Com o objetivo de discutir os eixos temáticos que contribuirão na construção da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, a Prefeitura de Gurupi promove nesta quarta-feira (17), a 2ª Conferência Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional.
O evento acontece das 7h30 às 18h00 no Auditório da OAB Subseção de Gurupi, localizado à Avenida Mato Grosso, entre as ruas 8 e 9 e será aberto ao público.
A conferência é organizada pela Prefeitura de Gurupi, por meio da Secretaria Municipal do Trabalho e Assistência Social e do Conselho Municipal de Segurança Alimentar de Gurupi.
Alimentação saudável
A conferência tem como o tema: comida de verdade no campo e na cidade por direito e soberania alimentar, e apresentará prioridades para a Política e o Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional. A palestra do evento será ministrada por Eloise Schott, presidente do Conselho Nutricionista do Tocantins e também professora da Universidade Federal do Tocantins (UFT), campus de Palmas.
O prefeito de Gurupi, Laurez Moreira (PSB), destacou a importância de realizar esse evento para a cidade. “É sempre uma preocupação nossa regular e manter uma alimentação de qualidade e a conferência servirá também para debater as políticas públicas e a importância da segurança alimentar e nutricional”, destacou o prefeito.
Presidente da Câmara foi vaiado em congresso do PT em Salvador. O partido rejeita ruptura com PMDB. O vice-presidente Michel Temer, que coordena a articulação política do governo, não foi citado.
A plenária do 5º Congresso do PT em Salvador rejeitou hoje a proposta de romper a aliança com o PMDB e rever o modelo de governo de coalizão. O PMDB, principal aliado e no comando da articulação política, foi chamado de "sabotador", e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de "oportunista de ocasião".
Os defensores da aliança admitiram que em 2018 será preciso "repoliticar" esse modelo, mas que ele é necessário neste momento para acumular forças a fim de reeleger Luiz Inácio Lula da Silva presidente da República.
"Não tenho ilusão com nossos partidos aliados, até porque em 2018 vamos ter que repoliticar essa aliança", disse o líder do governo na Câmara, José Guimarães (CE). "Mas o que vai garantir as mudanças empreendidas pela (presidente) Dilma é se estivermos juntos, o momento agora é pra acumular forças para em 2018 elegermos Lula presidente do Brasil", reforçou.
Um coro de cerca de 700 delegados gritava "fora, Cunha", em alusão ao presidente da Câmara, que foi chamado de "oportunista de ocasião". Quem defendia o PMDB era vaiado. A emenda rejeitada, formulada por correntes de esquerda do PT, diz que esgotou o modelo do presidencialismo de coalizão e a política de alianças implantada em 2002.
"A crise política tem levado a dar espaço e poder ao principal aliado, o PMDB, muitas vezes sabotador do governo, que opera pela cntrarreforma política, pela revisão do regime de partilha do pré-sal e pela terceirização do trabalho, com redução de direitos sociais", diz o texto rechaçado.
Guimarães acrescentou que romper neste momento com os aliados seria levar o governo da presidente Dilma Rousseff ao isolamento no Congresso Nacional e à "oposição sectária". "Não estamos aqui defendendo o (Eduardo) Cunha, o que estamos defendendo é a governabilidade social para evitar o isolamento da presidente Dilma", disse, observando que mata "um leão por dia" para aprovar as matérias do governo no Congresso.
O deputado Carlos Zarattini (SP), da bancada governista, referiu-se ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha, como um "oportunista de ocasião", ressalvando que ele não representa o PMDB, um partido com muitos democratas entre seus quadros.
"Tivemos uma política de 12 anos vitoriosa, não é porque agora um oportunista de ocasião, como surgiram muitos na história, conseguiu se alçar à presidência da Câmara, que vamos mudar a politica (de alianças) por conta dessa pessoa", argumentou.
Segundo o deputado paulista, romper a aliança com o PMDB significaria "retroagir a uma frente de esquerda" e, assim, "restringir a política de alianças e inviabilizar os avanços necessários ao país. Ele ressaltou os "democratas que estão no PMDB" para rejeitar a proposta de emenda constitucional (PEC) que reduz a maioridade penal para 16 anos, que a Câmara analisa neste mês.
Por: Edson Rodrigues
Um encontro do PSD Tocantinense, coordenado pelo seu presidente estadual, deputado federal Irajá Abreu, realizado na chácara da família, em Palmas, reuniu a cúpula do partido além de lideranças estaduais, 49 prefeitos, dentre eles o de Palmas Carlos Amastha, o ex-presidente da Câmara Municipal, vereador Carlos Braga, membro efetivo do diretório do PMDB Estadual e aliado da senadora e ministra Kátia Abreu, e o ex-governador e deputado fedederal, Carlos Gaguim (PMDB).
Ao usar da palavra Amastha cumprimentou nominalmente a todas as autoridades presentes, menos a Carlos Gaguim.
Em sua fala, Amastha deu indiretas – mais que diretas – a Gaguim, porém, sem mencionar seu nome.
Os presentes perceberam, dirigiram olhares para Gaguim, e o clima ficou desconfortável, como que se esperassem uma resposta imediata do ex-governador – o que não aconteceu.
Por suia vez, o presidente da FACIET, Pedro Ferreiro, que também faz parte da cúpula do PSD, usou da palavra e fez elogios a Carlos Gaguim, repassando o microfone para o próprio, criando o momento oportuno para a resposta às indiretas de Amastha.
Educadamente, Carlos Gaguim saudou o anfitrião, Irajá Abreu e os demais membros do PSD e, de bate-pronto, deu o troco ao vivo e de forma direta a Carlos Amastha: “Quero dizer a todos vocês que eu amo Palmas. Estou aqui desde o primeiro dia, fui carregador de mala do nosso “eterno” vice-governador Raimundo Boi, casei, constitui minha família aqui em Palmas. Estou trazendo recursos para a construção de um Hospital Municipal. O povo palmense está precisando de Saúde e Ação Social. Os empresários de Palmas, a população e a iniciativa privada pagam o IPTU mais caro do Brasil, pagam a maior taxa de impostos municipais e não têm o retorno que, se não seria natural, seria, ao menos, o esperado. Pintar meio fio, plantar rosas, não são prioridades para a nossa sociedade e, sim, Saúde, Educação, Segurança, Ações Social, viabilização para a industriaçização, apoio aos pequenos produtores rurais e toda e qualquer forma de apoio aos cidadãos palmenses”, alfinetou.
Carlos Gaguim terminou seu discurso ovacionado por 99% dos presentes e entusiásticamente cumprimentado.
O senador e presidente do PSDB tocantinense, Ataídes Oliveira também fez uso da palavra, anunciado que o partido terá candidatura própria para Prefeito em 2016 e fez críticas à gestão fiscal e à altíssima carga tributária, engrossando o coro das críticas à atual administração de Carlos Amastha, encerrando com a afirmação de que ele estaria “judiando do povo palmense”.
Segundo o próprio Ataídes, ele está reestruturando o PSDB para que o partido tenha candidatos a prefeito em todos os 139 municípios e, segundo ele, fazendo um trabalho de articulação para aumentar o número de postos de emprego em Palmas, afirmamdo que a Capital está precisando de uma gestão que pense nisso e, não, em aumentar impostos.
PSDB DÁ ADEUS A CARLOS AMASTHA
O Presidente do PSDB Tocantinense senador Ataídes de Oliveira, fez chegar aos meios de comunicação, tanto em entrevistas como por mensagens eletrônicas o seu descontentamento com as politicas do atual prefeito, principalmente as tributárias. O senador disse ainda que o PSDB ira realizar a filiação de vários empresários no partido em todo o Estado, especialmente em Palmas. O Senador disse ainda tentará de todas as formas fazer com que o PSDB tenha candidato a prefeito em todos os municípios do Tocantins.
PR vem de Raul Filho
O senador e primeiro secretário da Mesa Diretora do Senado, Vicentinho Alves, presidente estadual do PR, vem fazendo um trabalho de restruturação da legenda em todo o Estado e, no próximo dia 26, fará um grande encontro estadual em Palmas, quando ocorrerá a filiação de várias lideranças políticas de todo o Tocantins, incluindo deputados estaduais e o ex-prefeito de Palmas, Raul Filho.
Vicentinho também dará posse à diversas comissões provisórias municipais e fará o lançamento da pré-candidatura de vários líderes ao cargo de prefeito em seus respectivos municípios.
O Senador vem mantendo uma postura de bom vizinho com todos os líderes e dirigentes dos partidos de oposição ao governo do Estado e, junto com seu filho, o deputado federal Vicentinho Jr., está concentrando todos os seus esforços em conseguir liberação de emendas parlamentares para os municípios que representam, e na articulação do encontro em Palmas no próximo dia 26.
Vincentinho, que faz parte da cúpula no Congresso Nacional, mostra que sabe usar o pouco tempo que tem suas funções lhe deixam, para articulações políticas.
Mesmo vivendo entre reuniões e mais reuniões com líderes de bancadas. com ministros e técnicos dos ministérios, reuniões no Palácio do Planalto e em missões no exterior e nos estados, sempre acha um tempinho para vir nos fins de semana visitar os amigos e companheiros tocantinenses e para encaminhar solicitações junto aos órgãos federais.
A grande aposta do PR do senador Vincentinho em Palmas é a candidatura do ex-prefeito Raul Filho, em 2016.
Quem viver verá.
Auditoria interna da estatal mostra que ex-presidente e Paulo Roberto Costa se reuniram antes da aquisição da refinaria de Pasadena
O encontro entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, em 2006, deve ser questionado pela CPI da Petrobras a pedido da oposição.
De acordo com o primeiro vice-presidente da Comissão, deputado Antonio Imbassahy (PSDB/BA), um requerimento pedido explicações do Palácio do Planalto e da Petrobras deve ser apresentado já na segunda-feira (8). O documento ainda terá de ser votado pelos membros da CPI.
"É razoável pensar que esse encontro foi um passo decisivo para a compra da refinaria. Não é algo que se compra todos os dias. Por isso acredito que todos terão interesse nessas explicações, governo e oposição", afirmou.
"Acredito que a Petrobras e o Planalto têm obrigação de detalhar essa agenda e também o que foi discutido", concluiu.
Auditoria interna feita pela petroleira para apurar as circunstâncias da polêmica aquisição da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), mostra que o ex-presidente Lula e Paulo Roberto Costa se reuniram dias antes do negócio ser aprovado.
A informação, publicada neste sábado (6) pelo jornal "O Estado de S. Paulo", consta em um relatório com o título "Viagens Pasadena", que, segundo a reportagem, serviu de subsídio para a comissão interna da Petrobras que investigou a negociação.
O relatório listaria as viagens feitas por diretores e executivos da estatal, no Brasil e no exterior, para tratar do negócio.
O encontro entre Paulo Roberto e Lula ocorreu em 31 de janeiro de 2006. A compra de Pasadena foi aprovada pelo Conselho de Administração da Petrobras em reunião realizada em 3 de fevereiro daquele ano.
Paulo Roberto Costa é um dos principais delatores das investigações do esquema de corrupção na Petrobras. Ele fechou o acordo com as autoridades no ano passado, após ser preso por duas vezes. Ainda de acordo com o "Estado de S. Paulo", a reunião não foi citada no relatório final da auditoria da Petrobras.
A assessoria do Instituto Lula afirma que a reunião constou da agenda presidencial daquele dia, mas que a aquisição de Pasadena não foi discutida. Diz ainda que o encontro envolveu mais pessoas, como o então presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli.
A assessoria ressalta ainda que em depoimentos à CPI da Petrobras Paulo Roberto afirmou não ter tido encontro privado ou intimidade com Lula.
O conturbado processo de aquisição da refinaria de Pasadena envolveu disputa judicial com sócios e levou a Petrobras a um desembolso total de US$ 1,25 bilhão, com prejuízo de US$ 792 milhões, segundo o Tribunal de Contas da União. A antiga proprietária havia adquirido a refinaria por US$ 42,5 milhões em 2005.
Após mais de duas horas de reunião com o presidente em exercício Michel Temer e com deputados da base aliada para debater a redução da maioridade penal, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, apresentou a hipótese de aumentar o tempo de internação de adolescentes que cometerem delitos “muito graves”.
“Estamos buscando alternativas, mexendo na legislação para não trazer os efeitos colaterais da redução da maioridade penal e, ao mesmo tempo, permitir um êxito no enfrentamento da questão”, explicou o ministro.
Mais cedo, Cardozo esteve com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que apresentou proposta semelhante. O governador defende o aumento de três para oito anos do tempo de internação para adolescentes que praticarem crimes hediondos.
“Vamos adequar a legislação naquilo que ela pode propiciar uma resposta eficaz e não criar problemas para nós mesmos. Todos os especialistas dizem que a redução pura e simples da maioridade implicará no aumento da violência e na ampliação da influência das organizações criminosas”, acrescentou o ministro.
Michel Temer deixou claro que a decisão sobre o tema é de competência do Congresso e colocou o governo como “colaborador” no processo. “Acho que é um tema que envolve toda a sociedade brasileira e o governo colabora nessa medida com o Congresso Nacional”.
Líder do PT na Câmara, o deputado Sibá Machado (PT-AC), que deixou a reunião mais cedo, reafirmou que o governo quer mais tempo para discutir o assunto.
“Havia uma proposta do presidente [da Câmara] Eduardo Cunha (PMDB-RJ) de discutir ainda neste mês a redução da maioridade penal. Entendemos que a matéria é altamente complexa. E não se trata de maioria de plenário”.
Para o líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), o encontro entre Cardozo e Alckmin foi o “ponto de partida” para o que ele chamou de “amplo entendimento”. “O espírito é de entendimento. É uma questão que diz respeito à sociedade brasileira. Precisamos ter cautela e buscar o entendimento.”
No início de junho, Eduardo Cunha disse que pretendia votar até o fim do mês a proposta de emenda à Constituição que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos.
Pelo Twitter, Cunha já havia manifestado interesse na realização de um referendo, de modo a promover um “grande” debate sobre o tema.