Não haverá mudança nos 40% recebidos por empregados demitidos

 

Com Agências

 

A partir de hoje (1º), os empregadores deixarão de pagar a multa adicional de 10% do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) em demissões sem justa causa. A taxa foi extinta pela lei que instituiu o saque-aniversário e aumentou o saque imediato do FGTS, sancionada no último dia 12 pelo presidente Jair Bolsonaro.

 

A multa extra aumentava, de 40% para 50% sobre o valor depositado no FGTS do trabalhador, a indenização paga pelas empresas nas dispensas sem justa causa. O complemento, no entanto, não ia para o empregado. Os 10% adicionais iam para a conta única do Tesouro Nacional, de onde era repassado ao FGTS, gerido por representantes dos trabalhadores, dos empregadores e do governo.

 

Criada em junho de 2001 para cobrir os rombos no FGTS deixados pelos Planos Verão (1989) e Collor 1 (1990), a multa adicional de 10% deveria ter sido extinta em junho de 2012, quando a última parcela dos débitos gerados pelos planos econômicos foi quitada. No entanto, a extinção dependia da edição de uma medida provisória e da aprovação do Congresso Nacional.

 

Em novembro, o governo incluiu o fim da multa na Medida Provisória 905, que criou o Programa Verde e Amarelo de emprego para estimular a contratação de jovens. O Congresso, no entanto, inseriu a extinção da multa complementar na Medida Provisória 889, que instituiu as novas modalidades de saque do FGTS.

 

Teto de gastos
O fim da multa adicional abrirá uma folga no teto federal de gastos. Isso porque, ao sair da conta única do Tesouro para o FGTS, o dinheiro era computado como despesa primária, entrando no limite de gastos.

 

Inicialmente, o Ministério da Economia havia informado que a extinção da multa de 10% liberaria R$ 6,1 bilhões para o teto em 2020. No entanto, o impacto final da medida ficou em R$ 5,6 bilhões.

 

O Orçamento Geral da União deste ano terá uma folga de R$ 6,969 bilhões no teto de gastos. Além do fim da multa extra do FGTS, a revisão para baixo na projeções de gastos com o funcionalismo federal contribuiu para liberar espaço fiscal.

Posted On Quinta, 02 Janeiro 2020 06:31 Escrito por

Regra sancionada no pacote anticrime define que um juiz será responsável por conduzir decisões ao longo do processo enquanto outro dará a sentença

 

Com Agência Brasil

 

O Podemos e o Cidadania protocolaram uma ação direta de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal contra a criação do juiz das garantias. Há, ainda, um pedido de liminar para suspender a implementação da medida até o julgamento do mérito da ADI.

 

O caso foi distribuído ao ministro Luiz Fux, que já é o relator de outra ADI de associações de magistrados contrárias ao juiz das garantias. Na ação, os partidos questionam a falta de orçamento do Judiciário para promover as mudanças previstas no "pacote anticrime", aprovado pelo Congresso e sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro.

 

"A medida teria impacto praticamente imediato, afetando, portanto, a despesa do ano que está prestes a começar e para cujo exercício já existem orçamentos aprovados, tanto no âmbito da União quanto dos Estados, os quais, obviamente, não comportam de forma alguma despesa nesse montante", diz a ação ao questionar a ausência de uma regra de transição para o Judiciário se adaptar às mudanças, já que o texto prevê a implantação do juiz das garantias em até 30 dias.

 

Além disso, os partidos alegam que o juiz das garantias vai prejudicar o combate aos crimes do colarinho branco: "O juiz responsável pela instrução não acompanhará o desenvolvimento das investigações, ficando totalmente alheio aos acontecimentos empreendidos pela autoridade policial e pelo Ministério Público, o que poderá ocasionar um julgamento mais tardio, tendo em vista que o magistrado precisará de mais tempo para firmar sua convicção".

 

Parlamentares que encabeçam a ADI, como o senador Álvaro Dias (PODE-PR), são árduos defensores da "lava jato". Procuradores da operação têm criticado publicamente a figura do juiz de garantias. O ministro da Justiça Sergio Moro também foi contra a medida e esperava um veto por parte de Bolsonaro.

 

Para Dias, o juiz das garantias só vai "complicar" o Judiciário brasileiro. "Com essa estrutura precária, como bancaremos o juiz das garantias? Fizemos um estudo e só no caso dos juízes estaduais teríamos um acréscimo de R$ 2,6 bilhões. Vamos complicar o que já está complicado? Isso só passa a ideia de um sistema para não funcionar ou para funcionar a favor da impunidade", afirmou.

Posted On Domingo, 29 Dezembro 2019 15:02 Escrito por

Do jornal da cidade

 

O presidente Jair Bolsonaro disse recentemente que acredita que Lula acabou, e que, enquanto ele é ovacionado em todos os lugares onde vai, o ex-presidente continua preso numa redoma montada pelo petismo.

 

De fato, o ex-detento não se aventura a ir a lugares públicos de “cara limpa”, sabe certamente que será maltratado pela espontaneidade do cidadão comum, como aconteceu há poucos dias em Paraty, no Rio de Janeiro.

 

A inteligência popular tem plena consciência de que Lula é ladrão.

 

De todo modo, o PT e os petistas, torcendo contra o Brasil e trabalhando incansavelmente contra o atual governo, ainda acreditam que um eventual fracasso de Bolsonaro possa revitalizar a popularidade de seu decadente líder, e sonham com um retorno ao poder na próxima eleição presidencial.

 

Não precisarão aguardar 2022.

 

As eleições municipais de 2020 irão tratar de devastar o que ainda resta do PT.

 

A derrota eleitoral será avassaladora.

 

O pós-eleições será traumático, com o esvaziamento do partido e a depressão do meliante petista.

 

Quem viver verá!

Posted On Sexta, 27 Dezembro 2019 06:30 Escrito por

Por Denise Rothenburg

 

Se o governo não conseguir fazer a reforma administrativa, a ideia em estudo é priorizar a contratação de empregados públicos em vez de servidores públicos. Empregados públicos são contratados via CLT, não têm estabilidade e nem direito aos benefícios do Regime Jurídico Único (RJU). Assim, para evitar uma nova massa de funcionários estáveis, a contratação de celetistas deve aumentar. Essa preferência por celetistas foi levantada como uma hipótese pelo Instituto Fiscal Independente em seu último estudo especial, sobre as despesas de pessoal no serviço público federal. Num país com o desemprego ainda nas alturas, é esse o tema que dominará os debates em 2020.

 

A expectativa de muitos parlamentares é a de que esse assunto abra as discussões de 2020 no parlamento, dentro da medida provisória que criou o programa do emprego verde e amarelo e mexeu na CLT. No total, o texto da MP já recebeu 1.930 emendas. Esse será um dos principais temas de fevereiro e será ainda explorado pela oposição como uma tentativa do governo de cortar direitos trabalhistas.

 

Posted On Quinta, 26 Dezembro 2019 07:37 Escrito por

Publicou vídeo no Youtube (veja abaixo) Rebateu acusações do MP. Chamou juiz de ‘chacota’. Diz que faz ‘tudo certinho’

 

POR BEATRIZ ROSCOE

 

O senador Flavio Bolsonaro (sem partido-RJ) publicou 1 vídeo nesta 5ª feira (19.dez.2019) para rebater as acusações que têm sofrido. O filho 01 do presidente Jair Bolsonaro é alvo de investigação que apura lavagem de dinheiro e desvio de dinheiro público de seu gabinete quando era deputado estadual na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio), de 2003 a 2019.

 

No vídeo, Flavio afirma que está sofrendo uma “perseguição” com o intuito de atacá-lo, desgastar sua imagem e atingir o presidente da República. O senador questiona como as informações da investigação foram vazadas para a imprensa, uma vez que o processo corre sob segredo de Justiça. “Quem é que vazou isso? Foi o juiz? Foram os promotores? Foram ambos? De quem é a responsabilidade por esse crime?“, questiona. “Parece que o sigilo vale apenas para mim, porque eu fico sabendo das coisas pela imprensa.”

 

Além disso, afirmou que o juiz do caso, Flávio Itabaiana, toma decisões “sem fundamentação“. O senador o chamou de “incompetente” e disse que o magistrado virou “chacota“. Também acusou a filha do juiz, Natália Nicolau, de trabalhar com o governador fluminense Wilson Witzel (PSC).

 

Na 4ª feira (18.dez), o MP-RJ cumpriu mandado de busca e apreensão em uma franquia de chocolates que Flavio tem 50% de participação.

 

Segundo Flavio, a operação está “expondo ao ridículo, ao absurdo, pessoas que são trabalhadoras“. O congressista disse que está sendo criada uma “narrativa absurda“. Afirmou que respeita o Ministério Público, mas que há pessoas mal intencionadas na instituição.

 

Disse que há 1 “conluio de pessoas poderosas para tentar atacar o presidente e tirá-lo à força“. “Não conseguirão. Eu não fiz nada de errado“, afirmou.

 

Eis a íntegra do vídeo que Flávio publicou:

 

Flavio Bolsonaro rebateu vários pontos de acusações de que é alvo. Sobre a compra de imóveis em Copacabana com valor 30% abaixo do preço de mercado (o que supostamente indicaria lavagem de dinheiro), Flavio afirmou que comprou duas quitinetes de 1 grupo de investidores estrangeiros que estava saindo do Brasil. Segundo ele, por comprar os 2 imóveis, ele conseguiu negociar 1 preço mais baixo, uma vez que os proprietários estariam com pressa para vender.

 

Em relação ao ex-assessor Fabrício Queiroz, o senador afirmou que os depósitos na conta do assessor aconteceram em 1 período de 12 anos e que a maioria dos recursos era oriunda da própria família, que também trabalhava em seu gabinete na Alerj. “Ele geria os recursos da família. A família depositava o dinheiro na conta dele e ele fazia o que queria. Eu não tenho nada a ver com isso.”

 

Além disso, afirmou que a loja de chocolates recebe muitos pagamentos em dinheiro, o que explicaria as transações em espécie. Também rebateu o fato de que recebe muito mais dividendos de lucro do que o sócio, apesar de ter 50%. Afirmou que ele leva muitos mais clientes para a loja do que o sócio. “É obviamente natural que, na hora da divisão dos lucros, eu tenha uma parte maior“, disse. Afirmou também que tem tudo declarado no Imposto de Renda e que sempre fez “tudo certinho“.

 

Também rebateu as acusações de que 1 policial militar o ajudava a lavar dinheiro. De acordo com Flavio, o policial pagou uma de suas contas em uma única ocasião, quando o banco fechou e ele precisava efetuar 1 pagamento.

 

“Eu tinha pedido pra ele pagar uma conta pra mim, uma parcela do apartamento que eu tava pagando. Ele pagou e depois e eu reembolsei“, disse. Também afirmou que o policial comprava produtos de sua loja para dar de presente para os clientes da sua empresa de vigilância.

 

Posted On Sexta, 20 Dezembro 2019 05:16 Escrito por
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