Nos votos totais, Jair Bolsonaro, do PSL, tem 50%, e Haddad, 35%. Pesquisa ouviu 9.137 eleitores na quarta-feira (17) e na quinta-feira (18)

 

Com iG São Paulo

Foi divulgado na noite desta quinta-feira (18) o mais recente levantamento eleitoral do instituto Datafolha sobre a corrida presidencial de 2018. De acordo com a pesquisa Datafolha, o candidato Jair Bolsonaro (PSL) lidera as intenções de voto, alcançando 59% dos votos válidos.

 

Adversário do capitão reformado no segundo turno, o ex-ministro da Educação Fernando Haddad (PT) tem 41% dos votos válidos, diz o Instituto Datafolha . A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

 

Para calcular os votos válidos, a pesquisa usa a mesma metodologia do Tribunal Superior Eleitoral: exlcui os votos brancos, nulos e o dos entrevistados que se declaram indecisos.

 

Em votos totais, os candidatos alcançaram as seguintes marcas:

Jair Bolsonaro (PSL): 50%
Fernando Haddad (PT): 35%
Em branco/nulo/nenhum: 10%
Não sabe: 5%

 

O instituto levantou, também, a rejeição dos candidatos. Acompanhe, abaixo, o que responderam os entrevistados sobre Jair Bolsonaro:

Votaria com certeza – 48%
Talvez votasse – 10%
Não votaria de jeito nenhum – 41%
Não sabe – 1%

 

E as marcas do presidenciável Fernando Haddad:

Votaria com certeza – 33%
Talvez votasse – 12%
Não votaria de jeito nenhum – 54%
Não sabe – 1%

 

Outra das questões apresentadas foi sobre a firmeza do eleitor quanto ao voto. Veja os números referentes a Bolsonaro:

Está totalmente decidido a votar em... - 95%
Seu voto ainda pode mudar - 5%

 

Agora, sobre Haddad:

Está totalmente decidido a votar em... - 89%
Seu voto ainda pode mudar - 10%

Por fim, a decisão dos que pretendem votar branco ou nulo:

Está totalmente decidido a votar em... - 74%
Seu voto ainda pode mudar - 25%

 

A última pergunta visou a averiguar se os eleitores conhecem os números de seus candidatos na urna eletrônica. Em ambos os casos, a porcentagem de conhecimento é alta. Veja a de Bolsonaro:

Menções corretas – 94%
Não sabe o número do candidato – 5%
Menções incorretas – 1%

E a de Fernando Haddad:

Menções corretas – 91%
Não sabe o número do candidato – 8%
Menções incorretas – 2%

A pesquisa Datafolha foi contratada pela TV Globo e pela Folha de S.Paulo, e ouviu 9137 eleitores em 341 municípios. O registro no TSE é BR-07528/2018. O nível de confiança do levantamento é de 95%.

 

Posted On Sexta, 19 Outubro 2018 07:05 Escrito por

Gustavo Bebbiano diz que estado de saúde do candidato é de 'absoluto desconforto'; médicos autorizaram o candidato a participar dos eventos

 

Com iG São Paulo

 

O presidente nacional do PSL, Gustavo Bebiano, afirmou durante uma entrevista coletiva nesta quinta-feira (18) que o candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro não vai participar de debates com Fernando Haddad (PT), seu adversário no segundo turno.

 

De acordo com Bebiano, o Bolsonaro não vai participar de debates , pois não tem obrigação de comparecer aos eventos promovidos por emissoras de televisão. "Não vai se submeter a uma situação de alto estresse sem nenhum motivo, porque quem discute com poste é bêbado”, afirmou. Além disso, o presidente do PSL argumentou que a colostomia pode causar desconforto ao candidato .

 

Mais cedo, o médico Antônio Luiz Macêdo, chefe da equipe que operou Bolsonaro, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, liberou o candidato para os debates. O médico disse que o candidato do PSL poderia participar das discussões, desde que durassem, no máximo, 30 minutos, e ele ficasse confortável, de preferência em uma poltrona.

 

Os médicos afirmaram que há pacientes que, com colostomia, como é o caso de Bolsonaro , ficam fragilizadas e que há pacientes que toleram bem antes de ressaltar que a colostomia é recente e que depende de como o candidato vai se sentir ao ficar muito tempo fora do ambiente domicilar para saber a extensão de suas limitações.

 

Os médicos explicam que a colostomia é uma procedimento que liga uma parte do intestinto à parede do abdomen para criar um novo trajeto para as fezes e os gases que ficam armazenadas numa bolsa externa. Por fim, a nota emitida pela Hospital Israelita Albert Einstein, explica que após ser submetido à avaliação médica multiprofissional, de exames de imagem e laboratoriais, a colostomia permanece como fator limitante relativo.

 

Desde que foi agredido, em setembro, Bolsonaro não participou de debates, mas concedeu entrevistas a emissoras de rádio e televisão. Antes do primeiro turno, quando fazia campanha em Juiz de Fora (MG), o candidato foi esfaqueado. Por conta da agressão, ficou três semanas internado, inicialmente na Santa Casa de Juiz de Fora e depois no Einstein.

 

Apesar da liberação dos médicos, a própria campanha do presidenciável do PSL, por sua vez, declarou nos últimos dias que Bolsonaro não vai participar de debates por estratégia.

 

Posted On Sexta, 19 Outubro 2018 07:02 Escrito por

Se os números se mantiverem assim até o dia 27, assistiremos ao maior massacre eleitoral da nossa democracia

 

Com Agências

Segundo pesquisa Crusoé/Paraná, divulgada nesta quarta-feira, Jair Bolsonaro (PSL) tem 60,9% dos votos válidos, contra 39,1% de Fernando Haddad (PT). A margem de erro é de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo.

 

Ainda de acordo com o levantamento, 9,4% dos eleitores dizem não votar em nenhum dos dois, enquanto 3,8% afirmam estar indecisos.

 

A pesquisa foi realizada pelo Instituto Paraná Pesquisas entre 14 e 17 de outubro com 2.080 entrevistas em 162 municípios. O nível de confiança é de 95%. O registro no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) é BR-04446/2018.

 

 

Posted On Quarta, 17 Outubro 2018 16:22 Escrito por

Italiano Cesare Battisti que fazia parte de milícia de extrema-esquerda está refugiado no Brasil desde 2007; candidato do PSL prometeu extradição "imediata"

 

Com iG São Paulo

O candidato à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro, afirmou que irá extraditar o ex-terrorista italiano Cesare Battisti , caso seja eleito. Pelo Twitter, o deputado federal escreveu em português e em italiano uma mensagem em que promete fazer a extradição “imediatamente”.

 

“Como já foi falado, reafirmo aqui meu compromisso de extraditar o terrorista Cesare Battisti , amado pela esquerda brasileira, imediatamente em caso de vitória nas eleições. Mostraremos ao mundo nosso total repúdio e empenho no combate ao terrorismo. O Brasil merece respeito”, escreveu Bolsonaro.

 

Em uma postagem anterior, o candidato do PSL agradeceu o ministro do Interior e vice-premier da Itália, Matteo Salvini, pelo apoio recebido durante a campanha eleitoral.

 

"Grato pela consideração de Vossa Excelência, Vice-Primeiro-Ministro italiano! Um forte abraço aqui do Brasil!", escreveu, em resposta a uma mensagem na qual Salvini comemorava os "novos ares" nas eleições brasileiras.

 

Bolsonaro e Salvini já haviam trocado mensagens após o atentado contra o postulante do PSL, no início de setembro. O ministro do Interior é secretário federal da Liga, hoje a principal força da extrema direita na União Europeia.

 

Processo de extradição de Cesare Battisti

Battisti foi preso no ano passado em meio à reabertura de seu processo de extradição pelo governo de Michel Temer, a pedido da Itália, que se aproveitou da troca de poder no Planalto para tentar reaver o ex-membro da milícia de extrema esquerda.

 

Na época, o ministro da Justiça, Torquato Jardim, havia afirmado que o governo brasileiro quer extraditar o terrorista, alegando "saída suspeita" do País e "quebra de confiança”. O italiano tentava passar pela fronteira do Brasil com a Bolívia, quando foi detido pela Polícia Federal com um valor acima do limite de R$ 10 mil com o qual é possível sair do País sem declarar à Receita. Segundo Jardim, a Itália “nunca abriu mão” da extradição de Battisti.

 

"Os italianos não perdoam o Brasil por não mandar o Battisti de volta. Para eles, é uma questão de sangue. É um entrave nas relações Brasil-Itália e na relação com a União Europeia como um todo", declarou o ministro.

 

No entanto, o ministro do STF Luiz Fux decidiu conceder liminar que impede uma eventual extradição do terrorista italiano . A decisão será levada ao plenário da Casa, o que ainda não tem data para acontecer. Também no ano passado, por uma decisão da Justiça, o ex-ativista saiu da prisão .

 

Cesare Battisti foi condenado à prisão perpétua no país europeu pelo assassinato de quatro pessoas na década de 1970, quando fazia parte de uma milícia de extrema-esquerda. Ele fugiu para o Brasil e foi preso em 2007. O STF chegou a autorizar a extradição do italiano, mas o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva permitiu que ele ficasse morando no País.

 

 

Posted On Terça, 16 Outubro 2018 18:45 Escrito por

Fala foi em evento que seria para apoiar Haddad causou desconforto entre petistas

 

Com Estadão Conteúdo

 

O senador eleito pelo Ceará Cid Gomes (PDT) se envolveu em uma discussão com apoiadores do PT durante ato a favor ao candidato da sigla à Presidência, Fernando Haddad, na noite desta segunda-feira, 15, em Fortaleza.

 

Em vídeo que circula nas redes sociais, Cid faz elogios a Haddad, mas cobrou que o PT faça um mea culpa para conquistar o apoio do eleitorado. "Tem de pedir desculpas, tem de ter humildade, e reconhecer que fizeram muita besteira", disse o senador eleito, sendo interrompido por pessoas da plateia. "É sim, é? Pois tu vai perder a eleição. Não admitir um mea culpa, não admitir os erros que cometeu, isso é para perder a eleição e é bem feito. É bem feito perder a eleição", afirmou.

 

Daí em diante, a fala de Cid foi interrompida por vaias e por algumas palmas da plateia. Depois de dizer que "estas figuras criaram (Jair) Bolsonaro", o senador desabafou: "Não sei por que me pediram para falar antes. É para fazer faz de conta? Eu faço faz de conta."

 

Cid, então, foi interrompido pelo coro "olê, olê, olê, olá, Lula, Lula" da plateia. "Lula o quê? Lula tá preso, ô babaca. O Lula tá preso. O Lula tá preso. E vai fazer o quê? Babaca, babaca. Isso é o PT. E o PT deste jeito merece perder. Babaca, vai perder a eleição. É este sentimento que vai perder a eleição", reagiu.

 

Instantes depois, Cid disse que o partido dele "compreendeu" o momento político e apoiou o governador Camilo Santana (PT), eleito em 2014 e reeleito em primeiro turno. Ele criticou ainda o apoio de Lula ao senador derrotado Eunício Oliveira (MDB). "Muito bem, amigos e amigas que me têm atenção, vamos relevar, mais uma vez, vamos relevar", afirmou.

 

A fala de Cid ocorre em um momento em que a campanha petista busca uma maior aproximação com o PDT, cujo candidato Ciro Gomes, irmão do senador eleito, obteve 13,3 milhões de votos. O partido se limitou até agora a fazer um "apoio crítico" a Haddad.

 

Na manhã desta segunda-feira, Haddad disse que o PT procuraria o partido dos irmãos Gomes para alinhar um apoio mais claro a ele. Procurado pelo Broadcast Político, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, negou a aproximação e reafirmou que o partido pretende lançar já no fim do mês o nome de Ciro Gomes para a corrida ao Planalto de 2022. Ciro, por sua vez, segue em viagem de férias no exterior.

 

Posted On Terça, 16 Outubro 2018 09:07 Escrito por
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