O Ministério de Saúde registrou mais 2.929 mortes por covid-19 neste sábado (17.abr.2021). O país tem agora 371.678 vítimas confirmadas

 

Por Valquíria Homero

 

 

Movimentação de paciente em frente ao Hospital Regional da Asa Norte, referência no tratamento de covid-19 em Brasília© Sérgio Lima/Poder360 Movimentação de paciente em frente ao Hospital Regional da Asa Norte, referência no tratamento de covid-19 em Brasília
As autoridades também confirmaram 67.636 casos novos, elevando o total de diagnósticos para 13.900.091. Desses, 12.344.861 são de pessoas recuperadas e 1.183.552 de pacientes em acompanhamento.

 

MÉDIA DE MORTES E CASOS

A média móvel matiza variações abruptas, sobretudo porque aos finais de semana há menos servidores trabalhando na secretaria, o que reduz os registros dos casos. A curva é uma média do número de ocorrências confirmadas nos últimos 7 dias.

 

A média de novas mortes está em 2.906. Subiu na comparação com o dia anterior, o que não acontecia desde 12 de abril.

 

Já a curva de novos casos está em 65.012. Registrou queda pelo 5º dia consecutivo.

 

 

MORTES PROPORCIONAIS

O Brasil tem 1.742 mortes por milhão de habitantes. Apenas o Maranhão tem taxa inferior a 1.000 mortos por milhão.

 

O Brasil é o 13º no ranking mundial. A República Tcheca, que lidera a lista, tem 2.648 vítimas por milhão.

 

Posted On Domingo, 18 Abril 2021 07:04 Escrito por

O uso de hidroxicloroquina por pacientes com covid-19 gerou um aumento na mortalidade. É o que mostra um estudo publicado na última quinta-feira (15) na revista científica Nature.

 

Por Anita Efraim

 

Em relação à cloroquina, o estudo aponta que o medicamento não tem influência, ou seja, não aumenta a chance de o paciente morrer, mas tampouco ajuda na recuperação. Foram analisados 19 estudos envolvendo os dois medicamentos.

 

“Descobrimos que a o tratamento com hidroxicloroquina está associado com o aumento de mortes de pacientes com covid-19, e não há benefícios na cloroquina”, diz a publicação.

 

Foram considerados estudos clínicos feitos randomicamente com pacientes com casos confirmados ou suspeitos de covid-19, submetidos a um tratamento com cloroquina e hidroxicloroquina. Ao mesmo tempo, foi analisado um grupo de controle, que recebeu placebo ou nenhum tratamento.

 

"Esse estudo é uma meta-análise, publicada em uma das revistas científicas mais importantes do mundo", aponta o médico Gerson Salvador, especialista em infectologia e em saúde pública. "Quando a gente pega uma meta-análise, ele faz uma avaliação criteriosa de outros estudos. Então, o estudo tem bastante pdoer quando é bem realizado, quando tem um bom critério de escolha dos artigos."

 

"É uma evidência definitiva. A gente já estava convencido, mas é uma evidência definitiva para quem ainda prescreve cloroquina dizendo que não tem estudos, não tem dados, que indica com potencial beneficio", afirma. "Então, quem está dando esse medicamento, está aumentando a chance de as pessoas morrerem."

 

De acordo com o médico, a hidroxicloroquina é uma cloroquina modificada e costuma ter menos efeitos adversos. Mas, o efeito biológico das duas é o mesmo.

“A partir desse estudo, podemos dizer que a hidroxicloroquina está associada ao aumento de mortes da covid-19, sim. Então, as pessoas que tomam hidroxicloroquina para tratar covid tem um risco maior de morrer”, explica o médico Gerson Salvador. “Segundo esse estudo, a cloroquina não fez diferença no desfecho, nem aumentou de a pessoa morrer, nem diminuiu.”

 

Gerson Salvador acredita que o uso da hidroxicloroquina pode estar associado ao alto número de mortes por covid-19 no Brasil. O médico lembra que, durante o colapso do sistema hospitalar em Manaus, quando faltava oxigênio, a cloroquina e a hidroxicloroquina não estavam em falta.

 

“Não só a hidroxicloroquina e a cloroquina não tem efeito contra o coronavírus, elas podem produzir efeitos colaterais, efeitos adversos graves. E além do mais, houve um deslocamento da agenda no Brasil de controle da covid. Em vez de medidas de distanciamento, medidas sanitárias, compra de insumos para melhor assistência, a gente viu o governo federal, o presidente da República e seus ministérios produzindo a distribuindo cloroquina”, aponta.

 

“Não tenho dúvida nenhuma que a questão da cloroquina tem a ver com o pior manejo da pandemia do Brasil. Com outros problemas, mas a apologia à cloroquina e à hidroxicloroquina com certeza contribuiu.”

 

Mesmo antes do estudo, os medicamentos já eram comprovadamente ineficazes, mas, ainda assim, o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (sem partido) segue falando em “tratamento precoce”, feito com os dois remédios e outros mais.

 

Em 4 de fevereiro, o presidente se defendeu ao falar dos medicamentos: “Pode ser que, lá na frente, falem que a chance é zero, que era um placebo. Tudo bem, me desculpe, tchau. Pelo menos não matei ninguém", afirmou o presidente. "Agora, se porventura mostrar eficácia, você que criticou, parte da imprensa, vai ser responsabilizada. Pelo menos moralmente. E aí? Vão continuar me chamando de genocida?", atacou.

Um homem de 69 morreu na cidade de Alecrim, no Rio Grande do Sul, após receber nebulização com hidroxicloroquina. Lourenço Pereira estava com Covid-19 e teve o tratamento prescrito pelo médico Paulo Gilberto Dorneles.

 

De acordo com informações do jornal Zero Hora, o caso aconteceu em março. Lourenço realizou quatro sessões de nebulização com hidroxicloroquina diluída, apesar de a família do paciente não ter autorizado o uso do medicamento.

Casos no Rio Grande do Sul

Três pacientes com Covid-19 medicados com hidroxicloroquina inalável morreram em Camaquã, no Rio Grande do Sul, entre 22 e 24 de março. O tratamento experimental, que é feito por meio da nebulização da droga diluída em soro fisiológico, foi defendido pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em uma live na semana passada.

 

De acordo com o portal gaúcho GZH, o Hopistal Nossa Senhora Aparecida, onde os pacientes estavam internados, ainda não confirma que as mortes têm conexão direta com o tratamento alternativo. No entanto, os enfermos, que tinham estados clínicos graves e estáveis, morreram após o início da nebulização.

Piada na França

O primeiro-ministro da França, Jean Castex, fez críticas ao Brasil durante uma sessão do parlamento. Ele mencionou que o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) recomendou o uso da hidroxicloroquina como tratamento para a covid-19. A constatação fez os parlamentares rirem.

 

“O presidente da Repúclica, em 2020, aconselhou a prescrição de hidroxicloroquina”, disse o primeiro-ministro, enquanto os parlamentares riam. “Gostaria de lembrar que o Brasil é o país que mais prescreveu [a cloroquina].” O discurso foi transmitido pela emissora LCP na última terça-feira (13).

 

“A gravidade da situação no Brasil é cansativa. Eu lhes recordo, diante da representação nacional, que sofre uma situação absolutamente dramática, e a periculosidade da variante do mesmo nome que, efetivamente, apresenta dificuldades reais”, disse Castex ao anunciar a suspensão dos voos

 

 

 

Posted On Sábado, 17 Abril 2021 18:28 Escrito por

O Corredor Centro-Norte, matriz ferroviária que compreende os Estados do Tocantins e Maranhão, foi responsável pela movimentação de 41,7 milhões de toneladas nos últimos cinco anos.

 

Com Estadão

 

O número representa um aumento de 89,5% no período, índice que reforça a importância do Arco Norte para o escoamento dos crescentes fluxos do agronegócio brasileiro. Apenas em 2020 foram 10,6 milhões de toneladas em circulação, um crescimento de 6,7% em relação ao ano anterior, segundo comunicado da administradora VLI.

 

A VLI investiu no trecho, apenas nos últimos cinco anos, um total de R$ 997,6 milhões, para tornar viável o desenvolvimento da matriz ferroviária no Norte do País. Segundo a empresa, esse aporte faz parte de um planejamento regular com a alocação de recursos em manutenção e modernização dos ativos operacionais, além de projetos de meio ambiente, saúde e segurança. Para o próximo triênio, estão previstos cerca de R$ 700 milhões em novos investimentos.

 

Conforme a companhia, o Arco Norte representa o futuro da logística nacional. Para integrar os modais, conectando a malha ferroviária aos principais portos do Norte, a VLI implementou solução logística que conta com os Terminais Integradores de Porto Nacional e Palmeirante, no Tocantins; além de escoamento via Terminal Portuário de São Luís, no Maranhão.

 

Por meio do modal ferroviário, cargas de milho, soja e farelo de soja saem do interior do País, passam pelos terminais de Porto Nacional e Palmeirante, e seguem até Porto do Itaqui (MA). O tramo norte da Ferrovia Norte-Sul tem cerca de 3 mil vagões. De 2015 para cá, a frota utilizada no trecho entre Tocantins e Maranhão mais do que quadruplicou, de acordo com a VLI.

Posted On Sexta, 16 Abril 2021 10:50 Escrito por

Insumos foram comprados por grupo de empresas e serão doados ao SUS

 

Por Agência Brasil

 

Chegou ao Brasil na noite de hoje (15), no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP), um lote de 2,3 milhões de kits para intubação de pacientes com covid-19. Os medicamentos foram fabricados em Lianyungang, na China. Os kits, que serão doados para o Ministério da Saúde, são compostos de sedativos, neurobloqueadores musculares e analgésicos opioides – insumos básicos para realizar a intubação.

 

Os medicamentos foram trazidos ao Brasil e serão doados ao Sistema Único de Saúde (SUS) por um grupo de empresas formado pela Engie, Itaú Unibanco, Klabin, Petrobras, Raízen e TAG, além da Vale, que deu início a ação há duas semanas.

 

Os 2,3 milhões de kits são um primeiro lote de um total de 3,4 milhões que devem chegar ao Brasil até o final do mês. No total, os medicamentos têm capacidade para serem utilizados em 500 leitos pelo período de um mês e meio. Os itens possuem autorização para importação emitida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

 

Segundo o grupo de empresas, a ação foi motivada pelo recrudescimento da pandemia de covid-19 no Brasil e pela escassez de insumos para o atendimento a pacientes em unidades de terapia intensiva (UTIs).

 

Na terça-feira (13), a Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes do Estado de São Paulo (Fehosp) fez um alerta sobre o desabastecimento de anestésicos e medicamentos do kit intubação e considerou o cenário “gravíssimo”.

 

Os cerca de 160 hospitais que responderam ao levantamento apontaram que os estoques de anestésicos, sedativos e relaxantes musculares tinham, então, em média, de 3 a 5 dias de duração e que os antibióticos também começaram a ficar escassos.

 

Ministério da Saúde

Em coletiva de imprensa, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que a ação vai reforçar a assistência ao Sistema Único de Saúde (SUS). “A obrigação de adquirir esses medicamentos é de estados e municípios. Todavia, estamos em uma emergência pública internacional e nós temos que tomar as providências necessárias para assegurar o abastecimento em todo o país, principalmente em municípios menores que não têm condições de compra”, disse Queiroga.

 

Segundo o Ministério da Saúde, assim que chegarem ao Brasil, os medicamentos serão enviados para todos os estados e ao Distrito Federal. “Com base em experiências anteriores, a expectativa é de que em menos de 48 horas os medicamentos sejam distribuídos para todos os estados”, disse o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz.

 

Posted On Sexta, 16 Abril 2021 06:36 Escrito por

O Brasil registrou 3.462 novas mortes pela covid-19 nesta quarta-feira, 14. A média semanal de vítimas, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, ficou em 3.012, ficando pelo quinto dia seguido acima dos 3 mil.

 

Por Paulo Favero

 

Em apenas 14 dias no mês de abril, o número de vítimas fatais provocadas pelo coronavírus ultrapassou a marca de 40 mil pessoas, totalizando 40.294. Pesquisadores e cientistas continuam apontando que será um mês muito complicado da pandemia no País e que as medidas de isolamento precisam ser reforçadas para evitar um cenário pior.

 

Com transmissão descontrolada do vírus, o País tem visto o colapso de várias redes hospitalares, com morte de pacientes na fila por leito e falta de remédios para intubação. Governadores e prefeitos têm recorrido a restrições ao comércio e até ao lockdown para frear o vírus. Já o presidente Jair Bolsonaro continua como forte crítico das medidas de isolamento social, recomendadas por especialistas, e afirma temer efeitos negativos na economia.

 

Nesta quarta-feira, o número de novas infecções notificadas foi de 75.998. No total, o Brasil tem 362.180 mortos e 13.677.564 casos da doença, a segunda nação com mais registros, atrás apenas dos Estados Unidos. Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h. Segundo os números do governo, 12.170.771 pessoas estão recuperadas.

 

O Estado de São Paulo registrou nesta quarta-feira 1.095 mortes por covid-19. Outros oito Estados também superaram a barreira de 100 óbitos no dia: Minas Gerais (484), Rio de Janeiro (300), Paraná (184), Rio Grande do Sul (177), Goiás (151), Bahia (146), Pará (112) e Espírito Santo (102). Por problemas no sistema, o Estado do Ceará não divulgou seus números no dia.

 

O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.

 

Nesta quarta-feira, o Ministério da Saúde informou que foram registrados 73.513 novos casos e mais 3.459 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas. No total, segundo a pasta, são 13.673.507 pessoas infectadas e 361.884 óbitos. Os números são diferentes do compilado pelo consórcio de veículos de imprensa principalmente por causa do horário de coleta dos dados.

 

Posted On Quinta, 15 Abril 2021 05:17 Escrito por
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