A Executiva do MDB palmense, sob a presidência do deputado estadual Valdemar Jr. realizou, nesta segunda-feira (3) a reunião que estava programada com os pré-candidatos a vereador, com a presença do ex-governador Marcelo Miranda, da deputada federal Dulce Miranda, do ex-senador Derval de Paiva, do ex-deputado federal Freire Jr., e do ex-senador Jacques Silva.

 

Por Edson Rodrigues

 

A esperada presença do ex-prefeito Raul Filho não aconteceu, pois o político testou positivo para Covid-19, mas enviou um áudio, em que revelou estar aguardando apenas o julgamento definitivo sobre sua situação eleitoral para assumir a pré-candidatura a prefeito da Capital pela legenda.

 

Vários dos presentes fizeram uso da palavra, inclusive o ex-governador Marcelo Miranda, presidente afastado do Diretório Estadual, cujo cargo está ocupado interinamente pelo deputado estadual Nilton Franco.  Em suas palavras, Marcelo reafirmou seu apoio à candidatura de Raul Filho e anunciou seu retorno ao comando do Diretório Estadual, prometendo fazer um giro pelo Estado, levando apoio e solidariedade aos pré-candidatos a prefeito e a vereador e aos companheiros do partido. Marcelo só não definiu uma data para a volta ao comando do MDB estadual.

 

EDUARDO GOMES NÃO COMPARECE

Conforme havia avisado antes, o senador Eduardo Gomes, o nome de maior projeção nacional do MDB – e do Tocantins – na política, não compareceu à reunião que discutiu as pré-candidaturas de Raul Filho e dos postulantes a vereador.  Gomes manteve sua palavra de concentrar esforços no combate à Covid-19 no Tocantins e no Brasil, e que só irá começar a discutir a sucessão municipal em todos os municípios tocantinenses, quando a situação da pandemia estiver mais controlada.

 

SITUAÇÃO COMPLICADA PARA OS PRÉ-CANDIDATOS A VEREADOR

Diz o ditado que o tempo é inimigo de quem tem pressa.  Os pré-candidatos a vereador pelo MDB, por enquanto, estão abordando os eleitores sem saber para quem pedir o voto para prefeito em sua chapa e, simplesmente, não dá para tentar explicar que o pré-candidato a prefeito que ele tem para “oferecer” está “esperando resolver problemas com a Justiça Eleitoral”, principalmente como é o caso de Raul Filho, que tem uma lista de processos pendentes, uma condenação em colegiado que, por enquanto impediria a sua candidatura, outra que pode lhe render alguns anos de cadeia – apesar de ser em primeira instância e poder ser contestada via recurso, para resposta em liberdade.

 

Uma fonte interna do MDB, com quem tomamos um café da manhã nesta segunda-feira, nos garantiu que “Raul já tem um parecer favorável no processo em que foi condenado por colegiado pela Suprema Corte, em Brasília e, até o próximo dia 15, a defesa entrará em pauta para ser julgada”.

 

O problema é que, até a resolução desses “probleminhas” os pré-candidatos a vereador ficam sem muito argumento e trabalhando apenas para si, mas vai chegar o momento em que terão que defender as suas candidaturas e a de um candidato a prefeito cheio de condenações, resolvidas ou não, em um momento em que, quanto mais ficha-suja for o político, maior a rejeição que ele, e quem estiver o defendendo, vão enfrentar.

 

Caberá aos eleitores palmenses a difícil missão de julgar não só o vereador que lhe pede o voto, mas o candidato que esse vereador apoia, como duas coisas diferentes.

 

Não vai ser fácil!

Posted On Terça, 04 Agosto 2020 05:19 Escrito por O Paralelo 13

Projeto de Lei da Câmara Municipal de Palmas criava 230 cargos com salários de até oito mil reais

 

Por Edson Rodrigues

 

Na política, os sábios sempre evitam abaixar demais a cabeça para não serem considerados como “vassalos” ou subalternos.  Ao que parece, essa tática foi utilizada pelos vereadores que fazem parte base de poio da prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, que na última quinta-feira tiveram vetado um Projeto de Lei que criava 230 novos cargos na Casa de Leis, com salários que chegavam a R$ 8.000,00.

 

Considerado pelos críticos e pela população um verdadeiro “trem da alegria”, o PL dos vereadores foi aprovado por eles no apagar das luzes, antes do recesso de meio de ano.  Cinthia, ciente do impacto negativo – político e econômico – que a Lei traria ao município, o vetou, na íntegra.

 

Caso fosse sancionado pelo Executivo, o PL tiraria o município de Palmas do equilíbrio financeiro que se encontra, superando os requisitos para o enquadramento à Lei de Responsabilidade Fiscal, impedindo a Capital de receber repasses do governo federal em plena Pandemia.

 

A questão é que a assertividade do veto ao “trem da alegria” na Câmara, traz, junto, um clima de tensão entre a prefeita e sua base de apoio, que considerou o veto um desprestígio da prefeita que pode colocar em risco a governabilidade da Capital.

 

Ao vetar o PL, Cinthia estava totalmente ciente da possibilidade de atos de “rebeldia” por parte de alguns vereadores, mas optou pelo veto, mostrando sabedoria ante a inconstitucionalidade da Lei, proposta às vésperas de um período eleitoral.

 

“DERRUBAR O VETO”

Vereadores de Palmas 

 

Mas, os nobres vereadores ainda têm a possibilidade de derrubar o veto da prefeita, enfiando a Lei goela abaixo do Executivo Municipal e colocando em risco o relacionamento entre os Poderes e o status legal de Palmas em relação à Lei de Responsabilidade Fical.

 

Ao mesmo tempo, se derrubarem o veto, os vereadores podem ficar em maus lençóis, pois não terão verba suficiente para honrar om o pagamento dos novos contratados, uma vez que não há dotação orçamentária para tal.

 

Está instalado, portanto, um imbróglio político entre a Cinthia Ribeira e a Câmara municipal de Palmas, incluindo, temerariamente, toda a sua base de apoio na Casa de Leis, que pode modificar todo o cenário sucessório na Capital, transformando candidaturas com forte potencial, em candidaturas comuns e encorpando outras candidaturas, criando uma competitividade antes improvável nas eleições de 15 de novembro.

 

Um caso clássico de oportunismo político versus responsabilidade e compromisso, que pode, no fim, beneficiar quem prefere o erro ao equilíbrio.

Que comecem os jogos!!!

 

 

Posted On Segunda, 03 Agosto 2020 05:12 Escrito por O Paralelo 13

O veterinário Neto Castro, assim que se formou, decidiu por residir no município de Natividade, local onde há mais de 20 anos, com sua profissão tem assistido os produtores rurais da cidade.

 

Por Edson Rodrigues

 

Filho da professora Maria do Bonfim Pereira Nunes Castro, carinhosamente chamada de Professora Bomfim,  e do saudoso Antônio Comprido, uma família tradicional de Porto Nacional, formada por homens e mulheres que prestaram grandes serviços políticos e sociais à comunidade portuense, tendo seu pai sido prefeito de Porto Nacional e sua irmã, ex-presidente do CREA, foi vereadora, também em Porto e seu tio, Fenelon Barbosa, ex-prefeito de Palmas.

 

Atualmente, um de seus primos, Leo Barbosa, é o deputado estadual mais bem votado da atual legislatura, outro primo Marilon Barbosa, é o atual presidente da Câmara Municipal de Palmas e Wanderley Barbosa, também primo, é o atual vice-governador. Ou seja, é uma família que tem a política no sangue.

 

CHAMAMENTO

A pré-candidatura de Neto Castro a prefeito de Natividade nasce, na verdade, de um chamamento da juventude, do empresariado e dos profissionais liberais, que decidiram por um nome novo, sem amarras políticas e que tem demonstrado capacidade, preparo e comprometimento para dar um novo rumo à administração da cidade, que nos últimos anos tem sofrido com gestões fracas e despreparadas para a importância do cargo, com resultados desastrosos.

Foi por esse motivo que Neto Castro vem recebendo conselhos e apoio do seu compadre, Wanderley Barbosa, dos deputados estaduais Leo Barbosa e Cleiton Aguiar, este último, recentemente eleito vice-presidente da assembleia Legislativa.

 

RESPALDO

Com todo esse respaldo político, caso eleito, Neto Castro terá condições de realizar uma administração de parcerias com o governo do Estado, pois seus apoiadores com cargos políticos têm todas as condições de conduzi-lo à melhor forma de praticar política, com transparência, retidão, compromisso com o povo e diálogo com o governo do Estado, com muito mais facilidade e desenvoltura que os demais candidatos nativitanos.

 

Resta, agora, aos eleitores, ter a consciência da melhor escolha e de pesar as vidas pregressas dos adversários de Neto Castro, para ter a certeza de que seu nome se destaca entre os demais postulantes, com qualidades, acessos e trânsito político que nenhum deles pode contemplar.

 

Com a palavra, o eleitor!

 

Posted On Sexta, 31 Julho 2020 06:31 Escrito por O Paralelo 13

Senador do PSDB foi alvo de operações da PF sobre suposto caixa 2 e irregularidades no Rodoanel, o que ele nega. Uma hora após decisão de Toffoli, juiz de SP o transformou em réu

 

Com Veja e Estadão

 

A Justiça Federal acatou denúncia do Ministério Público Federal e tornou o senador José Serra (PSDB) e sua filha, Verônica Allende Serra, réus em uma apuração sobre lavagem de dinheiro transnacional.

 

Na denúncia apresentada pela força-tarefa da Operação Lava Jato à Justiça Federal de São Paulo, os procuradores sustentam que o tucano pediu propina de 4,5 milhões de reais à Odebrecht e indicou uma conta na Suíça, pertencente a José Amaro Pinto Ramos, empresário amigo do tucano e apontado como operador de propinas do PSDB, para receber os valores entre 2006 e 2007. O pedido de propina teria ocorrido no final de 2006, ano em que Serra foi eleito governador de São Paulo, e os pagamentos, a partir de 2007, primeiro ano do mandato dele no Palácio dos Bandeirantes.

 

Segundo a acusação do Ministério Público Federal, que imputa crimes de lavagem de dinheiro ao senador, a conta offshore Circle Technical Company Inc, mantida por Pinto Ramos no Corner Bank da Suíça, recebeu 1,5 milhão de euros de duas offshores da Odebrecht no período.

Os procuradores sustentam que o dinheiro foi pago após acerto entre José Serra e Pedro Novis, então executivo da Braskem, de quem o tucano era vizinho. Citando a delação premiada de Novis, a denúncia afirma que foi o próprio Serra quem entregou a ele o número da conta de Ramos no banco suíço. Os procuradores acessaram dados do sistema de contabilidade de propinas e caixa dois da Odebrecht e encontraram 23 transferências bancárias entre contas da empreiteira e a de José Amaro Ramos, vinculadas à obra “rodoanel” e ao codinome “vizinho”.

 

O dinheiro, conforme o MPF, seria “uma contrapartida ao atendimento de interesses diversos da Odebrecht naquele período, atinentes a diversas obras que a empreiteira realizava no Estado de São Paulo”. De acordo com a Lava-Jato, o principal interesse da construtora junto ao governo paulista àquela altura era a repactuação de um contrato de obras do Rodoanel Sul, “bem como o não oferecimento de dificuldades no curso da execução da mesma obra”.

 

Ainda conforme a acusação, o tucano recebeu mais cerca de 23 milhões de reais da empreiteira, entre 2009 e 2010, “em contrapartida à liberação de créditos havidos junto à DERSA”.

 

Também foi denunciada a filha de Serra, Verônica Serra, que, segundo as investigações, era a controladora de uma offshore no também suíço Arner Bank, chamada Dortmund International Inc, que recebeu 936.000 euros de contas de José Amaro Pinto Ramos entre 2006 e 2007. Os investigadores dizem que a conta de Verônica funcionou como uma “segunda camada” de lavagem de dinheiro.

Haveria ainda uma “terceira camada”, que consistiu na transferência de 176.815 dólares da conta da filha de Serra à offshore Ficus Capita, entre abril e agosto de 2007, e 1,4 milhão de francos suíços para outra offshore, a Citadel Financial Advisory Ltd, em setembro de 2014.

 

“De se registrar, no ponto, a falta de qualquer indicativo no sentido de que as operações ora imputadas tenham qualquer lastro em relações comerciais lícitas. Primeiramente, porque elas foram realizadas por atores sem vínculo formal ou contratual entre si, a justificar que valores tenham sido por eles intercambiados. E, em segundo lugar, porque elas foram feitas via expedientes típicos de movimentações espúrias”, afirmam os investigadores.

 

 

Posted On Quinta, 30 Julho 2020 06:44 Escrito por O Paralelo 13

Maia quer fazer seu sucessor lançando candidato com apoio dos partidos que deixaram o Centrão, mas aliados dele ainda acreditam na reeleição

 

Por Jorge Vasconcellos

 

A esperança do presidente Jair Bolsonaro de construir uma base de apoio no Congresso sofreu um abalo com as articulações para a sucessão na Presidência da Câmara. A redistribuição dos partidos em novos grupos enfraqueceu e isolou o Centrão, bloco parlamentar que recebeu cargos no governo em troca de apoio político. Para complicar ainda mais a situação, deputados desse grupo que pretendem disputar o comando da Casa estão sendo pressionados a mostrar independência do governo federal — movimento oposto à aproximação ocorrida no início do ano.

 

A formação dos blocos que disputarão a sucessão de Rodrigo Maia (DEM-RJ) na Presidência da Câmara é o pano de fundo para a saída, na segunda-feira, do DEM e do MDB do chamado “blocão”, comandado pelo líder do PP, Arthur Lira (AL), e que reúne também siglas do Centrão. Nos últimos meses, Lira tem atuado como articulador informal do governo no Congresso.

 

O blocão reúne, formalmente, nove partidos (PL, PP, PSD, MDB, DEM, Solidariedade, PTB, Pros e Avante), com mais de 200 deputados. Como fizeram o MDB e o DEM, o Solidariedade também pode se desligar do grupo.

 

Por sua vez, DEM, MDB e PSDB pretendem formar uma frente de centro independente ao redor de algum candidato respaldado por Rodrigo Maia. Há aliados, inclusive, que ainda alimentam a esperança em uma possível reeleição do parlamentar autorizada pelo Judiciário — mas o próprio presidente da Casa se diz contrário à ideia.

 

Esses movimentos são interpretados como estratégia para enfraquecer a articulação de Lira, que se aproximou de Bolsonaro nos últimos meses. O deputado é visto como potencial candidato à sucessão de Maia.

 

O Centrão, que representa uma grande parte do blocão, é um resquício do período de Eduardo Cunha (MDB-RJ) na Presidência da Câmara, durante o governo da então presidente Dilma Rousseff (PT).

 

Bolsonaro se aproximou do Centrão em abril deste ano, ao se sentir acuado com os desdobramentos do inquérito em que é investigado por suposta interferência política na Polícia Federal. O apoio parlamentar é fundamental na tentativa de barrar, na Câmara, uma eventual denúncia da Procuradoria-Geral da República.

 

Ao oferecer cargos em troca de sustentação política, adotando uma prática que sempre condenou, Bolsonaro também estava de olho nos pedidos de impeachment que já foram protocolados na Câmara contra ele.

O chefe do Executivo, com essa aproximação, pretendia, ainda, isolar Maia e colocar um aliado no comando da Casa. E foi isso que motivou a antecipação nas articulações para a sucessão.

 

“O que estamos vendo, em primeiro lugar, é uma perda de força do presidente Bolsonaro e do deputado Arthur Lira. O segundo ponto é a antecipação da sucessão na Câmara. Não me lembro de uma disputa pelo comando da Câmara que tenha começado tão cedo, já que a eleição é sempre em fevereiro”, disse o cientista político André Pereira César, da Hold Assessoria Legislativa, apontando o próprio Bolsonaro como responsável por essa antecipação.

 

Ele também vislumbra que, até a eleição na Casa, haverá um acirramento dos ânimos, com prejuízos para a relação entre o Congresso e o Planalto e também para a agenda de reformas.

 

 

 

Posted On Quarta, 29 Julho 2020 08:54 Escrito por O Paralelo 13
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