O presidente Michel Temer deixará a Presidência da República no dia 1º e perderá o foro especial, passando a enfrentar na primeira instância da Justiça três denúncias já oferecidas pela PGR (Procuradoria-Geral da República)

 

Por REYNALDO TUROLLO JR - Folhapress

 

O trâmite na primeira instância não começa automaticamente. Pode demorar dias ou semanas. É preciso um despacho dos relatores dos inquéritos no STF (Supremo Tribunal Federal) enviando-os para a vara federal competente.

 

Ali, os inquéritos com denúncia passarão a estar sob responsabilidade de procuradores que atuam na primeira instância.

 

Temer só não perderá o foro especial se o governo Bolsonaro o acomodar em um ministério, cenário considerado improvável. Mesmo assim, a blindagem não é segura porque o novo entendimento do STF restringe o foro a crimes praticados no exercício do cargo vigente e em razão dele.

 

Na primeira instância, caberá aos novos procuradores analisar as três denúncias já apresentadas. Eles podem, em tese, ratificar, aditar ou até desistir de levar adiante as acusações.

 

Duas dessas denúncias foram apresentadas em 2017 pelo ex-procurador-geral Rodrigo Janot após a delação da JBS. A primeira, referente ao episódio da mala de dinheiro entregue ao ex-assessor Rodrigo Rocha Loures (MDB-PR), acusa Temer de corrupção passiva. Para a PGR, o presidente era o destinatário dos R$ 500 mil apreendidos com Loures.

 

A segunda, conhecida como quadrilhão do MDB, acusa o presidente de chefiar uma organização criminosa e de tentar obstruir a Justiça comprando o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (MDB-RJ).

 

Essas duas denúncias foram suspensas pela Câmara. A maioria dos deputados votou para que Temer não fosse processado criminalmente no STF durante o seu mandato. O relator delas é o ministro Edson Fachin.

 

A terceira denúncia foi apresentada ao Supremo neste mês pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Ela acusa Temer de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, conforme o que foi apurado no inquérito dos portos.

 

O inquérito foi aberto para investigar a edição de um decreto, de maio de 2017, que teria beneficiado empresas do setor portuário. Segundo Dodge, o esquema movimentou R$ 32,6 milhões entre 2016 e 2017, e Temer recebeu propina por meio de intermediários.

 

Como essa denúncia foi apresentada a 12 dias do final do mandato de Temer, não houve tempo hábil para a Câmara votar pela conveniência ou não de seu prosseguimento. O relator no Supremo é o ministro Luís Roberto Barroso.

 

Fachin e Barroso precisarão dar decisões que remetam essas três denúncias contra Temer para o primeiro grau. A PGR pleiteia o envio desses casos para a Justiça Federal em Brasília.

 

É comum que os relatores despachem somente em fevereiro, quando voltarem do recesso. Contudo, não há óbice para que eles decidam durante o período do recesso, em janeiro.

 

No caso da denúncia mais recente, um eventual pedido da defesa para arquivá-la desde já, por exemplo, ainda poderia atrasar a remessa para o primeiro grau, pois obrigaria o relator a julgá-lo antes.

 

Além desses casos, há mais um inquérito finalizado que baixará para a primeira instância e que, segundo procuradores, já está em condições de gerar uma quarta denúncia contra Temer.

 

Trata-se do inquérito do jantar no Jaburu, no qual a PGR apontou que o emedebista praticou corrupção junto com dois ministros, Moreira Franco (Minas e Energia) e Eliseu Padilha (Casa Civil), ao pedir e receber dinheiro ilícito da Odebrecht em 2014.

 

Como os fatos são anteriores ao mandato, a PGR entendeu que não poderia denunciar o presidente -medida que ficará a critério de um procurador na primeira instância.

 

Nesse caso, há uma discussão sobre o destino da investigação. O relator, Fachin, desmembrou-a e já enviou a parte relativa a Moreira Franco e Padilha para a Justiça Eleitoral. Dodge recorreu pedindo que fosse para a Justiça Federal comum.

 

A punição é maior na esfera criminal do que na eleitoral. Quando Temer perder o foro, a parte relativa a ele deverá seguir para a vara onde estiverem seus aliados.

 

Em investigações que já resultaram em denúncia ou no curso da ação penal, após o recebimento da denúncia, é mais incomum que o Ministério Público peça a prisão preventiva dos acusados. Tal medida, em tese, só é solicitada à Justiça se houver indícios de que o acusado pretende fugir, de que está coagindo testemunhas ou destruindo provas, por exemplo.

Posted On Sábado, 29 Dezembro 2018 18:05 Escrito por

Norma estabeleceu teto de 90,25% do subsídio mensal do cargo de juiz de direito, o que contraria a Constituição
Da Assessoria da PGR A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, enviou parecer ao Supremo Tribunal Federal (STF) em que opina pela inconstitucionalidade de norma estadual que trata do teto remuneratório dos servidores do Poder Judiciário de Tocantins. O tema é objeto de duas Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs) protocoladas pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT) e pela Confederação Nacional dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB).

 

As duas entidades questionam as leis do estado (2.409/2010 e 3.298/2017) que estabeleceram que a remuneração dos integrantes da carreira não poderá ser superior a 90,25% do subsídio mensal do cargo de juiz de direito substituto. De acordo com a PGR, a norma tocantinense é irregular porque estabeleceu limite diverso e inferior ao definido pela Constituição. O teto constitucionalmente previsto corresponde ao subsídio mensal dos desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins.

Ao argumentar sobre a inconstitucionalidade da lei, Raquel Dodge cita o Artigo 37 da Constituição, que trata de tetos remuneratórios aplicáveis ao funcionalismo público de todos os Poderes e esferas da Federação. A atual redação do dispositivo define como teto remuneratório nos estados e no Distrito Federal, o subsídio do governador, para o Executivo, e o salário dos deputados estaduais e distritais, para o Legislativo, além do subsídio dos desembargadores do Tribunal de Justiça, para o Judiciário.

Outro trecho do artigo citado pela PGR permite aos estados e ao Distrito Federal a fixação de teto único para o funcionalismo estadual e distrital, correspondente ao subsídio mensal dos desembargadores do Tribunal de Justiça, exceto para deputados estaduais e distritais, cujos limites remuneratórios estão diretamente estabelecidos no texto constitucional.

“A Constituição Federal, em relação ao Poder Judiciário estadual, permite fixação de subteto para o Poder Judiciário dos estados e do Distrito Federal correspondente ao subsídio mensal dos desembargadores dos respectivos Tribunais de Justiça (seja o subteto definido para cada Poder ou o subteto único). São, portanto, inconstitucionais leis estaduais que definam teto diverso e inferior apenas para servidores das carreiras do Judiciário estadual”, finaliza Raquel Dodge.

Posted On Sexta, 28 Dezembro 2018 14:03 Escrito por

O governador Mauro Carlesse faz um balanço da sua gestão frente ao Governo do Tocantins, que teve início no mês de abril deste ano, e destaca os avanços que levaram o Tocantins a se reestabelecer da crise política e econômica e se reerguer como um estado forte e promissor

 

Jesuino Santana Jr.

 

“Somos o estado mais novo do Brasil e já há algum tempo o Tocantins vem enfrentando grandes obstáculos com a cassação de governadores ou de escândalos de corrupção. A nossa forma de fazer Gestão é diferente. Estamos modernizando a máquina pública, ampliando os investimentos e trabalhando para que o estado seja atrativo para instalação de indústrias que venham para cá gerar mais emprego e renda para a nossa população”, afirma o governador Mauro Carlesse.

 

O chefe do Executivo lembra que, desde que assumiu o Governo, teve inúmeras restrições para administrar a máquina pública em detrimento da legislação eleitoral. “Em apenas seis meses, tivemos duas eleições decididas em três turnos no estado. Foi um processo muito desgastante, mas chegou a hora de olhar pra frente e escrever uma nova história para o Tocantins”, destaca.

 

Mauro Carlesse destaca também que recebeu o estado com muitas dificuldades, mas sua Gestão teve habilidade para enfrentar os problemas, mesmo com as restrições impostas pelas vedações eleitorais que só serão finalizadas em 31 de dezembro.

 

Obras Retomadas

 

Mesmo diante das dificuldades enfrentadas, a gestão do governador Mauro Carlesse conseguiu em pouco tempo retomar grandes e importantes obras  para o desenvolvimento do Tocantins.

 

“Em Araguaína iniciamos as obras de recuperação às margens da TO-222. Além disso, entregamos à população, no último dia 14 de dezembro, a sede definitiva do Fórum da Comarca da cidade”, explica Carlesse.

O governador também ressalta a conclusão do asfalto no trecho das rodovias TO-444/447, que liga Chapada de Areia a Paraíso do Tocantins; o início da pavimentação asfáltica do Setor Jardim Taquari, em Palmas, e das obras da Avenida NS-15, também na Capital. Além delas, as obras de terraplanagem e pavimentação asfáltica da rodovia TO-126, trecho que liga o município de Tocantinópolis ao Povoado Ribeirão Grande, estão em fase final.

 

No decorrer deste ano, somente na gestão do governador Mauro Carlesse, foi intensificado o trabalho de conservação e manutenção de norte a sul do Tocantins, atendendo 2.106,56 km de estradas.

 

Saúde

 

Na área da saúde o governador ressalta o empenho em reduzir as filas de esperas, acabar com a internação de pacientes nos corredores do Hospital Geral de Palmas (HGP), além de retomar as obras dos hospitais.

 

“Lançamos o programa Opera Tocantins para atender mais de seis mil pessoas que estavam na fila de espera por uma cirurgia eletiva; retomamos as obras do Hospital Geral de Gurupi [HGG]; determinei a instalação da máquina de radioterapia de Araguaína; além de fortalecer o atendimento nos hospitais regionais e manter o nosso estoque de insumos e medicamentos regulado”, afirma o governador.

 

Carlesse também destaca o novo espaço que foi inaugurado no HGP para atender os pacientes que realizam tratamento de câncer na Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon). “Maior e com mais conforto para acomodar os pacientes”, complementa.

 

Estão previstas ainda para o primeiro semestre de 2019, as entregas da reforma da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de Gurupi e continuidade  das obras do Hospital Geral de Gurupi; ampliação de salas cirúrgicas no HGP, com a construção de 10 salas, passando de seis para 16 salas e a entrega de novos leitos de UTI em Araguaína.

 

Servidores Públicos

 

Quando assumiu a Gestão, Mauro Carlesse procurou resolver demandas dos servidores públicos que se arrastavam há anos.  “Conversamos com as categorias e acertamos o pagamento da data-base que estava atrasada e da atual e estamos procurando uma forma de resolver a questão das progressões. Além disso, o Governo vem pagando parte dos servidores, que ganham até R$ 2.600, no dia 1º, procurando reestabelecer assim o início do mês para o pagamento integral de todos os servidores do estado”, explica.

 

“Foi também na nossa Gestão que implantamos a carga horária diária de seis horas para os servidores públicos. Dessa forma, o Estado reduz despesas e vem atendendo uma demanda antiga das categorias. Cabe destacar também, que o Tocantins finaliza 2018 pagando os servidores em dia, ao contrário de vários estados da federação que passam por severas crises financeiras”, afirma Carlesse.

 

Outra questão que a Gestão Carlesse resolveu foi referente ao Plansaúde. Um dos gargalos da administração era a dívida milionária com os prestadores de serviços do plano. O Governo do Tocantins quitou a dívida de R$ 111 milhões e garantiu a continuação e normalidade dos atendimentos.

 

A partir do encerramento do contrato com a administradora Unimed, o Governo firmou, por meio de processo licitatório, contrato com a empresa Infoway. Por meio dessa nova contratação, o Executivo estadual deu mais um passo em busca de melhores resultados na gestão do Plano.

 

Redução de Despesas

 

O Governo de Mauro Carlesse vem trabalhando para reduzir as despesas da máquina pública e o enquadramento do Estado dentro da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Sem conseguir alcançar este objetivo, o Executivo não conseguirá, por exemplo, obter empréstimos para realização de obras para o desenvolvimento do estado.

 

Desde abril, o Governo vem promovendo uma série de ações, como redução do quadro de pessoal (comissionados e contratos), fusão de secretarias, renegociação de contratos, redução da jornada diária de trabalho dos servidores, recolhimento dos veículos oficias do Governo na Garagem Central, estudos para avaliar a locação de prédios privados, redução de gastos com telefone, energia e água, entre outros.

 

“A conclusão dessa reforma administrativa se dará no início de 2019, quando apresentaremos as diretrizes dos próximos quatro anos. Vamos apresentar um maior enxugamento da máquina pública, adequação da nossa força de trabalho e enfim tentar alcançar o nosso objetivo que é o enquadramento dentro da LRF”, ressalta Carlesse.

 

O governador também sinalizou que um dos compromissos da sua Gestão é aumentar a arrecadação, sem aumentar os impostos. “Dessa forma, vamos conseguir atrair mais empresas e deixar o Tocantins atrativo para que geração de emprego e renda”, conta.

 

Com a economicidade e eficiência na gestão pública, Mauro Carlesse pretende fazer com que os municípios tocantinenses sigam o mesmo modelo do Estado para superar a crise e crescer. “Essa crise nos mostrou o quanto nossos recursos são finitos. Precisamos ter consciência que administrar requer estabelecer metas e cumprir os compromissos traçados. Quando o Estado voltar a funcionar, consequentemente a vida da população volta a melhorar”, diz.

 

Carlesse também destacou a importância da união que o Estado propôs aos demais poderes, para que juntos possam participar de um mesmo pensamento. "Todos atenderam o nosso chamamento, se colocaram à disposição e é isso que a gente quer um Governo aberto que, junto com os poderes, venha melhorar a vida dos cidadãos", afirma.

 

Empréstimos pendentes

 

De acordo com a Secretaria do Tesouro Nacional (SNT), o Tocantins possui atualmente nota C para investimentos. Isso quer dizer que o Estado tem menos capacidade para honrar os compromissos de pagamento dos endividamentos. Para mudar esse cenário, com o enquadramento do Governo na LRF, a classificação de investimento subirá para a letra B.

 

Atualmente, o Tocantins aguarda o aumento da sua nota para conseguir a liberação de empréstimos, já aprovados pela Assembleia Legislativa, com o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. Os recursos serão investidos em obras de infraestrutura e ajuda aos municípios.

 

Segurança Pública

 

Na área da Segurança Pública, o Governo Carlesse vem fazendo um trabalho voltado para proteção do cidadão. Somente nestes oito meses, a Polícia Civil já realizou mais dez mega operações com focos diversos, demonstrando maior agilidade da força policial em combater o crime.

 

Entre os meses de abril e novembro de 2018, o Governo do Tocantins inaugurou 17 unidades de Polícia Civil no Tocantins. “As unidades policiais contam agora com novos prédios, modernos e confortáveis, que possibilitam um melhor atendimento à população que busca, diariamente, os seus serviços, assim como proporcionam mais qualidade para que policiais civis e demais servidores possam desempenhar suas atribuições com eficiência e celeridade”, reforça o governador Mauro Carlesse.

 

O Governo também promoveu a nomeação de 22 delegados, 26 escrivães e 12 peritos que passaram a atuar no combate à criminalidade nos municípios do interior do Estado.

 

Outros

 

O governador Mauro Carlesse também destacou outros grandes feitos da sua gestão, como a organização e os recordes batidos pela 18ª edição da Feira Agropecuária do Tocantins (Agrotins); a implantação da Fábrica de Cadeiras de Rodas, em Gurupi; aquisição de armamentos, munições e veículos para a Polícia Militar, Civil e também para o Sistema Prisional; a retomada de obras habitacionais e entrega de apartamentos para os servidores públicos; além de investimentos na área da Educação com a realização de obras nas escolas, implantação de Colégios Militares, além de outros investimentos e aperfeiçoamentos na área.

 

“Há muito ainda o que ser feito para que a gente consiga alcançar a nossa meta, mas temos a certeza de que estamos trilhando o caminho certo e temos bons nomes na nossa equipe que vão poder nos orientar para conseguir colocar o Estado nos trilhos”, conclui o governador Mauro Carlesse.

Posted On Sexta, 28 Dezembro 2018 14:00 Escrito por

Ex-assessor confessa assassinato Camata, nascido em Castelo, Camata também foi vereador, deputado estadual, deputado federal e senador; ele era casado com a ex-deputada Rita Camata

 

Com Agência Brasil

 

O secretário de Segurança Pública do Espírito Santo, Nylton Rodrigues, afirmou que Marcos Venício Moreira Andrade, de 66 anos, confessou ser o autor do disparo que matou o ex-governador do estado, Gerson Camata, na tarde desta quarta-feira (26), em Vitória. Ele já está preso. O crime ocorreu em uma rua do bairro Praia do Canto. A arma utilizada no crime, sem registro, também foi apreendida pela Polícia Civil.

 

Segundo o secretário, Marcos Venício foi assessor de Gerson Camata por cerca de 20 anos e, atualmente, o ex-governador movia uma ação judicial contra o ex-auxiliar, na qual a Justiça já havia determinado o bloqueio de R$ 60 mil da conta bancária do autor do crime.

 

"Hoje, na Praia do Canto, o autor do crime, o ex-assessor Marcos Venício, foi tirar satisfação, ao encontrar Gerson Camata, na rua, na calçada, próximo a uma padaria e a uma banca de revistas. Neste encontro, iniciou-se uma discussão verbal, momento em que o Marcos Venício sacou uma arma e efetuou o disparo que vitimou o nosso ex-governador. É isso o que nós podemos adiantar agora", informou.

Marcos Venício Andrade confessou ter matado o ex-governador Gerson Camata - Polícia Civil do Espírito Santo/Divulgação

Ainda de acordo com Rodrigues, que não detalhou o tipo de ação judicial que era movida por Camata contra Marcos, o ex-governador foi morto com um único disparo, que atingiu o pescoço.

 

Marcos Venício foi preso minutos depois, em flagrante, por policiais que estavam de folga.

 

Conforme reportagens publicadas pela imprensa em 2009, o ex-assessor, em entrevista, afirmou que Camata havia recebido propina de empreiteiras, apresentado recibos falsos para Justiça Eleitoral e usado de forma irregular verbas parlamentares. Gerson Camata negou as denúncias à época e disse que Andrade sofria de problemas psicológicos, além de mover o processo judicial.

 

No início do mês, a Justiça negou pedido apresentado por Marcos Venício Andrade para não ter de pagar pelas custas do processo. Ele alegava não ter renda suficiente para arcar com as despesas. No entanto, a Justiça entendeu que, com base na declaração de renda, o ex-assessor possui bens para o pagamento, citando quatro lojas em um shopping de Vitória e um carro de luxo, que juntos somam mais de R$ 300 mil.

Posted On Quinta, 27 Dezembro 2018 05:38 Escrito por

Por Alana Gandra

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou hoje (26) a aprovação, este mês, de dez operações no valor de R$ 7,6 bilhões para investimentos para distribuidoras de energia elétrica nos estados de Pernambuco, do Maranhão, da Bahia, do Pará, de São Paulo, de Minas Gerais, do Mato Grosso do Sul, do Paraná e do Rio Grande do Sul.

Para implantação do plano de investimentos das distribuidoras Centrais Elétricas do Pará S.A. (Celpa) e Companhia Energética do Maranhão (Cemar) no triênio 2018-2020, o BNDES dará dois financiamentos, no valor total de R$ 2,56 bilhões, ao grupo Equatorial Energia. Os recursos serão aplicados pela Celpa e pela Cemar em atualização tecnológica, contenção de perdas comerciais, expansão do sistema e melhoria da operação e da qualidade do serviço prestado.

O banco aprovou também empréstimos de R$ 2,47 bilhões ao grupo Neoenergia, que opera em 223 municípios de São Paulo e cinco do Mato Grosso do Sul. Os recursos serão aplicados em aumento do fornecimento de energia e adequação da prestação do serviço à demanda dos consumidores, entre outros investimentos.

Para o grupo CPFL/State Grid, o BNDES aprovou financiamentos de R$ 2,6 bilhões para implantação dos planos de investimento de cinco distribuidoras que atuam em diversos municípios dos estados de São Paulo, de Minas, do Paraná e de Rio Grande do Sul. O objetivo é atender o crescimento do número de consumidores e também da demanda de energia.

Posted On Quarta, 26 Dezembro 2018 17:17 Escrito por