Internautas da mais diferentes áreas profissionais e segmentos sociais demonstram sua oposição ao fascismo e racismo com avatares nas redes
Revista Forum
Em meio a protestos antifascistas no Brasil, internautas estão viralizando o símbolo do antifascismo as redes sociais, mudando avatares e associando a luta a diversos termos e profissões.
O símbolo foi adaptado para diversas profissões e segmentos sociais por pessoas que o estão aplicando o conceito de antifascismo em suas realidades. O protesto é, em essência, contra o governo de Jair Bolsonaro e suas políticas comparáveis ao fascismo.
No Twitter, a hashtag #AntiFascista está entre os assuntos mais falados desta segunda-feira (1º), alcançando o sexto lugar entre o os Trending Topics do Brasil.
O movimento já foi aderido por inúmeras personalidades e para vários grupos e profissões, como médicos, jornalistas, artistas e muitos outros.
O padre Júlio Lancellotti também se manifestou no Instagram nesta segunda, ao postar um símbolo que diz “padres antifascistas”. Alguns também têm modificado as cores do símbolo, mas a prática é criticada por internautas que consideram que há descaracterização nesse processo.
Foi criado, inclusive, um gerador de avatar antifascista, que permite fazer uma imagem personalizada com o tema.
Lula cobra punição ao juiz que “confundiu” 26 mil reais com 226 milhões
Por Edson Rodrigues
Há momentos em que a tão idealizada e esperada Justiça comete erros que se comparam a crimes contra a honra de pessoas, sejam elas inocentes ou não.
O caso do juiz Carlos Henrique André Lisbôa, da 1ª Vara da Família de São Bernardo do Campo (SP), que admitiu que cometeu um erro homérico em relação ao patrimônio da ex-primeira-dama Marisa Letícia é emblemático.
Por mais que o ex-presidente e ex-presidiário Luis Inácio Lula da Silva tenha processos para responder pelos próximos 10 anos, e nos autos desse processo o nome de sua esposa, Mariza Letícia e de seus filhos apareçam como coautores, suspeitos ou beneficiários de benefícios recebidos de forma irregular, o erro de transformar mil em milhões, além de crasso, parece estar envolto por uma aura de oportunismo maligno e de autopromoção.
O juiz afirmou que os recursos encontrados em uma conta da ex-primeira-dama eram da ordem de 256 milhões de reais quando, na verdade, a defesa demonstrou documentos comprovando que tratavam-se de 26 mil reais.
No despacho divulgado pela imprensa no dia oito de maio passado, o juiz admite o erro mas não faz nenhuma retratação.
IMPRENSA MUDA
O curioso é que a grande mídia divulgou o erro do magistrado, mas não cobrou punições ou retratações. Talvez para não admitir que não tenham checado as informações (obrigação de todo jornalista sério), talvez por ter agido como gado ou, quem sabe, para não tirar do lugar privilegiado das primeiras manchetes os descontroles em série do presidente Jair Bolsonaro.
Em uma análise profunda sobre a atuação da mídia, acreditamos que a mudez tenha sido causada pela última opção, a de continuar expondo o atual presidente, pois nem a mídia esquerdista ou os militantes xiitas da imprensa esquerdista o fizeram.
A notícia de que o patrimônio de Marisa Letícia seria milionário alimentou uma série de fake news e a família da ex-primeira-dama decidiu acionar a Justiça contra os propagadores.
No Twitter, o ex-presidente Lula cobrou o pedido de desculpas não feito pelo juiz. “A palavra desculpas é muito importante e deveria servir pra todos. Eu aprendi com a minha mãe. Seria importante que o juiz que cometeu o erro, tivesse aprendido a pedir desculpas no curso que ele fez”, comentou.
O deputado federal José Guimarães defendeu punição para o magistrado. “Puní-lo pela lei do abuso de autoridade. Foi pra isso que aprovamos essa lei.”
E foi só.
Depois disso, não se falou mais no assunto e Bolsonaro voltou a dominar as manchetes.
É hora da própria Justiça fazer Justiça e exigir uma retratação pública, uma ação do Conselho Nacional de Justiça e uma apuração detalhada do porquê desse erro tão grave.
Talvez a “punição” do “juiz que não sabe matemática” seja apenas a de praxe: aposentadoria compulsória, mantendo os proventos polpudos e benefícios vitalícios, como costuma acontecer com magistrados pegos “com a mão na massa”.
Mas, mesmo que seja esse o “preço” que o juiz Carlos Henrique André Lisbôa tenha que “pagar”, pelo menos, aposentado, ele não voltará a manchar a honra ou a honestidade de quem quer que seja.
Estamos de olho!
Ações de enfrentamento à pandemia de Covid-19 vêm dando segurança à população
Por Edison Rodrigues
A prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, mostrou que está disposta a seguir enfrentando o desafio de evitar que a pandemia de Covid-19 destrua famílias palmenses. Mesmo criticada por uns e aplaudida por outros, Cinthia colocou os conceitos democráticos à frente de suas ações e decisões de governo e vem conseguindo evitar que o caos se instale no sistema de saúde da Capital.
Os palmenses podem fazer uma comparação com outras capitais, onde seus gestores demoraram para tomar decisões ou colocaram outros interesses á frente do respeito e do cuidado á saúde pública. Estudos feitos pelo feito pelo Lapmat-Ufopa (Laboratório de Aplicações Matemáticas da Universidade Federal do Oeste do Pará)demonstram que, nas capitais brasileiras, a média é de que os casos de Covid-19 dobrem a cada cinco dias e meio.
A pesquisa feita pelo laboratório de matemática inclui apenas os números oficiais. Como há grande subnotificação de casos e mortes suspeitas ao redor do país, a velocidade de contágio nestas cidades pode ser ainda maior. A lista não coincide com as cidades onde há mais casos registrados, mas mostra onde a taxa do contágio é mais rápida.
Entre as cidades analisadas, São Luís é onde a taxa de propagação do vírus está mais rápida. Na capital do Maranhão, o número de casos confirmados dobra a cada 3,61 dias. Em Belém, o número dobra a cada 4,04 dias e em Macapá, a cada 4,22 dias. Em Manaus, que na semana passada iniciou o enterro de vítimas da covid-19 em covas coletivas por falta de espaço e tempo, o número oficial de casos dobra a cada 4,32 dias em média. No ranking feito pelos pesquisadores, logo depois aparece o Rio de Janeiro, onde o número de infectados dobra a cada 4,34 dias.
No estudo, Palmas é a segunda Capital do País onde a velocidade do contágio é menor, ficando atrás apenas de Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul.
Isso mostra que Cinthia Ribeiro merece aplausos e seu governo salvou, sim, muitas vidas até agora.
FLEXIBILIZAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO
Após os dados externos confirmarem o sucesso de suas ações, Cinthia Ribeiro se reuniu com o Conselho de Enfrentamento da Pandemia e com empresários e decidiu pela flexibilização das medidas de isolamento social, para evitar o outro mal causado pelo Covid-19, que é a paralisação econômica.
Nesta segunda-feira (01), começa a ser executado o plano de flexibilização na abertura dos comércios, de forma controlada e severamente fiscalizada, além de um trabalho massivo de conscientização da população e dos comerciantes e comerciários acerca dos cuidados para evitar a transmissão do vírus e do papel crucial que cada cidadão passará a exercer após o governo ter feito a sua parte.
A batalha contra o Covid-19 está apenas no começo. Cinthia Ribeiro acertou os primeiros passos de uma caminhada que se vislumbra longa e difícil.
Até que surja uma vacina, o novo corona vírus continuará matando no Brasil e no mundo. Mesmo após a vacina, esse vírus continuará a circular entre nós, sofrerá mutações e voltará a matar.
Cabe a cada um de nós ter a consciência e a sabedoria necessária para saber “driblar” esse adversário que não poupa vidas.
Cuide da sua vida. Cuide você. Cuide dos seus. Cuide da humanidade!
Juristas, jornalistas e analistas políticos tentam alertar nação para preservação da democracia
Por Edson Rodrigues e Luciano Moreira
O ministro Celso de Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal), enviou mensagem a ministros da corte alertando que a "intervenção militar, como pretendida por bolsonaristas e outras lideranças autocráticas que desprezam a liberdade e odeiam a democracia", nada mais é "senão a instauração, no Brasil, de uma desprezível e abjeta ditadura militar!!!!".
O magistrado, que é o decano da corte, compara o momento vivido pelo Brasil com o da Alemanha sob Adolf Hitler.
"Guardadas as devidas proporções, o 'ovo da serpente', à semelhança do que ocorreu na República de Weimar (1919-1933) parece estar prestes a eclodir no Brasil", diz ele. "É preciso resistir à destruição da ordem democrática, para evitar o que ocorreu na República de Weimar quando Hitler, após eleito pelo voto popular e posteriormente nomeado pelo presidente Paul von Hindenburg como chanceler da Alemanha, não hesitou em romper e em nulificar a progressista, democrática e inovadora Constituição de Weimar, impondo ao país um sistema totalitário de Poder", diz Celso de Mello.
Na semana passada, Bolsonaro compartilhou o vídeo de uma entrevista em que o jurista Ives Gandra Martins defende que as Forças Armadas podem agir como poder moderador, de forma pontual, quando houver impasse entre os demais poderes.
Segundo ele, a hipótese estaria prevista no artigo 142 da Constituição, que trata do papel institucional dos militares no país.
O QUE ACONTECE?
Para quem não se lembra, a ditadura militar desgraçou a vida de milhares de brasileiros, destruiu famílias, reputações e deixou centenas de órfãos. Seu ápice veio com o Ato Constitucional nº 5, o famoso AI-5.
Foi o AI-5 que permitiu a cassação de mandatos parlamentares, suspensão de direitos políticos de civis, censura prévia da imprensa, fechamento do Congresso Nacional e das assembleias legislativas e deu início ao período mais repressivo da ditadura militar brasileira (1964-1985).
O AI-5 autorizou o uso de ações repressivas, chamadas de “punições revolucionárias” pelos militares, por prazo indeterminado. Carlos Fico, historiador e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), explica que a medida também permitiu a demissão sumária de funcionários públicos e a transferência compulsória de militares legalistas e democráticos para a reserva.
Especialista em ditadura militar brasileira, Fico relata que o ato criou sistemas clandestinos de repressão que permitiram prisões arbitrárias e torturas de forma sistematizada, a partir da atuação de uma polícia política: o Destacamento de Operações de Informação - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-CODI).
“As pessoas presas eram imediatamente torturadas para revelar companheiros, planos e etc. O sistema de espionagem também foi ampliado para colher informações. Havia órgãos de informação no Brasil inteiro, em todas as empresas estatais, autarquias e universidades.”
A medida também suspendeu a possibilidade de habeas corpus em casos de “crimes políticos". O dispositivo jurídico serve de garantia para que o acusado não tenha seu direito à liberdade ameaçado por alguma ilegalidade, qualquer violência, coação ou abuso de poder. “Quem era preso, mesmo que o advogado ou a família soubesse que estava sendo torturado, não podia recorrer”, acrescenta o historiador.
Enfim, o quinto decreto dos anos de chumbo resultou no fechamento do Congresso Nacional e reforçou o autoritarismo do presidente para decretar estado de sítio por tempo indeterminado, demitir pessoas do serviço público, cassar mandatos, suspender direitos políticos, confiscar bens privados e intervir em todos os estados e municípios.
AMEAÇAS
O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL/SP) e o ministro da Economia Paulo Guedes já deram declarações no sentido de que o governo federal poderia reeditar o Ato Institucional nº 5 e foram alvo de fortíssimo repúdio de variados segmentos sociais.
Maia disse que o uso recorrente dessas ameaças por integrantes da gestão de Jair Bolsonaro gera insegurança sobre o intuito do governo. "Tem que tomar cuidado, porque se está usando um argumento que não faz sentido do ponto de vista do discurso, e como não faz sentido, acaba gerando insegurança em todos nós sobre qual é o intuito por trás da utilização de forma recorrente dessa palavra."
Bolsonaro, por sua vez, não comentou as declarações de seu filho e do ministro da Economia. Ele disse que preferia falar sobre o seu novo partido, o Aliança pelo Brasil. Caso o partido seja criado, o número da legenda na urna eletrônica deve ser o 38.
"Eu falo de AI-38. Quer falar de AI-38? Eu falo agora contigo. Quer o AI-38? Eu falo agora. Esse é meu número. Outra pergunta aí", disse o presidente.
COMO FICAMOS?
A questão é simples: se não houver uma manifestação massiva da população sobre essas ameaças de volta da ditadura militar que, não se enganem, são reais, muito sangue de brasileiros, de jovens a idosos, será derramado, pois o País irá se dividir entre os dois radicalismos que se manifestaram nos últimos anos, o da Esquerda, do xiitismo petista, e o da Direita, com os bolsonarianos latentes, e a população moderada ficará exatamente no meio da batalha entre assas duas frentes.
Dezenas de países irão isolar politicamente o Brasil, nossa moeda perderá seu valor, governadores, parlamentares, prefeitos, vereadores, todos, perderão seus cargos, a imprensa será triturada, a liberdade de expressão desaparecerá, e o funcionalismo público perderá a estabilidade.
Um decreto pode, em meio a um feriado, bloquear contas bancárias, os ricos e milionários ficarão menos ricos e os pobres conhecerão a face da miséria.
Por isso, senhoras e senhores, é bom começar a se preparar para ir às ruas, para agir, para se manifestar, para se fazer ouvir, pois são os seus direitos que estão em jogo.
Oremos!!
Ato foi convocado em apoio ao governo e com críticas aos demais Poderes
Por Agência O Globo
O presidente Jair Bolsonaro realizou um sobrevoo de helicóptero para acompanhar uma manifestação de apoio ao seu governo e com críticas ao Supremo Tribunal Federal e ao Congresso Nacional e, em seguida, foi ao Palácio do Planalto cumprimentar os manifestantes, sem usar máscara.
Após passar aproximadamente meia hora cumprimentando os manifestantes que se aglomeravam na frente do Planalto, Bolsonaro montou em um cavalo da Polícia Militar. Deu uma volta na frente do Planalto, em direção aos manifestantes, e retornou ao comboio de veículos presidenciais, para em seguida deixar a manifestação.
Presidente da República do Brasil, Jair Messias Bolsonaro (sem partido) na rampa do Palácio do Planalto para saudar simpatizantes e apoiadores do seu governo
Os participantes do ato começaram a chegar à Esplanada dos Ministérios por volta das 9h. O trânsito foi bloqueado na região da Praça dos Três Poderes, para permitir que os manifestantes se concentrassem no local.
A segurança do Congresso Nacional e do STF foi reforçada, para evitar atos de depredação contra seus prédios. Em frente ao Congresso , aproximadamente dez viaturas da Polícia Militar ficaram monitorando a manifestação.
O ato novamente gerou aglomerações desaconselhadas pelas autoridades de saúde devido à pandemia do coronavírus. A maioria dos manifestantes, entretanto, usava máscaras e álcool gel. Bolsonaro estava sem máscara ao cumprimentar os apoiadores, apesar de o uso do acessório atualmente ser obrigatório no Distrito Federal.
Em frente ao STF , manifestantes exibiram faixas criticando atos de “censura” realizados pela corte, na semana em que o ministro Alexandre de Moraes determinou busca e apreensão contra blogueiros bolsonaristas sob suspeita de disseminação de fake news e ataques aos ministros. Também havia faixas em defesa da intervenção militar. “Censura e tirania no Brasil não”, dizia uma das faixas.