Levantamento inédito do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística leva em consideração dados do Censo de 2022
Por Murillo Otavio
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou pela primeira vez os sobrenomes mais usados no Brasil. Os dados publicados nesta terça-feira (4) mostram Silva, Santos e Oliveira como os mais populares.
Confira os 30 sobrenomes mais usados:
Silva: 34.030.104
Santos: 21.367.475
Oliveira: 11.708.947
Souza: 9.197.158
Pereira: 6.888.212
Ferreira: 6.226.228
Lima: 6.094.630
Alves: 5.756.825
Rodrigues: 5.428.540
Costa: 4.861.083
Sousa: 4.797.390
Gomes: 4.046.634
Nascimento: 3.609.232
Araujo: 3.460.940
Ribeiro: 3.127.425
Almeida: 3.069.183
Jesus: 2.859.490
Barbosa: 2.738.119
Soares: 2.615.284
Carvalho: 2.599.978
Martins: 2.576.764
Lopes: 2.337.914
Vieira: 2.102.389
Rocha: 2.044.495
Dias: 2.035.387
Gonçalves: 2.028.298
Fernandes: 1.835.974
Santana: 1.815.982
Andrade: 1.707.452
Batista: 1.703.130
Os dados foram coletados no Censo 2022. O levantamento permite, também, saber os nomes mais comuns no país. Maria, entre as mulheres; e José, entre os homens, são os mais usados.
O Observatório Político de O Paralelo 13 apurou que não haverá impeachment nem renúncia do governador afastado Wanderlei Barbosa antes que o Supremo Tribunal Federal (STF) se pronuncie sobre o recurso que pode definir seu futuro político e administrativo
Por Edson Rodrigues
Durante o fim de semana, em contatos reservados com deputados estaduais, a redação buscou saber quem assinou ou pretende assinar o pedido de impeachment apresentado à Assembleia Legislativa. O clima na Casa ainda é de luto e recolhimento, após o falecimento de Antônio do Bar, irmão do presidente da Assembleia, deputado Amélio Cayres. Figura querida e respeitada, no Norte do Tocantins Antônio era amigo das famílias tocantinenses, considerado um verdadeiro conselheiro. O deputado Amélio Cayres deve retomar o comando do Legislativo até quinta-feira (6), quando as pautas paradas voltarão à mesa de discussões.
A SEMANA QUE PODE MUDAR TUDO

A expectativa é que o recurso de Wanderlei Barbosa seja analisado e levado a julgamento no plenário do STF até quinta-feira (6). Enquanto isso, tanto o governador afastado quanto o governador em exercício, Laurez Moreira, aguardam com apreensão o desfecho que pode redefinir o rumo político e administrativo do Tocantins.
NÃO HÁ SANTO NESTE ALTAR
Embora o governador afastado não tenha sido indiciado, as investigações da Polícia Federal autorizadas pelo STJ e pelo STF apontam indícios de irregularidades em setores estratégicos do governo, especialmente na Educação, onde foram identificados contratos suspeitos e possíveis desvios de recursos públicos.
O Observatório Político de O Paralelo 13 reforça que não cabe pré-julgamento, mas fatos públicos e documentados não podem ser ignorados. Wanderlei Barbosa precisa compreender que posar de vítima diante das evidências não é suficiente para recuperar a confiança do eleitorado.
A lealdade a alguns auxiliares pode ter custado caro ao governador. O excesso de confiança e a falta de controle interno abriram brechas para ações que hoje alimentam investigações profundas. O sentimento popular é de que a sociedade tocantinense clama por justiça e espera que todos os envolvidos em atos de corrupção respondam perante a lei e devolvam o que for devido ao erário.
LAUREZ ENCARA O CAOS FINANCEIRO E PROMETE SOLUÇÕES

Em coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (3), o governador em exercício, Laurez Moreira afirmou que “não faltará atendimento na rede pública de saúde do Tocantins”, apesar da grave situação financeira herdada da gestão anterior.
Laurez revelou que o Estado acumula mais de R$ 500 milhões em dívidas na Saúde, com fornecedores e prestadores de serviços, algumas com até dois anos de atraso. Ao lado dos secretários Ronaldo Dimas (Planejamento), Jairo Mariano (Fazenda), Vânio Rodrigues de Souza (Saúde) e Luíza Rocha (Comunicação), o governador apresentou um diagnóstico detalhado da crise e anunciou a criação de um decreto que autoriza auditoria completa nas contas da Saúde, em parceria com o Tribunal de Contas do Estado, o Ministério Público e a Defensoria Pública.
Segundo o secretário de Planejamento, Ronaldo Dimas, já foram identificadas inconsistências em serviços prestados e pagamentos previstos, o que resultou na economia imediata de mais de R$ 100 milhões. “Não falamos em superfaturamento, mas em desencontros que precisam ser verificados com transparência”, afirmou.
O decreto, segundo o governador, vai alinhar a legalidade dos parcelamentos das dívidas, das auditorias e dos pagamentos. Um decreto que traz aos contribuintes a luz da transparência destas dívidas encontradas e como serão pagas com recursos públicos, garantindo a continuidade dos serviços prestados.
Contudo, nenhuma documentação foi apresentada nem pelo governador em exercício, Laurez Moreira, nem por qualquer um dos secretários presentes à coletiva, comprovando oficialmente as dívidas mencionadas. Até o momento, os valores totais, a origem das dívidas e as secretarias ou órgãos devedores não foram detalhados.
O Observatório Político destaca que as informações permanecem em nível de narrativa, sem comprovação documental. A expectativa é que nesta terça-feira (4) o governo apresente, no decreto em construção com o apoio da Defensoria Pública, do Ministério Público e do Tribunal de Contas, os números oficiais e as provas que sustentam o discurso de crise financeira.
EM BUSCA DE SOCORRO FEDERAL

Durante a coletiva, o governador Laurez Moreira anunciou que embarcaria ainda na noite desta segunda-feira para Brasília, em busca de apoio financeiro do governo federal. A missão é obter recursos emergenciais que permitam “oxigenar as finanças do sistema público de saúde” e garantir a estabilidade das unidades hospitalares.
Laurez Moreira disse ainda que “a situação não é apenas da Saúde, mas de todo o Estado”, e que o verdadeiro tamanho do rombo será conhecido após a auditoria. “Estamos lidando com uma herança pesada, mas o importante é agir com transparência, união e responsabilidade para reconstruir a confiança do tocantinense”, destacou.
GABINETE EM MOVIMENTO
O governador em exercício também anunciou que, ao retornar de Brasília, transferirá seu gabinete para a sede da Secretaria de Saúde, onde pretende acompanhar de perto a situação da Saúde Pública. “Essa é a prioridade número um. As demais secretarias continuarão funcionando e as obras em andamento terão continuidade normal”, garantiu.
O secretário da Administração, Marcos Duarte, reforçou que, até o momento, nenhum profissional da rede pública de saúde pediu desligamento ou suspensão de atendimento, o que assegura a continuidade dos serviços à população e aos servidores estaduais.
EQUILÍBRIO E TRANSPARÊNCIA
O tom da coletiva foi de união e foco no enfrentamento da crise. Nem o governador Laurez Moreira nem seus secretários fizeram acusações diretas aos ex-gestores, o que demonstrou, segundo o Observatório Político, uma postura de equilíbrio e maturidade.
A construção de soluções conjuntas com órgãos de controle e a promessa de transparência pública sinalizam o desejo do governo Laurez Moreira de governar com paz, harmonia e responsabilidade compartilhada.
Agora, o Tocantins aguardará o retorno do governador e sua comitiva de Brasília e, sobretudo, a decisão do Supremo Tribunal Federal, que poderá definir o futuro político de Wanderlei Barbosa e o novo rumo do Estado.
Um decreto que estabelece medidas emergenciais com o objetivo de restabelecer o equilíbrio das contas e assegurar a continuidade dos serviços de saúde será publicado
Da Assessoria
O governador do Tocantins, Laurez Moreira, anunciou nesta segunda-feira, 3, durante coletiva de imprensa realizada na sala de reuniões do Palácio Araguaia Governador José Wilson Siqueira Campos, que está em elaboração um decreto que estabelecerá a adoção de um conjunto de medidas emergenciais voltadas para a reorganização administrativa e operacional que visam restabelecer o equilíbrio das contas e assegurar os serviços de saúde pública estadual.
“Encontramos a situação da saúde de forma preocupante, com déficit de mais de meio bilhão de reais, o que nos leva a adotar medidas para reverter o atual cenário. Trabalhamos com responsabilidade e parceria. Vamos buscar apoio do Ministério da Saúde, renegociar dívidas e estabelecer um plano de pagamento às prestadoras de serviços, com transparência e agilidade, para melhorar a saúde do nosso estado”, afirmou o governador Laurez Moreira.

Entre as ações prioritárias estão a elaboração de um plano de pagamento e renegociação de débitos com empresas prestadoras de serviços de saúde; a implantação efetiva de um sistema de governança e compliance na gestão da saúde, a análise de conformidade e auditoria nos contratos mais vultuosos; e a limitação de novas contratações, assegurando a continuidade dos atendimentos e a eficiência nos serviços públicos de saúde.

Secretário da Saúde, Vânio Rodrigues de Souza, enfatizou que a população não terá o atendimento comprometido
O secretário de Estado da Saúde, Vânio Rodrigues de Souza, enfatizou que a população não terá o atendimento comprometido em virtude das medidas de austeridade adotadas pela gestão. "O Governo do Tocantins está no controle desse descontrole e adotará todas as medidas que forem possíveis. Trabalhamos com segurança jurídica para que o cidadão não fique desassistido, não haverá descontinuidade de serviço prestado à nossa população ", ressaltou.
O governador reafirmou o compromisso de buscar soluções conjuntas com o Governo Federal. “Vamos levar essa situação ao conhecimento do Ministério da Saúde, mostrar o que está acontecendo aqui e buscar alternativas”, reforçou Laurez Moreira.

Secretário da Fazenda, Jaime Mariano, ressaltou que o decreto que será publicado irá garantir o pleno funcionamento da saúde estadual, com responsabilidade e transparência
De acordo com diagnóstico elaborado pela área técnica da SES/TO, o montante chega a aproximadamente R$ 652 milhões, sendo R$ 539 milhões de obrigações assumidas em 2025 e R$ 113 milhões de exercícios anteriores, que, considerando o saldo orçamentário de R$ 70 milhões disponível, superam em R$ 582 milhões o equilíbrio das contas.
O levantamento técnico mostra ainda que, entre 2014 e 2024, as despesas com pessoal cresceram 128%, passando de R$ 799 milhões para R$ 1,82 bilhão, enquanto a receita própria estadual aumentou apenas 8,7% no mesmo período, ritmo insuficiente para acompanhar o avanço das despesas essenciais.
Em 2024, 66% de todos os recursos da saúde foram destinados à folha de pagamento, restando 32% para custeio e manutenção, comprometendo a capacidade de investimento e modernização da rede hospitalar.
Decreto
O Governo do Tocantins vai publicar um decreto que adota medidas emergenciais com o objetivo de assegurar a continuidade dos serviços de saúde e restabelecer o equilíbrio das contas com a reorganização administrativa e operacional do sistema estadual de saúde. O documento está sendo construído para reforçar o compromisso da gestão com a legalidade e a responsabilidade fiscal.

Secretário de Estado do Planejamento e Orçamento, Ronaldo Dimas, revelou que a prioridade em dar transparência a renegociação das dívidas
O decreto não tem como finalidade dispensar licitações nem flexibilizar regras de contratação, ao contrário, servirá para dar mais transparência ao cenário emergencial, permitindo a realização de auditorias, a reorganização da gestão, a redução de despesas e a renegociação de contratos. Todas as aquisições e contratações continuarão sendo realizadas atendendo às normas legais e dos procedimentos licitatórios vigentes.
O secretário da Fazenda, Jaime Mariano, ressaltou que as secretarias estão alinhadas na elaboração do decreto, a fim de garantir o pleno funcionamento da saúde estadual, com responsabilidade e transparência. “Vamos revisar todos os contratos, realizar auditorias e identificar onde é possível reduzir gastos, já que o custo da prestação de serviços está muito elevado. Com o decreto, iniciaremos esse levantamento e as adaptações necessárias para garantir o bom funcionamento da saúde pública no nosso estado, destacou.
Para o secretário do Planejamento e Orçamento, Ronaldo Dimas, a prioridade no momento é deixar transparente a renegociação das dívidas, sem que os serviços na saúde sejam comprometidos. “Quero reforçar que todos os serviços à população serão plenamente mantidos, nada será interrompido. A principal mudança é que o Governo do Tocantins vai renegociar débitos com os credores, garantindo responsabilidade fiscal sem comprometer o atendimento à população”, afirmou o secretário.
Obra está orçada em mais de R$ 700 mil e garantirá a ampliação da infraestrutura esportiva e promoção do esporte profissional e amador na região
Por Rafael de Oliveira
O governador do Tocantins, Laurez Moreira, assinou nesta segunda-feira, 3, no Palácio Araguaia Governador José Wilson Siqueira Campos, a Ordem de Serviço para revitalização e acessibilidade do Ginásio de Esportes Ciano Aires da Silva, em Porto Nacional. O projeto já foi finalizado pela Secretaria de Estado dos Esportes e Juventude (Seju) e contará com investimento de R$ 720.694,90.
Laurez Moreira destacou que a reforma do ginásio reforça o compromisso do Estado com o incentivo ao esporte e o bem-estar da população. “Hoje [segunda-feira, 3] estamos autorizando o início da reforma do Ginásio de Esportes Ciano Aires da Silva, em Porto Nacional. É um investimento importante para garantir espaço adequado para a prática de esportes e o lazer. Agradeço aos deputados que destinaram os recursos que possibilitam a reforma”, pontuou.
Na ocasião, também foi assinado o contrato com a empresa RR Construtora e Empreendimentos, que será responsável pela execução dos serviços. A obra contempla a instalação de um sistema de combate a incêndio, conforme as normas do Corpo de Bombeiros do Tocantins (CBMTO); substituição de todo o revestimento do piso da quadra; troca das louças e acessórios dos banheiros; pintura interna e externa da edificação; substituição das instalações elétricas; reparos na cobertura do telhado e implementação de melhorias de acessibilidade.

Obra está orçada em mais de R$ R$ 700 mil e garantirá a ampliação da infraestrutura esportiva na região
O secretário de Estado dos Esportes e Juventude, Juarez Salim Moreira, reforçou a importância da obra para o desenvolvimento do esporte em Porto Nacional e região. “É uma conquista muito esperada pela população. A reforma vai proporcionar um espaço adequado e bem estruturado para a prática esportiva e gerar mais oportunidades para os jovens tocantinenses e os desportistas”, ressaltou.
A revitalização garantirá a ampliação da infraestrutura esportiva e a promoção do esporte amador e profissional, do desporto e do lazer, oferecendo um espaço mais adequado, seguro e moderno para a prática e a promoção das modalidades esportivas. Além disso, contribuirá para a geração de empregos e renda em Porto Nacional, com a realização de eventos no município.
Um convênio foi firmado com o Ministério do Esporte, com a intervenção da Caixa Econômica Federal (CEF) e articulação por meio de emendas parlamentares dos deputados federais Ricardo Ayres e Antonio Andrade. “O investimento foi destinado em 2023 e aguardávamos por este momento. Levamos a demanda ao secretário e ao governador, que a atenderam prontamente. A população e os desportistas de Porto Nacional estão muito felizes com a reforma”, evidenciou o deputado federal Antonio Andrade.
Em resposta ao STF, governador afirma que megaoperação seguiu princípios de legalidade e proporcionalidade
Por Augusto Fernandes
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), afirmou ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes nesta segunda-feira (3) que as forças policiais não exageraram na megaoperação realizada em 28 de outubro nos complexos da Penha e do Alemão, que terminou com 121 mortos, entre eles quatro policiais.
Castro e Moraes se encontraram no Rio nesta segunda para o governador apresentar explicações sobre a ação policial.
Em resposta aos questionamentos feito pelo ministro, Castro sustentou que a ação — chamada Operação Contenção — foi proporcional à ameaça letal representada pela organização criminosa e necessária para conter o avanço do Comando Vermelho.
Segundo o governador, o confronto não foi uma operação policial comum, mas um “enfrentamento a organização criminosa altamente estruturada, fortemente armada e com histórico de resistência violenta em um de seus centros de comando, o que demandou planejamento operacional robusto e emprego de recursos táticos proporcionais à ameaça representada”.
Castro classificou a operação como uma resposta necessária ao que chamou de “organização narcoterrorista”, argumentando que, diante do poder de fogo do crime organizado, o uso intenso da força pelas autoridades é “legítimo e indispensável para restabelecer a ordem e preservar vidas”.
Ele afirmou que o uso da força se limitou ao armamento padrão das forças de segurança, com fuzis semiautomáticos, pistolas e viaturas blindadas, e que o nível de reação foi compatível com o poder bélico dos criminosos, que teriam empregado fuzis automáticos de uso militar, armas de calibres .50 e .30, granadas e até drones.
Castro destacou que, com exceção dos quatro agentes mortos, “não há notícias de óbitos referentes a indivíduos não pertencentes à organização narcoterrorista, o que indica a limitação da atuação policial exclusivamente sobre o grupo”.
O governador também afirmou que houve preocupação em preservar a população civil, concentrando os confrontos em áreas de mata e evitando a atuação próxima a escolas e residências.
A Operação Contenção observou os princípios da legalidade, necessidade, proporcionalidade, moderação e conveniência, nos termos da Portaria do Ministério da Justiça nº 855/2025. A legalidade decorreu do cumprimento de mandados judiciais; a necessidade e a proporcionalidade foram aferidas diante da resistência de facção fortemente armada; a moderação foi buscada ao concentrar o confronto em área de mata, afastando-o de zonas edificadas; e a conveniência resultou da ameaça iminente representada pelo avanço territorial da facção à segurança pública e à paz social.
O governador ainda afirmou que, apesar de dificuldades enfrentadas pela perícia técnica durante o confronto — e da remoção de corpos por terceiros —, foi aberto um inquérito para apurar possíveis irregularidades, o que, na visão do governo, reforça o compromisso com a responsabilização.
“Diante da remoção e descaracterização de corpos antes da atuação pericial – fato amplamente noticiado na mídia e que dificultou a preservação do local –, instaurou-se inquérito na 22ª Delegacia de Polícia da Penha para apurar eventual crime de fraude processual. Também foram objeto de registro de ocorrência as mortes ocorridas durante a operação”, disse Castro.