De acordo com a pesquisa, a maior parte dos jovens e das pessoas com 45 anos a 54 anos não estão interessada no pleito

 

Pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Ibope aponta que 26% da população não estão interessados nas eleições de outubro, quando os brasileiros irão às urnas para eleger presidente, governador, senador e deputados. Conforme a pesquisa, 16% dos entrevistados disseram estar “muito interessados” nas eleições deste ano, 29% responderam “interesse médio" e 29% avaliaram ter “pouco interesse”.

 

Para o gerente-executivo da Unidade de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca, os percentuais indicam insatisfação das pessoas. Ele ponderou, contudo, que a situação deve mudar, com o início da campanha eleitoral, em julho. “Chama atenção um quarto da população dizendo que não tem interesse nenhum nas eleições ainda. E 16%, um pouco mais alto, o número de pessoas dizendo que vão votar em branco. Acho que isso é uma coisa nova, se você compara com 2010, onde o pessoal de brancos e nulos era muito menor”, avaliou.

 

De acordo com a pesquisa, a maior parte dos jovens e das pessoas com 45 anos a 54 anos não estão interessadas na eleição. Dos entrevistados entre 16 anos e 24 anos, 12% disseram ter muito interesse no pleito. Somando os que responderam muito interesse com médio interesse, chega-se a 43%. Quando se soma os que escolheram pouco interesse com nenhum, atinge-se 57%.

No caso dos que estão na faixa dos 45 anos a 54 anos, 41% estão com muito interesse ou interesse médio. E 59%, com pouco ou nenhum interesse.

 

Entre as pessoas com 25 anos a 34 anos, a diferença entre os muito e pouco interessados diminui. A soma de muito e médio interesse atinge 48%, enquanto a de pouco e nenhum, 52%. A situação é parecida quando se consideram os entrevistados com mais de 55 anos: 47% têm muito ou médio interesse. E 52%, pouco ou nenhum.

 

A parcela que tem ensino superior apresenta maior interesse nas eleições. Os que têm de quinta a oitava séries do ensino fundamental são os que responderam ter menor interesse.

 

Na Região Sudeste, foi registrado o menor percentual de entrevistados interessados nas eleições. Segundo a pesquisa, 60% responderam ter pouco ou nenhum interesse, contra 39% de interessados. Os percentuais são 46% e 53% no Norte/Centro Oeste; 54% e 45%, no Nordeste; respectivamente. Na região Sul, está metade para cada tendência (interessados e não interessados).

 

Nas capitais, o percentual referente a muito ou médio interesse chega a 40%, contra 59% dos que não estão muito interessados ou não têm interesse algum. Nas periferias, o número é 48% e 52%, respectivamente. No interior do país, é 46% interessados contra 54% dos que têm pouco ou nenhum interesse.

 

O levantamento, feito em parceria com o Ibope, ocorreu entre os dias 13 e 15 deste mês. Foram ouvidas 2.002 pessoas em 142 municípios. A margem de erro é dois pontos percentuais para mais ou para menos.

 

Agência Brasil

 

Posted On Sexta, 20 Junho 2014 07:39 Escrito por

O Programa Reintegra, que permite o ressarcimento de parte do valor exportado de produtos manufaturados, será retomado ainda este ano, anunciou há pouco o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Segundo ele, o programa passará a ser permanente, com o percentual de devolução a ser fixado a cada ano.

Neste ano, o governo devolverá apenas 0,3% do valor exportado. O percentual poderá variar de 0,1% a 3% e será definido pelo governo anualmente. O programa entrará em vigor nos próximos dias, assim que o governo editar uma medida provisória. Apenas neste ano, o governo espera gastar de R$ 200 milhões a R$ 250 milhões com o Reintegra.

 

Em vigor em 2012 e 2013, o Reintegra tinha deixado de funcionar neste ano. Segundo o ministro, a alta do dólar no ano passado tinha melhorado o ambiente para os exportadores. No entanto, a queda da moeda norte-americana nos últimos meses, disse Mantega, justificou a reedição do Reintegra.De acordo com o ministro, o funcionamento de forma permanente dará flexibilidade ao governo para reativar o Reintegra em momentos de dificuldade para os exportadores. “Como a alíquota [percentual de devolução aos exportadores] é variável a cada ano, podemos operar o Reintegra sem a necessidade de enviar uma nova legislação ao Congresso”, explicou.

 

A reabertura do Reintegra era uma das exigências do Fórum Nacional da Indústria, que engloba empresários de 36 setores que se reúnem com a presidenta Dilma Rousseff desde maio. No fim do mês passado, o grupo conseguiu convencer o governo a tornar permanente a desoneração da folha de pagamentos para 55 setores da economia.

 

 

Posted On Quinta, 19 Junho 2014 08:36 Escrito por

 No lançamento de sua candidatura à presidência da República, tucano discursa ao lado de caciques do PSDB e pede fim aos quase 12 anos de hegemonia petista

 

O PSDB se reúne, na manhã deste sábado (14/6), em São Paulo, para lançar candidatura do senador Aécio Neves (PSDB-MG) à Presidência da República. O senador Aécio exaltou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, enfatizando seus dois mandatos à frente do País (1995 a 2002), reforçando o discurso de união dos tucanos para impedir a reeleição de Dilma Rousseff (PT).

 

Nas últimas eleições presidenciais, Fernando Henrique foi pouco lembrado pelos correligionários. Será a primeira vez que um paulista não será o postulante tucano ao cargo máximo da Nação.

 

Ontem, durante a convenção nacional do PSDB, Aécio destacou que o ex-presidente quando foi ministro da Economia  no governo de Itamar Franco (PMDB), criando o Plano Real, estabilizando a moeda e freando a inflação. “O Plano Real não garantiu apenas o poder de compra do salário, mas reconquistou para o Brasil o mais forte valor que uma Nação pode dispor: confiança nela própria.”

 

O senador ressaltou que o ex-presidente foi responsável por programas sociais importantes, como o Fundo de Combate à Pobreza.

 

“Fomos nós, o PSDB, que criamos o primeiro e definitivo programa de transferência de renda nacional (o Bolsa Escola). Demos início ao que se transformaria depois no Bolsa Família”, frisou o tucano, referindo-se ao programa assitencial adotado na gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e mantido por sua sucessora.

 

Ao discursar, Fernando Henrique relatou a insatisfação popular com o governo petista por meio das manifestações populares. “As ruas deram o recado. Precisamos ouvir a voz das ruas. As pessoas cansaram de corrupção, mentira e de distanciamento entre o governo e o povo”, declarou.

 

Realizada na Capital, a convenção tucana foi marcada por críticas à estagnação econômica e à elevação dos índices inflacionários deram o tom nos discursos de tucanos e aliados.

 

O governador Geraldo Alckmin e o ex-ministro da Saúde, ex-prefeito paulistano e ex- comandante paulista José Serra foram efusivos a favor de Aécio. “Essa é a convenção da esperança e confiança na nossa vitória. O Aécio será o presidente da inovação e do desenvolvimento”, considerou o governador. Em 2006 e 2010, quando Alckmin e Serra disputaram, respectivamente, o Palácio do Planalto, Aécio foi criticado por não se empenhar na campanha dos correligionários. Para sanar o mal entendido, um paulista deve ser indicado para ser vice de Aécio. O senador Aloysio Nunes é cotado.

 

Pelo menos 5.000 militantes tucanos e de siglas aliadas participaram da convenção. Destes, 451 delegados votaram, com 447 dizendo sim a Aécio. Foram registrados três votos em branco e um nulo.

 

Um dos coordenadores da campanha de Aécio Neves em São Paulo, o deputado estadual Orlando Morando está confiante no triunfo do aliado. “As pessoas querem mudar. O nosso desafio é mostrar que o Aécio é a mudança com segurança”, disse Morando.

 

Cotado para coordenar a campanha à reeleição de Alckmin no Grande ABC, o secretário estadual de Esporte, Lazer e Juventude, José Auricchio Júnior (PTB), destacou a experiência do pré-candidato como gestor. “O Aécio significa modelo de política do bem e de gestão pública com eficiência”, disse.

Com Agencias e assessoria PSDB  

 

Posted On Domingo, 15 Junho 2014 08:33 Escrito por

O ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab (PSD) foi condenado pela Justiça de São Paulo por improbidade administrativa. Kassab foi condenado pelo não pagamento de precatórios judiciais previstos em lei orçamentária. A decisão é do juiz Evandro Carlos de Oliveira, da 7ª Vara da Fazenda Pública da capital. O juiz determinou a suspensão dos direitos políticos do ex-prefeito pelo prazo de três anos e a proibição de contratação com o Poder Público pelo mesmo prazo.

Kassab foi acusado pelo Ministério Público de ter recebido, em 2006, determinação judicial para pagar R$ 240,7 milhões em precatórios alimentares, mas ter destinado apenas R$ 122 milhões para isso. Segundo o Ministério Público, a diferença de valor foi desviada, por meio de decretos, para outras finalidades.

Além da cassação de direitos políticos e proibição de contratar com o Poder Público, a decisão também determina que Kassab terá que pagar multa correspondente a 30 vezes o valor de sua remuneração recebida no último mês de 2006, que corresponde ao período em que não houve pagamento dos precatórios inseridos no orçamento.

Por meio de nota, a assessoria do ex-prefeito informou que ele ainda não foi comunicado sobre a sentença. A nota informa que, apesar disso, Kassab agiu "sempre no estrito cumprimento da lei" e que irá recorrer da decisão.

"Todavia, não se pode acusar o administrador público de agir com improbidade se não há capacidade financeira da prefeitura para arcar com todas as dívidas herdadas de administrações anteriores. O pagamento dessas dívidas encontra limite na capacidade dos contribuintes de pagar os impostos municipais. O problema no pagamento de precatórios judiciais atinge a grande maioria dos municípios brasileiros e estados importantes, como São Paulo, e não é possível resolver o problema acuando os administradores públicos com a Lei de Improbidade Administrativa. Em decisões precedentes do Superior Tribunal de Justiça, compreendeu-se que o não pagamento de precatórios não configura improbidade", diz a nota.

Com Agencia Brasil

 

 

 

Posted On Quinta, 05 Junho 2014 08:32 Escrito por

O valor de R$ 51.665.738,88 (Cinquenta e um milhões seiscentos sessenta cinco mil setecentos trinta oito reais e oitenta oito centavos) contratado pela prefeitura de Palmas com o Instituto Sócio Educacional Solidariedade, com sede em Sergipe, chamou a atenção do vereador Joaquim Maia que, na sessão deste dia 03, apresentou requerimento para que o secretário de Planejamento e Gestão do Município, Francisco Viana, repasse aos vereadores informações referentes ao processo.

Joaquim Maia ao saber do contrato buscou informações sobre o Instituto e obteve a informação de que o mesmo responde a um processo em Sergipe. No Tocantins, outras quatro cidades contrataram com o Instituto, sendo que em Paraíso, garis estão contratados por ele.

A celebração do contrato visa a operacionalização de programas nas áreas de saúde, educação, desenvolvimento social, meio ambiente e apoio a gestão pública. Para Joaquim Maia um contrato com tal valor deve ser de grande divulgação e transparência. “Este pleito necessita de informações quanto aos custos de cada secretaria para o projeto com a exata descriminação do objeto, a função e desenvolvimento do projeto, e também todas as informações a respeito do objeto a ser contratado. Temos que ter a certeza de que essa enorme quantia de dinheiro dos palmenses irá proporcionar qualidade e melhorias à população. Precisamos de esclarecimentos.

Maia pediu que o requerimento fosse aprovado em regime de urgência.

Posted On Terça, 03 Junho 2014 17:03 Escrito por
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