MORO ORIENTOU ILEGALMENTE LAVA JATO, DIZ VEJA. ISTOÉ FALA DA VITÓRIA DE BOLSONARO EM ACORDO ECONÔMICO INTERNACIONAL E ÉPOCA DESTACA TRABALHO DE PAULO GUEDES PARA REERGUER ECONOMIA

 

Veja

Novos diálogos revelam que Moro orientou ilegalmente a Lava Jato

 

As manifestações do último dia 30 tiveram como principal objetivo a defesa do ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sérgio Moro. Em Brasília, um enorme boneco de Super-Homem com o seu rosto foi inflado na frente do Congresso Nacional. Símbolo da Lava Jato, que representa um marco na história da luta anticorrupção no país, o ex-juiz vem sofrendo sérios arranhões na imagem desde que os diálogos entre ele e membros da força tarefa vieram a público revelando bastidores da operação.

 

As conversas ocorridas no ambiente de um sistema de comunicação privada (o Telegram) e divulgadas pelo site The Intercept Brasil mostraram que, no papel de magistrado, Moro deixou de lado a imparcialidade e atuou ao lado da acusação. As revelações enfraqueceram a imagem de correção absoluta do atual ministro de Jair Bolsonaro e podem até anular sentenças.

 

Ultradireita ganha espaço no apoio incondicional ao governo Bolsonaro

Novos grupos políticos radicais crescem e começam literalmente a se chocar contra integrantes de entidades como o Movimento Brasil Livre.

 

Houve um tempo em que se declarar politicamente de direita no Brasil equivalia a assinar um atestado para virar um pária na sociedade. Isso definitivamente acabou. A catástrofe econômica do governo Dilma Rousseff e os assaltos do PT aos cofres públicos foram os principais combustíveis para o surgimento de vários movimentos radicalmente opostos à esquerda. Agora é cool ser de direita — e um presidente com essa ideologia governa o país. Tudo o que se expande, porém, enfrenta em algum momento as dores do crescimento. Em vez de engrossarem o discurso dos pioneiros, como o Movimento Brasil Livre, as novas ramificações surgidas a partir da mesma linha de pensamento começaram a se estranhar com os “veteranos” da luta, a quem acusam de ser “isentões”, “esquerdistas” e, quem diria, “comunistas”.

 

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Istoé

O gigante acordou

 

O Brasil sempre foi considerado a terra das grandes potencialidades. O país do futuro. Palco das mais valiosas riquezas. Celeiro e pulmão do mundo. Dono das maiores reservas florestais e agrícolas do planeta. Um dos desafios para o País, desde o Império, era como se inserir no mercado global com competitividade de modo a, ao mesmo tempo, impulsionar sua economia e legar benefícios concretos para a população. O maior entrave, até então, era uma espécie de cacoete colonialista. Conforme sublinhou o economista Celso Furtado, no livro Formação Econômica do Brasil, nossa nação durante muitos séculos foi descrita como uma economia baseada em ciclos econômicos que se alternavam. Inicialmente com o pau-brasil, depois a cana de açúcar, os metais preciosos e o ciclo cafeeiro.

 

Todos esses períodos foram muito pródigos, mas não necessariamente para nós. Não raro, a metrópole extraía uma ampla gama de recursos da colônia, satisfazia os luxos e os confortos de uma elite degradada, mas muito pouco era convertido para a nossa economia, o aumento da renda e da qualidade devida da população brasileira.

 

Agora, o País tem a grande chance de reverter essa lógica perversa e ingressar definitivamente num novo e sustentável ciclo econômico virtuoso. Na maior conquista do governo Jair Bolsonaro até aqui, celebrou-se, na última sexta-feira (28), o acordo de livre comércio do Mercosul-União Europeia — que abarcará um quarto do PIB mundial e quase 780 milhões de consumidores.

 

Lula entra em desespero

Quando o ex-ministro da Fazenda Luiz Carlos Bresser-Pereira visitou Lula na cadeia em Curitiba, no último dia 19 de maio, ele publicou um texto no Twitter dizendo que o ex-presidente estava “em ótima forma física e psíquica” e que o projeto dele era casar-se quando saísse da prisão. Muita gente acreditou que ele estava realmente feliz e logo os holofotes se voltaram para a socióloga Rosângela Silva, a Janja, sua noiva. Os dois pombinhos namoravam alegremente na cela da PF do Paraná. Mas, agora sabe-se que a felicidade de Lula era farsesca. Na verdade, o ex-presidente está desesperado. Depois de 14 meses atrás das grades, ele não aguenta mais ficar preso. Está enlouquecendo. Teme envelhecer na cadeia.

 

Há dez dias, quando o STF analisou o pedido de habeas corpus de seus advogados para colocá-lo em liberdade, ele até acreditou que poderia ser solto. Com uma nova decisão contrária na Justiça, o desalento atingiu o ponto mais alto em seus níveis de tensão e ansiedade.

“Bateu o pânico em Lula”, dizem amigos próximos.

 

O intocável Marcelo Álvaro Antônio

Ministro do Turismo foi alvo de operação policial na semana passada, que levou seus assessores presos, mas o presidente Jair Bolsonaro ainda insiste em mantê-lo no cargo. O que o faz um cidadão acima de qualquer suspeita?

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Época

Os próximos seis meses

Paulo Guedes acaba de completar seis meses como ministro da Economia de Bolsonaro. Longe, é certo, dos recordes de Guido Mantega ou Pedro Malan. Mesmo assim, um período em que desafiou as previsões catastrofistas.

 

No campo econômico, o governo acaba de obter uma conquista histórica com o fechamento do acordo entre Mercosul e União Europeia (UE) para criar a maior área de livre-comércio do mundo. Se, graças ao apoio americano, o Brasil ainda conseguir entrar na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a economia se verá forçada a galgar outro patamar de produtividade e competitividade.

 

Guedes também está prestes a obter na Câmara uma vitória no mínimo parcial, com a aprovação da reforma da Previdência, essencial — embora ainda insuficiente — para o reequilíbrio das contas públicas.

 

No entanto, as expectativas otimistas para a economia se dissolveram. Em vez de crescimento de quase 3% em 2019, o próprio governo já fala em mero 0,8%. Se o Produto Interno Bruto (PIB) voltar a encolher em mais um trimestre, o Brasil estará tecnicamente em recessão. A taxa de desemprego, apesar de estar abaixo do pico de 2017, resiste a cair. Embora 326 mil vagas formais tenham sido criadas, o indicador trimestral fechou o mês em 12,3% da força de trabalho. Há 13 milhões de desocupados — ou 23,5 milhões subutilizados, se somarmos quem já desistiu de procurar emprego e quem trabalha menos do que gostaria ou poderia.

 

Na reportagem de Época, a revista aponta entraves e soluções para retomar a economia do país.

 

Delação muda

Por que ninguém quer ouvir o que Léo Pinheiro tem a dizer O empreiteiro, ex-presidente da OAS, está há mais de três anos tentando, sem sucesso, contar o que sabe à Lava Jato.

 

Vestido com um terno escuro e camisa social azul, o ex-presidente da OAS José Aldemário Pinheiro Filho manteve-se com semblante sério e circunspecto ao se sentar para prestar depoimento no último dia 25 de junho diante do juiz Luiz Antônio Bonat, novo titular que substituiu Sergio Moro na 13ª Vara Federal de Curitiba. Foi a mais recente aparição pública do outrora poderoso empreiteiro, que gozava da confiança de políticos do mais alto escalão da República e que prestou um depoimento essencial para a condenação do ex-presidente Lula no caso do tríplex do Guarujá. Questionado sobre se desejava usar seu direito de permanecer em silêncio, Léo Pinheiro, apelido pelo qual é conhecido, respondeu negativamente e disse que esclareceria todos os detalhes sobre ilícitos na construção de um prédio da Petrobras em Salvador.

 

“Excelência, eu vou falar e estou à disposição tanto do senhor como do Ministério Público para esclarecer qualquer ponto dessa acusação”, respondeu.

 

A atitude colaborativa do empreiteiro escondia uma intensa negociação nos bastidores do Supremo Tribunal Federal (STF), nas últimas semanas, para destravar sua delação premiada — que já leva mais de três anos tramitando.

 

Veterano da carceragem da Polícia Federal em Curitiba, onde está preso desde setembro de 2016, Léo Pinheiro começou a negociar um acordo de colaboração em março daquele ano, ainda durante a gestão do procurador-geral Rodrigo Janot. Após idas e vindas, finalmente, em dezembro do ano passado, o empreiteiro conseguiu assinar seu acordo de colaboração com a atual procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Em janeiro deste ano, auxiliares de Dodge foram a Curitiba colher os depoimentos de Léo Pinheiro. Era o último passo que faltava para Dodge enviar o processo para pedir a homologação do acordo ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, relator da Lava Jato na Corte. Mas, em uma situação inédita e atípica na Lava Jato, há seis meses o processo permanece parado na PGR.

 

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Posted On Segunda, 08 Julho 2019 07:42 Escrito por

Relatório foi aprovado por 36 votos a favor e 13 contrários

Com Estadão conteúdo

A Comissão Especial da reforma da Previdência encerrou a votação da proposta, depois de 16 horas de debates, devolvendo ao setor rural um benefício tributário que retira R$ 83,9 bilhões da economia esperada de R$ 1,071 trilhão.

 

Passava de 2h da madrugada desta sexta-feira, quando os deputados aprovaram requerimento (sugestão de mudança de um ponto específico) apresentado pelo bloco formado pelos partidos PP, MDB e PTB. O texto mantém a isenção da alíquota de 2,6% sobre a comercialização de produção agrícola como contribuição previdenciária, desde que parte seja exportada.

 

O destaque também retira a trava que impedia o perdão da dívida do Funrural, a contribuição paga pelo produtor rural para ajudar a custear a aposentadoria dos trabalhadores.

 

A aprovação por 23 a 19 do destaque significa um recuo de quase R$ 84 bilhões na economia prevista com a reforma da Previdência, que perdeu a marca de R$ 1 trilhão tão perseguida pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. Agora, em dez anos, a proposta, se aprovada, economiza R$ 987,5 bilhões.

 

A medida atendeu ao lobby dos ruralistas que fizeram uma grande mobilização com a bancada na Câmara e com Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) junto ao presidente Jair Bolsonaro.

 

Na quinta-feira, 4, Bolsonaro reforçou sua “lealdade” à bancada ruralista, em café da manhã com deputados da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). “Como deputado, em 100 % das vezes votei acompanhando a bancada ruralista. E vocês sabem que votar com bancada ruralista é quase como parto de rinoceronte, recebendo críticas da imprensa de organizações não governamentais e de governos de outros países”, afirmou. “Eu e Ramos (presidente da Comissão Especial da reforma da Previdência) devemos lealdade a vocês que nos colocaram no Palácio. Continuamos juntos”, concluiu ao fim do discurso.

 

O benefício ao setor rural foi o último destaque que precisava ser avaliado pela comissão. O relatório da reforma da Previdência foi aprovado no começo da tarde de quinta, por 36 votos a 13 na Comissão Especial.

 

Posted On Sexta, 05 Julho 2019 09:42 Escrito por

Segundo Rodrigo Maia, mudança poderia provocar efeito cascata

Da Agência Brasil

As regras para as aposentadorias dos policiais que atuam na esfera federal serão mantidas. As categorias, que incluem policiais federais e legislativos, se aposentarão aos 55 anos de idade, com 30 anos de contribuição e 25 anos de exercício efetivo na carreira, independentemente de distinção de sexo.

 

A manutenção das condições consta do novo voto do relator da reforma da Previdência na comissão especial da Câmara, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP). Antes do início da sessão, que começou com sete horas de atraso, líderes partidárias haviam anunciado um acordo para reduzir para 52 anos para mulheres e 53 anos para homens, a idade mínima de aposentadoria para os policiais em nível federal.

 

Mais cedo, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, disse que a suavização das condições de aposentadorias para policiais que servem à União criaria um efeito cascata que desidrataria a reforma da Previdência. A declaração ocorreu depois que Maia se reuniu com Moreira e o presidente da comissão especial, deputado Marcelo Ramos (PL-AM).

 

No início da noite, o porta-voz do Palácio do Planalto, Otávio Rêgo Barros, disse que o governo analisa, juntamente com o Congresso, adotar condições diferenciadas de aposentadoria para policiais federais e legislativos, que poderiam ser incluídas no relatório da reforma.

 

Estados
No voto lido há pouco, Moreira recuou da permissão para que estados e municípios aumentem a contribuição dos servidores públicos locais para cobrir os rombos nos regimes próprios de Previdência. A possibilidade constava do relatório apresentado ontem (2) pelo relator.

 

Com a desistência, os estados e os municípios voltam a ficar integralmente fora da reforma da Previdência. Caberá às Assembleias Legislativas estaduais e às Câmaras Municipais aprovar a validade da reforma para os governos locais, assim como o aumento das alíquotas dos servidores sob sua alçada.

Posted On Quinta, 04 Julho 2019 07:54 Escrito por

Ela será a primeira santa nascida no Brasil, que até agora só tem um santo brasileiro de nascimento - Santo Antônio de Sant'Ana Galvão, o Frei Galvão

 

Por Vatican News Vaticano

 

O Papa Francisco presidiu, hoje (1), na Sala Clementina, no Vaticano, o Consistório Ordinário Público para a Canonização de cinco Beatos, dentre os quais Irmã Dulce Lopes Pontes.

 

Durante o Consistório, o Santo Padre anunciou a data de canonização dos cinco beatos. Será no domingo, 13 de outubro próximo.

 

Além de Irmã Dulce, serão canonizados os seguintes beatos: John Henry Newman, cardeal, fundador do Oratório de São Filipe Néri na Inglaterra; Giuseppina Vannini (no século Giuditta Adelaide Agata), fundadora das Filhas de São Camilo; Maria Teresa Chiramel Mankidiyan, fundadora da Congregação das Irmãs da Sagrada Família e Margherita Bays, Virgem, da Ordem Terceira de São Francisco de Assis.

Posted On Terça, 02 Julho 2019 08:03 Escrito por

Valor é 9,6% menor ao do mesmo período do ano passado

 

Da Agência Brasil

 

A queda do preço de várias commodities (bens primários com cotação internacional) exportadas e o leve crescimento das importações fizeram o saldo da balança comercial diminuir no primeiro semestre, em relação ao mesmo período do ano passado. Mesmo assim, foi o terceiro melhor da história para o primeiro semestre, de US$ 27,13 bilhões, só perdendo para os seis primeiros meses de 2018 (US$ 30,02 bilhões) e de 2017 (US$ 36,21 bilhões). O superávit é 9,6% inferior ao do mesmo período do ano passado.

 

Em junho, o Brasil exportou US$ 5,02 bilhões a mais do que comprou do exterior. Apesar da queda de 13,3% em relação ao superávit de junho do ano passado, o valor é o terceiro melhor para o mês, inferior apenas ao registrado em junho de 2018 (US$ 5,79 bilhões) e de 2017 (US$ 7,18 bilhões).

 

Commodities
Depois de fechar 2018 com superávit de US$ 58,959 bilhões, a balança comercial registrou recuo no primeiro semestre, provocado, principalmente, pelo desempenho das exportações, que caíram 1,8% pela média diária, somando US$ 110,89 bilhões nos seis primeiros meses do ano. A alta, de acordo com a Secretaria Especial de Comércio Exterior do Ministério da Economia, decorreu principalmente da queda média de 3,33% dos preços das mercadorias exportadas, o que não compensou o aumento de 1,58% no volume embarcado.

 

Na agropecuária, o preço médio das mercadorias exportadas caiu 10,9%, contra queda média de 4,7% no preço dos bens da indústria de transformação. Apenas os preços da indústria extrativa, beneficiados principalmente pela alta do petróleo no mercado internacional, registraram alta média de 5,1%.

 

As importações, em contrapartida, aumentaram. No primeiro semestre, o país comprou do exterior US$ 83,76 bilhões, valor 0,8% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. As compras de bens de capital (máquinas e equipamentos usados na produção) subiram 5,4% de janeiro a junho. As aquisições de bens intermediários aumentaram 1,9%.

 

O preço médio das mercadorias importadas caiu 5,92% no primeiro semestre, mas a quantidade comprada do exterior aumentou 7,14%.

 

Estimativa para 2019
Depois de o saldo da balança comercial ter encerrado 2018 em US$ 58,959 bilhões, o segundo maior resultado positivo da história, o mercado estima um superávit menor em 2019. Segundo o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo Banco Central, os analistas de mercado preveem superávit de US$ 50,8 bilhões para este ano. Até o mês passado, o Ministério da Economia projetava superávit de US$ 50,1 bilhões para o saldo da balança comercial em 2019.

 

Posted On Terça, 02 Julho 2019 05:34 Escrito por
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