Projeto de criação de tilápias em tanques-rede foi lançado em Brejinho de Nazaré
Por Jarbas Coutinho
A política de incentivos à criação e o comércio de pescado no Tocantins, adotada na atual gestão começa a dar resultados práticos. Nesta segunda-feira, 26, foi lançado o primeiro projeto de criação de tilápias em tanques-rede no Lago da Usina Hidrelétrica Luiz Eduardo Magalhães, na Fazenda Parque Aquícola Brejinho II, no Assentamento Boa Sorte, município de Brejinho de Nazaré. O evento contou com a presença do governador do Tocantins, Mauro Carlesse.
Em um primeiro momento o projeto recebeu cerca de 40.500 alevinos distribuídos em nove tanques-rede, construídos com material de alumínio e telas de aço inox. O projeto foi viabilizado a partir dos incentivos concedidos pelo Governo do Tocantins, por meio de lei especifica que concede isenção para a produção e comercialização de pescado, como frisa o presidente da Associação de Aquicultura de Brejinho de Nazaré, Jacinto Neto, um dos responsáveis pelo investimento.
“A Lei foi fundamental para a implantação desse projeto, sem ela não teríamos os incentivos, o que inviabilizaria todo o investimento e a opção pela tilápia é pela rusticidade da espécie, capacidade de produção e aceitação no mercado. Enquanto um tanque comporta 1.500 alevinos de tambaqui, com a tilápia o mesmo tanque comporta 4.500 e em seis meses podem ser abatidos", explicou.
O projeto da Associação de Aquicultores de Brejinho foi implantado em parceria com a prefeitura local e parceiros. De acordo com a prefeita Myuki Hyashida, a implantação do parque custou mais de R$ 1 milhão e foi viabilizado a partir da liberação da atividade de criação da tilápia e da lei de incentivo ao setor de aquicultura no Estado. Ela destacou que embora inicialmente tenham sido utilizados apenas nove tanques, 25 unidades estão à disposição da Associação.
"Para nós esse evento hoje pode fazer a diferença, porque podemos transformar Brejinho na cidade do peixe. A geração de renda é fantástica, movimenta toda uma cadeia e a economia da região. O governador foi determinante para que isso se torne realidade".
O governador Mauro Carlesse entende que a isenção oportuniza, principalmente para o pequeno e médio produtor, as condições para facilitar a vida das pessoas que queiram trabalhar. “O Tocantins reúne todas as condições para a atividade, porque conta com água em abundância e de boa qualidade, clima propício e matéria prima para produção de ração. Além de gerar emprego e renda a atividade vai movimentar toda a cadeia produtiva e atrair novos investimentos", explicou ressaltando ainda que o Estado pode se tornar o maior produtor de tilápia do Brasil. “As condições agora existem".
O titular da pasta da Agricultura, Pecuária e Aquicultura, César Halum, lembrou que a atividade de piscicultura existe no Estado há vários anos, mas só a partir da criação de uma legislação específica de incentivo o setor será alavancado. "É uma atividade que vai ajudar a aquecer a atividade econômica e resolver uma questão social. O Governo do Estado cumpre a sua função social, porque beneficia os pequenos produtores".
Incentivos
A tilápia, embora seja uma das espécies mais procuradas no mercado, não era permitida a criação no Tocantins. Com a Resolução nº 88 (2018), do Conselho Estadual do Meio Ambiente do Tocantins foram estabelecidos novos critérios para o licenciamento ambiental para projetos de cultura e liberado o cultivo da tilápia também em tanques-rede em cursos d’água do Estado.
O governador @maurocarlesse fala das oportunidades que esse projeto pode proporcionar para a população. pic.twitter.com/9XkhmTKRmu
— Governo do Tocantins (@governoTO) August 26, 2019
Para impulsionar o setor de aquicultura no Estado, o governador Mauro Carlesse enviou projeto de lei a Assembleia Legislativa propondo incentivos ao setor. Com a Lei nº 3.516 e a Lei Complementar nº 124 sancionadas pelo Governador Mauro Carlesse, foi estabelecido os incentivos à criação e o comércio de pescado no Tocantins. A ação vai impulsionar a atividade e proporcionar condições de crescimento dos pequenos, médios e grandes empreendimentos no setor e, automaticamente, promover a geração de mais empregos e renda para os tocantinenses.
VICENTINHO COM BOLSONARO
O ex-senador Vicentinho Alves recebeu uma ligação, no último sábado (24), do celular privativo do presidente da República, Jair Bolsonaro, lhe convidando para um café da manhã nesta terça-feira (27).
Segundo fontes, Vicentinho já se encontra em Brasília. Mesmo sem mandato, Vicentinho manteve forte influência na cúpula do PR nacional e um ótimo trânsito em todo o Congresso.
Deve vir coisa boa por aí.
COISAS DISTINTAS
É preciso que se saiba separar o Sistema de Saúde Pública do Tocantins do Plan Saúde. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.
O novo secretário de Saúde não tem nada a ver com os recursos do Plan Saúde. No momento, a secretaria prepara uma frente de ações para por fim à fila de milhares de pacientes à espera de cirurgias e outros procedimentos. Um gargalo de anos, herdado de governos anteriores.
O Sistema de Saúde do Estado encontra-se sucateado e necessita de um grande investimento não só de recursos, mas de técnicos e profissionais.
O governador Mauro Carlesse deve anunciar, em breve, boas notícias para a área da Saúde Pública do Tocantins.
PLAN SAÚDE
Já sobre o Plan Saúde as apurações sobre irregularidades e atos não republicanos, nocivos aos recursos do órgão estão sendo levantados pelos competentes membros do Ministério Público e do Tribunal de Contas do estado.
Os dois órgãos investigam, em processos distintos, cada um dentro das suas atribuições e autonomia.
OAB SE MANIFESTA
O presidente da OAB –TO, Gedeon Pitaluga, ouviu a população e já se posicionou em relação à repercussão do áudio sobre as supostas irregularidades com recursos da Saúde.
A entidade oficiou na sexta-feira, 23, o secretário de Administração, Edson Cabral, para pedir que preste os “esclarecimentos que entender necessários” sobre o caso.
SITUAÇÃO PRECÁRIA EM ARAGUAÍNA
Pacientes reclamam da espera por cirurgias e das condições de acomodação no Hospital Regional de Araguaína, norte do Tocantins. Um jovem gravou um vídeo mostrando a situação no hospital com vários pacientes espalhados pelos corredores. Os pacientes também reclamam do atraso nas cirurgias ortopédicas. Segundo eles, o problema foi causado por causa de equipamentos quebrados.
SABATINA
O plenário da Assembleia aprovou, requerimento do parlamentar Waldemar Júnior (MDB) que convoca o secretário estadual da Administração, Edson Cabral, e o diretor do Plan Saúde, Ineijaim José de Brito Siqueira. Eles vão prestar esclarecimentos sobre o suposto esquema de corrupção no órgão revelado em um áudio.
A sabatina será nesta terça-feira, 27, a partir das 9 da manhã na Casa de Leis. Os deputados querem tirar as dúvidas e ter acesso a dados sobre o Plano.
GREVE NA SEGURANÇA?
A Secretaria de Segurança Pública do Estado disse que reconhece que se tratam de justas reinvindicações para melhorias das atividades da polícia e que não tem medido esforços para melhor atender a categoria . “A SSP-TO tem efetuado esforços para reduzir despesas, melhorar a gestão e cumprir os limites prudenciais da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), como condição para poder ampliar os benefícios perseguidos pelas categorias, como os adicionais e indenizações” acrescenta a nota.
A nota é referente ás decisões do Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Tocantins (Sinpol-TO), em Assembleia Geral realizada na última sexta-feira, 23, em avaliarem uma possível paralisação caso demandas da classe não sejam atendidas.
PLANTAÕ DE 24 HORAS
O senador Eduardo Gomes tem se mostrado um guerreiro de plantão 24h por dia em defesa dos interesses do Tocantins.
Gomes está muito animado com o andamento do processo de concessão do empréstimo da Caixa Econômica Federal ao governo do Estado, que irá beneficiar os 139 municípios, além do adicional de 130 milhões para a construção da nova ponte sobre o Rio Tocantins em Porto Nacional.
Uma fonte palaciana nos informou, no último sábado, que o governo do estado tem recursos em caixa separados exclusivamente para o início das obras da nova ponte.
Amanhã teremos mais detalhes em uma matéria exclusiva sobre o fato, pois, até o fim desta segunda-feira o senador Eduardo Gomes pode ter boas notícias sobre o empréstimo para as obras que o povo tanto precisa.
No Twitter, presidente brasileiro criticou francês mais uma vez; na mensagem ele sugere que a França esconde 'intenções' atrás de ações do G7
Macron tem feito duras críticas às políticas ambientais de Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro voltou a usar o Twitter para fazer críticas diretas ao presidente da França, Emmanuel Macron. Em três publicações, na manhã desta segunda-feira, Bolsonaro fala de uma conversa que teve com o líder colombiano, Iván Duque, sobre um plano conjunto dos países da região amazônica.
Em seguida, Bolsonaro focou em Emmanuel Macron , dizendo que não vai aceitar "ataques gratuitos" à Amazônia nem que o país seja tratado como uma "colônia".
Na última postagem da sequência, o presidente brasileiro disse que recebeu o apoio de outros chefes de Estado.
Desde o início da crise provocada pelos incêndios na Amazônia , Bolsonaro e Macron vêm trocando farpas em público, especialmente depois do presidente francês afirmar que o país não iria aprovar o acordo entre União Europeia e Mercosul por conta das ações do governo para o meio ambiente. No fim de semana, um comentário de Bolsonaro sobre a idade da mulher de Macron foi mal recebido no Palácio do Eliseu — nesta segunda-feira, o presidente francês disse esperar que os brasileiros "tenham rapidamente um presidente " que se comporte à altura " do cargo.
Grupo de cerca de 70 pessoas planejou atear fogo em área de mata como protesto e PF investiga se essa é origem do incêndio que dura semanas
Por iG
Após a informação de que a Polícia Federal investiga um grupo de cerca de 70 pessoas que planejou, como forma de protesto, atear fogo em áreas de floresta entre o município de Altamira e Novo Progresso, no Pará, um documento divulgado pelo Globo Rural afirma que o Ministério do Meio Ambiente teria sido informado do planejamento do incêndio antes dele ocorrer.
O ofício, registrado como urgente, registrava uma notícia veiculada pelo jornal Folha do Progresso informando do “Dia do Fogo ” e ainda retirava o trecho com a justificativa dos líderes da manifestação: "Mostrar para o Presidente que queremos trabalhar e o único jeito é derrubando para formar e limpar nossas passagens é com fogo".
O documento, enviado no dia 7 de agosto, alerta, ainda, que o incêndio e as manifestações poderiam fugir do controle. Em resposta, dada cinco dias após o ofício e dois dias depois do protesto com fogo, o Ibama afirmou que o Núcleo de Inteligência e a Coordenação de Operações de Fiscalização do Pará foram comunicadas de que os incidentes ocorreriam, mas que as ações de fiscalização estavam prejuficadas porque a falta de apoio da Polícia Militar e os ataques sofridos constantemente colocavam as equipes em campo em risco.
O gerente executivo substituto do Ibama , Roberto Victor Lacava e Silva, afirmou também que ofícios solicitando suporte da Força Nacional de Segurança para ajudar equipes tinham sido solicitados, mas não foram respondidos.
Apoio a países afetados por incêndios é consenso entre líderes
Por Deutsche Welle * França
Chefes de Estado e governo do G7 que participam de sua 45ª conferência de cúpula acordaram sobre o envio de ajuda aos países afetados pelos incêndios na Região Amazônica "o mais rápido possível", declarou neste domingo (25/08) o chefe de Estado francês, Emmanuel Macron.
Ele acrescentou que os líderes das maiores potências econômicas avançadas estão se aproximando de um consenso sobre como ajudar a extinguir o fogo e reparar os danos resultantes. Trata-se de encontrar os mecanismos apropriados, tanto técnicos quanto financeiros, acrescentou, e "tudo depende dos países da Amazônia", que compreensivelmente defendem sua soberania.
"Mas o que está em jogo na Amazônia, para esses países e para a comunidade internacional, em termos de biodiversidade, oxigênio, a luta contra o aquecimento global, é de tal ordem, que esse reflorestamento tem que ser feito", advertiu.
Embora 60% da Região Amazônica se situe no Brasil, a maior floresta do mundo também se estende por oito outros países: Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname, Venezuela, e até mesmo o departamento ultramarino da França, Guiana Francesa.
Na qualidade de atual presidente do G7, Macron colocara os incêndios amazônicos no topo da agenda da cúpula, após declará-los emergência global. Numa iniciativa controversa, ele também ameaçou não ratificar o acordo de livre-comércio assinado entre a União Europeia e o Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai), devido às "mentiras" do presidente Jair Bolsonaro quanto a seu real comprometimento climático e ambiental.
Um vídeo gravado pelas câmeras oficiais da cúpula mostrou uma reunião em que líderes europeus discutem justamente a crise na Amazônia. Nas imagens, divulgadas no sábado pela agência Bloomberg, a chanceler federal alemã, Angela Merkel, aparece afirmando aos colegas que pretende discutir a situação das queimadas diretamente com o presidente Jair Bolsonaro.
Além de Merkel e Macron, também estavam à mesa o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, e o premiê italiano, Giuseppe Conte.
A chefe de governo alemã afirma que ligará para o brasileiro na próxima semana "para que ele não tenha a impressão de que estamos trabalhando contra ele". Johnson diz em seguida que acha isso "importante". Até Macron, que primeiro pergunta de quem eles estão falando, para confirmar se se trata de Bolsonaro, expressa seu apoio à ligação. "Eu vou ligar", confirma Merkel.
O vídeo não parece ter sido gravado intencionalmente para ir a público. Em certo momento da conversa, uma mão cobre as lentes da câmera, e a imagem é cortada.