CPI da Covid tinha aprovado a medida na quinta-feira (10) e alvos tentaram recorrer ao Supremo Tribunal Federal

 

Com Agências

Aprovadas pela CPI da Covid, as quebra dos sigilos dos ex-ministros Eduardo Pazuello (Saúde) e Ernesto Araújo (Relações Exteriores), além de Mayra Pinheiro, secretária do Ministério da Saúde , foram mantidas por decisão tomada nesse sábado (12), pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski e Alexandre de Moraes.

 

Na última quinta-feira (10) a CPI aprovou a quebra de sigilos de cerca de 20 pessoas e, desde então, os alvos passaram a acionar o STF.

Em relação às ações de Pazuello e Mayra Pinheiro, Lewandowski analisou e entendeu que não cabe ao Poder Judiciário barrar o ato tomado pela CPI conforme suas competências.

 

"[A quebra] por constituir matéria de competência exclusiva do Poder Legislativo, escapa à censura do Judiciário, ao menos neste momento", escreveu Lewandowski.

 

Sobre a ação de Ernesto Araújo, o ministro Alexandre de Moraes reforçou os poderes de uma CPI para determinar a quebra dos sigilos bancário, fiscal, telefônico, telemático e de dados em geral. Segundo ele, a Constituição permite, excepcionalmente, esse tipo de medida porque os direitos e garantias individuais não podem ser utilizados como "verdadeiro escudo protetivo da prática de atividades ilícitas".

 

De acordo com Lewandowski, dada a situação de calamidade pública, as medidas tomadas pela CPI se fazem necessárias para apurar eventuais falhas e responsabilidades no enfrentamento da pandemia. O ministro ainda escreveu que as medidas não se mostram abusivas ou ilegais e que os dados deverão ser mantidos sob sigilo pela CPI.

 

 

Posted On Domingo, 13 Junho 2021 05:45 Escrito por

Político exerceu cargo de 1995 a 2003; ele também atuou como deputado, senador e governador de Pernambuco. Ele faleceu neste sábado (12) em decorrência de infecção respiratória.

 

Por G1 DF e TV Globo

 

Morreu, na madrugada deste sábado (12), o ex-vice-presidente da República Marco Maciel. Ele estava internado em um hospital particular do Distrito Federal desde o dia 30 de março e, segundo os médicos, faleceu em decorrência de um "quadro infeccioso respiratório".

 

O velório, fechado para parentes e amigos, será na tarde deste sábado, no Senado Federal. O sepultamento está previsto para o fim do dia, no cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul.

 

Marco Maciel: veja repercussão da morte do ex-vice-presidente

 

Antes de se tornar político, Maciel atuou como advogado. Depois, foi eleito para os cargos de deputado, senador e governador de Pernambuco. Ele exerceu o mandato de vice-presidente durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, de 1995 a 2003.

 

Maciel com os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Itamar Franco

 

Em 2014, Maciel foi diagnosticado com mal de Alzheimer – doença progressiva que destrói a memória e outras funções mentais importantes.

 

Nas redes sociais, o partido Democratas divulgou nota em que a sigla "se despede, já com o coração saudoso", de um dos seus fundadores. O comunicado é assinado pelo presidente do DEM, ACM Neto.

 

"Marco Maciel foi um dos mais importantes quadros do nosso partido. Com sua exemplar atuação na vida pública, escreveu uma história irretocável de dedicação ao nosso país."

 

Recuperado da Covid-19

No início de março, Marco Maciel foi diagnosticado com Covid-19 e, à época, deu entrada em um hospital particular de Brasília para realização de exames, que constataram a doença.

 

Na ocasião, a esposa do político, Ana Maria Maciel, informou que ele estava sendo tratado em casa, com orientação médica, e se recuperou da infecção. Em maio, Maciel recebeu a segunda dose da vacina contra a Covid-19.

 

Trajetória

Marco Maciel nasceu em Recife, em 1940. De líder estudantil, ele chegou ao cargo de vice-presidente da República, em 1995.

 

O político ganhou sua primeira eleição como deputado estadual ainda na década de 1960 e, na eleição seguinte, em 1970, Maciel foi eleito deputado federal. Em 1976 foi eleito presidente da Câmara dos Deputados.

 

Na gestão Geisel, Marco Maciel foi escolhido para assumir o governo de Pernambuco e, à época, criou um projeto de combate à seca e deu prioridade ao Porto de Suape, iniciado no governo de Eraldo Gueiros. Foi no governo de Maciel que um navio atracou no porto pela primeira vez.

 

Marco Maciel e o presidente Ernesto Gaisel

 

Na política, Maciel participou das articulações que criaram o PDS, em substituição ao Arena. Com a volta das eleições diretas para governador, em 1982, ele indicou o vice, Roberto Magalhães, para disputar o governo e se candidatou ao Senado.

 

Eleito, no Congresso Nacional, Maciel ganhou mais destaque como articulador político e, em 1984, se tornou peça-chave na criação de uma aliança com os oposicionistas ao regime militar. À época, o senador pernambucano estava cotado para ser o vice de Tancredo Neves, mas o senador José Sarney terminou sendo o escolhido.

 

Em 1994, Marco Maciel foi indicado vice-presidente na chapa do então candidato Fernando Henrique Cardoso, onde ocupou o cargo até 2002. Em 2003, o político foi eleito para a Academia Brasileira de Letras, com sede no Rio de Janeiro.

 

Em 2010, quando já tentava o quarto mandato de senador, sofreu sua primeira derrota nas eleições de Pernambuco, disputando, assim, sua última eleição.

 

 Veja como foi a repercussão da morte de Marco Maciel no meio político:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Equipe portal

 

Posted On Domingo, 13 Junho 2021 05:23 Escrito por

O Brasil voltará a ocupar vaga não-permanente no Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) nos próximos 2 anos. A decisão foi tomada nesta 6ª feira (11.jun.2021), após o país receber 181 votos durante eleição na 75ª Assembleia Geral da ONU.

 

Com Poder 360

 

Esta é a 11ª vez que o Brasil fará parte do colegiado. A última foi no biênio 2010-2011. O país foi a única nação de língua portuguesa e o única a concorrer à vaga pelo Grupo América Latina e Caribe. Ocupará a cadeira que hoje é de São Vicente e Granadinas.

 

Em nota, o Itamaraty disse que “o resultado reflete o reconhecimento da histórica contribuição brasileira para a paz e a segurança internacionais”. Também “buscará traduzir em contribuições tangíveis a defesa da paz e da solução pacífica das controvérsias, dentre outros princípios inscritos na Constituição Federal de 1988 e na Carta das Nações Unidas”.

 

O país pretende fortalecer as missões de paz da Organização e defender as questões ligadas à combinação da segurança com o desenvolvimento.

 

O governo brasileiro cumprimentou a Albânia, os Emirados Árabes Unidos, Gabão e Gana por também terem sido eleitos. A posse se dará em janeiro de 2022.

 

Bastidores

 

O Poder360 apurou que o Brasil não poderia ter concorrido ao assento não-permanente para o biênio 2022-2023. Isso porque, em 2016, o governo Dilma Rousseff não colocou o nome na lista de países que se candidatariam para ocupar essa posição. A candidatura para a vaga sempre ocorre 5 anos antes.

 

A questão foi percebida e resolvida durante o governo de Michel Temer. No entanto, dadas as listas já prontas de candidatos para os próximos anos, o país somente teria chance de conseguir a posição em 2033. A alternativa foi negociar a vaga de Honduras, que aceitou cedê-la ao Brasil.

 

No Itamaraty, a avaliação é de que o Brasil dificilmente conseguiria os votos necessários para sua eleição se o ex-ministro Ernesto Araújo estivesse ainda no cargo de chanceler. A mudança no comando do Ministério das Relações Exteriores, com a escolha do embaixador Carlos França, trouxe a diplomacia brasileira de volta a seu tradicional eixo. Os 181 votos recebidos pelo Brasil refletem essa decisão.

 

Ainda não está claro se, no biênio 2022-2023, o Brasil manterá a histórica combinação com a Argentina na atuação de ambos no Conselho de Segurança da ONU. Desde o início dos anos 2000, há sintonia dos 2 países nas posições que cada um expressa no colegiado.

 

 

Os atritos acumulados na relação de Bolsonaro com o presidente argentino, Alberto Fernández, não indicam que as missões dos dois países nas Nações Unidas continuará afinada.

 

Brasil é eleito membro não permanente de Conselho de Segurança da ONU 11/06/2021 17h09 O Brasil foi eleito nesta sexta-feira (11) pela Assembleia Geral da ONU como membro não permanente do Conselho de Segurança por um ano a partir de janeiro de 2022, junto com Albânia, Gabão, Emirados Árabes Unidos e Gana. Alguns diplomatas já antecipam problemas potenciais com a escolha. O Brasil foi eleito nesta sexta-feira (11) pela Assembleia Geral da ONU como membro não permanente do Conselho de Segurança por um ano a partir de janeiro de 2022, junto com Albânia, Gabão, Emirados Árabes Unidos e Gana. Alguns diplomatas já antecipam problemas potenciais com a escolha.

 

Posted On Sábado, 12 Junho 2021 07:06 Escrito por

Saúde recebe mais 2,7 milhões de doses de AstraZeneca

Por Ludmilla Souza

 

 

“Vamos nos empenhar fortemente para acelerar a nossa campanha de vacinação, já distribuímos mais de 105 milhões de doses para estados e municípios e mais de 70 milhões de doses de vacinas já foram aplicadas, já temos uma cobertura de duas doses de mais de 15% da população brasileira e, em junho, teremos ao menos 40 milhões de doses de vacinas. A perspectiva do mês de julho é satisfatória, haja visto a chegada de vacinas. Somente com a Pfizer, até setembro, teremos 100 milhões de doses e de setembro a dezembro serão mais 100 milhões de doses”, afirmou.

 

Queiroga participou, ao lado do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, da inauguração de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e de Enfermaria no Hospital Municipal Guarapiranga (SP). Foram entregues 65 novos leitos (30 de UTI e 35 de enfermaria) exclusivos para o atendimento de pacientes com complicações decorrentes do novo coronavírus, no hospital situado na zona sul da capital.

 

No local, que é custeado em parceria com o governo federal, foram investidos R$ 2.638.432,66 para ampliação. Os novos leitos já poderão ser utilizados na próxima semana.

 

Importância da parceria

O prefeito Ricardo Nunes, de São Paulo, mostrou preocupação com a ocupação de leitos de UTI da capital paulista nas últimas semanas. "Por isso, essa ação muito forte da Secretaria Municipal da Saúde de ampliar os leitos, para não faltar leito para ninguém, como não faltou", disse.

 

"Quero agradecer ao governo federal por essa parceria. Aqui o custeio é de R$ 13 milhões por mês. Metade desse valor é arcado pela prefeitura de São Paulo e metade pelo Ministério da Saúde, o que demonstra a importância da união com relação a gente trabalhar para poder salvar vidas e dar atendimento às pessoas", completou o prefeito.

 

A unidade foi entregue em maio do ano passado e iniciou a operação com 30 leitos de UTI e dez de enfermaria. Em julho, ela foi ampliada para 140 leitos de UTI e 23 de enfermaria. Em março, chegou a 160 leitos de UTI e 34 de enfermaria. Com os novos leitos entregues hoje, o hospital passa a contar com 259 leitos, sendo 190 leitos de UTI e 69 de enfermaria.

 

Os novos leitos implantados no Hospital Municipal Guarapiranga começam a ser utilizados na próxima semana e todos serão referenciados pela Central de Regulação de Vagas do município. Para a ampliação desses novos leitos, foram realizadas readequações e reestruturações de toda rede elétrica e hidráulica, instalação da rede lógica, instalação de toda rede de gases medicinais e adequação do piso. A obra começou em 19 de abril e foi concluída em 9 de junho de 2021, com um investimento de R$ 2,638 milhões.

 

Valores

O secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, destacou a importância desse complexo hospitalar. "Por aqui já passaram 3.560 pacientes. Tivemos aqui mais de três mil altas. Para cá, a nossa regulação envia os pacientes mais graves de covid-19 na cidade", disse.

 

Segundo a prefeitura, desde maio, o custeio mensal do hospital corresponde a R$ 13,440 milhões, sendo R$ 6,720 milhões por meio do repasse do tesouro municipal e R$ 6,720 milhões por meio de transferência federal.

 

"A saúde é um direito de todos e um dever do estado garantido mediante políticas sociais e econômicas. Assim prega a nossa Constituição Federal e é isso que se faz aqui no município de São Paulo. Tanto é verdade que a própria população do estado de São Paulo considera, através de pesquisa, o sistema municipal de saúde desta cidade como o melhor serviço público", afirmou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

Saúde recebe mais 2,7 milhões de doses de AstraZeneca

 

O Ministério da Saúde informou na noite de ontem (11) que um lote de 2,7 milhões de doses da vacina AstraZeneca foi recebido. Pela manhã, a pasta informou que 800 mil doses da CoronaVac foram entregues pelo instituto Butantan e que serão, em breve, distribuídas através do Plano Nacional de Imunização (PNI).

 

Segundo informou a pasta em comunicado, as doses serão distribuídas por todos os estados e o Distrito Federal. Mais doses são esperadas para o mês de junho.

 

O Vacinômetro informa que cerca de 109,4 milhões de doses de vacina já foram distribuídas. Destas, 76,7 milhões foram aplicadas.

 

A expectativa, de acordo com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, é que 160 milhões de brasileiros sejam vacinados até dezembro.

 

 

 

Posted On Sábado, 12 Junho 2021 07:02 Escrito por

Além de Alvorada e Formoso do Araguaia, a ação também começou nas cidades de Crixás e Aliança do Tocantins

 

Por Jarbas Coutinho

O governador do Estado do Tocantins, Mauro Carlesse, iniciou por Alvorada, no sul do Tocantins, a terceira etapa de distribuição de kits de alimentos para estudantes da rede estadual de ensino. O evento foi realizado nesta sexta-feira, 11, na Escola Estadual Adjulio Balthazar, onde foram disponibilizados 846 kits para garantir a segurança alimentar de diversos alunos que têm na merenda escolar a principal refeição.

 

Ainda nesta sexta-feira, 11, o Governador visitou a cidade de Formoso do Araguaia, onde iniciou a distribuição de 1.736 kits na Escola Estadual Tiradentes.

 

Além de Alvorada e Formoso do Araguaia, nesta sexta-feira, a ação também começou nas cidades de Crixás, que conta com 136 kits; e Aliança do Tocantins, com 701 kits para as famílias de alunos matriculados da rede estadual de ensino, totalizando 3.421 kits. A ação é uma determinação do governador Mauro Carlesse, tão logo foram interrompidas as aulas presenciais em virtude da pandemia do Covid-19, com o objetivo de garantir a alimentação dos alunos em situação de vulnerabilidade e que têm na alimentação escolar a sua principal fonte de alimentação.

 

Gratidão

 

Para os beneficiados pelo programa, o sentimento é de gratidão. "Esse kit representa um pouco mais de alimentos para minha família nesse momento de dificuldades por causa dessa pandemia. Uma boa ação do Governo", ressaltou a dona de casa Rosimeire Pimentel, mãe de uma aluna da série inicial. A mesma opinião foi compartilhada por Tatiane Sousa, de Alvorada, que tem dois filhos. "Nesse momento de pandemia, essa ajuda é muito. O Governo está de parabéns e só tenho a agradecer".

 

Em Formoso do Araguaia, o sentimento não foi diferente. Márcia da Silva, mãe de quatro filhos, vê a iniciativa como fundamental para garantir o sustento dos filhos. "Ajuda bastante a gente, neste momento, por causa dessa pandemia. Estou desempregada e essa ajuda vem em boa hora", disse em tom de agradecimento. Luana dos Santos Barros, também desempregada e mãe de uma filha em idade escolar, disse que essa iniciativa está ajudando não só ela, mas muitas famílias que também estão passando por dificuldades. "Chegou em boa hora para muitas famílias, como a minha", frisou.

 

O governador Mauro Carlesse ressaltou que essa ajuda emergencial se faz necessária, mas o tocantinense quer mesmo é trabalho para o sustento da família. "É importante darmos essa garantia alimentar neste momento, mas, com a vacinação da nossa população, logo vamos retomar a normalidade. A partir daí, vamos gerar empregos e renda para o trabalhador garantir o sustento dos familiares. O que estamos fazendo é uma obrigação", ressaltou.

 

Nas duas primeiras etapas, foram entregues pela Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esportes (Seduc) 315.318 kits de alimentos.

 

A secretária de Estado da Educação, Juventude e Esportes, Adriana Aguiar, explicou que a distribuição de kits de alimentos considera a realidade social dos estudantes tocantinenses e visa garantir a segurança alimentar das famílias. “Ainda que as aulas presenciais estejam retornando nas escolas da rede estadual, elas são facultativas aos estudantes e enquanto 50% deles estão em sala de aula, a outra metade está em casa”.

 

A entrega dos alimentos é realizada nas escolas, de acordo com o número de alunos matriculados em cada unidade. Após receberem os alimentos, os gestores escolares organizam a logística de distribuição. Para os estudantes que utilizam o transporte escolar e recebem os alimentos na rota, as famílias são avisadas para que o pai ou responsável aguarde o ônibus no ponto onde o estudante embarca diariamente para a escola.

 

Ainda em Formoso do Araguaia, Mauro Carlesse participou da entrega de kits de alimentos na Secretaria Municipal de Assistência Social do Trabalho e da Mulher.

 

Presença

 

A ação contou com a presença de secretários de Estado e outros auxiliares do Governo.

Posted On Sábado, 12 Junho 2021 07:00 Escrito por