Por Hellen Nunes
A Universidade Corporativa do Estado do Tocantins – Unicet está com inscrições abertas, até 9 de fevereiro, para dois novos cursos: Formação de Instrutor da Educação a Distância I e II, e Educação Corporativa e os Caminhos para o Desenvolvimento Institucional.
Os servidores interessados devem entrar em contato com o setorial de recursos humanos do seu respectivo órgão para adquirir a senha de acesso. Após isso, basta acessar o ambiente virtual de aprendizagem da Unicet ( http://unicet.to.gov.br )
São ofertadas 500 vagas para o curso de Formação de Instrutor da Educação a Distância I e II, com carga horária de 30 horas, aulas de 5 de fevereiro a 16 de março. “Este curso é importante para o servidor que deseja se tornar um instrutor, que é uma atividade remunerada de colaboração no processo educacional da Unicet” afirma Katia Gomes, gerente da Unicet.
O último processo seletivo de contratação de instrutores da Unicet ocorreu no mês de novembro do ano passado e contratou 9 instrutores, com remuneração de até 3 mil reais.
Para o curso de Educação Corporativa e os Caminhos para o Desenvolvimento Institucional também são ofertadas 500 vagas, com carga horária de 10 horas, com aulas de 5 a 22 de fevereiro.
As aulas serão apresentadas na modalidade de ensino à distância através do ambiente de ensino virtual da Unicet.
As assinaturas foram colhidas em abril de 2018 e após diversas cobranças do parlamentar, a presidência da Casa de Leis deu um posicionamento e prometeu colocar em pauta para votação.
Da Assessoria
A instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar aplicações do Instituto de Previdência de Palmas (PreviPalmas) foi defendida novamente nesta terça-feira, 6, pelo vereador professor Júnior Geo (PROS). O parlamentar ressaltou que as assinaturas para a abertura da CPI foram recolhidas há meses, porém, a mesa diretora da Casa de Leis não deu prosseguimento à pauta.
Na ocasião, Júnior Geo ainda questionou a dificuldade de acesso aos documentos para cumprir o seu papel de fiscalizador, um dos fatores para a abertura da CPI. Para ele é necessário averiguar as notícias que são divulgadas sobre o PreviPalmas, para que não ocorra como no Instituto de Gestão Previdenciária do Estado do Tocantins (Igeprev).
“Qual é o interesse em não tornar as contas ou os investimentos feitos pelo PreviPalmas em conhecimento público? Qual o interesse em fazer com que não venhamos investigar a aplicação do dinheiro que é dos servidores e não da gestão?”, indagou o vereador.
Durante a sessão, que contou com a presença da prefeita em exercício, Chintia Ribeiro (PSDB) e do subprefeito da Região Sul, Adir Gentil, o vereador também destacou suas expectativas de mudanças na gestão. “Eu espero que a partir de agora se faça diferente, se faça o que a sociedade espera, com mais transparência”, afirmou.
Em resposta ao vereador, o presidente da Câmara, Folha Filho (PSD) afirmou que vai colocar o mais rápido possível em pauta, para instalar a Comissão Parlamentar de Inquérito e investigar as aplicações do PreviPalmas.
Representantes de 12 diferentes entidades em reunião nesta segunda-feira
Por Daniel Machado
Preocupadas com impacto do aumento do IPTU em Palmas para cada categoria e para a população em geral, dirigentes de 12 diferentes entidades de classe e empresariais se reuniram, na tarde desta segunda-feira, 5 de fevereiro, para debater o tema. A reunião ocorreu na sede do CRCTO (Conselho Regional de Contabilidade do Tocantins).
No encontro, ficou acertada uma nova reunião, para a próxima quarta-feira, 7 de fevereiro, às 15 horas, na sede da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas). Nessa reunião, as entidades vão publicar uma nota oficial conjunta com um posicionamento sobre a elevação do tributo e solicitando uma reunião com a Prefeitura de Palmas.
Na reunião desta segunda-feira estiveram presentes os dirigentes do CRC, da OAB-TO (Ordem dos Advogados do Brasil no Tocantins), da CDL, da Acipa (Associação Comercial e Industrial de Palmas), do CAU (Conselho de Arquitetura e Urbanismo), Sescap (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas do Tocantins), Acomaq-TO (Associação dos Comerciantes de Material de Construção do Tocantins), Creci (Conselho Regional de Imóveis), Sincodiv (Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículo), CREA (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura), Aelo (Associação das Empresas de Loteamento e Desenvolvimento Urbano) e Fecomércio-TO (Federação do Comércio do Tocantins).
Por Flávio Herculano
O Ministério Público Estadual (MPE) promoveu reunião na sexta-feira, 2, para discutir sobre o funcionamento da agência do Banco do Brasil do município de Taguatinga, no Sul do Tocantins, que está inoperante desde julho de 2017, quando sofreu assalto e teve sua estrutura parcialmente destruída pela explosão de caixas eletrônicos. Aposentados, comerciantes e outros moradores têm reclamado da ausência da unidade bancária.
A reunião foi convocada pelo Promotor de Justiça Argemiro Ferreira dos Santos Neto. Ele explicou que pretende intermediar soluções para que a agência volte a funcionar.
Na ocasião, o representante do Banco do Brasil informou que, ainda em outubro de 2017, foi definido que a agência seria ampliada e reestruturada para entrar novamente em operação. A expectativa é de que em até 30 dias o caixa do banco volte a funcionar, mas sem realizar movimentações em dinheiro a partir de então. Por questões internas de segurança, o Banco do Brasil pretende transferir este tipo de operação para os correspondentes bancários.
Também foi informado pela gerência que a agência pode vir a ser fechada em definitivo, caso ocorra um novo sinistro. O assalto de julho foi o quarto sofrido pela unidade bancária.
Os demais presentes à reunião, incluindo o Promotor de Justiça, destacaram que o Banco do Brasil é público e possui uma função social a ser cumprida. Também foi pontuado que as transações financeiras via correspondentes bancários ou em agências de outros municípios têm causado grandes transtornos à população local.
Vereadores, comerciantes, policiais, servidores públicos e advogados participaram da reunião.
O deputado citou um importante hotel da capital que no ano de 2016 pagou R$ 5.000,00 de IPTU, no ano de 2017, R$ 15.000,00 e este ano R$ 30.000,00
Da Assessoria
A cobrança do Imposto Predial, Territorial e Urbano (IPTU) feito pela Prefeitura de Palmas tem gerado muita polêmica no início deste ano de 2018. O deputado Wanderlei Barbosa, indignado com o reajuste feito pela atual gestão, usou a tribuna nesta semana para falar de sua preocupação com a situação.
Para Wanderlei, o momento é de cautela para todos, não se pode corrigir os tributos, a preocupação é promover o desenvolvimento econômico, e não aprovar o aumento da carga tributária das empresas, que caiu muito suas vendas e que precisam continuar gerando emprego.
O deputado falou de casos que ele recebeu, onde tocantinenses falam sobre os prejuízos que estão tendo com esse reajuste. Citou um importante hotel da capital que no ano de 2016 pagou R$ 5.000,00 de IPTU, no ano de 2017, R$ 15.000,00 e este ano R$ 30.000,00. “Não podemos permitir que uma gigantesca carga tributária que acontece em Palmas hoje nessa envergadura, seja transferida para todos os tocantinenses, nós não podemos permitir”, disse.
O deputado é contra o aumento abusivo do imposto, que segundo ele, o momento é de dificuldades, com tantas pessoas em situação delicada. Para Wanderlei, a desculpa de valorização imobiliária não é justificativa para o aumento, com uma crise crescente que sofre principalmente o setor empresarial de Palmas.
Deputado Wanderlei disse ainda que os impostos de Amastha vão quebrar não só os empresários mas todos os moradores de Palmas.
Shopping a Céu Aberto
Na oportunidade, o deputado falou da decisão do Tribunal de Contas do Estado que resolveu no último dia 30 pedir a suspensão das obras do Shopping a Céu Aberto por falta de planejamento. “Precisamos ter um cuidado, pois a mais importante avenida comercial não só de Palmas, mas do Tocantins, as pessoas viram seus comércios inundados quando há chuvas e suas vendas derrubadas na ordem de 30%”, lamentou.
O parlamentar lembrou que a suspensão foi determinada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) com orientação do Ministério Público Estadual (MPE) devido a várias irregularidades encontradas no projeto que vem prejudicando a vida dos palmenses.
Segundo Wanderlei, a obra da prefeitura que se diz ser um ‘Shopping a Céu Aberto’ como a prefeitura intitula, precisa de planejamento e não somente fazer um estacionamento encurtando as calçadas, diminuindo a mobilidade dos veículos dificultando até para os ciclistas e pedestres.
O deputado chamou atenção ainda para uma notícia que circula na imprensa e nas redes sociais do Estado, de que uma Entidade que recebeu mais de R$ 15 milhões da Prefeitura de Palmas entre maio de 2014 a fevereiro de 2015, abriga uma escola infantil em Aracaju. Para o parlamentar, a Câmara de Vereadores tem a obrigação de investigar.
“É um ano de observação por parte do povo desse Estado que precisa analisar os projetos, não tem velha ou nova política, tem a boa política, aquela que respeita o erário público e que faz para o povo a melhor gestão que precisamos. Estamos dispostos a discutir sem massacrar o orçamento familiar dos tocantinenses”, finalizou o deputado.