A Caixa informou nesta sexta-feira, 29, que realizou, até esta quinta-feira (28), R$ 1,5 bilhão em operações de crédito pelo Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe).

 

Com Agência Br

 

Nesta nova etapa, foram firmados mais de 15 mil contratos com micro e pequenas empresas. O diferencial deste ano é que, pela primeira vez, o programa inclui o Microempreendedor Individual (MEI).

 

Em nota, a vice-presidente de Negócios de Varejo da Caixa, Thays Cintra, reforça o compromisso do banco com as micro e pequenas empresas. "A Caixa tem histórico de destaque na operacionalização do Pronampe com 37% de share em 2020 e 2021. Esse ano, no primeiro dia de contratações, o banco superou em 104% o realizado em relação ao ano passado. O desempenho é resultado do reforço nas ações de relacionamento com os clientes para oferta da linha às empresas e da maior velocidade na análise de crédito", ressalta a vice-presidente.

 

A Caixa diz que poderá operacionalizar até R$ 19,8 bilhões do programa. O banco tem, ainda, em seu cadastro 121 mil clientes pré-aprovados, com potencial de contratação de R$ 11,5 bilhões.

 

O programa é destinado às empresas com receita bruta anual de até R$ 4,8 milhões no ano de referência 2021. O prazo total da operação é de 48 meses, sendo 11 de carência e 37 parcelas de amortização. A taxa de juros é Selic + 6% ao ano.

 

O valor máximo da operação é de R$ 150 mil por empresa e, nesse limite, não serão considerados os valores contratados em outros anos. O empréstimo pode ser utilizado para investimentos e capital de giro isolado ou associado ao investimento. É possível também realizar reformas e adquirir máquinas e equipamentos, utilizar os recursos para despesas operacionais, como pagamento de salários, compra de matérias-primas, mercadorias, entre outros.

 

Posted On Sexta, 29 Julho 2022 14:32 Escrito por

Número resulta de 1.898.876 de contratações e 1.620.932 desligamentos

 

Por Luciano Nascimento
O Brasil fechou o mês de junho com um saldo de 277.944 empregos formais (com carteira assinada), segundo balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) apresentado hoje (28) pelo Ministério do Trabalho e Previdência. O saldo de junho foi resultado de 1.898.876 de contratações e 1.620.932 desligamentos.

Já o estoque total de trabalhadores celetistas aumentou 0,67% em relação ao resultado de maio deste ano, passando de 41.729.858 para 42.0.13.146.

Na média nacional, os salários iniciais pagos a quem foi admitido em um novo emprego em maio foi de R$ 1.922,77. Comparado ao mês anterior, houve acréscimo real de R$ 12,99 no salário médio de admissão, uma variação em torno de 0,68%.

No acumulado do ano, foi registrado saldo de 1.334.791 empregos, decorrente de 11.633.347 admissões e de 10.298.556 desligamentos (com ajustes até junho de 2022).

Atividades

Os números mostram que, no mês de junho, os cinco grupamentos de atividades econômicas apresentaram saldo positivo, com destaque para o setor de serviços, com a geração de 124.534 novos postos de trabalho formais, distribuídos principalmente nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias e administrativas (65.827 postos).

O Comércio fechou o mês com 47.176 novos postos, a Indústria geral criou 41.517 postos, concentrados especialmente na Indústria de transformação, que gerou 37.986 postos. Na sequência vêm o setor de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, que gerou 34.460 postos. A Construção fechou o mês com 30.257 novos postos.

Trabalho intermitente e em regime parcial Em junho, o Novo Caged registrou 23.483 admissões e 16.093 desligamentos na modalidade de trabalho intermitente, gerando saldo de 7.390 empregos criados.

No mês, 5.640 estabelecimentos contratantes e 242 empregados celebraram mais de um contrato na condição de trabalhador intermitente.

Em relação ao trabalho em regime de tempo parcial, foram registradas 19.040 admissões e 16.398 desligamentos, um saldo de 2.642 empregos. Foram registrados 8.773 estabelecimentos contratantes e 48 empregados celebraram mais de um contrato em regime de tempo parcial.

Regiões

Em junho, as 27 unidades federativas fecharam o mês com saldo positivo de empregos. Os destaques são: São Paulo, com 80.267 postos; Minas Gerais, com 31.092; e Rio de Janeiro, com 22.922 postos.

Os estados com menor saldo registrado foram o Amapá, que apresentou um saldo positivo de 869 postos; depois vêm Sergipe e Roraima que apresentaram saldo positivo de 848 postos e 529 postos, respectivamente.

Entre as regiões, a Sudeste fechou fevereiro com 137.228 novos postos. Na sequência vem o Nordeste, com 52.122 postos; Centro-Oeste, 34.263 postos; o Sul, com 31.774 postos; e a Região Norte, com 21.780 postos.

Posted On Quinta, 28 Julho 2022 16:41 Escrito por

Denise Luna

 

Um dia após lançar uma diretriz para a política de preços dos combustíveis da companhia, dando maior poder ao Conselho de Administração, a Petrobras anunciou a queda de R$ 0,15 no preço do litro da gasolina nas sua refinarias a partir desta sexta-feira, 29.

 

O novo preço será de R$ 3,71 por litro, 3,88% abaixo dos R$ 3,86 em vigor desde a última redução, há 9 dias. Antes da queda, o preço estava 2% acima dos preços internacionais, segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).

 

O preço do diesel se manteve inalterado, apesar dos apelos públicos do presidente da República, Jair Bolsonaro, para que a empresa reduza também o combustível. Segundo a Abicom, o litro do diesel está sendo comercializado no Brasil em média com preço 2% acima do mercado internacional, e poderia haver uma queda de R$ 0,10 por litro para atingir a paridade.

 

Petrobras anunciou a queda de R$ 0,15 no preço do litro da gasolina nas sua refinarias; antes da queda, preço estava 2% acima dos preços internacionais. Foto: Tiago Queiroz/Estadão
© Fornecido por Estadão

Petrobras anunciou a queda de R$ 0,15 no preço do litro da gasolina nas sua refinarias; antes da queda, preço estava 2% acima dos preços internacionais. Foto: Tiago Queiroz/Estadão
“Essa redução acompanha a evolução dos preços de referência, que se estabilizaram em patamar inferior para a gasolina, e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”, afirmou a Petrobras em nota.

 

 

Posted On Quinta, 28 Julho 2022 13:34 Escrito por

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta quarta-feira, 27, que pretende renomear o Auxílio Brasil para “Bolsa Família” e voltou a dizer que vai manter o valor do benefício a R$ 600, o mesmo fixado este ano pelo governo de Jair Bolsonaro (PL), que busca a reeleição. Contudo, o petista ponderou que o valor não pode ser o mesmo para todas as famílias.

 

Por Davi Medeiros

 

“Nós vamos retomar o Bolsa Família a R$ 600. Obviamente você tem que levar em conta o número de pessoas por família, não tem que ser igual para todo mundo”, disse, em entrevista ao UOL.

 

Assim como Lula, o atual presidente da República tem prometido que vai articular para manter o valor do programa em R$ 600. O chefe do Executivo, inclusive, tem usado o atual valor do benefício para fazer comparações com os governos do PT, que destinavam quantias menores aos programas de transferência de renda.

 

O presidente Bolsonaro aumentou o valor do benefício - de R$ 400 para R$ 600 - por meio da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) conhecida como “Kamikaze”. O texto, criticado por especialistas em contas públicas por aumentar os gastos do País e abrir margem para rombo fiscal, foi articulado pelo Planalto e tem validade até dezembro. O custo do pacote de bondades é de R$ 41,25 bilhões.

 

A proposta estabelece ainda “estado de emergência” no País, permitindo driblar o teto de gastos - regra que limita as despesas públicas à inflação do ano anterior.

 

O petista criticou o fato de as “bondades” de Bolsonaro terem duração até dezembro e defendeu que benefícios como o da PEC sejam implementados de forma permanente. “Não precisa utilizar o povo como massa de manobra porque o povo está com fome, pode ser um programa feito de forma permanente. Ele fez até dezembro, agora percebeu a bobagem que fez e está falando nos comícios que vai deixar, que depois de dezembro vai ser fixo, mas a lei que ele fez vai até dezembro”, disse.

 

O ex-presidente afirmou ainda que o Brasil “não precisa de teto de gastos”, somente de “credibilidade”. O ex-presidente já disse outras vezes que pretende revogar a regra e desfazer outras medidas econômicas adotadas após o fim dos governos do PT, como a reforma trabalhista. O petista também afirmou que pretende mudar a política de preços da Petrobras, que hoje opera no modelo PPI (preço de paridade de importação), implementado pelo governo de Michel Temer.

 

 

Posted On Quarta, 27 Julho 2022 13:58 Escrito por

Reduções de ICMS puxaram para baixo energia e combustíveis. Preços dos alimentos seguem pressionados

Por: Guto Abranches

 

A prévia da inflação para julho, apurada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), desacelerou para a marca de 0,13%, ante 0,69% do mês anterior. O indicador, que tem a divulgação sob responsabilidade do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou, assim, a menor alta mensal em período de dois anos. Em junho de 2020, a marca havia sido de 0,02%.

 

Causa e consequência

 

As reduções nas alíquotas do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), via Lei Complementar 194/22 sancionada em junho, puxaram para baixo grupos de peso determinante na composição do indicador global. Com a gasolina em queda de 5,01% e o etanol baixando 8,16%, os grupos Transporte e Habitação marcaram deflações de -1,08% e de -0,78%, respectivamente.

 

A baixa de 4,61% da energia elétrica também teve impacto direto na inflação negativa da habitação. Igualmente como consequência do corte do tributo. Os vetores devem colaborar, na visão dos especialistas de mercado, para deflação no índice cheio de julho, a ser divulgado em 9 de agosto. E pode haver ainda um contágio "para o bem" na apuração no IPCA cheio de agosto. "O IPCA-15 de julho capturou parcialmente os efeitos dos cortes de ICMS sobre energia e combustíveis e os impactos deverão ser sentidos com mais intensidade no fechamento de julho. Nossa expectativa é que o IPCA de julho deverá registrar deflação de 0,72%", avalia Luciano Costa, economista chefe da Monte Bravo Assessoria de Investimentos.

 

Para os economistas, ainda falta a fatia de comunicações capturar o impacto dos cortes de ICMS. "As operadoras já haviam alertado que poderia haver um atraso na transferência devido a dificuldades operacionais. Vamos adiar a deflação esperada para o grupo", aponta Tatiana Nogueira, economista da XP Investimentos. Ou seja, vem... menos por aí!

 

Uns mais outros menos

 

Mas a redução no ritmo de crescimento do custo de vida não é sentida igualmente pelos diferentes recortes da população. As famílias mais pobres percebem mais diretamente os alimentos em alta. O grupo Alimentação e Bebidas teve elevação de 1,16% -- contra uma marca de 0,25% anterior. Com leite longa vida em expansão de 22,27% no mês; frutas em alta de 4,03%; feijão 4,25%, entre outros.

 

Outro grupo que não colaborou para uma desaceleração maior foi o de Serviços, que registrou alta de 0,84%, acima do esperado pelos analistas de mercado: a XP projetava 0,64%. E com chances de se manter sob pressão por mais tempo. "Deflação de energia elétrica pelo lado positivo, enquanto serviços sob pressão trazem sabor amargo", resume Tatiana Nogueira.

 

Estoque e expectativa

 

Na observação por períodos mais longos, a inflação não figura de forma tão positiva. No ano, o IPCA-15 acumula alta de 5,79%. Em 12 meses é pior: 11,39%. Não por acaso, os economistas fazem as contas e apontam inflação acima do centro da meta de 3,5% no fechamento de 2022. Se confirmado o prognóstico, será o segundo ano consecutivo de descumprimento do objetivo, por mais que a flutuação até 5% seja aceitável dentro do regime de metas. Mas a projeção para a maioria dos economistas do mercado aponta índice na casa dos 7% (incluindo o boletim Focus, do Banco Central). E para o ano que vem também não tem vida fácil. As instituições financeiras ouvidas no Focus recalcularam esta semana o custo de vida em 5,30%, com viés de alta.

 

Em outras palavras, atenção redobrada para a política de alta de juros -- e para sua duração.

 

 

Posted On Quarta, 27 Julho 2022 06:32 Escrito por
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