O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao longo de seus dois anos de mandato, vive momentos complexos. Seu nível de aprovação e desaprovação tem oscilado, de acordo com a pesquisa divulgada pelo Instituto Datafolha nesta terça-feira (17). 35% dos entrevistados avaliam a gestão como ótima ou boa, enquanto 34% têm uma visão negativa, classificando-a como ruim ou péssima

 

 

Por:Hadass Leventhal

 

Esse equilíbrio entre aprovação e desaprovação indica um momento desafiador para o governo atual. Com 29% dos entrevistados considerando a administração regular, verifica-se uma estabilidade na percepção pública que exige uma resposta adequada do governo para aumentar a confiança da população.

 

 

Qual o impacto das oscilações nas avaliações do governo Lula?

A oscilação nas avaliações do governo Lula é um reflexo das dinâmicas políticas e sociais que afetam o Brasil. Comparando dados de outubro e dezembro, a avaliação negativa cresceu de 32% para 34%, dentro da margem de erro da pesquisa. Enquanto isso, os números que consideram o governo ótimo ou bom caíram levemente de 36% para 35%. É a pior avaliação do governo em seus dois anos de mandato.

 

Essas mudanças sugerem que a população está reagindo a eventos recentes e decisões políticas, como o procedimento médico ao qual o presidente foi submetido. Situações dessa natureza podem influenciar temporariamente a percepção pública, mas requerem ações estratégicas para reverter qualquer impacto negativo.

 

Como o governo pode melhorar sua aprovação?

Melhorar a aprovação governamental é um desafio que depende de várias estratégias. Priorizar políticas econômicas que fomentem o crescimento e a estabilidade pode ser uma solução eficaz. Além disso, é crucial melhorar a comunicação com a população. Algumas medidas possíveis são:

 

Fortalecer a economia através de reformas estruturais.

Investir em infraestrutura para gerar empregos e melhorar a qualidade de vida.

Garantir transparência e comunicação efetiva sobre as políticas adotadas.

Quais são as expectativas para o resto do mandato?

As expectativas para os próximos anos de mandato são variadas. Alguns acreditam que iniciativas voltadas ao setor social e econômico podem ser fundamentais para melhorar as perspectivas. A gestão eficaz de políticas públicas, aliada à capacidade de adaptação à conjuntura nacional e internacional, será crucial para determinar a trajetória do governo até o fim do mandato.

 

 

Posted On Terça, 17 Dezembro 2024 15:27 Escrito por

Esta foi a terceira intervenção do BC no mercado de câmbio na última semana; já foram leiloados US$ 2,48 bilhões de dólares em operações à vista

 

 

Com Agências

 

 

Para conter a alta do dólar, o Banco Central (BC) realizou na manhã desta terça-feira (17) um novo leilão extraordinário de dólares no mercado à vista. Foram vendidos US$ 1,272 bilhão à taxa de R$ 6,1005. Mesmo assim, a cotação da moeda norte-americana atingiu a maior marca deste ano e tocou em R$ 6,20, às 12h16.

 

Esta foi a terceira intervenção do BC no mercado de câmbio nos últimos dias, com vendas de US$ 845 milhões na sexta-feira (13) e US$ 1,623 bilhão na segunda-feira (16). As ações tentam atenuar a pressão sobre o valor da moeda, que tem enfrentado uma série de altas sucessivas. De acordo com analistas do mercado, o impacto tem razão na tramitação do pacote de corte de gastos, que é visto como desidratado, na Câmara dos Deputados.

 

O leilão de hoje aconteceu após o dólar abrir o dia em forte alta, atingindo R$ 6,16, mas logo após a intervenção, a moeda caiu para R$ 6,09, alcançando a mínima do dia. No entanto, a cotação voltou a subir, e por volta das 10h20, o dólar avançava 1,14%, chegando a R$ 6,16. Às 12h16, a moeda americana registrou sua máxima.

 

Com o desempenho da moeda americana nesta terça-feira, o dólar acumula uma alta de 1,56% no mês e 25,59% no ano. Em relação às moedas de outros países emergentes, o real tem se mostrado a mais desvalorizada, o que reflete as tensões fiscais e o cenário político interno.

 

Desde a última quinta-feira (12), o BC injetou mais de US$ 10 bilhões no mercado de câmbio, com um total de seis intervenções. Apesar dos esforços, a moeda americana continua em ascensão, refletindo o nervosismo dos investidores em relação à estabilidade econômica e política do país.

 

Ata do Copom

O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central divulgou nesta terça-feira (17), a ata da última reunião, em que decidiu aumentar em 1 ponto percentual a taxa básica de juros. Segundo o colegiado, o agravamento da inflação de curto e médio prazo exige uma postura mais ágil e rigorosa na política monetária. Em outro trecho do documento, os diretores apontaram que a materialização de riscos econômicos, como os efeitos do pacote fiscal, afetou os preços dos ativos e as projeções de inflação e câmbio, distanciando ainda mais as expectativas da meta estabelecida.

 

Além disso, o Copom destacou que impulsos fiscais e de crédito têm atenuado os impactos da política monetária, mas também indicaram sinais de desaceleração da atividade econômica futura. A combinação desses fatores tornou o cenário econômico mais adverso, reforçando a necessidade de ajustes mais rigorosos nas taxas de juros para controlar a inflação.

 

Posted On Terça, 17 Dezembro 2024 15:26 Escrito por

O presidente eleito dos Estados Unidos defendeu elevação de tarifas para produtos estrangeiros e citou o Brasil pela primeira vez

 

 

Com Agências

 

 

Durante um evento em Mar-a-largo, residência de Donald Trump na Flórida, o presidente eleito dos Estados Unidos (EUA) falou sobre aumentar as taxas para produtos de outras nações, reeditando a guerra fiscal travada durante seu último governo, principalmente com a China.

 

Agora, a promessa é atingir outras nações que incluem os Brics - bloco econômico formado por Brasil, Rússia, Índia, China e outras nações em desenvolvimento. Pela primeira vez desde que foi eleito, Trump citou o Brasil diretamente.

 

"O Brasil nos taxa muito. Se eles querem nos taxar, tudo bem. Taxaremos de volta”, declarou.

O republicano disse que tem bom relacionamento com Xi Jinping, líder chinês, e desconversou ao dizer que os dois podem "resolver todos os problemas do mundo". Ao explicar sua política de taxação para produtos estrangeiros, Trump também citou a Índia comop exemplo de país que "taxa bastante" os produtos norte-americanos.

 

"Vamos tratar as pessoas de maneira bem justa. Mas a palavra 'recíproco' é importante, porque se alguém nos taxar... por exemplo, a Índia - se a Índia nos taxar em 100% e não fizermos nada, vocês sabem... eles nos enviam uma bicicleta e nós enviamos uma bicicleta, eles nos cobram 100%, 200%... a Índia taxa bastante".

 

Trump também foi questionado sobre questionado sobre o impacto que essa guerra fiscal teria sobre a inflação do país e respondeu que, em seu primeiro mandato, a elevação de tarifas para produtos estrangeiros não trouxe impacto para o país. O republicano afirmou ainda: "Tarifas farão os nosso país rico".

 

Posted On Terça, 17 Dezembro 2024 06:27 Escrito por

Com a chegada dos novos profissionais, o estado soma 271 médicos em atividade, reforçando a atenção primária à saúde em municípios e comunidades indígenas

 

 

Da Assessoria

 

O governo federal tem fortalecido a atenção primária à saúde do país por meio do programa Mais Médicos, que, só este ano, contou com 6.729 novos profissionais em mais de 2 mil municípios. Esse número representa mais de 25% do total de 26.756 médicos que atuam em 4.412 cidades e 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs). No Tocantins, foram 51 novos médicos, totalizando 271 profissionais em atividade no estado.

 

No início desta gestão, o Ministério da Saúde contava com apenas 13 mil vagas ativas no Mais Médicos. Em 2023, o governo federal retomou o programa, com o intuito de ter profissionais nos municípios distantes dos grandes centros e nas periferias das cidades. O programa avançou, sobretudo, entre os municípios com maior vulnerabilidade social, onde cerca de 60% dos médicos estão.

 

Os resultados alcançados nos últimos dois anos foram discutidos no Encontro Nacional das Referências do Programa Mais Médicos, na sexta-feira (6). “O Mais Médicos não se encerra em si mesmo. Ele é um meio potente e importantíssimo para viabilizar e fortalecer a Estratégia Saúde da Família”, afirmou o secretário-adjunto de Atenção Primária à Saúde (APS), Jerzey Timóteo, em palestra sobre a relação do programa com as principais iniciativas que constroem o primeiro nível de atenção do Sistema Único de Saúde (SUS).

 

O intuito do encontro foi, além de dar visibilidade às ações desenvolvidas, mostrar o papel importante que as referências regionalizadas têm para o sucesso do programa. As referências regionais do Ministério da Saúde são essenciais na gestão dos programas de provimento profissional na ponta do serviço, onde as pessoas moram, formam suas famílias e recebem atendimento. Elas são responsáveis por apoio técnico, orientações, mediações de conflitos, acompanhamento e monitoramento das atividades realizadas. São como a ponte entre o ministério e os territórios.

 

“2025 será o ano de consolidar nosso trabalho, metas e políticas que retomamos desde o início da gestão. Com o trabalho das referências regionais, comunicamos mais com gestores, profissionais e sociedade as políticas da atenção primária à saúde, ganhamos capilaridade sem perder de vista o nosso papel de formulador de políticas públicas”, destacou o diretor do Departamento de Apoio à Gestão da Atenção Primária, Wellington Mendes Carvalho.

 

“Com a aproximação entre a gestão federal e as referências regionalizadas, é possível também identificar os desafios de cada território e alinhar as ações, as diretrizes e os planos futuros”, lembrou o diretor.

 

Outros avanços do Mais Médicos em 2024

 

Pela primeira vez na história do programa, foi lançado um edital de chamamento com cotas para pessoas com deficiência e grupos étnico-raciais, como negros, quilombolas e indígenas.

 

Outro destaque foi a concessão de curso e bolsa-formação em preceptoria de medicina de família e comunidade de R$4.000 a 2.700 residentes de medicina de família e comunidade (MFC). Essa formação prepara o futuro médico de família e comunidade para que ele transmita o conhecimento adquirido a novos profissionais em formação, ampliando assim a capacidade do país de criar novos programas de residência médica em MFC.

 

O Ministério da Saúde anunciou, ainda, a integração das formas de provimento do programa, o que garante mais segurança às equipes de saúde e fortalece o atendimento à população. Com isso, 3,6 mil médicos bolsistas serão efetivados pela Agência Brasileira de Apoio à Gestão do Sistema Único de Saúde (AgSUS), com permanência nos municípios onde já atuam, mantendo o vínculo com a comunidade.

 

 

Posted On Terça, 17 Dezembro 2024 06:24 Escrito por

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), teve uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na manhã desta segunda-feira (16), em São Paulo (SP)

 

 

Por Fábio Matos

 

 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), teve uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na manhã desta segunda-feira (16), em São Paulo (SP). Ao falar com os jornalistas após o encontro, o chefe da equipe econômica disse que o petista está “muito bem disposto” e acompanhando as negociações em torno das medidas do pacote fiscal e da reforma tributária no Congresso Nacional.No domingo (15), Lula recebeu alta do Hospital Sírio-Libanês, na capital paulista, onde fez procedimentos para a drenagem de um hematoma no cérebro. Ele foi liberado pelos médicos, mas permanecerá em sua residência em São Paulo pelo menos até quinta-feira (19), quando será submetido a novos exames e avaliação e, provavelmente, liberado para retornar a Brasília (DF).

 

“Tive um despacho relativamente longo com o presidente. Ele está muito bem disposto. Falamos sobre vários assuntos. Expus para ele a situação da reforma tributária, o que está para ser decidido pela Câmara em caráter definitivo”, disse Haddad aos repórteres.

“Também tratamos das medidas fiscais. Eu apresentei a ele os relatores [dos projetos do pacote fiscal], como nós vamos encaminhar, a necessidade de votação nesta semana, e alguns projetos das reformas microeconômicas que também precisam ser votados nesta semana”, explicou o ministro da Fazenda.

 

“Nós discutimos alguns detalhes [da reforma tributária] que preocupavam mais. A questão das armas, ele tratou desse assunto. A questão das bebidas açucaradas, em função da saúde pública, foi comentada. E alguns outros temas, para que ele pudesse julgar a conveniência de eventualmente orientar os líderes da base”, detalhou Haddad, mencionando a exclusão das armas e dos refrigerantes do Imposto Seletivo – um tributo diferenciado cobrado sobre bens e serviços que causam danos à saúde ou ao meio ambiente.

 

 

Aprovado pelo Senado na semana passada, o primeiro projeto da regulamentação da reforma tributária terá de ser novamente analisado pela Câmara dos Deputados, em função das mudanças feitas no texto.

Com o calendário apertado por causa do recesso parlamentar que se aproxima, o Congresso Nacional promete fazer um “esforço concentrado” nesta semana para finalizar a aprovação da regulamentação da tributária, além do pacote fiscal e da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025.

 

Pacote fiscal

Na rápida entrevista coletiva aos jornalistas, Fernando Haddad disse que Lula manifestou a preocupação de que as medidas do pacote fiscal anunciado pelo governo – que promete uma economia de R$ 70 bilhões em 2 anos – não sejam desidratadas no Congresso.

 

“O apelo que ele [Lula] está fazendo é para que as medidas não sejam desidratadas. Nós temos um conjunto de medidas que garantem a robustez do arcabouço fiscal. Estou muito convencido de que vamos continuar cumprindo as metas fiscais nos próximos anos”, afirmou Haddad.

 

“Ele pediu um quadro detalhado para falar com os líderes e garantir que não haja desidratação nas medidas fiscais”, completou o chefe da equipe econômica.

 

Sobre o estado de saúde do presidente da República, Haddad disse que Lula está muito bem. “Confesso que fiquei surpreendido com a disposição do presidente. Está muito tranquilo, está bem.”

 

Posted On Segunda, 16 Dezembro 2024 15:47 Escrito por
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