A gasolina comum foi comercializada em média a R$ 5,50 o litro, o que representa uma alta de 0,36% frente aos R$ 5,48 da semana anterior

Com Agências

 

O preço médio do litro da gasolina nos postos do país voltou a subir após três semanas seguidas de queda, mostram dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgados nesta segunda-feira (10). A pesquisa é referente à semana de 2 a 8 de abril.

 

A gasolina comum foi comercializada em média a R$ 5,50 o litro, o que representa uma alta de 0,36% frente aos R$ 5,48 da semana anterior, segundo os dados da ANP. O preço máximo do combustível encontrado nos postos foi de R$ 7,19.

 

Já o litro do etanol caiu pela quarta semana seguida: foi de R$ 3,89 para R$ 3,88. A queda no preço do combustível foi de 0,25%. O valor mais caro encontrado pela agência na semana foi de R$ 6,59.

 

O preço médio do diesel, por sua vez, chegou à sétima queda consecutiva: foi de R$ 5,80 para R$ 5,78. O recuo no valor do litro do diesel foi de 0,34%. O preço mais alto identificado pela ANP foi de R$ 7,67 na mesma semana.

 

Impostos federais

 

Os dados foram contabilizados pela ANP pouco mais de um mês após a retomada de impostos federais sobre gasolina e etanol — a medida passou a valer em 1º de março. Naquela mesma semana, a gasolina teve alta de 3,34%, mas logo iniciou trajetória de queda.

 

Inicialmente, o tema causou um impasse entre as alas política e econômica do governo. Os ministros Fernando Haddad (PT), da Fazenda, e Alexandre Silveira, de Minas e Energia, explicaram no dia 28 de fevereiro a volta dos impostos federais.

 

Os aumentos, segundo Haddad, foram de R$ 0,47 para a gasolina e R$ 0,02 para o etanol.

 

 

 

Posted On Terça, 11 Abril 2023 02:54 Escrito por

As mudanças passam a valer a partir de 30 de abril

 

Da Redação

 
A Caixa Econômica Federal anunciou nesta segunda-feira (10) um reajuste de até 25% nos preços das Loterias. Os novos valores passam a valer a partir do dia 30 de abril.

 

Os reajustes serão aplicados para seis modalidades: Lotofácil; Mega-Sena; Quina; Lotomania; Timemania; e Dia de Sorte.

 

Leia mais: MP pede condenação de homens envolvidos em tentativa de explosão perto do aeroporto de Brasília

 

Segundo a Caixa, o aumento acontece para "recuperar o valor monetário das apostas, tendo por base a atualização de seus valores originais utilizando o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)".

 

O último reajuste nas Loterias da Caixa havia sido aplicado em novembro de 2019.

As novas mudanças entrarão em vigor a partir de 30 de abril para Lotofácil, Mega-Sena, Quina e Lotomania. A partir de 3 de maio, o reajuste passa a valer também para a Timemania e Dia de Sorte.

 

Veja novos valores:

 

Mega-Sena passará de R$ 4,50 para R$ 5,00;

Mega-Sena passará de R$ 4,50 para R$ 5,00;

 

Quina passará de R$ 2,00 para R$ 2,50;

 

Lotomania passará de R$ 2,50 para R$ 3,00;

Timemania passará de R$ 3,00 para R$ 3,50;

 

Dia de Sorte passará de R$ 2,00 para R$ 2,50.

 

 

Posted On Terça, 11 Abril 2023 02:52 Escrito por

De acordo com uma nota do MST e outros movimentos, o atual diretor do Incra no estado é considerado um "bolsonarista raiz"

 

 POR JOÃO PEDRO PITOMBO

 

Um grupo de cerca de 1.500 trabalhadores sem-terra invadiram a sede do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), no centro de Maceió, em Alagoas, na manhã desta segunda-feira (10).

 

Os manifestantes cobram a exoneração o superintendente local do órgão, César Lira. Ele é primo do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP).

 

César Lira foi nomeado em 2017, ainda na gestão Michel Temer (MDB) por indicação do deputado federal Marx Beltrão (PP-AL). Permaneceu no cargo durante o governo Jair Bolsonaro (PL) com o apadrinhamento de Arthur Lira e segue no posto neste início do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

 

Ao todo, participam da ocupação sete entidades de luta pela terra, incluindo o MST (Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra), a Frente Nacional de Luta e a Comissão Pastoral da Terra.

 

O Incra foi procurado pela reportagem na tarde desta segunda-feira, mas ainda não se manifestou sobre o protesto.

 

Em nota, as organizações afirmam que, desde janeiro, cobram a exoneração de César Lira, classificado pelos sem-terra como um "bolsonarista raiz". Foram enviados ofícios ao deputado federal Paulão (PT-AL) e ao ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira.

 

"É inaceitável a continuidade de uma gestão bolsonarista. Por que o governo Lula mantém por tanto tempo (mais de cem dias de governo) um superintendente inimigo da Reforma Agrária e com um histórico de violência junto a lideranças e comunidades?", questionam as entidades.

 

Os manifestantes defendem a nomeação do servidor público José Ubiratan Resende Santana como o novo superintendente do Incra em Alagoas.

 

Em janeiro, o Ministério do Desenvolvimento Agrário indicou que exoneraria superintendentes regionais do órgão indicados por Bolsonaro, atendendo a uma demanda apresentada por movimentos populares do campo, que cobravam uma ação enérgica da pasta em relação aos dirigentes.

 

Aliado de Jair Bolsonaro na eleição de 2022, Lira foi reeleito presidente da Câmara dos Deputados em fevereiro sem oposição do PT, o que permitiu ao deputado bater o recorde de votos em sua recondução, com o apoio de 464 dos 513 deputados.

 

Além de apadrinhar César Lira no Incra de Alagoas, o presidente da Câmara também mantém outro primo, Joãozinho Pereira, no comando da superintendência local da Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba).

 

Conforme apontado pela Folha, o governo Lula avalia manter, com o aval do presidente da Câmara, o engenheiro Marcelo Moreira no comando nacional da Codevasf. A estatal mudou de vocação na gestão Bolsonaro e passou a escoar verbas de emendas parlamentares em obras de pavimentação de estradas e na compra de maquinários, como tratores.

 

 

Posted On Terça, 11 Abril 2023 02:50 Escrito por

Atos sobre saneamento e privatização provam que ele prefere agradar a políticos e corporações das estatais

 

 Em editorial, o jornal O Globo corretamente aponta o verdadeiro desastre representado pelos decretos que modificam o Marco do Saneamento, aprovado há três anos, além da suspensão da venda de sete estatais.

 

Jornal O Globo

 

Um dos maiores problemas do Brasil é justamente o saneamento básico. São 35 milhões de brasileiros que não têm acesso regular à água potável, e 100 milhões que não contam com coleta de esgoto.

 

O Marco do Saneamento abriu o mercado para a iniciativa privada garantir o investimento necessário para alcançar uma cobertura de 99% de água potável até 2033, além de 90% de coleta de esgotos. Só no ano passado, a venda da Cedae, no Rio, e licitações em outros estados trouxeram R$ 72,2 bilhões em investimentos.

 

O principal objetivo do desgoverno Lula com os novos decretos é proteger estatais, especialmente as localizadas no Nordeste, curral eleitoral da esquerda e antro de corrupção. Agora, concessionárias em mais de 800 municípios poderão continuar oferecendo serviços pífios, sem metas a cumprir, muitas sem licitação.

 

O PT afirma representar os mais pobres, e a maior parte deles parece acreditar no partido, já que votou em peso no descondenado. Infelizmente, as políticas petistas prejudicam especialmente essa faixa social, como podemos ver. Na prática, as medidas representarão menos acesso dos mais pobres à água e esgoto. Além disso, ao insistir em empresas estatais, teremos mais corrupção e serviços de pior qualidade. Para piorar, políticas econômicas populistas, com irresponsabilidade fiscal, geram menos crescimento e mais inflação, com efeitos desproporcionais nos mais pobres.

 

Apesar da retórica, o objetivo da esquerda nunca foi ajudar aos mais pobres. Ao contrário, a esquerda busca expandir a pobreza, para assim facilitar a escravização da população: é mais fácil controlar uma população miserável, que dará apoio por um prato de comida, ou por alguma bolsa esmola.

 

Além do desastre na área de saneamento, o desgoverno também suspendeu o processo de privatização dos Correios, da Dataprev, Serpro, além da EBC e Ceitec, empresas deficitárias e ineficientes. A última é uma empresa de chips que só ano passado deu R$ 1 bilhão de prejuízo e nunca produziu nada relevante. Na verdade, é um cabide de empregos para militantes esquerdistas na área de tecnologia.

 

O desgoverno chega a marca de 100 dias sem uma única decisão defensável. É o Brasil acelerando rumo ao caos.

 

 

 

Posted On Segunda, 10 Abril 2023 05:55 Escrito por

Após as empresas de São Paulo e Minas Gerais se desfiliarem de associação, a do Rio Grande do Sul aderiu ao movimento

Por Bruna Lima

 

Após decreto presidencial que altera a regulamentação do Marco Legal do Saneamento, companhias da área começaram a se desfiliar da Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe). A entidade apoiou as mudanças feitas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

 

O racha mais recente foi anunciado pela Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), do Rio Grande do Sul, assim como fizeram anteriormente as empresas de Minas Gerais, Copasa, e de São Paulo, Sabesp. "A visão da Aesbe, alinhada a instrumentos políticos, contraria a necessária segurança jurídica para o setor", declarou a Sabesp, em nota.

 

A entidade nacional disse ver com surpresa os pedidos, visto que as empresas dos estados "não se manifestaram contrária ao posicionamento da assembleia de associados e diretoria da entidade em nenhum momento", disse em nota, citando a Copasa e a Sabesp.

 

As alterações assinadas na quarta-feira (5) permitem que empresas públicas estatais possam manter contrato com municípios novas licitações. A limitação de parcerias público-privadas, que era de 25% das concessões, acabou. As empresas também terão prazo maior para provarem que são capazes de fazer o investimento.

 

Com as mudanças, o governo quer atrair até R$ 120 bilhões em dez anos para alcançar uma meta de investimento de R$ 800 bilhões.

 

Empresas privadas também criticaram as alterações das regras e avaliaram que as medidas trazem insegurança jurídica. No Congresso, há um movimento para derrubar os decretos, o que deve ser discutido nas próximas semanas. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta sexta-feira (7) que o Parlamento não vai admitir retrocessos no novo marco.

 

Posted On Segunda, 10 Abril 2023 05:52 Escrito por
Página 307 de 952