Em recente pronunciamento na Câmara Federal, o deputado tocantinense Eli Borges, criticou medidas do Governo Federal e do Supremo Tribunal Federal que, na sua visão, dividem ainda mais o país.

 

Com Assessoria

 

É bom relembrar que as últimas eleições presidenciais foram disputadas palmo a palmo, com a sociedade brasileira chegando extremamente dividida ao final, que elegeu o atual Presidente da República por escassa maioria de votos.

 

E eleitorado brasileiro continua dividido, rumando para uma eleição municipal no próximo ano que pode desaguar em processos violentos de agressões mútuas, as quais podem levar até a assassinatos envolvendo a disputa política.

 

Por isso mesmo é que o deputado federal tocantinense apela para um diálogo sério e com propostas claras de conciliação em cima da mesa de negociações.

 

“Ando um pouco assustado com o que estou percebendo no contexto político brasileiro. Eu sempre ouço da parte do Governo, do líder do Governo e dos que falam em nome do Governo, que ele não quer ter problema com o segmento religioso do Brasil e que ele não quer ter problema com o agronegócio”, disse Eli Borges em seu pronunciamento.

 

Sobre os agronegócios, o parlamentar ponderou que o Governo Federal anunciou a aplicação de mais de 350 bilhões no setor, mas os recursos chegam aos produtores e ao agronegócio. Sobre as religiões, o deputado listou iniciativas do ministério da Saúde que agridem frontalmente os religiosos, como a liberação de pequenas quantidades de drogas para uso pessoal e a liberação do aborto.

 

“Além de tudo isso, o Supremo Federal, na figura de 11 Ministros, com raras exceções, sentindo-se deuses com caneta na mão, quer criar no Brasil uma figura interessante: o traficante de pequenas quantidades, aquele camarada que pode portar até 60 gramas de drogas”, ressaltou o deputado.

 

Segundo Eli Borges, “Essa invasão de competência do Supremo Tribunal Federal no Parlamento brasileiro é um desrespeito à Carta Magna desta Nação! Tribunais em movimento, pessoas que buscavam a liberdade da Nação sendo punidas e presas sem o devido processo legal!”.

 

Em sua fala o deputado questionou o discurso pacifista de Lula: “E aí surge a figura ilustre do Presidente dizendo que quer unir o Brasil. Unir não sei em torno de quê. Respeite a família! Respeite a vida! Não trabalhe a liberação de drogas! Converse! Já tem quase 80 anos! Deixe um legado decente para a Nação brasileira!”.

 

Ao final, Eli Borges registrou o seu protesto pelo que considera movimentos de divisão e não de união do país,  convidando o Presidente da República, os atuais Ministros e os Poderes “para uma conversa de gente séria, para unirmos este País”.

 

Eli Borges deixa bem claro que o presidente Lula tem apagado fogo com gasolina. O parlamentar tocantinense alerta que, se o presidente da República, alguns de seus ministros e ministros da Suprema Corte não se comportarem de forma democrática, as eleições municipais do próximo ano podem redundar em processo de extrema violência, repetimos.

 

Nesse momento o Brasil precisa urgentemente de uma iniciativa para pacificar a classe política.  Na ponta, a população, especialmente os mais necessitados precisam de resultados concretos contra o desemprego e a fome. O Congresso Nacional, através de seus líderes e dirigentes, podem capitanear esse processo de pacificação do país, para evitar o extremismo político em mais de cinco mil municípios brasileiros.

 

QUE CADA PODER AJA DENTRO DO RESPECTIVO TERRITÓRIO SEM INVADIR OS DEMAIS.

 

Posted On Segunda, 14 Agosto 2023 12:09 Escrito por O Paralelo 13

Reportagem de Renata Cafardo em o Estadão de ontem mais um absurdo, a era PT quer acabar com a obrigatoriedade do inglês no ensino médio das escolas públicas. Ou seja, quer aprofundar o fosso entre pobres e ricos no mercado de trabalho.

 

Por Antonio Coelho de Carvalho

 

Mas ta tudo jóia, nas redes sociais um vídeo regatado de Lula falando que não tinha onde colar os presentes que ganhou durante sua passagem pela presidência...  esses contêiner foram apreendidos pela PF ... isso foi ha muito tempo ...

 

 

 

Pesos  e medidas

 

O pau que dá Chico da em Francisco , assim deve ser tratado o caso das jóias e do relógio em que assessores do ex-presidente Jair Bolsonaro estão envolvidos. A Polícia Federal estima que esquema de venda de relógio e estátuas rendeu R$ 1 milhão a aliados de Bolsonaro. A PF informou que presentes recebidos pelo governo passado saíram do país em mala transportada no avião presidencial. No material, a PF reúne imagens de itens que aliados de Jair Bolsonaro teriam tentado negociar. Os arquivos foram anexados na decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes. Na ofensiva, a PF realizou buscas e apreensões contra Mauro Cid, o pai dele, general de Exército, Mauro Lourena Cid, e o ex-advogado de Bolsonaro Frederick Wassef. Quem deve tem que pagar, doa a quem doer.

 

Começando

Durante o lançamento do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que aconteceu no Rio de Janeiro, na sexta-feira 11,  o presidente Luis Inácio  Lula da Silva, (PT) disse: 'Hoje começa o meu governo. Até agora, o que nós fizemos foi reparar'.  Lula ainda esta no palanque, não tem o que mostrar  de seus oito meses de governo. Sua peleja diária com o Congresso é visível. Lula sofreu sucessivas derrotas no primeiro semestre, principalmente na Câmara dos Deputados. Para virar esse jogo Lula terá que mexer no time. Terá que agradar o Centrão e finalizar a captação do dos Republicanos e do PP, as duas agremiações somam 90 parlamentares.

 

Defesa

 

Ainda durante o lançamento do novo PAC, Lula saiu em defesa do presidente da Câmara dos deputados  Artur Lira (PP-AL) que foi vaiados  todas as vezes que seu nome era mencionado. Assim como o governador Cláudio Castro, Lula disse: "Esse ato não é para nós do governo. Esse ato é para a sociedade brasileira. E nós temos que compor com as pessoas que fazem parte da sociedade brasileira. O governador do Rio de Janeiro não está aqui porque ele quer estar aqui. Ele está aqui porque nós o convidamos a vir. Vamos pegar o exemplo do Arthur Lira que está aqui, o presidente da Câmara. Ele não está aqui como Arthur Lira. Ele está aqui como presidente de uma instituição que o Poder Executivo precisa mais dela do que ela do Poder Executivo. É esse o comportamento que nós temos que ter para a gente poder consolidar o processo democrático nesse país. É a convivência democrática na adversidade”, declarou Lula.

 

 Dando as cartas

Em um ponto Lula esta certo, o governo precisa mais do Congresso do que o Congresso de Lula. Apos as alucinações de barrar a todo custo o ex-presidente Bolsonaro retirando do Executivo o poder de direcionar o Orçamento, ficando esses Orçamentos com o Congresso a dependência e só de mais poder. Mas a sede pelo poder é grande, e para aprovação de projetos essenciais ao desenvolvimento do pais, passa pelas mudanças em cargos de comando de segundo escalão nos ministérios, para tentar incorporar parlamentares e partidos à base aliada, leia-se Republicanos e Progressistas. Para aprovar as reformas prometidas por Lula. Pois é dando que se recebe.

 

Desfazendo

As vais recebidas por Artur Lira, são derivadas de injustiças. Explica-se: Lira vinha sendo linchado pela imprensa no caso dos kit de robótica superfaturado. Lira segundo a Policia Federal destinou R$ 32,9 do orçamento secreto o qual ele comanda, para que cidades de Alagoas compraram kits superfaturados.Entre elas escolas sem água e sem computador. Mas essa revolta em vaiar deveria ser sobre o sistema de justiça e ministério publico, que vem anulando todo que foi feito no combate a corrupção.

 

Sem articulação

Lira e peça chave central no organograma do dos projetos do governo federal. As pautas para a boa governabilidade passa necessariamente pela Câmara. Fato que também merece destaque é de que o líder do Governo na Casa, deputado José Guimarães (PT-CE), vem deixando muito a desejar assim como o ministro Rui Costa (Casa Civil). Os projetos e Proposta de emendas  constitucionais em pauta devem ficar para depois. A eleição para a presidência da Câmara devera tomar grande parte da agenda. O que ver no radar e quem vem despontando para ocupar importante cargo é o deputado Marcos Pereira, do Republicanos, pode ser alternativa do governo Lula para a presidência da Câmara. A não ser que o STF, aceite sua candidatura afinal ele vem dando as cartas há muito.

 

Sem rumo

 

O presidente da Câmara Artur Lira, tá casando sarna para se coçar ele declarou semana passada que a reforme a Administrativa esta pronta para ser votada. Muito polemica esse Projeto de Emenda Constitucional foi proposta pelo governo Bolsonaro e faz um desmonte do serviço publico, retirando direitos dos atuais e dos futuros servidores. Cria a figura do terceirizado no serviço publico.Essa reforma não atingi o cerne de uma das questões, que são os altos salários de uma pequena casta no serviço público. Ao que  indica ele não terá tempo de fazer essa reforma como esta proposta, é preciso parlar mais tema. O que vê e que falta uma sintonia, um rumo, entre a Câmara e o Executivo para uma agenda propositiva de votações.

 

Reforma pra eles

Relembrado um dos carros chefes da campanha para presidente da Republica em 89, o então candidato, eleito, Fernando Collor, foi denominado pelos meios de comunicação há época como o Caçador de Marajás. Outro ponto central dessa Reforma é ela não engloba juízes e promotores e autos funcionários e cargos de diretorias de estatais, por exemplo, como outra regalias com ferias de 60 dias ano, e vira e mexe vendem essas feria muito caras. A média salarial da magistratura estadual é de R$ 48 mil mensais, só tem vários penduricalhos que faz esse salários mais que dobra em muitos casos. Cadê a isonomia, não é nenhuma afronta ao poder judiciário debater questões como essas.  

 

Organizado

O assassinato a tiros de Fernando Villavicencio, candidato à presidência do Equador, acendeu um alerta sobre o aumento da violência na América Latina, com destaque para atentados contra figuras públicas que levantam pautas de combate ao crime organizado e à corrupção. Não só o assassinato mas a prisão a coação aas ameaças e intimidações fazem parte as grande teia de interesses do crime organizado . na Venezuela, María Corina Machado, principal opositora do chavismo, foi presa e teve os direitos casado. No Paraguai, Paraguayo Cubas, foi preso após organizar protestos contra o resultados das eleições que aconteceram neste ano. Aqui a Polícia Federal do Brasil descobriu um plano do PCC de sequestrar e assassinar o ex-juiz federal e atual senador Sergio Moro. O então candidato à presidência Jair Bolsonaro, à época afiliado ao Partido Social Liberal (PSL), foi esfaqueado durante um ato de campanha em Juiz de Fora, Minas Gerais. Lembrando que a violência do narcotráfico e do crime organizado na América Latina não visa apenas políticos.

 

Dependência

Mesmo com várias criticas de congressistas e senadores o  STF (Supremo Tribunal Federal) volta a julgar na próxima quinta-feira (17) a retomada de julgamento sobre descriminalização da maconha para uso pessoal, assim como o porte (quantidade). O placar de 4 a 0 para liberar uso pessoal da maconha. Relatório Mundial sobre Drogas 2023, do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime, mostra que em países onde a droga foi descriminalizada houve aumento de criminalidade. É correto afirmar que nesses países  não houve  redução da violência, e  sim um aumento de violência, de criminalidade de consumo de dependência, com isso a destruição de jovens, e de famílias.

 

O Meio e o ambiente

Números levantados pelas empresas privadas que operam no setor de água e saneamento apontam que serão necessários R$ 893 bilhões até 2033 para universalizar o acesso da população a água potável e tratamento de esgoto. Hoje são 34,1 milhões de domicílios sem serviço de esgotamento sanitário no Brasil, o que representa 49,2% do total. As informações são fruto de um cruzamento de dados com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). Hoje, a falta de acesso à água potável impacta quase 35 milhões de pessoas e cerca de 100 milhões de brasileiros não têm acesso à coleta de esgoto. Além disso, somente 51% do esgoto é tratado.Outro fato é o preço do serviço. muito caro ao contribuinte, pois ele vem atrelado a conta de água. É grande problema ambiental que não é discutido como deveria.     

 

Desmatamento e fogo

Desmatamento cresce 16,5% no Cerrado e cientistas pedem controle Pesquisadores afirmam que ações ambientais focam na Amazônia e ignoram o impacto da degradação da savana brasileira. O acelerado ritmo de conversão da vegetação natural do Cerrado em áreas agropecuárias está causando impactos nos serviços ecossistêmicos do bioma. Para frear o problema, é necessário implantar ações de proteção mais rígidas, complementadas com um planejamento territorial focado na formação de corredores ecológicos e na recuperação de pastagens degradadas. Este é o alerta feito por pesquisadores brasileiros em carta publicada na revista científica Nature Sustainability. Segundo maior bioma da América do Sul, com uma área de 2 milhões km2, o equivalente ao território do México. Outro agravante é o desmate vem acompanhado de fogo.  

 

Antonio Coelho de Carvalho é jornalista

 

Posted On Domingo, 13 Agosto 2023 07:27 Escrito por O Paralelo 13

Pacote ficou na embaixada e foi enviado ao Planalto; assessoria diz que presente não era da ex-primeira-dama e foi devolvido

Por Bruna Lima

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro esqueceu joias embaixo da cama na Embaixada do Brasil em Londres durante viagem para participar do funeral da rainha Elizabeth 2ª, em setembro de 2022, segundo troca de emails de ex-ajudantes de ordens de Bolsonaro. Os itens, que estavam dentro de uma caixa de papelão, foram encontrados embaixo da cama onde ela e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ficaram hospedados. A assessoria de Michelle nega que os objetos pertenciam a ela.

O email — que compõe parte da documentação em mãos da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro — narra que "caixa de papelão, contendo joias da PM [primeira-dama], foi esquecida embaixo da cama do quarto do PR [presidente da República]" em 18 de setembro. Os itens foram enviados ao Palácio do Planalto e entregues a uma assessora de Michelle, procedimento "devidamente autorizado" pelo tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

Troca de emails de ex-ajudantes de ordens de Bolsonaro

A assessoria de Michelle negou que joias tenham sido esquecidas pela ex-primeira-dama e alegou que o relatório com essas informações foi redigido de forma "equivocada". "Informamos que, ao que tudo indica, trata-se de um embrulho (junto com um papel escrito) que teria sido entregue em Londres a uma das assessoras da primeira-dama, durante a rápida dinâmica de deslocamento e comparecimento da comitiva aos eventos, por uma pessoa que, salvo engano, se encontrava na multidão próxima ao local por onde passaria o casal presidencial", narra a assessoria.

A defesa é que se tratava de um presente destinado ao príncipe Charles e não a Michelle, mas que a assessora, "num gesto de gentileza e consideração, apenas recebeu o embrulho e o levou para Embaixada do Brasil para que, posteriormente, fossem adotadas as medidas cabíveis pelos servidores responsáveis".

A assessoria não detalhou como o embrulho chegou ao quarto do presidente. O pacote, segundo a nota, continha um "adereço artesanal" e foi trazido para o Brasil por engano e entregue a um dos diplomatas que serviam à Presidência para ser levado à Embaixada do Brasil em Londres, assim que o equívoco foi percebido. "A partir desse momento, nem as assessoras nem dona Michelle receberam mais informações sobre o caso", finaliza a nota.

 

 

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro esqueceu joias embaixo da cama na Embaixada do Brasil em Londres durante viagem para participar do funeral da rainha Elizabeth 2ª, em setembro de 2022, segundo troca de emails de ex-ajudantes de ordens de Bolsonaro. Os itens, que estavam dentro de uma caixa de papelão, foram encontrados embaixo da cama onde ela e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ficaram hospedados. A assessoria de Michelle nega que os objetos pertenciam a ela.

 

O email — que compõe parte da documentação em mãos da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro — narra que "caixa de papelão, contendo joias da PM [primeira-dama], foi esquecida embaixo da cama do quarto do PR [presidente da República]" em 18 de setembro. Os itens foram enviados ao Palácio do Planalto e entregues a uma assessora de Michelle, procedimento "devidamente autorizado" pelo tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

Troca de emails de ex-ajudantes de ordens de Bolsonaro

 

A assessoria de Michelle negou que joias tenham sido esquecidas pela ex-primeira-dama e alegou que o relatório com essas informações foi redigido de forma "equivocada". "Informamos que, ao que tudo indica, trata-se de um embrulho (junto com um papel escrito) que teria sido entregue em Londres a uma das assessoras da primeira-dama, durante a rápida dinâmica de deslocamento e comparecimento da comitiva aos eventos, por uma pessoa que, salvo engano, se encontrava na multidão próxima ao local por onde passaria o casal presidencial", narra a assessoria.

A defesa é que se tratava de um presente destinado ao príncipe Charles e não a Michelle, mas que a assessora, "num gesto de gentileza e consideração, apenas recebeu o embrulho e o levou para Embaixada do Brasil para que, posteriormente, fossem adotadas as medidas cabíveis pelos servidores responsáveis".

 

A assessoria não detalhou como o embrulho chegou ao quarto do presidente. O pacote, segundo a nota, continha um "adereço artesanal" e foi trazido para o Brasil por engano e entregue a um dos diplomatas que serviam à Presidência para ser levado à Embaixada do Brasil em Londres, assim que o equívoco foi percebido. "A partir desse momento, nem as assessoras nem dona Michelle receberam mais informações sobre o caso", finaliza a nota.

 

 

 

Posted On Domingo, 13 Agosto 2023 05:39 Escrito por O Paralelo 13

Investigações sobre supostas vendas ilegais de joias colocaram o ex-presidente Bolsonaro e a esposa dele na mira da corporação

 

Por Natália Martins

 

A Polícia Federal pediu a quebra dos sigilos bancário e fiscal da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro junto com os do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), informou à Record TV uma fonte na corporação. Nos últimos dias, investigações sobre supostas vendas ilegais de joias presenteadas por autoridades estrangeiras puseram o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a esposa dele na mira da PF.

Apesar de o ex-chefe do Executivo e Michelle não terem sido alvos da última operação sobre o caso, relatório de investigação mostra que pode haver relação direta deles com o caso. O uso de avião público para transportar bens a serem vendidos nos Estados Unidos e as mensagens que organizam a entrega de US$ 25 mil "em mãos" ao ex-presidente estão entre os indícios encontrados.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), vê "determinação" de Bolsonaro para o esquema. A defesa do ex-presidente afirmou que ele "jamais se apropriou ou desviou quaisquer bens públicos". Em nota, a defesa diz também que Bolsonaro entregou joias "voluntariamente e sem que houvesse sido instado" ao Tribunal de Contas da União (TCU), episódio que ocorreu em março deste ano. Entre os itens de luxo devolvidos estão abotoaduras, um anel, um relógio, uma caneta e uma masbaha, objeto religioso.

A operação de sexta-feira (11) teve como alvo o general da reserva Mauro César Lourena Cid, pai do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro Mauro Cid, o tenente do Exército Osmar Crivelatti e o ex-advogado da família Bolsonaro Frederick Wassef.

A Polícia Federal recebeu nesta sexta-feira (24/3), após determinação do Tribunal de Contas da União, as armas presenteadas pelos Emirados Árabes Unidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)

Na avaliação de Moraes, que liberou as buscas e apreensões de sexta, os dados analisados pela PF indicam a possibilidade de o Gabinete Adjunto de Documentação Histórica do Gabinete Pessoal da Presidência da República — órgão responsável pela análise e definição do destino de presentes oferecidos por uma autoridade estrangeira ao presidente da República — "ter sido utilizado para desviar, para o acervo privado do ex-presidente da República, presentes de alto valor, mediante determinação de Jair Bolsonaro".

 

Entenda a operação

 

A Polícia Federal cumpriu nessa sexta-feira quatro mandados de busca e apreensão em uma operação de combate a crimes de peculato e lavagem de dinheiro ligados ao caso das joias recebidas pelo ex-presidente Bolsonaro de Estados estrangeiros. Os investigados são suspeitos de ter vendido joias e presentes oficiais ganhos por ele.

De acordo com a PF, eles teriam utilizado "a estrutura do Estado brasileiro para desviar bens de alto valor patrimonial, entregues por autoridades estrangeiras em missões oficiais a representantes do Estado, por meio da venda desses itens no exterior".

A Polícia Federal prendeu o ex-diretor-geral da PRF (Polícia Rodoviária Federal) Silvinei Vasques por suspeita de uso da máquina pública para interferir no segundo turno das Eleições 2022. Em depoimento, Vasques passou mal duas vezes e negou que tenha agido para mudar o resultado do pleito vencido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva

 

As quantias obtidas com essas operações "ingressaram no patrimônio pessoal dos investigados por meio de pessoas interpostas e sem usar o sistema bancário formal, com o objetivo de ocultar a origem, a localização e a propriedade dos valores". A Polícia Federal não informou o lucro que os suspeitos teriam obtido com a venda das joias e dos presentes.

 

 

Posted On Domingo, 13 Agosto 2023 05:36 Escrito por O Paralelo 13

A Polícia Federal quer saber o destino e a origem do dinheiro do ex-presidente para apurar sua relação com a venda das joias sauditas

 

Por Natália Martins

 

A Polícia Federal solicitou nesta sexta-feira (11) ao Supremo Tribunal Federal (STF) a quebra dos sigilos fiscal e bancário do ex-presidente Jair Bolsonaro. De acordo com a apuração da Record TV, o objetivo do pedido é saber se o dinheiro das joias sauditas chegou a Bolsonaro e se o valor da recompra de alguns itens saiu da conta dele, já que o destino e a origem podem evidenciar lavagem de dinheiro.

 

O pedido vem na esteira da operação da PF de busca e apreensão no caso das joias, que teve como um dos alvos o pai do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro Mauro Cid. Além do general Mauro César Lourena Cid, o tenente do Exército Osmar Crivelatti e o ex-advogado da família Bolsonaro Frederick Wassef são investigados.

 

A PF identificou o rosto do general Lourena Cid no reflexo de uma foto (veja a imagem abaixo) utilizada para negociar, nos Estados Unidos, esculturas recebidas como presente oficial. A imagem foi anexada ao documento de decisão do ministro Alexande de Moraes, do STF.

 

Os três são suspeitos de ter vendido joias e presentes oficiais recebidos pelo ex-presidente. De acordo com a PF, eles teriam utilizado "a estrutura do Estado brasileiro para desviar bens de alto valor patrimonial, entregues por autoridades estrangeiras em missões oficiais a representantes do Estado, por meio da venda desses itens no exterior".

 

Além da proximidade com a família do ex-presidente, Lourena Cid ocupou importantes cargos no Exército brasileiro antes de ser transferido para a reserva, em 2019. Um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) que chegou à CPMI do 8 de Janeiro informa que o general e a esposa — pais do tenente-coronel Mauro Cid — movimentaram cerca de R$ 2,5 milhões em transações atípicas em um período de 15 meses.

 

 

Posted On Sábado, 12 Agosto 2023 04:33 Escrito por O Paralelo 13
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