Manifestantes realizaram, no sábado (3), o terceiro ato em 35 dias pelo impeachment do presidente
POR RICARDO DELLA COLETTA
O presidente Jair Bolsonaro reagiu aos protestos realizados no sábado (3) contra o seu governo e compartilhou nas redes sociais uma publicação associando os atos a violência. Na mensagem, ele faz provocações implícitas ao STF (Supremo Tribunal Federal) e à CPI da Covid.
"Nenhum genocídio será apontado. Nenhuma escalada autoritária ou 'ato antidemocrático' será citado. Nenhuma ameaça à democracia será alertada. Nenhuma busca e apreensão será feita. Nenhum sigilo será quebrado. Lembrem-se: nunca foi por saúde ou democracia, sempre foi pelo poder!", escreveu Bolsonaro, na noite de sábado (3).
Junto ao texto, o presidente publicou imagens de violência nas manifestações, entre elas a depredação de um ponto de ônibus e de uma agência bancária.
Manifestantes realizaram neste sábado o terceiro ato em 35 dias pelo impeachment do presidente. Todas as 27 capitais registraram a ocorrência de protestos.
Foi a primeira mobilização desde que um superpedido de impeachment foi protocolado na Câmara dos Deputados, na última quarta-feira (30), e após novas denúncias de corrupção na compra de vacinas contra a Covid-19 pressionarem o governo federal.
As revelações de supostas irregularidades ganharam destaque na pauta dos atos, com faixas, cartazes e camisetas afirmando "Bolsonaro corrupto" e "Sua vida vale um dólar", em referência a pedido de propina de um servidor do Ministério da Saúde em negociação de vacina, conforme revelado pela Folha de S.Paulo. No ato em São Paulo, foram espalhadas réplicas de cédulas de US$ 1 manchadas de vermelho.
Em São Paulo, o ato que teve início por volta das 15h foi em sua grande parte pacífico, mas houve episódios de depredação e confronto entre policiais e alguns manifestantes no encerramento.
No início da noite, um grupo ateou fogo em uma agência bancária no centro. Ao menos outra agência foi depredada, além de dois pontos de ônibus e uma vidraça da Universidade Mackenzie, na rua da Consolação, na região central. Depredadores também entraram em confronto com seguranças da estação Higienópolis-Mackenzie, da linha 4-amarela do metrô.
Na última quinta-feira (1), o ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou o arquivamento do inquérito dos atos antidemocráticos e a abertura de outra investigação para apurar a existência de uma organização criminosa digital voltada a atacar as instituições a fim de abalar a democracia, driblando pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República).
O magistrado faz referência ao deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) 12 vezes na decisão publicada nesta quinta-feira (1°) e afirma que é necessário aprofundar as investigações para verificar se aliados do presidente Jair Bolsonaro usaram estrutura pública do Palácio do Planalto, da Câmara e do Senado para propagar ataques às instituições nas redes sociais. Moraes mencionou também o chefe do Executivo e outros dois filhos dele, o senador Flávio (Patriota-RJ) e o vereador Carlos (Republicanos-RJ).
Na mensagem nas redes Sociais, Bolsonaro diz que "nenhum genocídio será apontado", e fala que nenhum sigilo "será quebrado". As ações do seu governo no combate à Covid 19 têm sido investigadas pela CPI da Covid, que já quebrou sigilos de pessoas do entorno do presidente, incluindo os ex-ministros Eduardo Pazuello (Saúde) e Ernesto Araújo) Relações Exteriores.
Ainda nas redes sociais, Bolsonaro postou um vídeo que mostra o enfrentamento entre manifestantes e policiais na região da estação Higiênópolis do Metrô, em São Paulo. "Aos 36 segundos [do vídeo] um policial militar é atingido quase mortalmente por uma pedra. Esse tipo de gente quer voltar ao Poder por um sistema eleitoral não auditável, ou seja, na fraude. Para a grande mídia, tudo normal", escreveu.
Ex-ministro disse ter sido pressionado por Arthur Lira (PP-AL) e pelo ministro Luiz Eduardo Ramos (Casa Civil)
POR MATEUS VARGAS
O ex-ministro Eduardo Pazuello (Saúde) disse a aliados que foi pressionado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e pelo ministro Luiz Eduardo Ramos (Casa Civil) a distribuir verbas para apoiadores do governo. A base do governo no Congresso é formado por partidos do chamado centrão.
A ofensiva sobre o ministério buscava o repasse de recursos que restavam no Orçamento no fim de 2020. A ideia seria contemplar acordos feitos entre a gestão Jair Bolsonaro e o bloco do centrão.
A divergência foi exposta nas entrelinhas do discurso de despedida de Pazuello do ministério. Na ocasião, ele ligou a saída do ministério a pedidos negados por "pixulé".
"Chegou no final do ano uma carreata de gente pedindo dinheiro politicamente. O que fizemos? Distribuímos todo o recurso do ministério. Foi outra porrada, porque todos queriam um pixulé no final do ano", disse o general em 24 de março.
Segundo autoridades que acompanharam as discussões, um dos conflitos ocorreu quando a Saúde recebeu listas de estados e municípios que deveriam obter cerca de R$ 830 milhões em verbas de emendas do relator –ou seja, indicada pelo Congresso.
Assinados pelo relator do Orçamento daquele ano, o deputado Domingos Neto (PSD-CE), os ofícios foram elaborados com aval de Ramos, então ministro da Segov (Secretaria de Governo), segundo apurou a reportagem com congressistas que acompanharam as discussões.
Aliados do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello dizem que a pasta não seguiu o acordo político e aplicou a maior parte dos recursos dentro dos próprios programas.
Em plena disputa pelo comando da Câmara dos Deputados, a decisão do Ministério da Saúde incomodou Lira e Ramos. Ao deixar o ministério, Pazuello disse que ficou "jurado de morte" por se opor a acordos políticos. "E aí começou a crise com liderança política que nós temos hoje, que mandou uma relação para a gente atender e nós não atendemos. E aí você está jurado de morte", afirmou Pazuello há três meses.
Procurados, Ramos e Pazuello não se manifestaram. Lira disse que só fez pressão sobre o ex-ministro da Saúde para a compra de vacinas.
"Quando assumi a presidência da Câmara dos Deputados, solicitei ao ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, para que trabalhasse pela ampliação da vacinação no Brasil, como única forma de retomarmos a vida normal. Da mesma forma, falei com o ministro Pazuello", disse Lira, por meio de sua assessoria.
"Tanto que eu e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), estivemos com a Pfizer para discutir a compra de vacinas daquele laboratório, em uma reunião que foi noticiada pela imprensa. Eu não acredito que tenha alguma pessoa que fale abertamente meu nome me acusando da pressão citada no questionamento da matéria", disse Lira.
Na ocasião, porém, houve forte discussão entre Pazuello e Lira por causa da distribuição das verbas, segundo uma autoridade que acompanhou as conversas à época.
Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, sem citar o presidente da Câmara dos Deputados, o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) disse ter escutado de Pazuello que um "poderoso parlamentar" chegou a afirmar que iria trabalhar para retirar o militar da Saúde.
"[Pazuello] falou que a pessoa disse na cara dele que ia tirá-lo. Botou o dedo na cara dele e falou: 'Vou te tirar dessa cadeira'. Então ele sabe quem é", disse Miranda.
A versão sobre o pixulé, porém, foi vista dentro do próprio governo como o caminho encontrado por Pazuello para minimizar críticas a sua gestão durante a pandemia.
A demissão do general da ativa ocorreu no momento em que o governo era cobrado para acelerar a campanha de vacinação contra a Covid, e Pazuello estava na mira de apuração da Polícia Federal por suposta omissão na crise sanitária no Amazonas.
Senadores da CPI da Covid pediram de Pazuello explicações sobre o seu discurso de despedida do ministério. O general modulou a fala e disse que não houve pedidos ilegítimos por verbas.
"No final do ano, é normal ter recursos não aplicados em projetos, programas. Chega final de ano, começa prefeitura, hospital [a fazer pedidos]... Não tem nada aí ilegítimo", disse. "Não havia ninguém recebendo nada", afirmou ainda o general na CPI.
Além da briga com Lira, aliados de Pazuello dizem que o general relatou discussões com Ramos. O general da ativa reclamou a auxiliares que o ministro da Casa Civil dificultava a sua nomeação a um cargo no Palácio do Planalto.
Os dados do Portal da Transparência mostram que os pedidos para direcionar repasses de verbas da emenda do relator não foram totalmente atendidos pelo Ministério da Saúde.
Em um dos ofícios enviados à pasta em dezembro, por exemplo, havia sugestão de aplicar R$ 70 milhões no fundo estadual de saúde do Piauí, mas o ministério empenhou naquele mês mês cerca de R$ 30 milhões para o estado. Os ofícios não revelam quais congressistas apadrinharam as verbas.
O orçamento das emendas de relator superou R$ 20 bilhões em 2020. Do montante, cerca de R$ 3,9 bilhões foram para o Ministério da Saúde.
Diferentemente de outros tipos de emendas, em que há cota delimitada para cada congressista, o recurso nas mãos do relator do Orçamento é distribuído conforme arranjos políticos.
Questionado sobre os ofícios, o Ministério da Saúde respondeu, via LAI (Lei de Acesso à Informação), que não há obrigação em atender os pedidos de direcionamento de verbas de emendas do relator. "Esses ofícios não trazem nenhuma obrigação ou imposição para a execução orçamentária", disse a pasta.
O TCU (Tribunal de Contas da União) aprovou as contas de 2020 de Bolsonaro, mas fez 28 ressalvas, sendo parte delas voltadas à melhoria da transparência com as emendas de relator-geral.
O tribunal orientou que o governo Bolsonaro dê ampla publicidade aos documentos encaminhados aos órgãos federais que embasaram as demandas parlamentares em 2020 para a distribuição dessas verbas.
O TCU também recomendou que as emendas de relator-geral passem a ser registradas em plataforma eletrônica com acesso público, com garantia de comparabilidade e rastreabilidade de pedidos e sua respectiva execução.
Pontífice argentino foi submetido a uma intervenção cirúrgica "programada" por causa de uma inflamação do cólon
Com Agência Fance-Presse
O papa Francisco, de 84 anos, foi submetido, neste domingo (4), a uma intervenção cirúrgica "programada" por causa de uma inflamação do cólon, informou o Vaticano.
O pontífice argentino foi internado na Policlínica A. Gemelli, na capital italiana, onde será submetido a uma "cirurgia programada para estenose diverticular sintomática de cólon", segundo um comunicado.
"O Santo Pai reagiu bem à intervenção, que foi realizada sob anestesia geral", informou um comunicado do Vaticano publicado pouco antes da meia-noite do horário local (19h00 de Brasília).
Trata-se de uma inflamação potencialmente dolorosa dos divertículos, hérnias ou bolsas que se formam nas paredes do sistema digestivo e cuja frequência aumenta com a idade.
Uma das possíveis complicações dessa condição é a estenose, que é um estreitamento do intestino.
O presidente italiano, Sergio Mattarella, que se encontra na França em visita oficial, enviou uma mensagem de apoio ao papa, na qual transmitiu "as lembranças afetuosas de todos os italianos".
Muitos meios de comunicação estavam esta tarde perto do hospital, cujos acessos eram vigiados pela polícia, de acordo com um jornalista da AFPTV no local.
"Não tenho medo da morte"
Nascido em 17 de dezembro de 1936 na Argentina, Jorge Bergoglio teve o lobo superior do pulmão direito removido aos 21 anos devido a uma pleurisia. Ele sofre de problemas nos quadris e ciática.
Neste domingo ao meio-dia, ele celebrou a tradicional oração dominical de Regina Coeli na janela da residência Santa Marta para os fiéis reunidos sob um sol forte na Praça de São Pedro.
Ele parecia em boa forma e animado para anunciar uma visita oficial à Eslováquia de 12 a 15 de setembro, sua segunda viagem ao exterior em 2021, depois do Iraque, em março.
"Não tenho medo da morte", confidenciou ele em um livro de entrevistas realizado em 2019 com um jornalista argentino.
Após a operação no pulmão, "nunca me senti limitado nas minhas atividades (...). Nunca senti cansaço ou falta de ar", assegurou.
Nos últimos anos, porém, ele teve que cancelar alguns compromissões e às vezes caminha com dificuldade.
Desde o início da pandemia de coronavírus, que atingiu fortemente a Itália em fevereiro de 2020, ele pareceu pouco preocupado com sua própria saúde, muitas vezes viajando sem máscara, embora tenha tido que renunciar aos habituais encontros com fiéis durante as audiências de quarta-feira.
Além de um resfriado que o obrigou a cancelar compromissos logo no início da pandemia, sua saúde não suscitou nenhuma preocupação especial.
Francisco foi eleito em 2013 para suceder Bento XVI, que havia renunciado em fevereiro do mesmo ano, após oito anos de pontificado.
Primeiro papa a renunciar em quase 600 anos, o alemão citou motivos de saúde.
Agora com 93 anos, ele vive recluso em um mosteiro da Cidade do Vaticano. Ele tem parecido cada vez mais frágil nos últimos meses, movendo-se em uma cadeira de rodas e falando com dificuldade.
Atos contra o governo são registrados em capitais como Rio de Janeiro, Recife e Goiânia na manhã deste sábado
Por Agência O Globo
Milhares de manifestantes voltaram às ruas na manhã deste sábado (3) para pedir o impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e cobrar celeridade na vacinação contra Covid-19. Os atos transcorrem em meio a um desgaste sofrido pelo governo diante de denúncias de corrupção e propina em negociações para compra de vacinas.
No Rio de Janeiro, o ato acontece na Avenida Presidente Vargas, no Centro da cidade. Entre cartazes contra o presidente, destacaram-se também bandeiras do Brasil e do movimento LGBTQIAP+ . O deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ), líder da minoria na Câmara, foi à manifestação vestindo uma camisa com as cores do Brasil. É o primeiro protesto do qual o parlamentar participa.
"As cores do Brasil não pertencem a nenhum ditador. Pertencem ao povo brasileiro. Bolsonaro fez as cores da bandeira serem a da divisão e do ódio. Qualquer um que defenda a democracia tem o direito de usar a bandeira", afirmou Freixo.
A bandeira brasileira e as cores verde e amarelo eram marcas das manifestações a favor de Bolsonaro mesmo antes de sua eleição, em 2018. Agora, nos protestos contrários ao presidente, o uso dos símbolos seria uma forma de fazer acenos a movimentos do centro e da direita que hoje se posicionam contra o bolsonarismo e a favor do impeachment.
Devido à pandemia, alguns manifestantes distribuíram álcool em gel e máscara para os demais presentes no ato.
Até a noite desta sexta, estavam previstos 361 atos em 315 municípios de todos os estados brasileiros e em 15 países na América e na Europa, segundo os organizadores . Também está programado um tuitaço contra o presidente da República.
Um dos destaques das entregas foi a conclusão da ponte de Abunã, essencial para a integração do Acre com o resto do país
Com Assessoria
Os estados da região Norte do Brasil terão R$ 17.388.941.000 em investimentos privados e públicos em infraestrutura de transportes. Fazem parte da conta as obras realizadas com recursos da União e também os valores previstos de injeção com as concessões previstas para o segundo semestre de 2021.
Apresentados nesta sexta-feira (2) pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, os dados fazem parte do balanço dos primeiros seis meses do ano do MInfra. Os empreendimentos e projetos que abrangem os modais rodoviário e aeroviários entre outras iniciativas visam garantir mais conforto e segurança à população.
"Os valores mostram como é importante para o governo do presidente Jair Bolsonaro a integração da região Norte com o resto do país através de obras de infraestrutura e de concessões à iniciativa privada", avaliou o ministro da Infraestrutura.
LIGAÇÕES - Um dos principais exemplos é a conclusão da Ponte do Abunã. Essencial para a BR-364/RO se tornar uma via fundamental ao abastecimento de alimentos, remédios e demais insumos à Rondônia, o empreendimento eliminou o uso das balsas e agora permite a travessia em apenas cinco minutos. Foram investidos mais de R$ 160 milhões na obra.
Ainda no modal rodoviário, o MInfra concluiu os 12 quilômetros finais de pavimentação de trecho paraense da BR-230/PA, a Transamazônica, entre as cidades de Itupiranga e Novo Repartimento. Com investimento de R$ 26,8 milhões, o empreendimento possibilita a conexão do interior do Pará com os grandes centros, além de proporcionar melhores condições para o escoamento da produção regional, como madeira e cacau, e de reduzir o tempo de viagem e do valor do frete. A expectativa é que a revitalização da via beneficie cerca de 500 mil pessoas no interior do Pará.
O transporte hidroviário também foi contemplado com a construção da Instalação Portuária Pública de Pequeno Porte (IP4) no município de Alvarães, no estado do Amazonas. A construção do pequeno porto representa um investimento de R$ 23 milhões. A estrutura busca facilitar o acesso dos principais insumos, como medicamentos e alimentos, entre outros.
LEILÕES - Na aviação, foram leiloados sete terminais do bloco Norte, que inclui os aeroportos de Manaus (AM), Tabatinga (AM), Tefé (AM), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC), Cruzeiro do Sul (AC) e Boa Vista (RR). Juntos, eles terão R$ 1,48 bilhão em investimentos. Outro terminal concedido à iniciativa privada estava no bloco Central, o Aeroporto Brigadeiro Lysias Rodrigues, localizado em Palmas, no Tocantins.
Em rodovias, a BR-153/080/414/TO/GO receberá cerca de R$ 14 bilhões em investimentos, entre duplicações e melhorias na segurança viária (R$ 7,8 bilhões), além da contratação de serviços ao usuário (R$ 6,2 bilhões). A rota é relevante para o agronegócio, interligando as regiões Norte e Sul.
ATIVOS - Importantes ativos serão repassados à iniciativa privada. A BR-163/230/MT/PA, por exemplo, está prevista para ser leiloada no trecho de 970 km entre Sinop (MT) e Miritituba (PA), com R$ 1,9 bilhão de investimentos. O segmento é por onde a maior parte da safra de grãos do norte do Mato Grosso é escoada através da hidrovia do Rio Tapajós até os portos marítimos de Santarém (PA) e Santana (AP). Esse é considerado o principal corredor logístico do eixo norte do país.
No setor hidroviário, o MInfra prepara o arrendamento de terminal voltado para a movimentação e armazenagem de granel vegetal sólido, especialmente Farelo de Soja, no Porto de Santana (AP). Estão previstos investimentos de R$ 41 milhões e o prazo de 25 anos para exploração do terminal.
A assinatura de contratos de autorização de exploração pela iniciativa privada vai possibilitar o investimento de R$ 43,1 milhões em Itaituba, no Pará. O terminal é destinado à movimentação de combustíveis, responsável pelo abastecimento nos municípios de Itaituba e Santarém.