O Observatório Político de O Paralelo 13 acompanha de perto os bastidores do Palácio Araguaia e testemunha, sem filtros, a trajetória do vice-governador Laurez Moreira. Sua vida pública é reconhecida como limpa, sem máculas ou pendências em órgãos de fiscalização federal, estadual ou municipal, um exemplo raro de conduta irrepreensível
Por Edson Rodrigues
Mas política não se faz apenas de reputação. E, neste momento, o que se percebe é o estremecimento da convivência política entre o governador Wanderlei Barbosa e seu vice. Não se trata de inimizade, mas de afastamento. No jogo político, enquanto a ponte do diálogo não é incendiada, tudo pode acontecer.
Os próximos nove meses, que antecedem o prazo de desincompatibilização para as eleições de 2026, serão decisivos. É o tempo que Laurez tem para definir seu futuro político: permanecer aliado do governo ou assumir uma postura de independência. Até lá, cada um segue seu caminho, e tudo dependerá da vontade e da necessidade de ambos.

Senadora Dorinha Seabra e o deputado Amélio Cayres
Esse cenário também vale para a senadora Professora Dorinha Seabra, pré-candidata ao governo, que mantém articulações próprias e observa atentamente os movimentos do Palácio Araguaia. Há, porém, um diferencial importante, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Amélio Cayres.
Leal ao governador Wanderlei Barbosa e pré-candidato à sucessão estadual, Amélio tem atuado com perfil agregador e discreto. Costuma repetir: “Não serei obstáculo para nenhum entendimento do governador com qualquer pré-candidato ao governo. Sou um soldado obediente, sigo meu líder.” Na prática, isso significa que ele pode ser peça-chave em futuras composições.
Pré-candidatura com prazo de validade

Laurez Moreira reúne experiência e popularidade. Foram dois mandatos como prefeito de Gurupi, com contas aprovadas e legado em infraestrutura, saúde e educação; além de passagens pela Assembleia Legislativa, Câmara Federal e, agora, a vice-governadoria. Carismático, tem trânsito fácil e baixa rejeição.
Mesmo assim, sua pré-candidatura ao governo parece ter prazo de validade: 4 de abril de 2026. Somente uma eventual renúncia de Wanderlei Barbosa, que abriria o caminho para Laurez assumir o governo e controlar a máquina pública, poderia dar musculatura ao seu projeto.
Porém, o desafio é gigante. Seu partido é pequeno, sem representatividade na Câmara dos Deputados, com fundo eleitoral limitado e carência de nomes competitivos. Hoje, Laurez não lidera pesquisas, não articula blocos partidários consistentes e, isoladamente, não demonstra fôlego para chegar ao segundo turno.
Chapas proporcionais

A formação das chapas proporcionais para deputado estadual e federal será o divisor de águas. Em eleições majoritárias, não existe sobrevivência sem um grupo forte e articulado. Enquanto isso, os demais pré-candidatos ao governo e ao Senado avançam nas alianças, construindo palanques completos e chapas robustas.
Laurez precisa escolher seu lado: governo ou oposição. Permanecer em cima do muro significa receber pedradas dos dois lados. Sem grupo definido e sem posicionamento firme, corre o risco de ser lembrado apenas como o “candidato simpático” que percorreu o estado, foi bem recebido, mas terminou como coadjuvante.
O desafio da viabilidade

Para ser competitivo, Laurez precisará assumir poder real, caso Wanderlei renuncie e ele assuma o governo; Formar um bloco partidário sólido, com chapas proporcionais completas e candidatos fortes ao Senado e principalmente definir seu lado político, abandonando o meio-termo.

Deputado Carlos Gaguim, senadora Dorinha, deputado Amelio Cayres, governador Wanderlei Barbosa , senador Eduardo Gomes e o prefeito de Formoso do Araguaia Israel
Sem isso, sua candidatura corre sério risco de se tornar apenas decorativa em 2026 animando o jogo eleitoral, mas sem chances reais de vitória. Como dizem os caciques regionais, política majoritária sem grupo, dinheiro, articulação e tempo de televisão é “caixão e vela preta”.
Laurez tem capital humano e popularidade. Falta transformar simpatia em poder. Se não avançar agora, pode virar o bobo da corte de 2026.
Em outras palavras, o que se percebe no Tocantins é que pode ser moldado um, dois, três, quatro tabuleiros na sucessão estadual. Ou talvez apenas dois, um governista e outro oposicionista. O Observatório Político de O Paralelo 13 estará de olho, acompanhando os movimentos da política sucessória.
Até breve…
Frase da Semana:
Não se deve dar poder a quem não pode ter.
Monja Coen
A FÉ JÁ ESTÁ NO Fiéis de todos os cantos do Brasil iniciaram os preparativos para a peregrinação ao Santuário do Nosso Senhor do Bomfim, a maior manifestação religiosa do Tocantins
Natividade, TO --- No início dessa semana abriram-se os portões do Santuário do Nosso Senhor do Bomfim, em Natividade, para receber os devotos que pagam suas promessas partindo de suas moradas, à pé, em direção a maior manifestação religiosa do Tocantins. Já na semana que vem iniciam-se as celebrações que vão até o dia 15, data da grande missa em Ação de Graças para esse santo milagreiro, momento em que, em seu nome, milhares de fiéis, de todas as partes do Tocantins e do Brasil, renovam a fé no Criador. As origens da festividade remontam ao ano de 1750, quando, segundo a lenda, uma pequenina imagem de Jesus Crucificado teria sido encontrada por um vaqueiro, enquanto tangia o gado pelos pastos do lugar. Ele teria, então, levado a imagem à sede de Natividade, tendo-a depositado na capela do povoado. Na manhã seguinte, a imagem havia misteriosamente desaparecido, sendo encontrada no lugar onde fora originalmente encontrada. Entendendo este sinal como de origem divina, os habitantes do lugarejo construíram uma ermida para abrigar o ícone, lugar em que se encontra até os dias de hoje e que se tornou o ponto focal da romaria.
O ex- senador da República, Vicentinho Alves, que foi importante no processo que permitiu Eduardo voltar ao cargo, retorna ainda maio à Secretaria Extraordinário de Representação da Prefeitura de Palmas em Brasília

Palmas, TO --- O ex-senador da República, Vicentinho Alves, umas das expressivas reservas, moral e política, do Tocantins, que demonstrou lealdade, compromisso e sobretudo ética no fazer política, ao se demitir imediatamente quando o posto de prefeito municipal da capital de todos os tocantinenses foi usurpado, retornou ainda maior ao cargo de Secretário Extraordinário de Representação da Prefeitura de Palmas em Brasília. E ele foi alem disso: conhecedor e com acesso aos principais gabinetes dos Três Poderes, na capital federal, o lider nascido em terras portuenses, foi importante nas articulações e tratativas que consolidaram musculatura jurídica diante da PGR e do STF, o que possibilitou o retorno de Eduardo Siqueira Campos à cadeira número um de executivo palmense. É certamente merecedor do nosso orgulho e respeito!
O jornalismo televisivo apresentado por um ex-poderoso grupo de comunicação, presente no Tocantins desde a segunda metade da década de 1980, beira o amadorismo.

Palmas, TO — Um certo grupo de comunicação presente no Tocantins desde a segunda metade da década de 1980, antes muito poderoso e hoje em franca decadência, vem reiteradamente produzindo no seu noticiário televisivo diário material que beira o amadorismo. São conteúdos que certamente envergonham as escolas de jornalismo espalhadas pelo mundo. Âncoras e repórteres da emissora revezam na apresentação de pérolas inusitadas que retratam, com precisão, um novo tipo de informação noticiosa que somos obrigados a “engolir” todos os dias. Senão vejamos: em Palmas, o âncora da vez chama para um grande evento, que na sua métrica temporal ocorreria “às 23 horas da noite”. Por sua vez, uma repórter — com certeza trata-se de uma estagiária, pois essa é a política da empresa — noticia que: “um homem foi assassinado, vítima de arma de fogo… provavelmente uma faca”. Em Gurupi, Capital da Amizade, a pauta foi financeira, e os valores reportados na matéria eram 580 reais, e foi noticiado como “quinhentos e oitocentos reais”. Na capital do Boi Gordo, Araguaína, a notícia foi mórbida e descrita assim no jornalismo do meio-dia: “…a moto bateu de frente com um caminhão e o condutor faleceu no local e depois foi levado andando para o IML…” É para morrer de rir… ou de pena!
O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro disse que prefere o Brasil na miséria a ver o pai preso. O parlamentar agiu contra os interesses nacionais e por isso se tornou ele e seu genitor, dois cadáveres políticos insepultos

Brasil --- O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro, do PL, que encontra-se nos Estados Unidos, e trabalhou incansavelmente para a aplicação de um tarifaço de 50% ao país e uma sanção ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, afirmou que prefere o Brasil na miséria do que seu pai preso. E complementou: "Ninguém quer um país próspero economicamente ao custo do sofrimento de pessoas inocentes”. Com as decisões do governo dos EUA, a seu pidido, ele suicidou-se politicamente e como cidadão brasileiro. Se voltar ao Brasil, será preso, e se condenado pegará uma pena superior a 20 anos de prisão. Além disso, sem mandato, vai perder também o emprego. Ele é escrivão concurso da Polícia Federal. E o pior de tudo: Se seu empenho era para salvar a liberdade do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro e ele piorou o que já era péssimo. Uniu os ministros do STF em torno do Alexandre de Moraes, que é relator do Ação Penal contra o ex-mandatário brasileiro. Isso significa que, até setembro Bolsonaro será preso para cumprir uma pena máxima: 40 anos de reclusão. Asdim o Brasil terá dois cadáveres políticos insepulto.
Motivada por extrema dificuldade na expedição de vistos para entrar no pais a Fifa avalia transferir jogos da Copa de 2026 dos EUA para o Canadá

Mundo --- A FIFA está avaliando a possibilidade de transferir parte dos jogos da Copa do Mundo de 2026, originalmente programados para os Estados Unidos, para o Canadá. A medida seria uma resposta às crescentes dificuldades na obtenção de vistos para entrar nos EUA, uma questão que se intensificou devido às políticas migratórias implementadas durante a administração de Donald Trump. A principal preocupação da entidade máxima do futebol é o longo tempo de espera para a emissão de vistos americanos, que em alguns consulados pode chegar a 300 dias. Esse atraso pode inviabilizar a presença de torcedores, familiares de atletas, jornalistas e até mesmo de membros das delegações e da própria equipe da FIFA, que precisam chegar com antecedência para os preparativos do torneio. As restrições de visto afetam cidadãos 43 países, incluindo o Irã. Diante desse cenário, o Canadá surge como uma alternativa viável. O país vizinho é visto como mais neutro e estável em suas políticas de imigração, com um processo de emissão de vistos considerado menos restritivo.
Pesqusa aponta que apos a agressão dos EUA ao Brasil, Lula supera desaprovação pela 1ª vez em 8 meses. O levantamento também indica que ele venceria todos seus adversários num provável 2° turno em 2026

Brasil --- Pesquisa AtlasIntel/Bloomberg, divulgada no último dia 31 de julho, aponta que a aprovação do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, é de 50,2%, contra 49,7% que o desaprovam. É a primeira vez desde novembro de 2024, que, numericamente, a avaliação positiva supera a negativa. O levantamento também aponta que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, venceria todos seus adversários num provável 2° turno das eleições de 2026. Veja os números: Lula surge com 35,4% das intenções, contra 34,8% de Bolsonaro, diferença dentro da margem de erro de 1 ponto percentual. Os outros candidatos aparecem muito abaixo da dupla: Ciro Gomes com 7,5%, Michelle Bolsonaro com 5,2%, Simone Tebet com 4,6% e Tarcísio de Freitas com 3,9%. Guilherme Boulos e Eduardo Leite, pontuam abaixo de 2%. A sondagem ouviu 7.334 brasileiros entre 25 e 28 de julho. A margem de erro é de 1 ponto percentual, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.
O rei mais rico do mundo possui 17 mil propriedades, 38 jatos e 300 carros de luxo, com fortuna estimada em 43 bilhões de dólares

Mundo --- Enquanto monarquias da Europa mantêm um estilo mais discreto, na Ásia a realidade é bem diferente. No topo dessa diferença está Maha Vajiralongkorn, também conhecido como Rama X, o atual rei da Tailândia. Ele lidera o ranking dos monarcas mais ricos do mundo, com uma fortuna estimada em 43 bilhões de dólares. Esse número coloca o rei tailandês muito à frente do segundo colocado, o sultão Hassanal Bolkiah, de Brunei, que possui 28 bilhões de dólares. Atrás deles estão os reis e emires do Oriente Médio, como os da Arábia Saudita, Abu Dhabi e Dubai, com fortunas de 18 e 14 bilhões, respectivamente. Grande parte da fortuna de Rama X está concentrada em imóveis. Estima-se que ele seja dono de cerca de 17 mil propriedades só na capital tailandesa, Bangcoc. Essas propriedades incluem desde palácios, mansões e residências privadas até centros comerciais e grandes empreendimentos urbanos. Mas o rei não se limita ao território da Tailândia. Ele também possui mansões na Baviera, na Alemanha, onde costuma passar longas temporadas. Todas essas propriedades são administradas pelo Crown Property Bureau, responsável pela gestão do patrimônio da monarquia tailandesa. Outro destaque da fortuna de Rama X está na sua frota aérea. O rei possui 38 jatos particulares. Ele tem formação militar, e isso lhe permite pilotar as próprias aeronaves.
O Conselho Nacional de Justiça determina que o Tribunal de Justiça do Tocantins realize concurso para cartórios comandados por pessoas sem diploma de Direito

Palmas, TO--- O artigo 14 da Lei Federal 8.935/94 — que regulamenta os serviços notariais — prevê que, para comandar cartórios, é necessário ter habilitação em concurso público de provas e títulos, nacionalidade brasileira, capacidade civil, quitação com as obrigações eleitorais e militares e diploma de Direito. Esse foi o fundamento aplicado pelo Conselho Nacional de Justiça para determinar que o Tribunal de Justiça do Tocantins e a Corregedoria-Geral de Justiça do Estado retirem de pessoas sem formação em Direito a administração de cartórios e submetam os cargos a concurso público. A decisão foi provocada por procedimento de controle administrativo formulado por uma advogada que questiona a legalidade de anexações e acumulações de serventias extrajudiciais que teriam desrespeitado o requisito do diploma. Conforme os autos, algumas serventias que estavam vagas foram anexadas ou acumuladas por titulares de outros cartórios, sem que esses delegatários tivessem a graduação.
Para o CNJ, a Corte tocantinense deverá apresentar, em 30 dias, um cronograma com todas as providências necessárias, inclusive indicando se será preciso a proposição de lei para viabilizar as mudanças. Para evitar a interrupção dos serviços, os atuais titulares permanecerão nos cargos até a substituição regular. Já nas serventias que estão atualmente vagas devem ser designados interinos com diploma em Direito.
O Grupo Globo tem uma dívida bilionária mas possui três vezes esse valor em caixa ou em aplicações o que daria para quitar seus débitos e comprar as concorrentes Record e SBT numa só tacada

Brasil--- No ano em que o Grupo Globo completa 100 anos seu patrimônio é espetacular. Segundo a agência de risco Fitch, dos Estados Unidos, o Grupo Globo possui dívida de R$ 5,7 bilhões na aferição feita de dezembro de 2024. O valor impressiona, mas todos os pagamentos estão em dia e alguns até foram antecipados, ressaltando a saúde financeira da companhia de mídia da família Marinho. No último relatório, a Fitch informou que a Globo tinha R$ 15,4 bilhões em caixa e aplicações financeiras, ou seja, quase três vezes a dívida. Tal quantia seria suficiente para comprar seus principais concorrentes na TV aberta, a Record e o SBT. Segundo o apresentador Ratinho, a emissora do clã Abravanel vale R$ 5 bilhões, semelhante estimativa de valor do canal do bispo Edir Macedo. Após registrar lucro de R$ 1,99 bilhão em 2024, a Globo teve crescimento de 13% nas receitas no primeiro trimestre na comparação com o mesmo período do ano passado, com a entrada de R$ 4,1 bilhões. Grande foco de investimentos e expectativas, o Globoplay aumentou sua base de assinantes e poderá registrar lucro pela primeira vez desde sua criação em 2015.
Um expressivo estudo aponta que a vacina da Covid-19 salvou 2,5 milhões de vidas de 2020 a 2024. Cientistas internacionais estimam que a imunização evitou mortes, sobretudo entre idosos, e deram 15 milhões de anos de vida a pessoas no mundo

Mundo --- Essa noticia vai envergonhar os negacionistas. Entre 2020 e 2024, a vacinação contra a Covid-19 salvou 2,5 milhões de vidas no mundo. A estimativa é de um estudo global pela JAMA Health Forum. Os dados organizados por pesquisadores das universidades de Stanford, nos Estados Unidos, e de Roma, na Itália, indicam que, somando os anos de vida de todas as pessoas no mundo que tiveram suas existências prolongadas pela vacinação, foram 15 milhões de anos ganhos. O cálculo foi feito com base em dados populacionais e registros de mortalidade por faixa etária. Segundo o levantamento, a cada 5,4 mil doses aplicadas, uma morte foi evitada e 1 ano de vida foi salvo para cada 900 doses de vacina administradas. A maioria dos benefícios foi registrada em pessoas com 60 anos ou mais, embora eles representem uma minoria da população mundial.
A Lei Magnitsky, aplicada contra o ministro do STF, Alexandre de Moraes, terá um alcance limitado contra o magistrado, que vai executar a legislação brasileira, com dureza, em desfavor dos Bolsonaro

Brasília, DF --- A sanção imposta pelo governo dos EUA ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, que agora esta sujeito a Lei Magnitsky, aplicada também a terrorista, ditadores e traficantes, de certa forma é uma norma nula para o magistrado. Ele já havia oficializado que não possuía visto americano e não têm bens, nem aplicações financeiras em instituições americanas. Além do que, as proibições de uso de cartões de crédito com bandeiras daquele país, também não tertão efeitos práticos, já que ele e seus familiares já se organizarram e agora movimentam capitais com bancos que são ligados a outros sistema de pagamento fora do alcance americano, em franca atuação na Europa e na Ásia. Além disso, a aplicação da lei não se estende a seus familiares e ele está livre, por lei brasileira, para fazer uso de todos os serviços do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. Na verdade, nessa luta de forças os perdedores foram os Bolsonaro, que agora vão pagar caro pela traição cometida contra o Brasil. Quem viver, verá!
O primeiro carro do mundo: esta foi a invenção que mudou os hábitos da sociedade.
Antes dos conversíveis, automáticos e elétricos, os automóveis eram bem mais simples e lentos, um amontoado de ferro

Mundo--- Você, caro leitor dessa Coluna Dito & Feito, que tem um carro moderno na sua garagem, veja como tudo comecou. Certamente os carros são hoje parte essencial do cotidiano de sua família. Seja para ir ao trabalho, viajar ou facilitar deslocamentos urbanos, os automóveis se tornaram praticamente indispensáveis. No entanto, essa realidade é relativamente recente na história. Durante boa parte do século XX, possuir um carro era sinônimo de status e riqueza. Apenas famílias mais abastadas conseguiam adquirir um veículo. Com o passar do tempo, o acesso à tecnologia automotiva foi se expandindo, principalmente com a produção em massa, tornando o automóvel um bem mais acessível à população. Você, que nos acompanha nesse espaço noticioso já se perguntou qual foi o primeiro carro do mundo? A resposta nos leva à Alemanha do final do século XIX. Em 1885, o engenheiro Karl Benz desenvolveu aquele que é considerado o primeiro automóvel da história: o Benz Patent-Motorwagen. O veículo foi patenteado oficialmente em 29 de janeiro de 1886, sob o nome "Veículo movido a gás". Com três rodas e um motor monocilíndrico a gasolina, o Motorwagen alcançava a velocidade máxima de 16 km/h. Embora rudimentar pelos padrões atuais, foi uma revolução para a época.

Ga-Sur, o mapa mais antigo do mundo, data de quase 5 mil anos atrás. Peça encontrada nas ruínas da cidade suméria de Nuzi, próxima à moderna Kirkuk é considerada por muitos especialistas como a descrição geográfica mais antiga da história

Ao longo da história, a humanidade criou inúmeros instrumentos para facilitar a observação, interpretação e o registro do espaço ao seu redor. Entre essas invenções, destaque especial vai aos mapas, que não apenas possibilitaram que territórios físicos fossem representados, mas também permitiram a transmissão de ideias, crenças e até mesmo visões de poder. Mas, afinal, qual seria o mapa mais antigo do mundo?
O primeiro esboço
Embora não haja um consenso entre pesquisadores, é possível apontar fortes candidatos ao título. O principal deles é uma pequena tabuleta de argila datada de cerca de 2.500 a.C. e encontrada no território onde hoje fica o Iraque, na antiga região da Mesopotâmia — o berço das primeiras civilizações humanas. Conhecida como Mapa de Ga-Sur, a peça foi encontrada nas ruínas da cidade suméria de Nuzi, próxima à moderna Kirkuk. Hoje, está preservada no Museu do Antigo Oriente, em Istambul, na Turquia.
De acordo com o portal Fórum, apesar de seu aspecto rudimentar, o mapa traz um nível surpreendente de organização: mostra propriedades agrícolas, canais de irrigação e divisões de terra. Isso indica que os sumérios já desenvolviam um entendimento sofisticado do espaço e de sua administração.
Imago Mundi
Há, no entanto, um segundo candidato notável ao título de mapa mais antigo: trata-se do Imago Mundi, uma tabuleta de origem babilônica datada de cerca de 600 a.C. Ao contrário do primeiro, que retrata um espaço local, a Imago Mundi tenta representar o mundo como um todo — ou ao menos, como os babilônios o concebiam.
Nela, a cidade da Babilônia aparece no centro, rodeada por um rio circular — provavelmente o oceano — e cercada por sete “ilhas” que simbolizam terras misteriosas ou míticas. Trata-se, portanto, de um mapa que mistura geografia, religião e cosmologia, revelando muito mais do que limites físicos: ele mostra como aquele povo via a si mesmo dentro do universo.
Reflexo da civilização
Esses mapas antigos não se guiavam por escalas ou orientações precisas, como os modernos. Eram representações simbólicas, instrumentos mentais e culturais de um tempo em que o conhecimento ainda era profundamente ligado ao sagrado e ao poder.
Na Mesopotâmia, por exemplo, os mapas serviam a múltiplas funções, como administrar terrenos e sistemas de irrigação, organizar a posse da terra entre reis, templos e camponeses e posicionar a cidade no centro do universo, em consonância com a visão cosmológica da época.
Ainda assim, esses registros rudimentares marcam o nascimento da cartografia — entendida como ciência, arte e expressão cultural — e revelam que o impulso de desenhar o mundo e marcar presença nele é tão antigo quanto a própria civilização.
Você sabia?
Por Edson Rodrigues
Quanto menos se fala e mais se ouve, mais se fortalece a percepção de que os fatos, ainda em gestação, serão os ingredientes principais que irão compor a formatação de um, ou talvez dois, três e até quatro tabuleiros sucessórios para 2026. Após mergulharmos pelos bastidores e entrelinhas das articulações partidárias em diversas tendências, o Observatório Político de O Paralelo13 apresenta a seguir um resumo detalhado do processo sucessório que começa a tomar corpo no Tocantins.
As astúcias políticas de Siqueira Campos
Faz-se necessário um mergulho nos ensinamentos do saudoso governador Siqueira Campos, estadista que sempre soube fazer do limão uma limonada, do inimaginável uma construção concreta, e do adversário político, um aliado estratégico.
Do fel ao mel, Siqueira foi, é, e por muito tempo será lembrado como um líder visionário, um exemplo de político e ser humano desapegado de bens materiais, de riquezas ou vaidades. Seu foco sempre foi o Tocantins.


João Cruz e Siqueira Campos
Em dois momentos marcantes de sua trajetória, Siqueira, com o apoio do mestre dos mestres, Dr. Brito Miranda, seu homem de confiança, conseguiu trazer para sua base política João Cruz, o “João do Povo”, seu ex-adversário e concorrente ao governo, que se tornaria seu vice-governador em 2002. Mesmo oriundo do MDB, partido de oposição à União do Tocantins, João Cruz uniu forças com Siqueira, consolidando uma das alianças mais improváveis da história política do estado.
Mas o grande feito viria com a articulação que levou o então deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Miranda, filho do Dr. Brito, ao comando da chapa da União Tocantinense. Mesmo enfrentando um cenário de pesquisas desfavoráveis e um governo desgastado, o grupo de Siqueira foi audacioso e incrivelmente eficaz e naquele período elegeu dois senadores, 19 deputados estaduais e seis federais.

Siqueira Campos, Brito e Miranda
A história comprova que com inteligência política, até os ventos contrários podem impulsionar uma travessia vitoriosa.
Na época, a união entre Siqueira e João Cruz que refletia na União do Tocantins e MDB, maior partido de oposição, desarmou a todos e saíram vitoriosos nas urnas.
Wanderlei Barbosa: presente e futuro

O Observatório Político de O Paralelo13 enxerga, no momento político vivido pelo Tocantins sob a liderança do governador reeleito Wanderlei Barbosa, uma grande luz que pode sim iluminar os próximos caminhos do estado e da sua classe política. O Tocantins vive um dos seus melhores momentos desde a sua criação. Suas principais lideranças políticas, quase todas no pleno gozo de mandatos legítimos outorgados pelo povo, convivem em harmonia e respeito institucional.
Wanderlei Barbosa, com uma das maiores aprovações populares entre os governadores do país, vem conduzindo uma gestão marcada por programas sociais de alcance real e obras estruturantes em andamento, como os hospitais regionais de Araguaína e Gurupi, além de inúmeros investimentos em infraestrutura que devem transformar o estado em um grande canteiro de obras neste segundo semestre.
Apesar de não poder disputar novamente o governo estadual, há grande expectativa de que o governador possa ser candidato ao Senado em 2026. Seja qual for o caminho, Wanderlei reúne plenas condições de sentar à mesa e construir uma grande união entre as principais lideranças, mirando um projeto de estado que vá além de 2026. No momento certo, caberá a ele costurar uma frente ampla, em torno de uma chapa majoritária sólida, que projete o Tocantins para o futuro.
O desafio é separar estratégia de fofoca
Mas nem tudo são flores. A política tocantinense também convive com o submundo das “fofocas”, dos “amigos do poder” e dos “ratos do sistema”, que transitam entre gabinetes e bastidores, prontos para espalhar narrativas quase verossímeis, tão detalhadas que beiram a verdade, mas que têm como único objetivo desestabilizar lideranças e criar ruídos.
Esses personagens, frequentemente bem posicionados nos parlamentos, nas prefeituras e até em cargos executivos, alimentam a política da intriga com informações plantadas e supostos “furos” que servem apenas para minar projetos em gestação. O alerta do Observatório Político é claro e direto, uma vez que esperamos “que os fofoqueiros e os ratos do poder não tenham êxito sobre o sonho do Tocantins unido”.
O desafio agora é costurar, com sabedoria e ousadia, uma frente política sólida, capaz de apresentar ao Tocantins uma proposta de continuidade com inovação. O Observatório Político de O Paralelo13 continuará atento aos movimentos discretos, às entrelinhas partidárias e às alianças em formação, ciente de que, como na política do mestre Siqueira, os grandes acertos se fazem nos momentos de escuta e silêncio.
Que o Tocantins saiba, mais uma vez, fazer da política uma arte de unir e do futuro, um projeto coletivo.
Oposição
Não poderíamos finalizar esta análise sem fazer um esclarecimento referente à oposição, que ainda não se apresentou, agiu, uniu nem assumiu seu papel de oposição, exatamente por estar em várias frentes tentando se unir. Os que estão andando pelo estado como pré-candidatos têm o sonho de ser candidato ou candidata com apoio político do governador Wanderlei Barbosa.
O Observatório Político de O Paralelo13 acredita que, nestes últimos cinco meses de 2025 os pré-candidatos tem como missão discutir os respectivos futuros para avançar na construção de cada plataforma sucessória.

Apesar dos resultados divulgados pelo FMI, analistas entendem que o cenário ainda é frágil no país comandado por Javier Milei
Com R7
Em um momento de virada econômica e redução significativa da inflação mensal, a Argentina deve registrar um crescimento ainda maior no próximo ano. Segundo projeções do FMI (Fundo Monetário Internacional), o país deve crescer o dobro do Brasil em 2025 e 2026.
Para este ano, o índice deve ser de 5.5% e, em 2026, de 4.5%. Em contrapartida, o Brasil tem uma expectativa de crescimento de 2.3% e 2.1%, respectivamente. Para especialistas ouvidos pelo R7, apesar do alívio momentâneo, o cenário ainda é frágil na Argentina.
Em 2023, por exemplo, a inflação anual chegou a 211,4%, caindo para 117,8% em 2024, de acordo com dados da FGV (Fundação Getúlio Vargas). Mesmo com os resultados, o economista Hugo Garbe aponta que o índice continua alto e houve um aumento da pobreza.
“O sucesso do experimento liberal dependerá da capacidade de Milei de manter apoio político e coesão social, ao mesmo tempo em que avança com medidas impopulares. É uma aposta de alto risco: se der certo, pode transformar a Argentina; se falhar, pode aprofundar o caos”, avalia.
Apesar da baixa perspectiva de crescimento, diferentemente da Argentina, o Brasil não vive hiperinflação ou colapso institucional, mas, na opinião de especialistas, tampouco lida da melhor forma com obstáculos que impedem seu crescimento.
Para Garbe, o país parece ser “prisioneiro” de um modelo de crescimento baseado no consumo e na expansão do crédito público, porém, sem as contrapartidas em eficiência e produtividade.
“A baixa produtividade, a rigidez fiscal, a burocracia sufocante e a insegurança jurídica compõem o que se convencionou chamar de “Custo Brasil”, um obstáculo persistente ao investimento e à inovação", explica.
Segundo o especialista em administração Marcello Marin, o Brasil tem uma economia maior e mais complexa — o que torna seu crescimento mais lento. Entretanto, é necessário que o país acelere reformas estruturais em áreas de tributação, administração e trabalhista.
“O Brasil cresce de forma modesta porque há muitos entraves internos. Enquanto não resolvermos esses gargalos, vamos continuar dependendo de choques externos - como commodities ou juros globais - para crescer acima da média. O governo tem de cortar gastos urgentes e trabalhar em uma melhoria para que possamos ter esse crescimento”, ressalta Marin.
Ajuste fiscal
Ao assumir o mandato, em 2023, o presidente argentino, Javier Milei, prometeu mudanças drásticas na estrutura econômica do país a fim de controlar a inflação. Com o novo governo, o país iniciou um programa de ajuste fiscal radical e de reformas liberais ambiciosas.
Além disso, sob alvo de críticas, Milei fez um amplo corte nos gastos públicos, demitiu centenas de servidores públicos e promoveu ampla desregulamentação dos planos de saúde.
“O sucesso do programa argentino, até o momento, contrasta com experiências anteriores do país. A redução da inflação mensal de 26% para níveis mensais no intervalo de 2% a 3% em menos de um ano representa uma das mais rápidas desinflações da história econômica recente, particularmente notável por ter sido alcançada sem o recurso de mecanismos de congelamento“, aponta um relatório da FGV.
Para Hugo Garbe, a preocupação é “se esse avanço representa uma verdadeira virada de ciclo ou apenas um respiro técnico após uma recessão devastadora”.
Tecnicamente, a Argentina saiu da recessão. O PIB voltou a crescer em termos trimestrais, mas, na opinião de especialistas, isso não significa estabilidade ou prosperidade.
O empresário Marcos Freitas possui empreendimentos na Argentina e observa que o cenário no âmbito dos negócios ainda é frágil, volátil e imprevisível. Para ele, no Brasil, o crescimento menor da economia não deve ser encarado como fracasso, mas como alerta.
“A diferença entre os dois países não está na velocidade momentânea do crescimento. Está na mentalidade. Enquanto a Argentina tenta se reerguer com decisões de choque, o Brasil segue prisioneiro da hesitação. Não há clareza estratégica nem coordenação entre o setor público e o setor produtivo. Falta coragem para simplificar, desburocratizar e liberar o empreendedor para fazer o que sabe: produzir, empregar e inovar“, avalia.
Rodovia TO-110 é uma das principais rotas utilizadas para o transporte de soja, milho e outras culturas produzidas no sudeste do Tocantins
Por Jakelyne Monteiro
O Governo do Tocantins deu mais um passo importante para o fortalecimento do agronegócio do estado com o anúncio feito pelo governador Wanderlei Barbosa neste sábado, 2, autorizando a ordem de serviço para a pavimentação de 14 quilômetros da rodovia TO-110, na região conhecida como Garganta, na divisa entre Tocantins e Bahia. A obra atende a uma demanda histórica de produtores rurais e visa facilitar o escoamento da produção agrícola da região sudeste do estado.
“O Tocantins tem uma vocação natural para o crescimento econômico por meio do agronegócio, e obras como essa são fundamentais para fortalecer essa vocação. A pavimentação da TO-110 vai impulsionar o escoamento da produção, contribuir diretamente para o crescimento do nosso PIB [Produto Interno Bruto] e gerar mais emprego e renda para a população da região. Nosso governo está comprometido com a valorização de quem produz e movimenta a economia do estado”, afirmou o governador Wanderlei Barbosa.

Governador Wanderlei Barbosa anuncia autorização de ordem de serviço para a pavimentação de 14 km da TO-110, na região da Garganta, divisa com a Bahia
A rodovia TO-110 é uma das principais rotas utilizadas para o transporte de soja, milho e outras culturas produzidas no sudeste tocantinense. Com a pavimentação, será possível garantir maior agilidade e segurança no transporte, inclusive durante o período chuvoso, quando as condições das estradas se deterioram e dificultam o tráfego.
Além dos ganhos econômicos, a pavimentação proporcionará benefícios sociais relevantes, como o melhor acesso a serviços públicos e a redução no tempo de deslocamento para as comunidades rurais ao longo da rodovia.