Com Assessoria
Há 11 dias do processo eleitoral para as eleições suplementares que acontecem no Tocantins no dia 03 de junho, o troca-troca de apoio aos candidatos tem sido bastante frequente desde o início das campanhas e o resultado de liberação das candidaturas feitas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Nesta terça-feira, no Norte do Estado, o prefeito de Wanderlândia, Eduardo Madruga e a vice-prefeita, Márcia Vieira, declararam apoio ao governador interino, Mauro Carlesse (PHS). Os emedebistas tiveram ainda o apoio da Câmara de Vereadores, no qual os nove legisladores também apoiam Carlesse.
Madruga atualmente ocupa ainda a função de vice-presidente da Associação Tocantinense de Municípios (ATM). Outro forte apoio a Carlesse, veio de Santa Fé do Araguaia, em que o prefeito Oídio Gonçalves de Oliveira, aderiu a campanha de Carlesse.
No norte do Estado, também declararam apoio ao governador interino, a gestora de Arapoema, ligada ao PSB, presidido por Irajá Abreu, o prefeito de Bandeirantes, Zé Mario, de Pau D’Arco, João da Serraria, ambos filiados ao PP de Lázaro Botelho.
Já na região Sul, filiada ao PV, a prefeita de Natividade também decidiu mudar de palanque. Com um discurso com foco no municipalismo, Carlesse vem ganhando apoio e adeptos às vésperas do processo eleitoral.
Dono do segundo mandato como vereador de Dianópolis Júnior Trindade declarou apoio a candidatura de Vicentinho Alves (PR).
A principal motivação do parlamentar em apoiar Vicentinho é acreditar que ele é a melhor opção para o Tocantins. “Ele é o mais preparado. Vicentinho sempre olho para o povo da região Sudeste,” destacou.
Também veio de Dianópolis a adesão de Vítor Cardoso, um importante líder da cidade e ex presidente do sindicato dos servidores municipais de Dianópolis.
“Como é bom ver esta participação vinda de todos os cantos do nosso Estado. Fico muito agradecido de receber o carinho, o apoio e a confiança deste grupo,” destacou Vicentinho Alves.
Da Assessoria
Com respostas seguras e consistentes, Kátia Abreu (PDT), candidata a governadora pela coligação Reconstruindo o Tocantins dominou o debate realizado pela TV Jovem, afiliada da Record no Tocantins, entre os candidatos ao governo na eleição suplementar de 3 de junho, no início da tarde desta terça-feira, 22.
Os candidatos Carlos Amastha (PSB), Mauro Carlesse (PHS) e Vicentinho Alves (PR) fugiram do debate de propostas para o Tocantins. Marcos Souza (PRTB) alegou que não participaria do evento devido incompatibilidade de agenda.
Kátia Abreu, Mário Lúcio Avelar (Psol) e Márlon Reis (Redes) debateram temas como: segurança pública, educação, combate à pobreza, corrupção, infraestrutura e outros.
Ao ser questionada pelo candidato Marlon Reis sobre o que iria fazer para combater à corrupção, Kátia disse “eu tenho a convicção de que o combate à corrupção é muito mais uma atitude, um comportamento um princípio e não uma bandeira que você pendura e anda para todo lado. O comportamento, a atitude dura, firme em todos as áreas e vigilância constantes, através de auditorias é que realmente podemos conseguir extirpada a corrupção não só do Tocantins, mas em todo o Brasil”.
Na área da educação, a candidata falou que pretende atrelar a educação básica com o ensino superior. “Não quero uma educação picada, a alfabetização com a prefeitura, o ensino médio com o Estado e o ensino superior com a União. Queremos uma educação entrelaçada para que possamos levar para educação básica a ciência, inovação e a tecnologia como ponto importante na formação das nossas crianças e dos nossos jovens do Tocantins”.
Quando debateu sobre desenvolvimento econômico, Kátia defendeu a revisão do código tributário e uma política fiscal atraente que proporcione segurança jurídica aos investidores. “Se Deus permitir que seja eleita no primeiro dia de governo vou acabar com a complementação de alíquota. Esse imposto só existe no Tocantins e no Rio Grande Sul e está matando nossas micro empresas e acabando com nossos empregos. Precisamos estabelecer regras, oferecer segurança jurídica aos investidores para industrializar o Tocantins”, afirmou.
Da Assessoria
O candidato do Psol ao Governo do Tocantins, Mário Lúcio, participou nesta terça-feira, 22, do debate promovido pela TV Jovem Record Tocantins. Na ocasião, ele criticou a não participação de concorrentes no pleito suplementar. "Lamento a ausência dos fujões e quero dizer que eles envergonham a democracia no nosso estado", falou referindo-se a Carlos Amastha, Vicentinho Alves, Mauro Carlesse e Marcos de Souza.
Durante sua participação, Mário Lúcio discorreu sobre suas propostas para a área do desenvolvimento industrial do Tocantins, para a geração de emprego e renda, fomentação da área cientifíca e de pesquisa e também sobre sua trajetória de combate à corrupção. "Nunca haverá dinheiro suficiente para fazer o que tem que ser feito se não acabarmos de vez com a corrupção. Eu passei a minha vida profissional inteira investigando casos e esquemas de corrupção, enfrentando os poderosos, chegou a hora de acabar com a corrupção no Tocantins", disse.
Mário Lúcio também criticou o que considera ser um excesso de carga tributária no Estado. "Não há como os nossos empresários terem competitividade com uma carga tributária monstruosa dessas. É preciso repensar esse processo, sentar e discutir uma saída para que o nosso setor produtivo volte a crescer e a movimentar nossa economia", afirmou.
Para Mário Lúcio, a Universidade Estadual do Tocantins (Unitins) na sua gestão irá ganhar destaque e autonomia. "É preciso que a gente invista na ciência e tecnologia. Que promova e ofereça cursos de mestrado e doutorado pela universidade, que possa capacitar as pessoas do nosso estado, investir em tecnologia. Somente assim conseguiremos nos desenvolver e vislumbrar novos horizontes para o estado", frisou.
O candidato do Psol garantiu ainda que pretende investir na promoção de atividades que promovam mais esporte e lazer aos jovens tocantinenses. "É necessário que a nossa juventude seja vista e entendida pelo poder público. O esporte afasta os jovens do mundo do crime, das drogas. Vamos implantar políticas públicas para desenvolver essas atividades e oferecer novos caminhos e oportunidades aos nossos jovens", explicou.
Ao fazer suas considerações finais, Mário Lúcio afirmou que a população precisa ter consciência de que as grandes campanhas são a raiz do problema de toda a corrupção que há anos vem dilapidando o patrimônio público no Tocantins. Ele disse que é necessário dar um basta na corrupção para que sobre dinheiro para investir em áreas como a saúde, a segurança pública e a educação.
"Eu vivi nesse estado e como procurador da Repúblico denunciei os corruptos e desmontei esquemas bilionários de corrupção. É necessário nesse momento que os eleitores que estão chateados, revoltados não deixem de votar nessa eleição. Eu peço o seu voto para que possa continuar a combater esses esquemas que fazem desaparecer o dinheiro público. No dia 3 de outubro vote Mário Lúcio 50", concluiu o candidato.
Da Redação
Em reunião realizada em Porto Nacional na noite desta segunda-feira, 21, o governador interino e candidato ao Governo nas eleições de 3 de junho, Mauro Carlesse, defendeu que a gestão do Estado seja tão eficiente quanto à de uma empresa privada. “A diferença é que a empresa precisa dar lucro, já o lucro do Estado é a qualidade de vida do povo”, comparou o candidato da coligação Governo de Atitude.
A analogia feita por Carlesse entre a gestão pública e a empresarial veio após citar várias ações do Governo para a cidade e a região. Em Porto Nacional, o governador assinou uma carta de intenções entre o Governo do Estado e o Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos (ITPAC), que prevê a reforma e ampliação do Hospital Regional de Porto Nacional que disponibilizará espaço para estágio e residência dos acadêmicos de Enfermagem e Medicina da instituição.
Carlesse lembrou que o povo “não quer esmola” nem depender eternamente de político, mas sim de oportunidade. “As pessoas querem simplesmente ser bem respeitadas, o que é um direito delas. Querem, na verdade, o retorno do seu dinheiro, em forma de rodovias bem cuidadas, segurança, saúde e educação de qualidade. O Estado, como uma empresa, precisa ser bem administrado para dar lucro ao povo, não a si mesmo”.
No palanque de Carlesse, aliados elogiaram o governo, provocam adversários e não pouparam elogios às ações adotadas pela gestão. Também destacaram ações dos adversários no sentido de dificultar o trabalho de Carlesse e sua equipe na busca pela estabilidade do Estado.
Participaram da reunião política em Porto Nacional, a deputada estadual e presidente interina da Assembleia Legislativa, Luana Ribeira (PSDB), o deputado federal Cesar Halum (PRB), o deputado federal Lázaro Botelho (PP), o deputado estadual Olyntho Neto, o deputado estadual Eli Borges (SD), o vereador de Palmas Léo Barbosa, os prefeitos Zé Augusto (Peixe), Batatinha (Cristalândia), Paulo Antonio (Alvorada), Gernivon Adão (Silvanópolis) e Diogo Borges (Talismã), além de vereadores, ex-vereadores e lideranças políticas dos municípios da região.