O anúncio foi feito por meio das redes sociais na noite deste domingo (24). Pela manhã do mesmo dia, o PDT oficializou a candidatura de Roberto Claudio ao cargo, desfazendo a aliança que mantinha com o PT no Ceará até então.
Com G1
O governador Camilo Santana anunciou neste domingo (24) por meio das redes sociais que Elmano de Freitas vai ser o candidato ao governo do Ceará pelo PT. O anúncio foi feito ao lado do ex-presidente e pré-candidato a presidência Luiz Inácio Lula da Silva.
"Juntos por um Ceará cada vez mais forte. Com muito trabalho, respeito e parceria. Contra o ódio, a intolerância e a mentira. Obrigado por todo o apoio, meus irmãos e irmãs cearenses. Seguimos unidos, de mãos dadas, com Elmano governador, Camilo senador e Lula presidente", escreveu Camilo.
A decisão acontece depois da escolha do PDT por Roberto Claudio como candidato a governador do Ceará, após disputa interna com a atual governadora Izolda Cela. Izolda era apoiada por Camilo Santana, enquanto Roberto Claudio era o favorito de nomes como o candidato a presidência Ciro Gomes e o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi.
A princípio, o Partido dos Trabalhadores no Ceará se reuniria neste sábado (23) para decidir quem da sigla estaria na cabeça de chapa, já que não concordaram com a escolha de Roberto Claudio. A reunião, contudo, foi adiada, na expectativa de que Camilo se reunisse com Lula para chegarem ao acordo de Elmano de Freitas como candidato.
Elmano é deputado estadual licenciado e líder da bancada do PT na Assembleia Legislativa do Ceará. Ele já concorreu às eleições para prefeito de Fortaleza em 2012, tendo perdido no segundo turno para Roberto Claudio.
O governador Wanderlei Barbosa (Republicanos), pré-candidato à reeleição, vistoriou neste sábado, 23, as obras de pavimentação asfáltica do trecho da TO-239, que liga a cidade de Itapiratins e Itacajá
Com Assessoria
Wanderlei participou também do tradicional Rally das Águas, no rio Manoel Alves Pequeno, em Itacajá.
Rodovia
A interligação entre Itapiratins e Itacajá começou a se tornar realidade no dia 25 de maio deste ano, quando o governador assinou Ordem de Serviço para início o das obras de pavimentação asfáltica da TO-239, entre as duas cidades.
No trecho, de 32,05 KM, estão sendo realizadas obras de terraplanagem, drenagem, pavimentação asfáltica, obras de arte e programas ambientais, com investimentos de R$ 29,8 milhões.
Durante a vistoria, Wanderlei destacou a importância a importância da rodovia, tanto para o escoamento da produção quanto para os moradores da região. "Essa é uma obra que queremos entregar o quanto antes, pois sabemos da sua importância para o setor produtivo, mas principalmente para as comunidades."
Rally
No Rally das Águas, que está em sua 20 edição, os banhistas percorrerem cerca de 10 KM do rio em boias, botes e outras embarcações não motorizadas. O rally faz parte do calendário turístico-cultural de Itacajá, realizado pela prefeitura, e tem a participação de turistas de todo o Estado. "Portanto, viemos aqui para prestigiar esse evento e verificar como estão as obras da rodovia", disse.
Em sua última edição, em 2019, o evento reuniu cerca de três mil pessoas. A expectativa dos organizadores é que este ano o número de participantes seja bem maior, já que não acontecia há dois anos por causa da pandemia do coronavirus.
"O Rally das Águas é um evento do qual sempre participamos e vamos continuar participando", concluiu Wanderlei Barbosa, parabenizando a prefeita Maria Aparecida (PSC) pela organização.
Participantes
Acompanharam o governador no Rally das Águas o deputado federal Carlos Gaguim (UB), os deputados estaduais Antonio Andrade (Republicanos), presidente da Assembleia Legislativa, Gutierres Torquato (PDT) e Leo Barbosa (Republicanos), prefeitos, vereadores, lideranças locais e regionais.
Programação incluiu um passeio de moto com aliados e apoiadores antes da Marcha para Jesus.
Com Agências
O presidente Jair Bolsonaro (PL) visitou o Espírito Santo neste sábado (23) para participar de um evento religioso, a Marcha para Jesus.
Esta é a segunda vez que Bolsonaro visita o estado desde que assumiu o cargo de presidente, a primeira foi em junho de 2021.
Pela manhã, Bolsonaro esteve em um evento religioso e discursou por cerca de 30 minutos para apoiadores e criticou Lula e Dilma.

“Terminamos 2020, entramos em 2021 e, nesses dois anos, foram criados no Brasil quase três milhões de empregos”, observou. “Com crise, com seca, com geada. O outro lado, sem nada, perdeu três milhões”, afirmou.
Na cidade, o chefe do Executivo também participou da Marcha para Jesus, na Praça do Papa.
Aliados políticos do presidente no Estado participaram da motociata. Entre eles, o pré-candidato a governador Carlos Manato (PL).
O grupo partiu do aeroporto de Vitória com destino à Vila Velha. Apoiadores de Bolsonaro chegaram a caminhar pela Terceira Ponte, que liga as duas cidades.
A ida do ex-presidente e pré-candidato ao Palácio do Planalto Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Paraíba, marcada para 4 de agosto, está causando desgaste entre o petista e setores do PSB.
Por Caio Spechoto
O motivo é uma disputa de poder local. Lula apoia Veneziano Vital do Rêgo (MDB) para o governo do Estado. O atual governador, João Azevêdo, porém, vai tentar reeleição e é do PSB.
Líderes locais do partido dizem que foram preteridos mesmo estando na aliança nacional do ex-presidente, enquanto o partido de Veneziano não deve estar na coligação do petista. O vice de Lula, Geraldo Alckmin, é do PSB.
“Vamos estar no dia 29 com o Lula [na convenção do PSB, em Brasília]. No dia 4, o Lula vem para cá e a gente não pode participar”, disse o presidente do diretório Paraibano do PSB, Gervásio Maia.
“É uma atitude que causa um terrível mal-estar. Em favor de um partido de direita, de alguém que cassou a Dilma”, declarou o dirigente partidário.
Ele afirma que poderia ser encontrado um outro jeito de lidar com a escolha do ex-presidente por Veneziano. “Não havia necessidade de Lula tratar dessa forma”, declarou.
“É um ato público da candidatura do Veneziano e do Ricardo Coutinho (PT) ao Senado, é a coligação que a gente está fazendo parte aqui na Paraíba”, declarou o presidente do diretório Paraibano do PT, Jackson Macêdo.
“Aqui nós somos adversários. O PT é adversário do PSB”, disse ele.
O apoio de Lula e do PT a Veneziano faz parte de um movimento mais amplo do ex-presidente. Ele tem fechado alianças com emedebistas do Norte e do Nordeste para ampliar sua base.
A articulação inclui nomes como Eduardo Braga (MDB-AM), Renan Calheiros (MDB-AL), Eunício Oliveira (MDB-CE) e Helder Barbalho (MDB-PA).
Esse grupo tem feito pressão contra Simone Tebet (MDB-MS), pré-candidata do partido à Presidência da República. Caso ela saia do páreo, o que é pouco provável, aumentam as chances de Lula liquidar a eleição no 1º turno.
O ex-presidente tem feito uma série de viagens para promover sua pré-candidatura. O movimento começou depois que o STF (Supremo Tribunal Federal) devolveu seus direitos políticos, em abril de 2021.
A Paraíba é o único Estado do Nordeste, região onde tem maior apoio popular, que Lula ainda não visitou nesse período. Um dos motivos é a tensão com o PSB local. Agora, o entorno do ex-presidente avalia que já não há mais o que fazer para apaziguar a situação.
O ato liderado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta quinta-feira (21) em Olinda (PE) foi marcado por um descompasso entre o discurso oficial no palco e a militância petista na plateia, acirrando as tensões em torno da disputa pelo Governo de Pernambuco.
POR ANNA TENÓRIO E JOÃO PEDRO PITOMBO
Em seu último comício em visita de dois dias a Pernambuco, Lula reiterou o seu apoio ao deputado federal Danilo Cabral, pré-candidato do PSB ao governo. Os militantes que prestigiaram o evento, contudo, gritaram o nome da também pré-candidata ao governo Marília Arraes (Solidariedade).
A referência de Lula a Cabral aconteceu apenas no final do discurso e durou cerca de 30 segundos em um discurso de mais de 30 minutos do petista.
"No estado de Pernambuco o meu candidato a governador tem nome e é o companheiro Danilo, do PSB, que nós estamos apoiando. Eu sou da terra que a gente fazia acordo no meio do bigode", disse.
Ao longo do ato, o público também entoou vaias a cada vez que o nome de Cabral era mencionado e ainda chamou o pré-candidato a governador do PSB de "golpista", em referência ao voto do deputado federal a favor do impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT) em 2016.
A produção do evento tentou conter o mal-estar e passou a soltar uma gravação de aplausos sempre que o público insistia nas vaias.
Marília Arraes deixou o PT em abril após ter sido, pela segunda vez consecutiva, preterida pelo partido na disputa pelo governo pernambucano. Migrou para o Solidariedade e vai concorrer ao governo rodeada por ex-aliados do PSB no estado.
Os petistas aderiram à candidatura de Danilo Cabral em um acordo que passou pela direção nacional dos dois partidos e pelo apoio do PSB a Lula nacionalmente. A deputada estadual Teresa Leitão (PT) será a candidata ao Senado na chapa.
A visita de Lula a Pernambuco era tida como relevante pelo PSB para alavancar a campanha de Danilo. O partido governa Pernambuco desde 2007, com dois governos de Eduardo Campos e dois do atual governador, Paulo Câmara.
Com Paulo Câmara sob desgaste na avaliação do governo, Danilo Cabral tem buscado se associar a Lula para subir nas pesquisas de intenção de voto. Ele já se desculpou publicamente por ter apoiado o impeachment de Dilma.
Marília Arraes não participou das agendas com Lula, assim como o pré-candidato a governador João Arnaldo (PSOL), que também apoia o ex-presidente.
No ato em Olinda, Lula falou em incluir os mais pobres no orçamento, prometeu taxar lucros e dividendos dos mais ricos e disse que trabalharia pela geração de empregos.
Também fez críticas à reforma trabalhista e citou o formato de trabalho intermitente, previsto pela legislação aprovada no governo Michel temer (MDB): "Isso não é emprego, é escravidão. Só falta colocar a corrente no pé das pessoas".
O ex-presidente também fez sinalizações ao agronegócio e destacou que o governo financiou a compra de maquinário agrícola a juros mais baixos.
"Esse genocida não fez absolutamente nada", disse Lula, em referência ao presidente Jair Bolsonaro (PL). O petista ainda disse que o país não merece um governo como o atual: " Vamos mandar Bolsonaro para Cochinchina".
O ato em Olinda aconteceu no mesmo dia em que o Partido dos Trabalhadores formalizou a indicação de Lula para a corrida presidencial.
A reunião em São Paulo aconteceu sem a presença do líder petista, que na capital pernambucana seguia a missão de abençoar a chapa estadual liderada pelo PSB. Um dos acordos entre PT e PSB para oficializar a união dos partidos no âmbito nacional envolvia o estado de Pernambuco.
Lula desembarcou em Pernambuco nesta quarta (19) para uma agenda cercada de simbolismos na terra natal. O ex-presidente visitou Caetés, sua terra natal que era um povoado de Garanhuns quando ele nasceu em 1945, e também foi à cidade de Serra Talhada.
Um dia depois de cumprir agenda no interior de Pernambuco, Lula desembarcou na capital para mais um dia de atividades políticas.
O primeiro compromisso aconteceu às 9h, quando o presidente e sua mulher Rosângela da Silva foram padrinhos no batizado dos filhos gêmeos do deputado federal Carlos Veras (PT).
Depois, o petista participou de um encontro com representantes da cultura do Estado no Teatro do Parque, bairro da Boa Vista. O ex-presidente prometeu a recriação do Ministério da Cultura.
O evento em Olinda reuniu milhares de apoiadores em uma casa de eventos. O ato, que anteriormente estava previsto para acontecer na Praça do Carmo, no Recife, mudou para um local fechado por causa das chuvas que atingem a capital pernambucana