A 5ª etapa da Operação Ararath que investiga políticos e empresários mato-grossenses suspeitos de envolvimento num esquema de lavagem de dinheiro e crimes contra o sistema financeiro nacional causou mal-estar entre o Judiciário e a Polícia Federal (PF). Isso porque o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), José Antonio Dias Toffoli, proibiu a PF de comentar e repassar qualquer informação sobre o caso para a imprensa do país inteiro. A Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal (ADPF) contesta a decisão e emitiu nota de repúdio classificando a proibição como “censura” e questionado os reais motivos de tal decisão, até então inédita.

 

No documento, a associação rechaça a postura adotada por Toffoli a pedido da Procuradoria-Geral da República. Na operação, foram presos o deputado estadual José Riva (PSD) e o ex-secretário de Fazenda e da Casa Civil, Eder Moraes Dias. O governador Silval Barbosa, cujo apartamento voi alvo de busca e apreensão, também acabou preso por posse irregular de arma de fogo, mas pagou fiança de R$ 100 mil e foi solto. “Apesar da operação ter sido bem sucedida e dentro da normalidade, um fato, considerado inédito, causou grande perplexidade e indignação entre os delegados da Polícia Federal”, diz a entidade.

Veja a Nota na integra:

Nota Pública da ADPF sobre censura à Polícia Federal

Essa foi a mais contundente violência sofrida pela instituição desde a redemocratização do Brasil

Nesta terça-feira a Polícia Federal deflagrou, no estado do Mato Grosso, a quinta fase da operação Ararath que apura esquema milionário de desvio de recursos e lavagem de dinheiro, com uso de empresas de “factoring”.

A investigação, que começou em 2011, apontou envolvimento de servidores dos poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e também de membros do Ministério Público estadual.  Apesar da operação ter sido bem sucedida e dentro da normalidade, um fato, considerado inédito, causou grande perplexidade e indignação entre os Delegados da Polícia Federal.

O Ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, acatou um estranho pedido do Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, e decidiu “calar” a Polícia Federal. Para os Delegados Federais, essa foi a mais contundente violência sofrida pela instituição desde a redemocratização do Brasil.

A sociedade brasileira merece saber o que tornou tão singular a execução da quinta fase dessa operação com relação a tantas outras operações em tramitação no Supremo Tribunal Federal.

Afinal, o que seria capaz de transformar o chefe do Ministério Público da União em um verdadeiro “Censor Geral da República”. Também é preciso ficar mais claro, os reais motivos que levam um Ministro da mais alta corte brasileira aceitar os argumentos do Ministério Público Federal e impedir que a imprensa, seja devidamente informada sobre o trabalho da Polícia Federal, uma instituição respeitada e admirada por todos os brasileiros.

Assim, ao que parece, a “lei da mordaça”, tão combatida pelo próprio Ministério Público, passa a ser defensável quando a vítima é a Polícia Federal do Brasil, uma instituição republicana, que sempre busca desenvolver suas missões com seriedade, eficiência e transparência, independente de quem esteja envolvido, direta ou indiretamente, com o crime.

 

ADPF – ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS DELEGADOS DE POLÍCIA FEDERAL

Posted On Quinta, 22 Mai 2014 08:15 Escrito por O Paralelo 13

Os ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiram, na tarde de hoje (21), que os bancos deverão contabilizar juros, no pagamento a poupadores prejudicados por planos econômicos passados, desde a citação em Ação Civil Pública movida em 1993. A votação foi apertada, dividindo a corte. O voto do presidente Felix Fisher decidiu o julgamento.

Dessa forma, os juros de mora – ou seja, de atraso de pagamento – começam a ser contados desde a Ação Civil Pública movida pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), ganha em 1993. Com a decisão, os bancos terão que calcular os juros de mora desde esse período.

O debate envolveu ainda a questão da eficácia da Ação Civil Pública (ACP), uma vez que os bancos defendem que os juros só sejam contados quando um indivíduo entre com uma ação, balizando-se na vitória já obtida pela ACP. Defensores dos poupadores entendem que o sucesso da ação já serve para iniciar a contagem dos juros de mora, uma vez que os bancos, a partir daí, já conhecem a dívida.

A decisão balizará outros tipos de ações, como reajustes de planos de saúde, cobranças indevidas ou perdas ocorridas em outros planos econômicos.

 

Da Agencia Brasil

Posted On Quarta, 21 Mai 2014 17:47 Escrito por O Paralelo 13

A senadora Kátia Abreu (PMDB-TO),participou na manhã desta segunda, 19, no Palácio do Planalto, do lançamento, pela presidente Dilma Rousseff, do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2014/2015, que vai disponibilizar R$ 156,1 bilhões em recursos aos produtores rurais. Destes, R$ 112 bilhões para financiamentos de custeio e comercialização e R$ 44,1 bilhões para os programas de investimento.

O valor representa alta de 14,7% sobre os R$ 136 bilhões do plano anterior. No seu pronunciamento no Palácio Planalto, a senadora Kátia Abreu disse que, nos últimos anos, o agronegócio conseguiu grandes avanços como a aprovação do Código Florestal, a regulamentação dos portos e a elevação dos recursos disponibilizados aos produtores.

Segundo a senadora Kátia Abreu, que é presidente da Confederação da Agricultura do Brasil, a presidente Dilma Rousseff sempre manteve as "portas abertas" para o setor agropecuário brasileiro. Segundo a Senadora, praticamente todas as solicitações da CNA foram acatadas pelo governo federal na elaboração do Plano Safra 2014/2015. Ela, no entanto, disse que esperava um aumento do valor do seguro agrícola e cobrou um novo arranjo institucional para o registro de agroquímicos durante discurso em cerimônia no Palácio do Planalto.

Segundo Kátia Abreu, desde o primeiro despacho que teve a oportunidade de ter com a presidente Dilma, desde o primeiro instante, a sensibilização, a empatia da presidente com o setor tem a entusiasmou e a tem deixado muito otimista. Para a parlamentar, com o apoio da presidente Dilma Rousseff foi possível limpar uma pauta de mais de 20 anos no setor.

DECISÕES - O limite de financiamento de custeio, por produtor, foi ampliado de R$ 1 milhão para R$ 1,1 milhão, enquanto o destinado à modalidade de comercialização passou de R$ 2 milhões para R$ 2,2 milhões. Durante seu pronunciamento a presidente Dilma Rousseff destacou  a importância de investir no setor agrícola. "Os números mostram que oferecer políticas adequadas, construídas a partir do diálogo, é fundamental. Escutar o que os produtores acham que deve ser feito é algo essencial para que nós saibamos como facilitar e não criar barreiras para o setor".

A Presidente também reforçou os resultados obtidos pelo agronegócio nos últimos anos e reafirmou sua confiança e seu apoio aos produtores rurais. “Hoje, fica claro pelos números expostos pelo ministro que aquela confiança transformou-se em mais que uma certeza, se transformou numa realização, pois segundo o IBGE, o Brasil deve colher 191,2 mi de toneladas de grãos na safra que está a acabar. Isso significa que é 1,6% a mais do que foi na safra anterior. Isso porque tivemos contratempos climáticos em importantes áreas agrícolas do País, e mesmo com os contratempos a produção cresceu”, disse a Presidente.

Dos recursos disponibilizados nesta edição do Plano Safra, R$ 132,6 bilhões são com juros inferiores aos cobrados no mercado, um crescimento de 14,7% em relação aos R$ 115,6 bilhões previstos na temporada anterior. As taxas de juros anuais mais baixas estão nas modalidades voltadas para armazenagem, irrigação e inovação tecnológica, de 4% (5% no crédito de armazenagem para cerealistas); práticas sustentáveis, juros de 5%; médios produtores, de 5,5%; e máquinas e equipamentos agrícolas, de 4,5% a 6%.

“Somando recursos do Moderfrota ao do PSI rural, chegamos a R$ 9 bilhões de reais, e os juros desses R$ 9 bilhões de reais, na grande maioria dos casos, ficará em 4,5%. Também mantivemos o Inova Agro, e sem dúvida nenhuma, o programa de construção e ampliação de armazéns, no montante de R$ 5 bilhões, e na safra, sempre R$ 5 bilhões por ano”, disse Dilma. (Assessoria da senadora Kátia Abreu com informações do Portal Brasil, do Governo Federal)

 

Posted On Segunda, 19 Mai 2014 17:31 Escrito por O Paralelo 13

O governador Sandoval Cardoso e a primeira-dama, Marcela Cardoso, prestaram sua homenagem a Dom Celso Pereira de Almeida, em Porto Nacional, na manhã desta quarta-feira, 14. Eles visitaram a Casa Paroquial e permaneceram no velório, que acontece na Catedral Nossa Senhora das Mercês. Dom Romualdo Matias Kujawski,  da diocese de Porto Nacional, recebeu o governador e realizou celebração em homenagem a Dom Celso. Além de Dom Romualdo, Sandoval e a primeira-dama foram recebidos na casa paroquial pelo prefeito do município, Otoniel Andrade, e pela Irmã Emanuela. O governador destacou o engajamento de dom Celso com ações sociais. "Dom Celso é uma pessoa muito importante, não só no meio religioso, mas também no social. Deixará muita saudade pelo seu carisma e pelo dom de acalentar os corações das pessoas", disse. O bispo Dom Romualdo destacou a trajetória de Dom Celso. "Dom Celso se tornou uma pessoa pública ainda no centro norte de Goiás e ajudou muito as pessoas em situação de pobreza, destacou, acrescentando que Dom Celso ajudou várias famílias e que buscava, incansavelmente, meios de suprir a carência dos menos favorecidos. Dom Celso será sepultado na Catedral Nossa Senhora das Mercês, em Porto Nacional. Na segunda-feira, 12, dia seguinte ao falecimento do bispo, o governador publicou nota de pesar, lamentando a morte e destacando a contribuição do religioso para o povo tocantinense.
Confira a nota: “O governador do Estado do Tocantins, em nome do povo tocantinense, lamenta profundamente o falecimento de Dom Celso Pereira de Almeida, bispo da diocese de Porto Nacional de 1976 a 1995. Dom Celso exerceu um pastorado baseado na defesa de mais dignidade e inclusão social para as famílias de sua jurisdição diocesana, contribuindo para o desenvolvimento social e espiritual do povo do então norte de Goiás, assim como para o crescimento econômico da região e na defesa dos direitos humanos em todos os níveis. Que a luz de Deus guie o seu caminho  na Eternidade.”

 

Por Adriana Borges

Posted On Quarta, 14 Mai 2014 15:49 Escrito por O Paralelo 13

Investigação será comandada pelo senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) e terá relatório do senador José Pimentel (PT-CE), líder do governo no Congresso

 

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que irá investigar e irregularidades e má gestão na Petrobras foi instalada na manhã desta quarta-feira (14), no Senado. Os integrantes da comissão elegeram o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) para presidir os trabalhos, e ele já marcou para esta quarta uma nova reunião para analisar e aprovar o plano de trabalho da CPI, que será apresentado pelo senador José Pimentel (PT-CE), líder do governo no Congresso e escolhido como relator da comissão.

A convocação dos membros da CPI da Petrobras para analisar ainda na tarde de hoje o plano de trabalho proposto pelo relator, José Pimentel (PT-CE) e apreciar requerimentos foi a primeira providência tomada pelo senador Vital do Rêgo, logo após tomar posse no cargo de presidente da comissão.

Ele explicou que nas próximas horas estará concluído o plano de trabalho, a partir de minuta elaborada pelo relator e disse que fará os esforços necessários para agilizar os trabalhos.

— Nenhuma perda de tempo já que temos um calendário profundamente recheado de eventos, com obrigações do Congresso Nacional, com proximidade do recesso, e vamos ocupar enquanto possamos todo o nosso calendário, toda a nossa energia para cumprir esse mister — declarou.

A CPI da Petrobrás foi instalada sob a presidência do senador João Alberto Souza (PMDB-MA), o mais velho entre os membros presentes, com a eleição por aclamação dos senadores Vital do Rêgo e Antonio Carlos Rodrigues (PR-SP) como presidente e vice-presidente, respectivamente. Também foi nomeado relator o senador José Pimentel.

A comissão, que tem a responsabilidade de investigar denúncias de irregularidades e má gestão na Petrobras, é formada por 13 titulares e 8 suplentes e tem prazo de 180 dias para apresentar o relatório final.

 

Posted On Quarta, 14 Mai 2014 15:17 Escrito por O Paralelo 13
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