Reunidos com o Governador e candidato à reeleição, Mauro Carlesse (PHS), na noite desta segunda-feira, 24, em Palmas, representantes sindicais dos servidores públicos do Estado destacaram a abertura de diálogo do Governo na busca de soluções para os problemas enfrentados pelas diversas categorias

 

Com Assessoria

 

Durante a reunião, os sindicalistas entregaram ao Governador pautas de reivindicações de todas as categorias. Todos eles, no entanto, reconheceram a impossibilidade de cumprimento imediato por parte do Estado, sobretudo em função das vedações decorrentes do período eleitoral.

 

Para o presidente do Sindicato da Polícia Civil do Estado do Tocantins (Sinpol-TO), Ubiratan Rabello (Bira), o encontro foi uma oportunidade de apresentar ao candidato todas as demandas da categoria. "Quando apresentamos [ao Governador] a questão da data-base, ela foi implementada imediatamente pelo Governo. Então, a meu ver, a reunião foi muito produtiva porque, além de apresentarmos as demandas, escritas, estamos tendo a oportunidade de falar sobre elas, pessoalmente", explicou.

 

A abertura do diálogo na gestão Carlesse foi lembrada também pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde no Estado do Tocantins (Sintras), Manoel Miranda, que destacou também a importância da reunião para a categoria que representa. "Foi uma reunião muito democrática, pois o Governador sendo reeleito nós vamos discutir essa pauta [de reivindicações] com ele e a sua equipe", disse.

 

No encontro, Carlesse reafirmou seu compromisso de manter aberto, permanentemente, o "canal de comunicação" com os servidores públicos por meio de seus representantes. "Nossa gestão sempre manteve, e vai continuar mantendo, esse diálogo permanente com os servidores, pela importância dos serviços prestados por eles a nossa população", garantiu.

 

Carlesse, no entanto, lembrou as limitações impostas ao Governo - tanto pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) quanto pela Lei Eleitoral - no sentido de garantir o cumprimento de direitos dos servidores, como o pagamento de promoções e progressões nas carreiras, em muitos casos atrasados há vários anos.

 

O Governador destacou ainda sua franqueza em relação à capacidade ou limitações do Estado em relação ao cumprimento dos direitos dos servidores públicos estaduais. "No meu Governo sempre houve e sempre haverá diálogo, mas sempre vamos deixar claro o que é possível e o que não é. Por isso, tenho certeza que com diálogo todos vão entender", concluiu.

 

Participantes

Além dos representantes sindicais de todas as categorias e do Governador, também participaram do encontro o vice-governador Wanderlei Barbosa; o chefe da Casa Civil, Rolf Vidal; o secretário de Estado da Segurança Pública, Fernando Ubaldo Monteiro Barbosa; e da Fazenda, Sandro Armando.

 

 

Posted On Terça, 25 Setembro 2018 09:46 Escrito por

21.242 eleitores ainda não sabem em quem votar

 

Por Edson Rodrigues

 

Os eleitores da região de Porto Nacional (40.317 eleitores), envolvendo as cidades de Silvanópolis (4.205 eleitores), Brejinho de Nazaré (3.829 eleitores), Oliveira de Fátima (1.595 eleitores), Monte do Carmo (4.407 eleitores), Pindorama (3.319 eleitores), Ponte Alta do Tocantins (5.025 eleitores) e Santa Rosa (3.683 eleitores) ainda se mostram bastante indecisos em relação aos votos para a segunda vaga ao Senado Federal.

 

Vários levantamentos de intenção de votos, aos quais O Paralelo 13 teve acesso no fim da manhã desta segunda-feira (24), mostram que 32% desses 66.380 eleitores (6,38% dos votos do Tocantins), ou seja, 21.242 ainda não foram capazes de formular seu segundo voto para senador, se tomarmos como indicadores os números de votos nulos, em branco e de indecisos. 52% dos indecisos são mulheres, a maioria entre os 17 e os 26 anos de idade.

 

Em outras palavras, o jogo sucessório pela segunda vaga ao Senado ainda está inteiramente em aberto, com uma disputa acirradíssima.

 

Quem for capaz de seduzir esse eleitorado, mirando suas campanhas nesses votos, pode tirar da região de Porto Nacional, praticamente o diferencial para uma vitória nas urnas, uma vez que 21 mil votos representam quase 5% do total de votos recebidos pelos últimos senadores eleitos.

 

Mais uma vez, depende de cada candidato interpretar e colocar seu bloco na rua onde ainda há votos para serem conquistados.

 

Fica a dica!

Posted On Segunda, 24 Setembro 2018 17:14 Escrito por

Da Redação

 

O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Dias Toffoli, afirmou nesta segunda-feira (24) ser importante valorizar a política e o Congresso Nacional como fundamentais para a democracia.

 

"É sempre bom nós resgatarmos o Congresso Nacional como aquela instituição fundamental para a democracia, onde estão representados o povo brasileiro, na Câmara dos Deputados, e no Senado da República, os estados da federação", disse.

 

"E valorizar a política como aquela que faz avançar a sociedade", afirmou Toffoli. O ministro fez a afirmação em cerimônia no Palácio do Planalto para a sanção de leis que tratam da punição a crimes contra as mulheres.

 

Com a viagem do presidente Michel Temer (MDB) aos Estados Unidos, onde participa de  reunião da Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Toffoli assumiu temporariamente o cargo de chefe do Executivo e, portanto, foi o responsável pela sanção das leis.

 

A sanção do presidente é o último ato antes de um projeto aprovado pelo Congresso Nacional se tornar lei. Um dos projetos sancionados aumenta a pena de prisão para o crime de estupro coletivo.

 

Esta foi a primeira vez em que Toffoli substituiu Temer na Presidência da República. O ministro tomou posse à frente do Supremo no último dia 13. O presidente do STF é o quarto substituto eventual do presidente. O primeiro é o vice-presidente, seguido pelos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

 

Por estarem em campanha, Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara, e Eunício Oliveira (MDB-CE), presidente do Senado, têm evitado substituir Temer no cargo pois isso os impediria, pela lei eleitoral, de disputar a reeleição a mais um mandato.

 

Toffoli tem defendido mais diálogo e cooperação entre os Poderes. No seu discurso de posse na presidência do STF ele defendeu um "pacto nacional entre os poderes da República" na construção de uma agenda em comum.

 

Em sua primeira semana à frente do Supremo, o ministro recebeu Maia em seu gabinete para discutir temas de interesse da Câmara, como deputados alvo de processos em tramitação no STF.

Posted On Segunda, 24 Setembro 2018 17:06 Escrito por

O Ministério da Educação (MEC) divulgou no início de setembro, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), com base em indicadores relativos ao ano de 2017

 

Da Redação

 

Os dados repassados durante entrevista coletiva do ministro da Educação, Rossieli Soares, em Brasília/DF, apontam que o Tocantins obteve um crescimento nas notas, em comparação com as do Ideb 2015, em todas as etapas da educação básica, dos anos iniciais do ensino fundamental, ao ensino médio.

 

Em 2016, quando assumiu a Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esportes (Seduc), por determinação do então governador Marcelo Miranda, a Educação seria prioridade do Governo. A partir de então criou-se a Seduc descentralizada, onde os gestores reuniam –se com os diretores escolares, apresentavam as propostas e ouvia as demandas.

 

O grupo gestor da Seduc desenvolveu inúmeras estratégias para que mais do que ensinar, o aluno obtivesse a aprendizagem, compreendesse a mensagem transmitida e pudesse externar seu conhecimento nas avaliações.

 

De acordo com a ex-secretária, Wanessa Zavarese Sechim, o resultado no Ideb foi fruto muito trabalho, dedicação, empenho, pé na estrada somado ao apoio, compromisso e competência dos profissionais da rede estadual tornaram possível aquilo que era quase impossível. “Os índices são frutos da Execução de ações como foco definido, objetivo claro, propostas pedagógicas, estrutura curriculares alinhadas e integrados, avaliação diagnóstica, semana de fortalecimento da aprendizagem, monitoramento e avaliação e formação dos profissionais”, disse.

 

O ensino médio da rede estadual de educação, inclusive, ficou com média acima da nacional, com nota 3,7. No Brasil, a média final do Ideb para esta etapa do ensino ficou em 3,5. Já nos anos finais do ensino fundamental, que envolvem do 6º ao 9º ano, a rede estadual do Tocantins ficou bem próximo à média nacional, com nota 4,4. O Brasil obteve nota final 4,5.

 

Evolução

Cabe ressaltar que entre os anos de 2015 e 2017, a rede estadual de ensino tocantinense obteve um aumento bastante acentuado na média calculada do Ideb.

 

Nos anos iniciais do ensino fundamental, o Tocantins registrou, em 2011, uma média de 4,9. Já em 2013, subiu para 5,1 e, em 2015, houve uma queda para 5,0. Já no ano de 2017, houve uma recuperação do ensino e a nota ficou em 5,8, meio ponto acima da meta estabelecida para esta modalidade de ensino, que era 5,3.

 

Já nos anos finais do ensino fundamental, entre os anos de 2009 e 2011, a nota ficou estagnada em 3,9. Em 2013 caiu para 3,7 e, em 2015 subiu pouco, para 3,8. Já na avaliação de 2017, houve um aumento considerável na nota que ficou em 4,4, um aumento de 0,6.

 

No ensino médio, a situação é a mesma do ensino fundamental. Entre 2009 e 2011, a nota subiu de 3,3 para 3,5. Em 2013, houve uma queda na nota que ficou em 3,2. No ano de 2015, um pequeno resultado positivo fez a nota subir para 3,3 e, em 2017, subiu novamente para 3,7, ficando acima da média nacional que é 3,5.

 

Confira os dados na edição impressa

Posted On Segunda, 24 Setembro 2018 10:10 Escrito por

ISTOÉ MOSTRA QUE POLARIZAÇÃO DOS EXTREMOS E DA IRRACIONALIDADE. VEJA FALA SOBRE A DEMOCRACIA ENTRE A LUZ E A S TREVAS E ÉPOCA CHAMA CIRO GOMES DE “REGRA –TRÊS”

 

ISTOÉ

ANTI-PT X PT

 

Com a polarização e a desidratação do centro, que reluta em se aliar enquanto há tempo, o eleitorado parte para escolher quem considera menos pior para presidir o Brasil.

 

Se confirmado o que indicam os últimos levantamentos, o dia 7 de outubro, data da votação e escrutínio das urnas, ficará marcado na história brasileira como a eleição do “anti”. O paradoxo se explica: para além dos aspectos positivos que deveriam marcar a escolha pelo eleitor do perfil do candidato a presidente da sua preferência, o que definirá o pleito são os aspectos que o cidadão enxerga nos concorrentes que ele de modo algum deseja que tenham sucesso.

 

Assim, o menos rejeitado – entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), os primeiros colocados e favoritos para alcançar o 2º turno – triunfará.

 

A duas semanas do pleito, a eleição virou um plebiscito entre os que abraçam a volta do lulopetismo e aqueles que o reprovam a toda prova. No meio dos extremos, uma população que avalia os riscos de ameaças como corrupção, compadrios, afronta à Justiça e às instituições ou autoritarismo, preconceitos, violência e atentados à democracia.

 

Engolfada pela onda de polarização e maniqueísmo que tomou conta do país, ela olha para os dois candidatos que mais rejeita e avalia qual deles seria o menos pior para governar o país pelos próximos quatro anos.

 

Tem até educação fake na Sobral de Ciro

O presidenciável Ciro Gomes sempre alardeou que sua terra ostentava o melhor modelo educacional do País, mas para a polícia os testes que comprovam esse bom desempenho podem ter sido fraudados.

 

Alardeada como uma das principais bandeiras dos Ferreira Gomes no Ceará e usada no discurso do presidenciável Ciro Gomes (PDT) como modelo a ser ampliado para todo o Brasil, a gestão educacional de Sobral e de várias cidades do interior cearense virou caso de polícia. Nas últimas semanas, surgiram denúncias de que os bons índices alcançados no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) não somente em Sobral, cidade administrada pelo irmão de Ciro, Ivo Gomes, mas também em outras cidades próximas, podem ter sido fraudados. O Ideb é o índice que mede a qualidade da educação nos municípios. As denúncias estão sendo investigadas pela Polícia Civil do Ceará, pelo Ministério Público Federal (MPF) e pela Polícia Federal.

 

A mala suspeita dos amigos de Lula

Autoridades de Guiné Equatorial, na África, ligadas ao ex-presidente Lula, foram presas no aeroporto quando desembarcavam no Brasil com uma fortuna de US$ 16 milhões. A PF desconfia que o dinheiro seria usado na campanha eleitoral.

 

Leia mais em Istoé.

 

VEJA

A DEMOCRACIA: ENTRE A LUZ E AS TREVAS

No último meio século, regime que consagra a vontade popular experimentou avanços e recuos, mas foi tema incontornável mesmo nas ditaduras — e seguirá sendo.

 

VEJA teve o azar de nascer às vésperas do Ato Institucional Nº 5 mas a sorte de viver a maior parte dos cinquenta anos agora completados sob o regime mais democrático que o Brasil já conheceu. A edição nº 1 da revista chegou às bancas na segunda semana de setembro de 1968, com data de capa do dia 11 daquele mês, quarta-feira. A lâmina liberticida do AI-5 desabou sobre o país três meses depois. Fechava-se o Congresso, suspendiam-se as garantias de liberdade de expressão e reunião, retomava-se a temporada de cassações de mandato e demissões sumárias, abria-se a possibilidade de confisco de bens e impedia-se o habeas-corpus para os “crimes políticos”. A foto de capa escolhida para a ocasião mostrava o presidente Costa e Silva sozinho no Congresso, sentado entre cadeiras vazias.

 

Só ele agora mandava, era o recado. A revista teve toda a sua edição apreendida nas bancas, por ordem do Exército, inaugurando oito anos em que a convivência com a censura prévia se alternaria com a violência das apreensões de exemplares nas bancas.

 

O período ditatorial conheceu o seu ocaso com a eleição de Tancredo Neves para a Presidência da República, em janeiro de 1985. A revista escreveria, na edição que precedeu a votação no chamado Colégio Eleitoral: “Pela primeira vez em 21 anos, um civil ocupará a chefia do governo brasileiro, encerrando o único ciclo duradouro de poder militar da história do país. Saído do PMDB e apoiado por uma dissidência do partido do governo, Tancredo será também o primeiro oposicionista a ocupar o Palácio do Planalto depois do mais longo período de monopólio do poder ocorrido em toda a vida nacional. Com ele deverá começar o que com suas palavras chamou, em dezembro de 1984, uma ‘Nova República’ ”.

 

Democracia e seu reverso, a ditadura. Democracia e sua construção. Seus êxitos e seus tropeços, suas virtudes e suas deficiências.

 

A democracia foi, nos últimos cinquenta anos, e possivelmente continuará sendo, nos próximos cinquenta — no Brasil e no mundo —, um tema recorrente e incontornável. Discutiu-se a democracia em teoria e viveu-se a prática de seus avanços e retrocessos.

 

Agora, Bolsonaro e Haddad querem o voto de centro

 

Os prováveis contendores no segundo turno das eleições, agora planejam moderar o discurso para tirar votos dos candidatos de centro. Os levantamentos mais recentes divulgados pelo Ibope e pelo Datafolha confirmam que Jair Bolsonaro (PSL-RJ) e Fernando Haddad (PT-SP) são os candidatos premiados pelo eleitorado com o passaporte para ir para o segundo turno. Se nada imprevisível ocorrer daqui até o dia 7, a última trincheira do embate eleitoral se dará entre os dois principais representantes dos extremos, candidatos que até agora investiram no discurso radical para sedimentar seus votos. Ocorre que, para conseguir ampliar sua base eleitoral para além do que já têm — Bolsonaro está com 28%, Haddad varia de 16% a 19%, conforme o instituto —, tanto um quanto o outro terão de buscar o voto do eleitor mais moderado. Para isso, os dois deram início a uma nova fase de suas campanhas: a de apresentar ao país uma versão menos estridente de si mesmos.

Leia mais em Veja.

 

ÉPOCA

O REGRA-TRÊS

Ciro Gomes tenta se tornar a alternativa ao lulismo e ao bolsonarismo. Atrás de Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), o presidenciável Ciro Gomes (PDT) tenta se mostrar como alternativa viável para chegar ao segundo turno, criticando oponentes à direita e à esquerda. Joga sua última cartada para tentar demonstrar que é a voz dos anti-radicais, mas esbarra na personalidade explosiva que construiu na vida pública.

Leia mais em Época.

Posted On Segunda, 24 Setembro 2018 00:03 Escrito por O Paralelo 13