Ao aceitar favores como esse, o presidente eleito só reforça as desconfianças de quem o vê cometer as mesmas falhas do passado
Por Marco Antonio Araujo
Lula precisa de amigos, daqueles verdadeiros, que lhe deem um toque de vez em quando. Tipo: “Companheiro, pegar carona em jatinho de empresário acusado de corrupção é roubada”. Mas o presidente eleito preferiu ouvir as velhas vozes de sua cabeça e viajou para o Egito a bordo da aeronave de José Seripieri Junior, preso em operação da Polícia Federal, acusado de praticar caixa dois, em 2014.
Independentemente de ser moralmente inadequado, ter ares de favorecimento, de pegar mal mesmo, o fato demonstra quanto Lula não consegue se desvencilhar de hábitos e atitudes que, na somatória, despertaram a desconfiança e o desprezo de 58 milhões de eleitores nas últimas eleições.
O futuro presidente tem sido pródigo em fazer declarações, no mínimo, infelizes ou, a rigor, irresponsáveis, antes mesmo da posse. Além de evitar falar como quem continua em campanha e de se preocupar em emitir sinais que atestem a honestidade da promessa de pacificar o país, Lula tem optado em agir como alguém acima de seus imensos desafios.
O principal deles é o de desarmar, com palavras, ações e gestos, as desconfianças (diariamente reforçadas) que recaem sobre como ele pretende governar este país. Muita gente, mas muita mesmo, ainda o vê associado a esquemas de corrupção e relações promíscuas com o pessoal graúdo que vive de esfoliar o Estado.
Fora poder ter viajado de avião de carreira (ou solicitado, como a lei lhe permite, um avião da FAB), Lula optou (novamente?) por viver devendo e recebendo favores de ricaços que o paparicam, certamente com intenções pouco republicanas. Não existe almoço grátis. Nem voos.
Número foi impulsionado pelas exportações de agropecuária e indústria da transformação
Por: Camila Stucaluc
A balança comercial registrou superávit de US$ 1,78 bilhão até a segunda semana de novembro. A cifra, divulgada pelo Ministério da Economia, é 15,4% superior ao contabilizado no mesmo mês de 2021 e aponta crescimento de 28,8% nas exportações e 2,6% nas importações.
No acumulado do ano, o superávit chegou a US$ 53,13 bilhões, recuando 2,7% na comparação com o período de janeiro a novembro do ano passado, pela média diária. A corrente de comércio,por sua vez, aumentou 22,4%, atingindo US$ 530,42 bilhões, com US$ 291,78 bilhões de exportações e US$ 238,64 bilhões em importações.
Até a segunda semana de novmebro, a pasta registrou o aumento de 62,9% nas exportações da Agropecuária, que somaram US$ 2,06 bilhões e de 22,6% nos embarques da Indústria de Transformação, que alcançaram US$ 6,39 bilhões. Também houve alta de 21,1% nas da Indústria Extrativa, que chegaram a US$ 2,54 bilhões
Do lado das importações, houve queda de 27,2% nas compras da Agropecuária, que ficaram em US$ 163,82 milhões, e redução de 13,9% nas da Indústria Extrativa, que chegaram a US$ 631,99 milhões. Já os desembarques para a Indústria de Transformação aumentaram 6,8%, alcançando US$ 8,46 bilhões.
Em live, José Genoino chama evangélicos de 'maniqueístas' e 'figuras toscas fundamentalistas' e fala sobre regular e taxar igrejas
POR PATRICIA LAGES
Em uma live do Sabadão do DCM, promovida pelo site Diário do Centro do Mundo, Maria Fernanda Passos moderou a conversa entre o jornalista Kiko Nogueira, a advogada Sara Vivacqua, o ex-deputado federal José Genoino (PT).
Uma das pautas foi o “problema” dos evangélicos e como o PT pretende “resolver a questão”. Nogueira questionou Genoino sobre como deve ser a abordagem da esquerda com os milhões de evangélicos a quem ele classifica politicamente como “extrema direita”.
Já a advogada aventou a possibilidade de as igrejas, a quem chama de “máquinas de lavagem cerebral”, serem controladas e taxadas: “Essa questão da igreja não teria que ser regulada? Eles não teriam que estar pagando impostos, eles não teriam que ter algum um tipo de restrição?”, perguntou Vivacqua.
Genoino demonstra ter diversas estratégias na ponta da língua. Ele concorda que evangélicos são um problema a ser solucionado, ofende os fiéis e afirma que a esquerda deve agir “com habilidade” para não parecer que se trata de perseguição religiosa. “Nós temos que tratar institucionalmente esse problema, com habilidade para que eles não coloquem que nós estamos perseguindo eles.” Entre suas falas, o petista aproveita para chamar os evangélicos de “maniqueístas” e “figuras toscas fundamentalistas”.
O ex-deputado disse que a esquerda terá que “reconstruir coisas a partir do zero”, redefinir o conceito de pátria, desbancar e até mesmo “dessacralizar” — ou seja, fazer perder o caráter sagrado — em relação ao que a fé cristã defende. Genoino confessa que será a primeira vez que a esquerda terá de “enfrentar uma direita que tem base social de massa”. Significa dizer que nunca houve real oposição à esquerda no Brasil, mas, sim, nada além de um teatro das tesouras, onde todos sempre defenderam os mesmos interesses, apenas fingindo serem inimigos.
Genoino afirmou que a esquerda não deve repetir o “erro do passado”, referindo-se ao relacionamento que tiveram com “as cúpulas das igrejas” quando estiveram no governo. Ele declarou que agora devem ir “debaixo para cima”, buscando relacionamento com a base: “Devemos nos relacionar com as pessoas que procuram as igrejas, com os pastores da base, com as pessoas que estão no bairro e nas comunidades”. E, segundo o petista, tudo isso é para “fazer a disputa”.
Seguindo a estratégia, Genoino diz que a esquerda deve criar “células” para se infiltrar nas bases das igrejas, afirmação que foi comemorada pela advogada Sara Vivacqua, que exclamou com um sorriso no rosto: “Que lindo!” Por fim, Genoino concluiu: “Nós temos que enfrentar esse novo desafio da religião da prosperidade, porque essa religião da prosperidade é uma tríplice aliança: do terço, da arma e do capital”.
Portanto, você, cristão, que criticou as igrejas por falarem de política — achando que são assuntos que não devem ser “misturados” — e que votou na esquerda em nome da “democracia” e do “amor”, não reclame quando sua igreja for regulada, controlada, dessacralizada e desconstruída. E, claro, não se ofenda quando a turma da tolerância ofendê-lo com os adjetivos pejorativos que eles tanto gostam de usar para se referir à sua fé. Faz o L que passa.
Gestor discursou nesta segunda-feira, 14, em painel do Consórcio Interestadual Amazônia Legal, na COP-27
Com Assessoria
Em painel da Conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre as Mudanças Climáticas - COP-27, no Egito, desta segunda-feira, 14, o governador Wanderlei Barbosa falou sobre a necessidade do financiamento internacional em projetos ambientais. “O Tocantins quer ser referência em políticas sustentáveis e para isso ocorrer, precisamos de parcerias”, destacou. Além dele, estavam presentes no debate alguns governadores que são membros do Consórcio Interestadual da Amazônia Legal.
“Precisa haver interesse das entidades mundiais. Já temos projetos em andamento, com grupos querendo comercializar crédito de carbono tocantinense, mas precisamos evoluir mais. Essa preocupação precisa ser de todos. Se não queremos que a temperatura do planeta aumente, temos que ter a preocupação em ajudar os estados brasileiros”, discursou Wanderlei para os governadores e outros representantes internacionais.
O Governador também citou que o Estado do Tocantins é campeão em preservação ambiental, onde possui nove Áreas de Proteção Ambiental (APAs) e três parques estaduais. “Propuseram diminuir essas áreas para aumentar o setor produtivo, mas o Governo tem sido resistente. O Governo do Tocantins tem tido o cuidado com o meio ambiente. Essa parceria com entidades mundiais é para ajudar preservar”, ressaltou.
Wanderlei Barbosa mencionou, ainda, o cuidado do Governo do Tocantins com as reservas indígenas e sua população, além do projeto Foco no Fogo, que tem o objetivo de conscientizar a população sobre os riscos e prejuízos causados pelas queimadas irregulares. “Temos dois períodos bem distintos no Tocantins: chuva e seca. E durante a seca, que dura entre agosto e outubro, temos que controlar as queimadas”, explicou.
Palestra sobre Financiamento Climático
O tema Financiamento Climático: o papel da cooperação internacional para o desenvolvimento de baixas emissões na Amazônia foi discutido pelos governadores Gladson Cameli (AC), Mauro Mendes (MT), Helder Barbalho (PA); Wanderlei Barbosa (TO) e Marcos Rocha (RO), que fazem parte do Consórcio Interestadual Amazônia Legal, e representantes da Noruega, Reino Unido, Alemanha, entre outros países.
Também participaram do evento a secretária de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Miyuki Hyashida; a superintendente de Gestão e Políticas Públicas Ambientais, Marli dos Santos; a secretária-executiva da Secretari de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídrico, Karynne Sotero Campos; o secretário de Estado da Governadoria, Jairo Mariano; pelo secretário de Estado de Parcerias e Investimentos, José Humberto Pereira Muniz Filho; o presidente da Tocantins Parcerias, Aleandro Lacerda.
Há muitos anos não havia uma união de forças tão benéficas para o Estado do Tocantins, com o governador Wanderlei Barbosa e os senadores Eduardo Gomes e Dorinha Seabra trabalhando em conjunto com os demais membros da bancada federal tocantinense e os parlamentares da Assembleia Legislativa
Por Edson Rodrigues
Wanderlei Barbosa, o “governador curraleiro” vem ignorando os mimimis partidários e construindo pontes de diálogo em busca de garantir que essa união de forças possa agir em benefício do povo tocantinense, sabiamente se esquivando de qualquer tipo de picuinha política.
Dessa forma, ele abre caminho para que as três maiores forças políticas da atualidade, no Tocantins, o próprio Wanderlei e os senadores Eduardo Gomes e Dorinha Seabra, para a formação de uma grande frente de trabalho, com todos falando a mesma língua, buscando o desenvolvimento e o progresso do Estado e dos seus 139 municípios.
O papel de toda a bancada federal será fundamental para que se desenhe um cenário positivo para o Tocantins a partir do dia 1º de janeiro de 2023, quando o País começa a viver uma nova realidade política e institucional. Para isso, o trânsito, a inteligência e a capacidade de articulação, principalmente dos senadores Eduardo Gomes e Dorinha Seabra, serão de extrema valia para o povo tocantinense.
PEREGRINAÇÃO INICIADA
Ainda na semana passada, Eduardo Gomes e Dorinha Seabra iniciaram a peregrinação em vários ministérios, um comportamento que deve ser ininterrupto, uma vez que o objetivo é dar condições ao governador de fazer uma administração da forma mais tranquila e equilibrada possível, mantendo a regularidade do repasse de recursos federais e a inclusão do Tocantins em convênios e ações do governo federal neste fim de mandato e durante todo o próximo governo.
O certo é que Wanderlei, Eduardo e Dorinha estão lutando por um mesmo objetivo, que é o bem do povo dos 139 municípios, independentemente de cor ou ideologia partidária. O fato do próprio governador tomar a iniciativa dessa união de forças, demonstra a sua grandeza de caráter e as boas intenções para com a sua nova gestão que se inicia em 2023.
Essa união de forças iniciada por Wanderlei mostra uma desenvoltura como bom gestor e reconhecimento da sua parte pelos votos recebidos da população tocantinense, que aprovou seu desempenho e confiou a ele a os próximos quatro anos de seus destinos, mostrando identificação com seu jeito humilde de tratar o povo e com sua já famosa forma “curraleira” de defender os interesses dos seus concidadãos.
POLITICAMENTE FALANDO
Politicamente falando, não existem possibilidades de frustrações com a futura gestão de Wanderlei Barbosa, por conta do alto grau de compromisso da parte dele com as famílias tocantinenses.
Wanderlei sempre foi um político com uma postura popular e comprometida com seus deveres. Ético, de caráter e determinado, jamais se envolveu em atos não republicanos, desde a sua estreia na vida política, como vereador de Porto Nacional, depois de vereador na primeira legislatura de Palmas, de onde saiu para a Assembleia Legislativa, como deputado estadual mais bem votado.
Chamado para ser vice-governador na chapa de Mauro Carlesse, foi Wanderlei quem garantiu os votos da Capital que ajudaram na eleição de Carlesse e, após o afastamento do ex-governador, assumiu de forma interina o governo do Estado e surpreendeu a todos logo nos primeiros momentos da sua gestão, focando suas ações no bem-estar da população e do funcionalismo público estadual, plantando um sentimento de paz e segurança nos corações dos tocantinenses.
E foi essa semente que germinou nas urnas, no último dia dois de outubro, garantindo a vitória das propostas, e do jeito de ser e de governar de Wanderlei Barbosa, de forma esmagadora, já no primeiro turno, trazendo junto a força de Dorinha Seabra, candidata, aliada de Wanderlei, ao Senado, e da maioria dos eleitos para a Câmaras Federal e para a Assembleia Legislativa, dando ao governador curraleiro a chance de ter um governo em que sua única preocupação será trabalhar pelo desenvolvimento do Estado e pela melhoria da qualidade de vida da população.
UNIÃO DURADORA
A processo de união das três maiores lideranças da política tocantinense por iniciativa do governador Wanderlei Barbosa tem tudo para resultar em uma união duradoura, pois os três têm, exatamente, o mesmo pensamento em relação aos 139 municípios que, unidos, fazem o Tocantins um Estado de imenso potencial e que precisa ser trabalhado e lapidado para que dias melhores se realizem para todos os tocantinenses.
Wanderlei Barbosa, Eduardo Gomes e Dorinha Seabra já deram o primeiro passo para que esse sonho se realize, que foi descer do palanque das eleições estaduais e foram à Brasília juntos em busca de recursos federais. Isso comprova que o Tocantins só tem a ganhar com esse alinhamento de ações entre seus três principais líderes políticos da atualidade, com o apoio da bancada federal e estadual.
Quanto mais essa união durar, maiores serão os resultados e mais longe todos poderão chegar em suas vidas políticas, sempre avalizados pelos eleitores, com a responsabilidade de honrar os votos recebidos e manter suas carreiras longe da politicagem e o mais perto possível das boas práticas políticas, para orgulhar o Tocantins e seu povo pelas escolhas feitas.
Que assim seja!