Festival Gastronômico de Taquaruçu acontece de 4 a 7 de setembro com presenças de Zeca Baleiro, Fafá de Belém, Anavitória e Mundo Bita
Por Josiane Mendes
Realizado pela Prefeitura de Palmas, por meio da Agência Municipal de Turismo (Agtur), o Festival Gastronômico de Taquaruçu (FGT) chega neste ano à sua 19ª edição. E como já é tradição, as atrações musicais são parte importante da programação e atraem grande público a subir a serra.
De 4 a 7 de setembro, o distrito de Taquaruçu será o cenário de uma programação musical diversificada e de qualidade, reunindo artistas consagrados e apresentações que prometem encantar públicos de todas as idades.

As atrações nacionais confirmadas são Zeca Baleiro, Fafá de Belém, o duo Anavitória e o espetáculo infantil Mundo Bita, que levará muita música e interatividade para as famílias. Além dessas apresentações, o festival contará com shows de artistas regionais e locais, fortalecendo a cena musical tocantinense e garantindo espaço para novos talentos.
Evento familiar

Atendendo a um pedido dos moradores de Taquaruçu, ouvidos em escuta pública promovida pela Agtur, uma das novidades desta edição é que os shows terão início mais cedo. A atração Mundo Bita se apresentará mais cedo, às 16h. As demais atrações sobem ao palco às 22 horas, reforçando o caráter familiar do evento e permitindo que todos aproveitem a programação com mais conforto e segurança.
“Estamos realizando o Festival Gastronômico de Taquaruçu de forma mais econômica, mas sem abrir mão da qualidade e da diversidade cultural. É um evento que fortalece o turismo, gera oportunidades e valoriza nossa gente, sempre com atenção especial aos moradores de Taquaruçu, que acolhem os visitantes e tornam essa festa ainda mais especial”, destaca o prefeito Eduardo Siqueira Campos.
Para a presidente da Agtur, Ana Paula Setti Nogueira, o FGT é um patrimônio cultural e turístico de Palmas e cada ano se busca inovar para que a experiência do visitante seja ainda melhor. “Nossa expectativa é de receber mais de 100 mil pessoas ao longo dos quatro dias. É um evento que movimenta nossa economia, valoriza nossa gastronomia e fortalece o turismo local”, destaca.
Cozinha Show
O FGT 2025 também terá como atração o Cozinha Show, que trará ao público renomados chefs brasileiros — Ian Baiocchi, Janaína Torres e Jimmy Ogro — para apresentações gastronômicas ao vivo, além da participação de chefs locais.
Nesta edição, os expositores selecionados disputam premiação total de R$ 150 mil, tornando o festival não apenas um grande encontro cultural e gastronômico, mas também um importante incentivo à economia criativa local.
Confira as datas das atrações nacionais
Dia 4 – Zeca Baleiro
Dia 5 – Fafá de Belém
Dia 6 – AnaVitória
Dia 7 – Mundo Bita
Ele foi um dos fundadores do jornal O Pasquim
POR LUIZ CLAUDIO FERREIRA
O cartunista Sérgio de Magalhães Gomes Jaguaribe, o Jaguar, morreu, neste domingo (24), no Rio de Janeiro. Ele estava internado no Hospital Copa D´Or.
Em nota, a assessoria de imprensa do hospital informou que o artista estava internado em razão de uma infecção respiratória, que evoluiu com complicações renais. "Nos últimos dias, estava sob cuidados paliativos. O hospital se solidariza com a família, amigos e fãs por essa irreparável perda para a cultura brasileira", diz o documento.
Jaguar começou a carreira, no ano de 1952, quando trabalhava no Banco do Brasil. Na ocasião, ele conseguiu publicar um desenho na coluna de humor Penúltima Hora no jornal Última Hora (RJ). Depois passou a publicar charges seus trabalhos na página de humor da revista Manchete (RJ). O pseudônimo, com o qual ficou famoso, foi uma sugestão de Borjalo.
Durante a ditadura, lançou um de seus personagens mais conhecidos, o ratinho Sig, que foi mascote do jornal O Pasquim, do qual Jaguar foi um dos fundadores. O artista foi preso uma vez e enfrentou processos no período.
São Paulo- 24/08/2025 - Morre o cartunistas, Jaguar, de batismo Sérgio de Magalhães Gomes Jaguaribe. Foto ABI
Charge do cartunistas, Jaguar, de batismo Sérgio de Magalhães Gomes Jaguaribe. Foto ABI - Foto ABI
Confira a nota do hospital sobre a morte de Jaguar:
"O Hospital Copa D’Or informa, com pesar, o falecimento do Sr. Sérgio de Magalhães Jaguaribe, conhecido como Jaguar, aos 93 anos, na tarde deste domingo. O paciente se encontrava internado em razão de uma infecção respiratória, que evoluiu com complicações renais. Nos últimos dias, estava sob cuidados paliativos. O hospital se solidariza com a família, amigos e fãs por essa irreparável perda para a cultura brasileira".
Homenagens
Nas redes sociais, artistas colegas de Jaguar fizeram homenagens e lamentaram a morte do cartunista. O chargista Arnaldo Angeli Filho escreveu que Jaguar foi o "maior" e é merecedor de todas as reverências pela arte que deixou.
"Dono do traço mais rebelde do cartum brasileiro. Seguimos aqui com sua bênção", disse.
A cartunista Laerte Coutinho, em postagem no X, referiu-se ao ídolo como "mestre querido". Outro cartunista, Allan Sieber lembrou que, quando mudou para o Rio de Janeiro, Jaguar chegou a editar o livro dele "Assim rasteja a humanidade".
O chargista Genildo Ronchi destacou, também em postagem nas redes, que o mundo conhece a importância do legado do Jaguar. Chico Caruso, em entrevista à TV Globo, considerou que a morte do artista é uma perda irreparável para o humor e para o Brasil.
Estamos vivendo tempos modernos, em que planejamento e respeito à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) não são apenas requisitos técnicos, mas fundamentos de qualquer administração que se proponha a prosperar. O Tocantins, jovem em sua história, mas já maduro em seus desafios, precisa olhar para frente com seriedade, ousadia e compromisso social.
O debate sucessório de 2026 não pode se limitar às disputas de grupos políticos ou à polarização ideológica entre direita e esquerda. A reflexão que se impõe é muito mais profunda sobre que projeto de Estado queremos construir para os próximos quatro anos e, sobretudo, para as próximas décadas?
Protagonismo da sociedade
Entidades de classe, empresários, lideranças políticas e a sociedade civil organizada precisam se sentar à mesa e discutir o futuro do Tocantins. O funcionalismo público, que sustenta a máquina administrativa; os estudantes, formados em nossas universidades públicas e privadas; os jovens que sonham com oportunidades; os profissionais liberais, os agricultores, os pequenos empreendedores todos precisam dar sua contribuição.

Nenhum governador ou governadora será eleito com legitimidade se não ouvir a sociedade. O caminho passa por debates, seminários e encontros que permitam aos pré-candidatos ajustarem seus planos de governo com as reais demandas da população. As prioridades do Tocantins não podem ser decididas em gabinetes fechados, mas sim em diálogo com quem vive a realidade das cidades, dos campos e das comunidades tradicionais.
O papel das instituições
É fundamental que a Unitins, a UFT e demais instituições de ensino busquem parcerias com entidades como a FIETO, o Sebrae organizando ainda em 2025 seminários em cidades-polo para abrir espaço ao diálogo. O conhecimento acadêmico precisa se conectar às demandas da economia e da sociedade, para transformar ideias em políticas públicas sólidas.

Aqui, a imprensa tem papel central: cabe aos veículos de comunicação dar visibilidade a esse processo, garantindo que a população tenha acesso às propostas e possa avaliar quem realmente está preparado para governar. É a transparência que dará credibilidade à sucessão de 2026.
Pensar Tocantins
Essa reflexão que o Paralelo 13 traz neste domingo é, antes de tudo, um chamamento à sociedade. Precisamos distensionar o debate, superar as trincheiras ideológicas e construir um pacto de desenvolvimento. O Tocantins não pode ser reduzido a rótulos; precisa ser pensado em sua pluralidade, em sua riqueza ambiental, cultural e econômica.

Nesse contexto, é imprescindível destacar o papel da Secretaria da Indústria e Comércio. Sob o comando do competente secretário Beto Lima, a gestão do governador Wanderlei Barbosa já determinou estudos estratégicos para planejar o Tocantins para os próximos 20 anos, iniciativa que, segundo o Observatório Político de O Paralelo 13, está em fase de conclusão. Esse trabalho precisa se somar ao movimento de discussão e formulação coletiva, garantindo que a visão de longo prazo seja incorporada ao debate sucessório.
Sonhar e realizar
O Tocantins não pode esperar. É hora de sonhar, planejar e realizar. O futuro será construído por cada homem e mulher que acredita no potencial deste Estado. O desafio está lançado: pensar, discutir e planejar o Tocantins para que o próximo governo, qualquer que seja o eleito, chegue com base sólida para executar um projeto de transformação.
Família O Paralelo 13
Edson Rodrigues e Edivaldo Rodrigues
Chefe do Executivo destacou que todas as medidas serão adotadas no Colégio Estadual-Cívico Militar João XXIII, em Colinas, para garantir a segurança da comunidade escolar
Por Débora Gomes
Ao ser informado sobre o acidente envolvendo a queda do teto de uma sala de aula do 8º Ano do Colégio Estadual Cívico-Militar João XXIII, em Colinas do Tocantins, o governador Wanderlei Barbosa entrou em contato imediato, na noite desta sexta-feira, 22, com o secretário de Estado da Educação, Fábio Vaz, manifestando solidariedade à comunidade escolar e determinando agilidade para a reforma da unidade escolar.
Por meio de chamada de vídeo, o chefe do Executivo reforçou que a educação é uma das prioridades de sua gestão e que todas as medidas necessárias serão adotadas para garantir condições seguras e adequadas para a comunidade escolar. “Eu estou viajando e fiquei sabendo desse ocorrido o que me preocupou bastante. Até porque eu tive acesso às imagens da escola. Por isso, pedi ao secretário [Fábio Vaz] que se tiver que interditar, faça a interdição da escola, tenha todo o cuidado e todo o zelo com os nossos alunos, com os nossos professores e, só libere a escola se todos estiverem em segurança. É importante chamar o Corpo de Bombeiros para vistoriar e se manifestar quanto à segurança da estrutura do local”, afirmou o governador Wanderlei Barbosa.

Por meio de chamada de vídeo, o chefe do Executivo reforçou que a educação é uma das prioridades de sua gestão e que todas as medidas necessárias serão adotadas para garantir condições seguras
O secretário de Estado da Educação, Fábio Vaz, acompanhou de perto a situação em Colinas do Tocantins, prestando apoio imediato à comunidade. “A primeira atitude foi vir para ver a segurança dos alunos, ver como estavam. Conversei com os familiares, coloquei-me à disposição para qualquer necessidade que a família tenha. Aqui, no momento, tanto a escola como o hospital contam com uma equipe formada por psicóloga e assistente social”, destacou.
O secretário também informou que o colégio passa por reformas e detalhou as ações em andamento. “A equipe de obras veio comigo. Estamos aqui para vistoriar a estrutura da escola. Ela já está em obras, com intervenções na quadra e na rede elétrica. Mas a prioridade agora é garantir a segurança de todos”, explicou.
O acidente ocorreu na tarde desta sexta-feira, 22, e envolveu 24 alunos e a professora da turma, que receberam atendimento imediato. Alguns estudantes apresentaram ferimentos leves e foram encaminhados pelo Corpo de Bombeiros Militar (CBMTO) para a unidade de saúde do município.
A escola, que atende 903 estudantes do Ensino Fundamental II e do Ensino Médio, será interditada até que todas as providências necessárias sejam adotadas para garantir a segurança da comunidade escolar e para que as causas do acidente sejam esclarecidas.
Advogados entregaram explicações ao STF; ex-presidente foi indiciado por coação no processo que apura a tentativa de golpe de Estado, no qual é réu
Por Jessica Cardoso
Os advogados de Jair Bolsonaro (PL) disseram nesta sexta-feira (22) que o ex-presidente não descumpriu medidas cautelares impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nem tentou fugir do país.
A manifestação ocorreu após o ministro Alexandre de Moraes determinar, na quarta-feira (20), que a defesa explicasse, em até 48 horas, os relatos da Polícia Federal (PF) de que Bolsonaro teria ativado um novo celular depois da apreensão do aparelho oficial, entre outras violações.
Segundo os advogados, o documento é uma “peça política” e uma manifestação de "lawfare" em curso com o objetivo de “desmoralizar” o ex-presidente.
“Parece incrível, mas boa parte do relatório dedica-se a um disse-me-disse sem qualquer relevância para a investigação”, afirmaram os advogados em um documento de 12 páginas.
Leia os principais argumentos
Asilo político
Os advogados refutaram a ideia de que um rascunho de pedido de asilo à Argentina seja uma prova de tentativa de fuga. Eles afirmaram que o próprio relatório da Polícia Federal reconhece que o documento é um "rascunho antigo enviado por terceiro".
A defesa argumentou que, se houvesse intenção de fuga, Bolsonaro não teria comparecido a todos os atos do processo, respondido à denúncia, ou obedecido à proibição de viajar ao exterior.
“Mas o objetivo, convenhamos, foi alcançado: manchetes no Brasil e no exterior anunciando que o ex-presidente planejou uma fuga. Nada mais falso, mas nada mais impactante, sobretudo há pouco mais de 10 dias do julgamento”, afirmaram.
Mensagem de Braga Netto
Segundo os advogados, o recebimento de uma mensagem de SMS do general Walter Souza Braga Netto, que também é réu na trama golpista, não constitui uma violação da proibição de contato. Eles argumentam que o silêncio de Bolsonaro é o "exato contrário de manter contato".
“O teor da mensagem [de Braga Netto] não podia ser mais vazio. Contudo, a ausência de resposta é mais do que esclarecedora sobre a perseguição aqui apontada. A mensagem foi apenas recebida! Sem notícia de resposta. Sem qualquer reação. Sem qualquer comunicação por parte do ex-presidente. [...] O ex-presidente teria descumprido as medidas cautelares de proibição de manter contato? Com o seu silêncio?”, questionaram.
Conversas de WhatsApp
Os advogados defenderam que o ex-presidente nunca foi proibido de usar o WhatsApp, que é um "aplicativo de troca de mensagens privadas protegidas por criptografia ponta a ponta".
Eles diferenciaram o WhatsApp de redes sociais, que, segundo a definição apresentada pela defesa, "pressupõe um design estrutural direcionado para a construção de novas relações virtuais".
Além disso, a defesa mencionou que a proibição de contato entre o ex-presidente e seu filho, Eduardo Bolsonaro, foi uma decisão posterior às conversas investigadas.
“De fato, as conversas recortadas pela Polícia Federal, inclusive de desavenças que desmentem a ideia de uma 'atuação coordenada', servem mais às manchetes do que aos autos”, afirmaram.
Movimentações financeiras
Sobre as transações bancarias de Bolsonaro que chamaram a atenção da Polícia Federal, os advogados criticaram a divulgação dos dados e a acusação de “indícios de possíveis práticas de lavagem de dinheiro ou outros ilícitos”.
“O pior é que uma transferência de dinheiro para sua esposa, de valores com origem lícita, foi anunciada, com base ‘em fontes’, como um indício de lavagem de dinheiro. É necessário presumir que os investigadores sabem o que é o crime de lavagem, que determina origem ilícita e não se consubstancia com depósitos, via Pix, para familiares”, afirmaram.
Relatório da PF
Segundo a Polícia Federal, Bolsonaro continuou se comunicando com aliados, mesmo estando proibido de usar redes sociais e de manter contato com outros investigados no inquérito sobre a trama golpista, no qual é réu.
No despacho que determinou a manifestação da defesa, Moraes também destacou que Bolsonaro apresentava “acentuado risco de fuga, com a finalidade de evitar o cumprimento da lei”. A PF confirmou que, no celular do ex-presidente, foi encontrado um rascunho de pedido de asilo ao presidente da Argentina, Javier Milei.
No texto, Bolsonaro alegava perseguição política, dizia temer ser preso injustamente e afirmava temer pela própria vida.
O relatório da PF, que estava sob sigilo e foi divulgado na quarta-feira (20), serviu de base para o indiciamento de Bolsonaro e de seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Ambos são acusados de coação no curso do processo e de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
Segundo os investigadores, as articulações tinham como objetivo pressionar o STF e abrir caminho para uma eventual anistia ao ex-presidente e a outros réus da ação penal que apura a tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.