Em MS, Lula ironiza rejeição do mercado e Simone afirma que querem “afundar o País”

 

Com Agências

 

 

Em Mato Grosso do Sul para a inauguração da maior fábrica de celulose do mundo, no município de Ribas do Rio Pardo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aproveitou a ocasião para ironizar a rejeição que seu governo tem sofrido por parte do setor financeiro. Os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) fizeram coro ao chefe e fizeram fortes críticas ao chamado “mercado”.

 

“Ontem, saiu uma pesquisa dizendo que 90% do mercado, daqueles que acompanham a Faria Lima, são contra o meu governo. Eu já ganhei 10%, porque, nas eleições, eles eram 100% contra. Então, eu já cresci, já ganhei 10% dele”, discursou Lula, na manhã desta quinta-feira (5).

Os ministros Rui Costa e Simone Tebet citaram os crescentes investimentos público e privado que vêm sendo feitos no país e os resultados que já estão sendo observados, entre eles, o crescimento da economia, acompanhado da menor taxa de desemprego e da maior taxa de ocupação da história, além de políticas sociais bem sucedidas, que resultaram na diminuição da evasão escolar.

 

“Eu não posso acreditar que, com um governo tão bem avaliado como este, o tal do mercado o avalie em 90% como ruim. Isso não é imparcialidade. É jogar contra o país. E quem joga contra o país quer ajudar a afundar o país”, declarou Simone.

 

O ministro da Casa Civil seguiu a mesma linha crítica adotada por Tebet. “Tempos de comemorar [os resultados recentes da economia], porque aqueles que torcem contra o Brasil diziam que, no ano passado, íamos crescer 1%. Crescemos 3,3%. Esses mesmos pessimistas diziam que o Brasil ia crescer 1,5% [em 2024], mas o Brasil vai fechar o ano crescendo 3,5%”, disse Costa.

 

Segundo Rui Costa, o crescimento do país tem como origem os investimentos, em parte estimulados pela ampliação de crédito, tanto para pessoas físicas como jurídicas. “O crédito, este ano, foi ampliado em 15% para pessoas físicas. E a massa salarial foi ampliada em 13%, alcançando o maior valor da história desse país”, afirmou.

Uma pesquisa divulgada pelo instituto Quaest, na quarta-feira (4), apontou que a rejeição do governo entre operadores do chamado mercado chegou a 90%. Os embates entre a gestão e os interesses do segmento têm sido um dos principais motivos para que o dólar tenha batido recordes, operando acima de R$ 6 nos últimos dias.

 

Ainda no seu discurso em Ribas do Rio Pardo, Lula afirmou que irá terminar o mandato com a “economia crescendo, povo consumindo e o mercado reclamando”.

 

“É esse país que vou entregar, como entreguei em 2010, com a economia crescendo. Nós vamos entregar a economia crescendo, o povo consumindo, o mercado reclamando e as empresas que investem na produção fazendo investimento concreto”, disse o presidente da República.

 

Com R$ 22,2 bilhões de investimento, a nova fábrica de celulose da Suzano vai aumentar a produção em 20% e gerar três mil novos empregos.

 

 

Posted On Sexta, 06 Dezembro 2024 06:53 Escrito por

O portuense Fábio Fagner Pinto concorrerá pela chapa 1 “União e Verdade” à presidência do Sindicato dos Trabalhadores em Vigilância do Estado do Tocantins – SINTVISTO -, tendo como vice Agnelo Lima Maranhão

 

 

Da Redação

 

 

Os dois são trabalhadores de décadas no setor e vêm acompanhando de perto as dificuldades enfrentadas pela categoria no Tocantins. Suas propostas são pautadas, principalmente, no resgate da confiança dos trabalhadores em seu sindicato e fazer vale o papel da entidade, que é buscar melhorias e garantias para um trabalho tão penoso, arriscado e de extrema necessidade para a população.

 

O nome da chapa “União e Verdade”, traduz as intenções de Fábio e Agnelo que, assim como os demais membros do Sindicato, querem que a categoria se sinta assegurada e respaldada no cumprimento diário do seu trabalho, com uma entidade voltada para o que realmente é necessário no dia a dia dos vigilantes do Tocantins, resgatando a confiança dos sindicalizados, da entidade junto às empresas, fazendo uma auditoria nas gestões passadas, com o levantamento e apuração das dívidas, tomando ações em conjunto com todos os membros do sindicato, para resolver as questões que impedem o funcionamento adequado do Sindicato.

 

A intenção da chapa União e Verdade é ter uma assessoria jurídica idônea, que trabalhe em defesa apenas da categoria e não em interesse de terceiros, criando condições para a busca de salários mais dignos, de acordo com o CCT.

 

Outra prioridade será dar o tratamento diferenciado e merecido às guardetes, com horários de descanso próprios, direitos exclusivos às gestantes, como uniformes mais leves, postos de trabalho com mais estrutura e liberação para o pré-natal.

 

“Nosso trabalho será direcionado à união dos vigilantes em todo o Estado, assim como a consolidação da categoria como uma força de trabalho digna e merecedora dos mesmos direitos que outras entidades têm, como um clube recreativo, disponibilidade de corte de cabelo em todos os municípios, com um tratamento diferenciado às guardetes, como manicure e pedicure,  convênio com academias e com o comércio em geral e, principalmente, aumentar os procedimentos oferecidos pela Vigimed”, enfatiza Fábio Fagner.

 

A eleição ocorrerá no próximo dia 13, das 8h às 17h, de forma online.

 

 

Posted On Sexta, 06 Dezembro 2024 06:42 Escrito por

Proposta do governo mantém como exceção ao limite de remuneração apenas indenizações citadas em lei complementar a ser aprovada depois de emenda à Constituição

 

 

POR PEDRO S. TEIXEIRA

 

 

Entidades das justiças Federal, Eleitoral, Militar e do Trabalho, além dos membros do Ministério Público, divulgaram, nesta quarta-feira (4), notas conjuntas com críticas à PEC (proposta de emenda à Constituição) que reduz as exceções ao teto salarial do funcionalismo, hoje em R$ 44 mil.

 

A medida integra o pacote de cortes de gastos anunciado pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na última quinta-feira (28).

 

A proposta do Ministério da Fazenda mantém como exceção ao limite de remuneração apenas as indenizações citadas em uma lei complementar que deveria ser aprovada logo depois da emenda à Constituição. O Poder Judiciário tem precedentes de uso de penduricalhos para inflar salários acima dos limites legais.

 

Os grupos representativos das carreiras da Justiça afirmam que a medida pode ter efeitos adversos, como o risco de aposentadoria de quase metade dos juízes e desembargadores. "Aproximadamente 40% dos magistrados contam atualmente com os requisitos para aposentadoria e, caso a PEC seja aprovada, muitos poderiam optar por se aposentar imediatamente", afirma comunicado.

 

"As vagas abertas em decorrência das aposentadorias precisariam ser supridas com novas contratações, o que significaria mais gastos com concursos públicos", acrescenta o texto. Por isso, segundo os magistrados, a medida "iria em contrariedade ao objetivo pretendido na proposta" de reduzir gastos públicos.

 

Ainda de acordo com a nota, o governo deveria embasar suas decisões em estudos técnicos que considerem a realidade institucional do Judiciário, já que haveria custos com realização de concursos e previdência.

 

A manifestação é assinada por Conselho de Presidentes dos Tribunais de Justiça do Brasil (Consepre), o Colégio Permanente de Presidentes dos Tribunais da Justiça Militar, o Colégio de Presidentes dos Tribunais Eleitorais do Brasil (Coptrel), O Colégio de Presidentes e Corregedores dos Tribunais Regionais do Trabalho (Coleprecor) e os Presidentes dos Tribunais Regionais Federais das seis regiões da Justiça Federal. O material está disponível no site do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, que atua no Rio de Janeiro e no Espírito Santo.

 

A Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), o Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais (CNPG), a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) e a Associação Nacional dos Procuradores e das Procuradoras do Trabalho (ANPT) também se posicionaram contra a PEC e repetiram o argumento de quase 40% dos servidores cumprirem requisitos para a aposentadoria.

 

"Come-cotas": como funciona e quais os fundos de investimento afetados

 

O trecho que trata dos supersalários, segundo os membros do MP, teria "impactos incalculáveis para o funcionalismo público em geral, para a previdência pública e, sobretudo, para a população brasileira. As entidades defendem "maduro diálogo" para enfrentar o tema.

 

Hoje, a remuneração na Justiça é regida por resoluções do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) que têm status de lei ordinária. Segundo técnicos do governo, o uso de instrumento no mesmo nível hierárquico para regulamentar o teto do funcionalismo seria facilmente contornável. Daí, viria a necessidade de tratar do tema na Constituição.

 

A escolha de uma lei complementar para definir as indenizações também permitiria que o governo regulamente o tema para estados e municípios, onde há brechas ainda maiores para penduricalhos.

 

Apesar das críticas aos trechos da PEC que tratam do funcionalismo público, juízes e procuradores elogiam o esforço do governo para promover um ajuste fiscal e respeitar o arcabouço fiscal.

 

Outras medidas do pacote incluem desidratar a política de aumento do salário mínimo e reduzir o escopo de beneficiários do abono salarial, abaixando o teto atual gradualmente dos trabalhadores com remuneração de até dois salários mínimos para, no máximo, um salário mínimo e meio. O governo promete uma economia de R$ 327 bilhões até 2030, caso todas as medidas sejam aprovadas.

 

 

Posted On Quinta, 05 Dezembro 2024 14:28 Escrito por

Da Redação

 

 

Com uma trajetória de mais de 10 anos como vigilante, Fábio Fagner Pinto anuncia oficialmente sua candidatura para a presidência do Sindicato dos Vigilantes – SINTVISTO, quinquênio 2025/2030, tendo como vice na chapa 01 “UNIÃO E VERDADE” Agnelo Lima Maranhão. Determinados a defender os direitos da categoria e fortalecer a atuação sindical, eles apresentam um plano de ação focado em melhorias estruturais, valorização profissional e representatividade.

 

Quem é Fábio Fagner Pinto?

 

Com ampla experiência no setor de segurança, Fábio Fagner Pinto já enfrentou os desafios que os vigilantes encontram no dia a dia. Atuando como vigilante, ele acumulou uma visão clara sobre as necessidades e demandas da categoria. Além disso, sua participação ativa em debates sindicais e treinamentos o preparou para liderar e implementar mudanças concretas.

 

Principais propostas para a categoria:

 

  1. Reajuste salarial e valorização profissional:
    Lutar por aumentos reais que reflitam o custo de vida, além de melhorar os benefícios previstos em convenções coletivas.
  2. Capacitação e oportunidades:
    Lutar para implementar programas de treinamento e parcerias com instituições para aprimorar as habilidades dos vigilantes, ampliando suas chances de crescimento na carreira.
  3. Melhoria nas condições de trabalho:
    Combater a precarização das jornadas, garantir o cumprimento da legislação trabalhista e priorizar ações para a segurança física e mental dos trabalhadores.
  4. Presença e diálogo:
    Fortalecer o diálogo entre sindicato e vigilantes, com canais de comunicação diretos e presenciais, além de representatividade ativa nas negociações com empregadores e autoridades.

 

Compromisso com um sindicato mais forte:

 

Fábio Fagner Pinto acredita que o sindicato precisa estar mais próximo da base, ouvindo cada vigilante e agindo de forma transparente. Sua gestão será pautada por ética, determinação e ações concretas, com o objetivo de resgatar a confiança dos trabalhadores e ampliar as conquistas da categoria.

"Minha candidatura é um convite para que todos os vigilantes façam parte dessa transformação. Juntos, construiremos um sindicato que realmente representa, defende e orgulha a nossa classe." – Fábio Fagner Pinto.

 

A eleição acontecerá no formato online para maior participação da categoria, no dia 13 de dezembro de 2024, das 8:00h às 17:00. Nos da chapa 01 convocamos toda a categoria para participar em massa e mostrarmos a nossa força e claro pedimos o seu vota para a chapa 01 “UNIÃO E VERDEADE”.

 

 

Posted On Quinta, 05 Dezembro 2024 14:24 Escrito por

O texto, relatado e costurado pelo senador Eduardo Gomes (PL-TO), seguirá para votação no plenário principal da Casa — o que deve ocorrer na próxima terça (10)

 

 

Com Assessoria

 

 

Nesta quinta-feira, 5, a Comissão Temporária Interna sobre Inteligência Artificial (CTIA) deu um passo histórico ao aprovar o relatório do presidente do PL Tocantins, senador Eduardo Gomes, sobre o Projeto de Lei 2338/2023, que estabelece as diretrizes para a regulamentação da utilização da Inteligência Artificial (IA) no Brasil. Aprovado por unanimidade, o documento é resultado de quase dois anos de intensos debates e negociações envolvendo especialistas, parlamentares, setores produtivos e a sociedade civil.

 

O PL 2338, de autoria do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), aborda um dos temas mais complexos e estratégicos da atualidade, com impacto global. O texto inicial, elaborado por uma comissão de juristas, apresentava mais de 900 páginas e serviu como base para as discussões. A relatoria de Eduardo Gomes reuniu mais de 2.000 sugestões, colhidas em dezenas de audiências públicas e encontros setoriais, além de incluir contribuições internacionais coletadas em congressos e fóruns globais.

 

Relatório do senador Eduardo Gomes sobre a regulamentação da Inteligência Artificial é aprovado na CTIA

 

Após a apresentação do primeiro relatório, os senadores propuseram mais de 100 emendas ao texto, o que evidenciou a necessidade de construção de consenso para tratar dos múltiplos interesses envolvidos na regulamentação da IA. “A Inteligência Artificial é um dos temas mais desafiadores do século. Este projeto não apenas regula, mas também estabelece uma visão estratégica para que o Brasil seja protagonista em inovação, sempre com responsabilidade e segurança para a sociedade”, destacou Eduardo Gomes.

 

Com a aprovação na CTIA, o PL 2338 segue agora para votação no plenário do Senado. O projeto busca alinhar o Brasil às melhores práticas globais, promovendo o desenvolvimento sustentável e ético da tecnologia, ao mesmo tempo em que garante os direitos dos cidadãos e incentiva a competitividade no mercado.

 

O senador Eduardo Gomes reafirmou o compromisso com o diálogo e a construção coletiva durante o processo. “Este relatório é fruto de um esforço conjunto e transparente. Agradeço a todos os setores envolvidos, que dedicaram tempo e conhecimento para contribuir com este marco regulatório. Agora, seguimos confiantes para a próxima etapa no plenário”, concluiu.

 

 

Posted On Quinta, 05 Dezembro 2024 14:15 Escrito por
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