Ex-presidente criticou novamente a presença do Exército em cargos da administração federal
Com Estadâo e CNN
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta segunda-feira (4) que irá tirar do governo os militares que ocupam cargos comissionados caso vença as eleições em outubro. A declaração foi dada durante um evento da Central Única dos Trabalhadores (CUT), em São Paulo. O petista também fez ataques ao Congresso Nacional.
“Nós vamos ter que começar o governo sabendo que temos que tirar quase 8.000 militares que estão em cargos de pessoas que não prestaram concurso. Vamos ter que tirar. E isso não pode ser motivo de bravata”, afirmou.
Em seus últimos discursos, Lula tem criticado a presença de militares na administração federal. No final de março, ao participar de outro evento no Rio de Janeiro, ele afirmou que o “papel dos militares não é puxar saco de Bolsonaro nem de Lula”.
“Eles têm que ficar acima das disputas políticas. Exército não serve para política, ele deve servir para proteger a fronteira e o país de ameaças externas”, disse.
Durante o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), que é capitão reformado do Exército, o número de militares em cargos comissionados aumentou.
Um levantamento do Tribunal de Contas da União mostrou que havia 2.765 militares em cargos civis no Executivo federal em 2018, no último ano do governo de Michel Temer (MDB).
Esse número pulou para 3.515 em 2019, no primeiro ano do governo Bolsonaro, e chegou a 6.157 em julho de 2020, um aumento de 122% em comparação com o período anterior. Militares também foram nomeados para comandar ministérios, como Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), Bento Albuquerque (Minas e Energia) e Eduardo Pazuello (Saúde).
A CNN procurou as Forças Armadas para comentar a declaração de Lula e aguarda retorno.
Ataques ao Congresso
O ex-presidente também voltou a atacar o Congresso Nacional, referindo-se a ele como o “pior da história”.
“Nós vamos ter que conversar com a sociedade sobre a importância de votar no Legislativo. Se o doutor Ulysses Guimarães estivesse vivo ele ia dizer que nós temos hoje o pior Congresso Nacional da história do Brasil”, disse.
Segundo Lula, nem o ex-deputado federal Ulysses Guimarães (MDB), “quando era presidente da Constituinte, da Câmara e de um partido que tinha 306 constituintes e 23 governadores de estado” tinha “10% da força que tem o [Arthur] Lira hoje”.
Ele atribui isso à criação de um orçamento secreto durante a atual legislatura. “A gente nunca teve orçamento secreto. Se esse orçamento fosse uma coisa boa, por que ele não é público? Por que a gente não sabe o nome do deputado que recebe?”, afirmou.
O petista tem defendido que o partido se esforce para aumentar sua bancada no Congresso. Atualmente, o PT conta com 56 deputados federais e sete senadores.
As críticas ao Congresso já foram rebatidas pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), em março. Em nota, ele disse que a fala do ex-presidente era “deformada, ofensiva e sem fundamento, fruto do início da disputa eleitoral que faz com que seja ‘interessante’ falar mal do Parlamento”.
De acordo com o Instituto Paraná Pesquisas, 70,5%, não respondeu ou não sabe em quem irá votar
Com RedeTV!
O Instituto Paraná Pesquisas divulgou um estudo nesta segunda-feira em que Tarcísio Gomes (Republicanos), ex-ministro da Infraestrutura de Jair Bolsonaro (PL), lidera a pesquisa espontânea na disputa ao governo dos estado de São Paulo.
Gomes deixou o cargo no governo federal na semana passada para lançar sua pré-candidatura em São Paulo, apoiada por Bolsonaro. Na pesquisa espontânea, que aquela cujos nomes dos outros pré-candidatos não são divulgados, ele lidera com 5,4%. Logo atrás vem o ex-prefeito da capital paulista Fernando Haddad, com 3,5%, e Marcio França (PSB), com 1,8%.
Ainda de acordo com o estudo espontâneo, 16,6% dos entrevistados respondeu “ninguém”, e a imensa maioria, 70,5%, não respondeu ou não sabe em quem irá votar.
O levantamento foi realizado por entrevistas pessoais, cara a cara, com eleitores com 16 anos ou mais em 78 municípios entre os dias 27 e 31 de março, sendo auditadas, de acordo com o instituto, simultaneamente à realização, no mínimo, 20,0% das entrevistas.
O nível de confiança da pesquisa é de 95%, com uma margem de erro aproximadamente de 2,3% para os resultados gerais.
É importante destacar que as pesquisas eleitorais refletem um momento, com base em amostras representativas da população.
Com Agências
O PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, anunciou que terminou a janela partidária com 77 deputados federais, o que o consolida como o maior partido da Câmara. O prazo para os deputados mudarem de legenda sem perder o mandato terminou na sexta-feira, dia 1º, mas, de acordo com a sigla, alguns ainda devem protocolar os ofícios de filiação. Na manhã desta segunda-feira, 4, o sistema da Câmara registrava 73 deputados federais no PL.
A partir de agora, o partido quer avançar nas negociações das chapas majoritárias nos Estados e terá que definir as regras de divisão do fundo eleitoral, calculado em R$ 283 milhões para o PL neste ano. Os recursos devem ser divididos entre a campanha de Bolsonaro e dos demais candidatos.
A sigla vai buscar 1 milhão de votos em São Paulo para eleger no mínimo cinco deputados, o que manteria a bancada atual. Nesta eleição, os partidos precisarão de mais votos para eleger representantes, em comparação a 2018, após o fim das coligações, cláusula de barreira e a mudança no cálculo das sobras eleitorais, considerado na distribuição de vagas.
O vice-presidente da legenda, deputado Capitão Augusto (SP), atribui a filiação de Bolsonaro como o principal fator de atração dos novos deputados à legenda, que elegeu 33 deputados em 2018 e agora ficou com 77. O partido ao qual Bolsonaro se filiou para concorrer à reeleição é controlado pelo ex-deputado Valdemar Costa Neto, figura central no escândalo do Mensalão durante o governo do PT.
"O fundamental no meio político, e tem um divisor de águas lá, não é o mais competente, o menos competente, o honesto ou o desonesto. O divisor de águas lá é quem tem palavra e quem não tem palavra", afirmou Augusto ao Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. ao comentar o aumento da bancada e a liderança de Valdemar Costa Neto, que, segundo o aliado, dá mais valor a um "aperto de mão" que a um documento.
O evento acontecerá no Real Leilões
Por Welcton de Oliveira
Atendendo convite dos promotores de leilões e produtores rurais de Porto Nacional, a Agência de Defesa Agropecuária do Tocantins (Adapec), realizará nesta terça-feira, 4, às 14 horas, no Real Leilões, uma palestra sobre o Plano Estadual Estratégico de Retirada da Vacinação Febre Aftosa no Tocantins.
A palestra será proferida pelo responsável técnico pelo Programa Estadual de Vigilância em Febre Aftosa, João Eduardo Pires, que fará um panorama sobre a evolução do programa no Tocantins. De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), os estados que fazem parte do bloco IV, o qual o Tocantins faz parte, a previsão de retirada da vacinação será em 2023.
João Eduardo destacou que a Adapec sempre esteve à disposição dos produtores rurais para esclarecer sobre o plano de retirada da vacinação, “por isso aproveitamos todas as oportunidades para explicar aos pecuaristas o andamento do plano e as responsabilidades de todos os atores envolvidos neste tema,” destacou ele.
Em atenção ao cronograma do Ministério da Saúde (MS), a 24ª Campanha de Vacinação contra a Influenza terá duas etapas: a primeira fase vai até 30/04, e será direcionada aos idosos com 60 anos ou mais de idade, e trabalhadores da saúde.
Com Agência Brasil
Enquanto o Brasil avança na vacinação contra a Covid-19, o Ministério da Saúde alerta para a importância da imunização contra a gripe a partir do dia 4 de abril. Com a distribuição de 80 milhões de doses da vacina Influenza para a campanha nacional de vacinação, a Pasta prevê cerca de 76,5 milhões de pessoas nos grupos considerados prioritários. A previsão é que a campanha termine no dia 3 de junho.
Com o objetivo de prevenir o surgimento de complicações decorrentes da doença, óbitos e consequências nos serviços de saúde, a vacinação contra a gripe é uma estratégia do Governo Federal para minimizar a carga do vírus, reduzindo os sintomas, que também podem ser confundidos com os da Covid-19.
A campanha acontecerá em duas etapas. O dia D de mobilização nacional está previsto para o dia 30 de abril.
Primeira etapa - entre os dias 04/04 e 02/05
idosos com 60 anos ou mais;
trabalhadores da saúde;
Segunda etapa - entre os dias 03/05 e 03/06
Crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias);
Gestantes e puérperas;
Povos indígenas;
Professores;
Comorbidades;
Pessoas com deficiência permanente;
Forças de segurança e salvamento e Forças Armadas;
Caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso;
Trabalhadores portuários;
Funcionários do sistema prisional;
Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas;
População privada de liberdade.
Vacina trivalente
A vacina Influenza trivalente utilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é produzida pelo Instituto Butantan. A formulação é constantemente atualizada para que a dose seja efetiva na proteção contra as novas cepas do vírus. A vacina será eficaz contra as cepas H1N1, H3N2 e tipo B.
Crianças
No caso das crianças de seis meses a menores de 5 anos que já receberam ao menos uma dose da vacina Influenza ao longo da vida em anos anteriores, deve se considerar o esquema vacinal com a apenas uma dose em 2022. Já para as crianças que serão vacinadas pela primeira vez, a orientação é agendar a segunda dose da vacina contra gripe para 30 dias após a primeira dose.
Proteção contra o sarampo
O Ministério da Saúde reforça também a importância da vacinação contra o sarampo. Para evitar surtos da doença, a campanha de vacinação em 2022 será focada em crianças de seis meses a menores de 5 anos de idade e trabalhadores da saúde.