Formado por 11 juristas e liderado pelo ministro do STF Ricardo Lewandowski, grupo tem um prazo de 180 dias para concluir os trabalhos

 

Com Estadão

 

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), criou na sexta-feira, dia 11, uma comissão de juristas para atualizar a Lei do Impeachment, que é de 1950. O grupo terá 11 integrantes e será presidido pelo ministro do Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF). Lewandowski presidiu a sessão de julgamento no Senado que determinou o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016.

 

"Os problemas da lei já foram apontados em diversas ocasiões pela doutrina e jurisprudência como fonte de instabilidade institucional, demandando assim sua completa revisão", justifica Pacheco no ato que instituiu a comissão.

 

O prazo para concluir os trabalhos é de 180 dias a contar de sua instalação - que ainda não tem data definida. Promulgada sob a vigência da Constituição Federal de 1946, a lei não foi inteiramente recepcionada pela Constituição de 1988. Segundo Pacheco, esse é o principal argumento para a necessidade de uma revisão.

 

A Lei do Impeachment estabelece quais são os chamados crimes de responsabilidade, justificativa para o impedimento de um presidente da República. Dois presidentes do Brasil já foram afastados do cargo após sofrerem processo de impeachment com base no texto: Fernando Collor (que renunciou após virar alvo da lei), e Dilma Rousseff.

 

 

 

Posted On Segunda, 14 Fevereiro 2022 15:09 Escrito por

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (sem partido) se encontraram na última sexta-feira na casa do ex-prefeito paulista Fernando Haddad (PT), um dos principais articuladores da chapa entre os dois ex-rivais.

 

Por Bianca Gomes

 

O jantar ocorreu em São Paulo e contou com a presença do ex-deputado federal Gabriel Chalita (sem partido), além das ex-primeiras-damas Lu Alckmin e Ana Estela Haddad, e de Rosangela Silva, a Janja, companheira de Lula. Segundo relatos de pessoas próximas, o jantar consolidou ainda mais a relação entre o ex-presidente e o ex-governador.

 

A oito meses da eleição, a chapa é considerada certa no entorno dos dois políticos, mas ainda falta definir o novo partido de Alckmin, que deixou o PSDB no ano passado. As conversas com o PSB, apesar de avançadas, continuam esbarrando na eventual candidatura de Márcio França (PSB) ao governo de São Paulo. O PT, por sua vez, deseja lançar Haddad. Por isso, o encontro desta sexta foi considerado por algumas pessoas próximas a Lula e Alckmin como um possível sinal de "isolamento" de França.

 

PSB e PT negociam a formação de uma federação partidária, que incluiria ainda PCdoB e PV, mas entre os empecilhos centrais se destacam justamente as complicações nos palanques estaduais, como no caso de São Paulo.

 

Uma das alternativas consideradas é a filiação de Alckmin ao PV, o que abriria caminho para o candidato do PSB competir contra Haddad na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes e Lula ter pelo menos dois palanques em São Paulo. A expectativa dos petistas é anunciar a chapa à Presidência até março, com o objetivo de facilitar filiações de outros deputados ao eventual partido de Alckmin.

 

Lula e Alckmin se encontraram anteriormente em pelo menos outras três ocasiões. A primeira aparição pública foi em um evento organizado pelo grupo Prerrogativas no final do ano passado. Na ocasião, o ex-tucano afirmou que o momento histórico exigia "grandeza política". O ex-presidente, por sua vez, minimizou o fato de ambos terem sido adversários no passado e destacou a importância da união de forças comprometidas com a defesa da democracia.

 

Posted On Domingo, 13 Fevereiro 2022 05:02 Escrito por

Partido é apontado como um dos três integrantes da base de apoio ao presidente Jair Bolsonaro, no entanto, legenda vem tentando se aproximar da neutralidade

Por Vinícius Tadeuda

 

A executiva nacional do Republicanos informou, nesta quinta-feira (10), que o partido não irá fazer parte de uma federação partidária para as eleições deste ano. Desta forma, a sigla não irá atuar em conjunto e de forma unificada com nenhuma outra legenda durante as eleições ou no exercício legislatura.

 

De acordo com o comunicado, o tema foi debatido pela bancada de deputados federais e pelos presidentes estaduais do partido em reunião realizada no final do ano passado, com a maioria se manifestando contra a formação de federação.

 

“O partido está trabalhando de forma intensa para apresentar um excelente número de candidatos e candidatas com o objetivo claro de ampliar a força republicana no Senado, Câmara dos Deputados e assembleias estaduais”, informou o Republicanos em nota assinada pelo presidente nacional do partido, Marcos Pereira (SP).

 

O Republicanos é considerado integrante do principal tripé de apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL), juntamente com o Partido Liberal (PL) e o Partido Progressistas (PP).

 

No entanto, conforme antecipou a analista de política da CNN Thais Arbex, apontado como legenda de sustentação da campanha à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL), o Republicanos já estava aventando a possibilidade de permanecer neutro nas eleições deste ano.

 

De acordo com relatos, a cúpula da sigla não cogita a possibilidade de se aliar ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao ex-juiz Sergio Moro (Podemos).

 

Na última quarta-feira (9), o Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou a legalidade das federações partidárias, estabelecendo que a união entre os partidos deve ser formada até o fim de maio.

 

Entenda o que são as federações partidárias

 

As federações partidárias foram promulgadas pelo Congresso Nacional em setembro do ano passado, na Reforma Eleitoral. Ela permite que dois ou mais partidos atuem de forma unificada durante as eleições e na legislatura, devendo permanecer com a união por no mínimo quatro anos.

 

Para serem registradas conjuntamente pela Justiça Eleitoral, as legendas devem antes constituir uma associação que deve ser registrada em cartório de registro civil de pessoas jurídicas, com aprovação absoluta de seus órgãos regulatórios.

A participação da federação nas eleições só será possível caso seu registro seja deferido até o prazo final estabelecido.

 

A união das siglas será celebrada por prazo indeterminado, com cada uma conservando seu nome, número, filiados e o acesso ao fundo partidário ou fundo eleitoral.

 

Se um partido deixar a federação, não poderá ingressar em outra e também não poderá fazer coligação nas duas eleições seguintes. Ainda irá ficar proibido de utilizar o fundo partidário até a data prevista para o fim da federação.

A exceção à regra acontece apenas caso os partidos da federação se fundam ou caso uma das legendas incorpore as demais.

 

Já as coligações poderão ser articuladas apenas para as eleições majoritárias — ou seja, para apoiarem candidaturas à Presidência da República, aos governos estaduais e ao Senado Federal. Essa será a primeira vez das eleições gerais com a nova regra.

 

*Com informações de Douglas Porto, da CNN

 

Posted On Domingo, 13 Fevereiro 2022 04:52 Escrito por

Por Edoardo Ghirotto

 

Lula afirmou a alguns dos principais empresários do agronegócio brasileiro que Alckmin se filiará ao PSD para concorrer como vice

 

O ex-presidente Lula tem mantido contatos frequentes com alguns dos principais empresários do agronegócio e, em uma conversa recente, assegurou a um deles que Geraldo Alckmin irá se filiar ao PSD para disputar a eleição como o seu vice.

Nesta reunião, Lula perguntou se Alckmin era um nome capaz de aglutinar o apoio do agronegócio em torno da candidatura petista. Ao ouvir a resposta afirmativa, o ex-presidente disse que concretizará um acordo com o PSD.

 

Alckmin tem dito a interlocutores que espera uma definição de Lula para acertar a filiação ao PSD ou ao PSB. Publicamente, o presidente do PSD, Gilberto Kassab, diz que é improvável declarar apoio ao PT no primeiro turno da eleição.

 

O acerto com Kassab preveria a reeleição de Rodrigo Pacheco à Presidência do Senado e o apoio do PT a candidaturas do PSD ao governo de alguns estados, como Minas Gerais

 

 

Posted On Sexta, 11 Fevereiro 2022 07:33 Escrito por

Levantamento da Quaest/Genial sobre as intenções de voto para presidente nas eleições de 2022 foi divulgado nesta quarta-feira

 

Com Correio Braziliense

 

Pesquisa Quaest/Genial divulgada nesta quarta (09/02) a respeito das intenções de voto para presidente da República nas eleições de 2022 mostra que Ciro Gomes (PDT) ganhou força e que Sergio Moro (Podemos) perdeu.

 

No primeiro cenário estimulado, considerado o mais provável atualmente, ambos aparecem empatados com 7%.

 

Na última pesquisa, realizada em 12 de janeiro de 2022, Ciro tinha 5%, enquanto Moro tinha 9%. "A novidade é a melhora de Ciro e a redução de intenção de voto de Moro. Ambos têm 7% de intenção de voto", afirma Felipe Nunes, diretor da Quaest.

 

Lula (PT), presidente da República entre 2003 e 2010, lidera a pesquisa com 45%. Ele é seguido pelo atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), com 23%.

 

Tidos como "arquirrivais", o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) e o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro (Podemos) aparecem em seguida, empatados com 7% cada.

 

Depois, João Doria (PSDB), governador de São Paulo, e André Janones (Avante-MG), deputado federal, pontuam com 2%, enquanto a senadora Simone Tebet (MDB-MT), com 1%.

 

Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado Federal, e Felipe d'Ávila (Novo), não pontuaram. Outros 8% responderam que votariam em branco ou nulo, e 5% disseram que estão indecisos. Esta foi a oitava rodada da pesquisa Quaest/Genial.

 

Ela foi realizada entre 3 e 6 de fevereiro deste ano por meio de duas mil entrevistas presenciais domiciliares em 120 municípios. Segundo os pesquisadores, a margem de erro é de 2%, com 95% de nível de confiabilidade. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-08857/2022.

 

Posted On Quinta, 10 Fevereiro 2022 07:36 Escrito por
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