Ação tem como foco envolver os alunos em atividade voltadas às Unidades de Conservação
Por Kleidiane Araújo
O Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), por meio da equipe do Parque Estadual do Cantão (PEC), recebe visita de alunos do ensino fundamental da escola Jorceli Silva Anexo III de Santana do Araguaia Pará.
O evento tem como objetivo, envolver os alunos em uma atividade interdisciplinar de ciências e história por meio de visita orientada à Unidade de Conservação (UC).

A programação contou com trilhas, visita ao viveiro da UC, palestras e entregas de mudas frutíferas para os visitantes - Naturatins/Governo do Tocantins
A programação contou com duas trilhas, dividindo cada equipe com 30 alunos, visita ao viveiro da UC, palestras e entregas de mudas frutíferas para os visitantes, com o objetivo de envolver os alunos nesse ato importante da semana da árvore. A ação foi realizada no dia 20 de setembro, em comemoração ao Dia da Árvore, celebrado no dia 21.
As equipes de fiscalização ambiental e as brigadas do PEC, foram apresentadas aos alunos, e explicaram as suas respectivas áreas de atuação junto à UC.
A servidora do PEC, Dheni Brito, explicou as ações realizadas durante a visitação dos estudantes ao parque. “Durante a visita, proporcionamos uma palestra sobre a importância da fauna e da flora, realizamos trilhas e uma palestra com a equipe de fiscalização, que abordou a relevância de preservar o meio ambiente e a pesca. Aproveitamos também o Dia Mundial da Árvore, levando os alunos para conhecer o viveiro e realizando a doação de mudas. É muito importante proporcionar essa conexão com a natureza”, destacou.
Visitas
As visitas ao Parque Estadual do Cantão são atendidas de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, e devem ser agendadas com cerca de cinco dias de antecedência É necessário entrar em contato com a equipe pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Da Assessoria
O deputado estadual Valdemar Júnior (Republicanos) apresentou, nesta terça-feira (23), durante sessão na Assembleia Legislativa, Projeto de Lei que concede o Título de Cidadão Tocantinense ao jornalista piauiense Luiz de Sousa Pires.
Reconhecido por sua trajetória no jornalismo, turismo e cultura, Luiz Pires reside no Tocantins há mais de 30 anos, onde tem contribuído de forma significativa para o desenvolvimento do estado. Atualmente, ele preside a Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo (Abrajet Nacional) e é membro da Academia Tocantinense de Letras (ATL).
Para o deputado Valdemar Júnior, a homenagem é uma forma de gratidão ao legado construído por Pires.
“O Título de Cidadão Tocantinense é um reconhecimento justo e necessário pela dedicação e relevância dos serviços prestados pelo jornalista Luiz Pires ao nosso estado. É também uma forma oficial de agradecimento deste Parlamento e do povo tocantinense a um homem que, mesmo nascido em outro estado, dedicou sua vida à construção e ao desenvolvimento do Tocantins”, destacou o parlamentar.
Biografia
Luiz de Sousa Pires (Luiz Pires) nasceu em Floriano (PI), em 13 de abril de 1951, e adotou o Tocantins como sua terra de coração. Formado em Jornalismo pela Universidade Federal de Goiás (UFG), atuou em veículos de comunicação no Paraná, Goiás e Tocantins, destacando-se pela produção de conteúdo jornalístico e cultural.
Servidor público do Estado, é documentarista, escritor e atual presidente da Abrajet Nacional. Sua atuação sempre esteve voltada para a comunicação, o turismo e a cultura, áreas em que se consolidou como referência no Tocantins.
Após vistoria do projeto TCE de Olho, Primeira Relatoria aponta problemas no contrato da unidade e cobra medidas urgentes da Prefeitura
Da Assessoria
Uma vistoria do projeto TCE de Olho na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Paraíso do Tocantins, realizada nos dias 15 e 16 de junho deste ano (veja aqui), pela equipe da Coordenadoria de Auditorias Especiais (Coaes), desencadeou uma série de apurações que agora resultaram em novas determinações do Tribunal de Contas do Estado (TCETO). A decisão do conselheiro Manoel Pires dos Santos, titular da Primeira Relatoria, publicada no Boletim Oficial da Corte, reforça que a gestão municipal precisa corrigir falhas graves e adotar medidas imediatas para garantir a regularidade dos serviços prestados à população.
A vistoria identificou 31 irregularidades, das quais apenas parte foi corrigida. Entre os principais problemas, estão falhas na execução do contrato firmado com a empresa Dan-Sul Saúde Clínica Médica Ltda., responsável pela administração da unidade.
O modelo de contratação utilizado, por meio de credenciamento, foi considerado inadequado, já que esse tipo de procedimento só pode ser usado em situações sem exclusividade. No caso de Paraíso, a empresa assumiu a gestão completa da UPA, incluindo profissionais, estrutura física e administração, configurando uma contratação irregular e com vício insanável.
UPDevolução de recursos
Outro ponto crítico foi a análise financeira do contrato. A Comissão de Análise identificou que a empresa não atingiu as metas mínimas previstas, resultando em pagamentos indevidos. Com isso, o Tribunal concluiu que a Prefeitura pagou a mais à empresa e determinou a devolução de R$ 570.626,36, valor referente a serviços não cumpridos entre abril e agosto de 2025.”
O conselheiro determinou que a Prefeitura apresente planilhas detalhadas para comprovar os custos e corrigir o valor exato a ser devolvido, evitando tanto prejuízo aos cofres públicos quanto distorções no ressarcimento.
Determinações
A decisão da Primeira Relatoria cobra que o prefeito Celso Soares Rego Moraes e o gestor do Fundo Municipal de Saúde, Arllérico André Silva, adotem providências imediatas, entre elas:
– Rescindir o contrato atual com a empresa Dan-Sul, considerado irregular.
– Garantir a continuidade dos atendimentos, seja por meio de gestão direta pelo município, contrato com organização social, convênio com instituição de ensino ou nova licitação.
– Apresentar um relatório com todos os valores pagos indevidamente e comprovar a devolução desse dinheiro ao município.
– Assegurar que os pagamentos à empresa ocorram apenas pelos serviços efetivamente prestados.
Além disso, o conselheiro advertiu os gestores de que a ausência de comprovação das medidas poderá levar à abertura de representação formal e até à adoção de medidas cautelares para suspender o contrato.
Próximos passos
Os responsáveis têm 15 dias úteis para apresentar documentos que comprovem as providências adotadas. Caso contrário, o Tribunal poderá endurecer a fiscalização, inclusive com nova vistoria in loco na unidade.
Segundo o conselheiro Manoel Pires, o objetivo do Tribunal não é apenas punir, mas orientar e corrigir falhas, garantindo que os recursos públicos sejam aplicados de forma eficiente e que a população de Paraíso tenha acesso a um serviço de saúde digno e de qualidade.
Abaixo, veja a decisão na íntegra ou no Boletim Oficial nº3803.
Por Família O Paralelo 13 – Edson Rodrigues e Edivaldo Rodrigues
Não é apenas a população tocantinense que exige respostas. Nós, da imprensa livre e responsável, também exigimos que a gestão interina do governador Laurez Moreira seja transparente, ética e comprometida com a verdade. O que vimos nesta última segunda-feira, durante a inauguração do novo Mercado Central de Araguaína — segunda maior economia do estado — foi um alerta preocupante.
O recém-empossado secretário de Planejamento, Ronaldo Dimas, ex-prefeito de Araguaína, subiu ao palanque oficial e, representando o governador interino, revelou um rombo nas finanças públicas superior a R$ 300 milhões. Mais grave ainda: segundo ele, mais de R$ 200 milhões foram gastos em emendas impositivas para realização de shows. A revelação, feita de forma quase improvisada, exige muito mais do que indignação — exige ação.
Este editorial é um apelo direto: não queremos falas vazias, denúncias jogadas ao vento ou discursos inflamados sem consequência. Queremos que tudo o que não for republicano, legal ou moral seja tornado público com responsabilidade. Que os órgãos competentes — Tribunal de Contas, Ministério Público e Judiciário tocantinense — sejam os olhos da sociedade na apuração rigorosa de cada centavo desviado dos cofres públicos.

A gestão interina de Laurez Moreira não pode ser conivente, tampouco omissa. Se há irregularidades, que sejam registradas, periciadas e investigadas. Se há culpados, que sejam nomeados, seus bens bloqueados e suas ações punidas. Caso contrário, tudo vira ruído — e a gestão, em vez de decolar, naufraga.
Caminho da Justiça

A sociedade exige saber: esse déficit é legal? Os recursos das emendas para shows foram aplicados corretamente? Há auditorias em andamento em diversas secretarias — que sejam protocoladas, analisadas e só então divulgadas com responsabilidade à imprensa. Transparência não é favor, é obrigação.
As notícias sobre escutas clandestinas, suspeitas de pagamentos irregulares e vazamentos seletivos alimentam redes sociais e grupos de mensagens, mas não constroem justiça. Pelo contrário, inflamam os ânimos e colocam em risco a credibilidade de uma gestão que ainda tenta se firmar.
Ética não basta, é preciso governar

O governador em exercício Laurez Moreira é conhecido por sua postura ética e séria. Mas isso, por si só, não basta. É preciso governar com firmeza, assumir o controle do Palácio Araguaia e mostrar que há comando, responsabilidade e compromisso com o povo tocantinense.
A oportunidade está dada. A sociedade quer saber quem roubou, quem estava roubando, e quer ver justiça sendo feita. Se isso não acontecer, a gestão interina corre o risco de se tornar uma caricatura — e o Tocantins não pode mais perder tempo com gestões que prometem muito e entregam pouco.
O povo merece transparência, exige responsabilidade e não aceita menos que isso!
Por Edson Rodrigues e Edivaldo Rodrigues
Araguaína, segunda maior cidade do Tocantins e considerada a capital econômica do estado, foi cenário de um episódio que expôs, de forma incontornável, a distância entre festa política e realidade administrativa. O prefeito Wagner Rodrigues planejou uma grandiosa solenidade para marcar a inauguração do novo Mercado Municipal, erguido com recursos federais, sobretudo emendas do senador Eduardo Gomes e outras entregas simbólicas para a população. A expectativa era de um evento de afirmação política, com direito à presença de senadores, deputados e mais de 60 prefeitos. Mas o brilho da festa foi ofuscado.
O discurso que mudou o tom
No palanque, quem roubou a cena foi o secretário estadual de Planejamento e ex-prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas, que discursou em nome do governador interino Laurez Moreira. A solenidade, pensada como celebração de conquistas, se transformou em advertência pública: Dimas revelou um déficit superior a R$ 300 milhões herdado da gestão afastada de Wanderlei Barbosa e deixou claro que o Estado precisa de socorro urgente para fechar as contas de 2025.

Ronaldo Dimas falando em nome do governador interino Laurez Moreira
Em sua fala, não poupou franqueza. Segundo ele, “chega de show, gente, é preciso passar o Estado a limpo. O Estado não está muito bem. Há necessidade de mais de R$ 300 milhões para poder fechar este ano, só na saúde são R$ 180 milhões e estamos vendo alternativas. A previdência é outro problema gigante. A situação é delicada.” A contundência das palavras caiu como um banho de água fria ou, como muitos comentaram, como 13 gotas de creolina em um copo de leite, diante de um público que esperava aplausos fáceis e discursos protocolares.
Constrangimento em praça pública
O impacto foi imediato. Parlamentares que aportaram recursos, entre eles o senador Eduardo Gomes, a senadora Dorinha e o deputado Carlos Gaguim, além de dezenas de prefeitos presentes, ficaram atônitos diante do diagnóstico exposto em praça pública. Mais do que números, o secretário escancarou um constrangimento político: a necessidade de se buscar, já nesta semana em Brasília, apoio financeiro para evitar que o Estado paralise serviços fundamentais.
Há duas leituras possíveis do episódio. A primeira, técnica, uma vez que Dimas apresentou um quadro alarmante que exige plano de ação imediato para impedir o colapso de áreas sensíveis como saúde e previdência. A segunda, política, pois ao expor a crise em um evento de tamanha visibilidade, o secretário marcou posição, demonstrou liderança e, sobretudo, mostrou o tom que o governo interino pretende adotar menos festa, mais ajuste, menos palanque, mais cobrança.
A realidade por trás das obras

Obras do Hospital de Gurupi
Enquanto se entregam obras visíveis, falta dinheiro para manter hospitais, honrar compromissos e equilibrar o orçamento. Para os gestores municipais, ficou o alerta de que as próximas semanas serão decisivas e que dependerão da união da bancada federal para destravar recursos.
Ronaldo Dimas trouxe números, urgência e franqueza. Agora, o que se espera é que o governo interino traduza o discurso em medidas concretas, um plano de recuperação financeira transparente, cronograma de ajustes e diálogo aberto com prefeitos e parlamentares. O Tocantins precisa menos de espetáculo e mais de planilha; menos de inaugurações festivas e mais de responsabilidade administrativa.
A inauguração do novo mercado em Araguaína acabou revelando algo maior do que um prédio novo: mostrou que o Estado está em crise e que a superação dela exigirá coordenação entre governo, municípios e Congresso. A população tocantinense não pode ser refém de rombos fiscais ou de disputas políticas merece, sim, ser prioridade real.
O recado de Dimas

O Observatório Político de O Paralelo 13 não pode tampar o sol com a peneira. O pronunciamento de Ronaldo Dimas, como representante do governador interino Laurez Moreira, foi um verdadeiro soco no rosto do prefeito Wagner Rodrigues. Não há outra comparação. E esse soco foi dado publicamente, em pleno palanque oficial da Prefeitura de Araguaína. A fala do secretário de Planejamento foi cirúrgica, profissional e deixou claro, de forma cristalina, que não falava apenas como técnico, mas como quem representava diretamente o governador interino. Importa frisa que o golpe não foi direcionado aos convidados, senadores Eduardo Gomes e Professora Dorinha, deputados Carlos Gaguim e Jair Farias, o presidente da ATM Big Jhow, prefeito de Cristalândia, além de mais de 60 prefeitos presentes, mas sim ao próprio prefeito Wagner Rodrigues, que viu seu momento de consagração transformado em constrangimento político.
Em evento, Eduardo Gomes é exaltado

Senador Eduardo Gomes entrega novo Mercado de Araguaína e anuncia mais investimentos
Apesar do constrangimento, a presença de Eduardo Gomes em Araguaína também se transformou em momento de reconhecimento e homenagens. Prefeitos e deputados exaltaram sua atuação como articulador em Brasília e lembraram seu papel decisivo na liberação de recursos. Para muitos gestores, sua permanência no Senado é considerada fundamental, sobretudo pela defesa do municipalismo e pela capacidade de atender, com rapidez, demandas de saúde e infraestrutura.

O gesto mais marcante ocorreu na Câmara Municipal, que entregou ao senador a primeira Medalha de Honra ao Mérito Tocantins, criada em 1987, mas nunca antes concedida em solenidade oficial. Emocionado, Gomes anunciou a destinação de R$ 2 milhões para a construção do novo prédio do Legislativo araguainense e reforçou seus laços com a cidade. “Ninguém me tira de Araguaína e ninguém tira Araguaína de mim”, disse, lembrando o papel histórico da Câmara na articulação pela criação do Estado.

Não faltaram manifestações de apoio. O deputado estadual Jair Farias o definiu como “gigantão do Tocantins, gigante em ação e coração”. Prefeitos como Auri Ribeiro, de Axixá, e Fábio da Farmácia, de Paranã, ressaltaram sua importância para destravar obras e recursos fundamentais. Já o prefeito Wagner Rodrigues resumiu que “todas as pessoas o tratam como se fosse da família. Araguaína agradece imensamente pelo seu apoio, por ser um campeão no envio de recursos e por contribuir para a entrega de obras que impactam positivamente a vida dos araguainenses”.