GRUPO POLÍTICO DOS ABREU REÚNE COM OUTRAS LIDERANÇAS PARA “DEMARCAR TERRITÓRIO” VISANDO AS ELEIÇÕES DE 2022

Posted On Sexta, 16 Julho 2021 07:29
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Segundo nossas fontes, a senadora Kátia Abreu e seu filho, também senador, Irajá Abreu convidaram a bancada federal tocantinense para debater uma união suprapartidária relativa às eleições de 2022, nesta quarta-feira, mas não obtiveram sucesso, pois nenhum dos convidados compareceu

 

Por Edson Rodrigues

 

O motivo do não comparecimento ao encontro político, ainda segundo essa fonte, foi o fato de a maioria dos membros da bancada federal estar aguardando o posicionamento do senador Eduardo Gomes em relação ás eleições e a definição das normas e regras, por parte do Congresso Nacional, sobre qual o formato do pleito eleitoral que se aproxima. Até lá, muitas tratativas e articulações estarão em pleno voo.

 

Apesar da não presença dos convidados com mandato no Congresso Nacional, a reunião ocorreu com as presenças do empresário Edson Tabocão, pré-candidato ao governo do Estado apoiado pelo ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha, do ex-prefeito de Gurupi, Laurez Moreira e do ex-prefeito de Porto Nacional, Paulo Mourão.  Os temas discutidos foram as prioridades da frente suprapartidária.

 

Apesar de não contar com a presença de nenhum prefeito de cidades que tenham grandes colégios eleitorais, muito menos de deputados estaduais nem federais, a reunião serviu como uma tentativa do clã Abreu “demarcar território”, numa clara demonstração de que tanto os Abreus quanto os demais citados perceberam que sozinhos não chegarão a lugar nenhum.

 

Paulo Mourão já conseguiu a união de todos os segmentos do PT em torno de sua candidatura.  Carlos Amastha já está praticamente decidido a disputar uma vaga na Câmara Federal. Enquanto isso, Laurez Moreira, que já se afirmou “candidato de si próprio” a governador, pois está sem grupo político e sem partido, pode ser que tenha sucesso em uma tentativa para a Assembleia Legislativa , pois qualquer tentativa de voo mais alto que isso pode ser abortada antes mesmo da decolagem, pois não conseguiu que nenhuma liderança política de vereador  prefeito a deputado estadual lhe oferecesse apoio.  Sua candidatura a governador já nasceu morta.

 

EDSON TABOCÃO

O empresário Edson Tabocão, (foto)  é praticamente desconhecido dos eleitores tocantinenses, mas é um empresário bem sucedido que, independente da sua origem, escolheu o Tocantins para investir e criar sua família.  Tem muitos negócios no ramo agrícola e pode apresentar um projeto de governo que conte com o apoio de políticos conhecidos, alguns deles com mandato no Congresso Nacional, no Legislativo Estadual e nos Executivos Municipais, outros, ex-governadores, ressaltando que ajudou a eleger boa parte deles.

 

A questão é que Tabocão nunca foi candidato a nenhum cargo eletivo.  É uma pessoa discreta mas só há boas informações sobre sua conduta.

 

A presença de Edson Tabocão na reunião dos Abreu faz parte do jogo democrático e na busca por “um lugar ao sol” na política tocantinense e pode ser, sim, encarada como uma demonstração de força política e de apelo popular.

 

Só esperamos que esse aglutinar de forças não se transforme em um “Titanic político” em terras de Teotonio Segurado.

 

KÁTIA ABREU PODE SER INDICADA PARA O  TCU

 

Ganha corpo em Brasília a notícia de que a senadora Kátia Abreu seja indicada para a vaga que vai se abrir no Tribunal de Contas da União com a aposentadoria do ministro Raimundo Carreiro, marcada para agosto.

 

A tendência é que a senadora seja a nova ministra do TCU por ter simpatia de alas do MDB, da oposição e de ter o Centrão ao seu lado, liderado por seu partido, o PP.

 

Senadora Kátia Abreu, poderá ir para Tribunal de Contas da União

 

As vagas do TCU são cíclicas, uma do Senado, outra da Câmara e uma terceira do Executivo. O governo federal já tem seu membro no órgão de controle, o ex-ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência do Brasil Jorge de Oliveira. Agora é a vez do Senado, e Kátia Abreu é a favorita para a indicação. Os cargos de ministro do TCU são vitalício, com aposentadoria compulsória aos 75 anos.

 

Caso seja confirmada sua indicação pelo Senado, Kátia terá, praticamente, que encerrar sua carreira política.  Nesse caso, seu grupo perde força e musculatura e o comando recairia sobre o senador Irajá Abreu.  Mas, em política partidária existem muitos acontecimentos e fatos que mostram que ninguém é insubstituível, e que a fila anda fácil. Seu suplente no Senado é Donizete Nogueira, petista de primeira hora no Tocantins, presidente estadual da legenda por vários mandatos.

 

Kátia sempre teve um ótimo relacionamento em Brasília, com todos os membros co Congresso Nacional e dos demais poderes, é uma pessoa muito bem articulada e uma das políticas tocantinenses que obteve mais destaque nos 30 anos que frequenta a Capital Federal, desde a sua lendária batalha contra o ex-presidente Lula, contra o retorno da CPMF, até sua nomeação como ministra da Agricultura do governo de Dilma Rousseff, de quem é amiga.

 

Resumindo, Kátia Abreu tem tudo para ser uma grande ministra do Tribunal de Contas da União.