COLUNA FIQUE POR DENTRO

Posted On Segunda, 24 Mai 2021 06:57
Avalie este item
(0 votos)

TIROTEIO ENTRE RONIVON E VICENTINHO JR.

O deputado federal Vicentinho Jr. fez uma grave acusação contra o prefeito de Porto Nacional, Ronivon Maciel, acerca de uma dispensa de licitação e da presença de “funcionários fantasmas” na folha salarial da prefeitura, por conta da não inclusão de nomes ligados ao parlamentar na secretaria municipal de Turismo.

 

Membros do governo de Ronivon confirmaram ao Paralelo 13 que os dois nomes indicados por Vicentinho Jr. têm problemas com a Justiça por práticas não republicanas a resolver com as Justiças Estadual e Federal e que um terceiro nome não teria sido aprovado por Vicentinho Jr.

 

Criado o imbróglio, os dois partiram para o confronto nas redes sociais, com vídeos postados e acusações espalhadas ao vento.

 

Coisas que só o tempo mostrará quem está com a verdade...

 

 

AÍLTON ARAÚJO VAI PARA ESTADUAL

O ex-prefeito de Santa Rosa, Aílton Araújo, está se preparando para disputar uma vaga na Assembleia Legislativa.  Para isso, vem percorrendo os municípios das regiões Central e Sudeste do Tocantins, buscando entender as necessidades dos cidadãos e consolidar uma base política que propicie condições de competitividade.

 

Aílton fez questão de não “terceirizar” essa fase da pré-campanha, fazendo questão de estar presente em todas as reuniões, em todos os municípios.

 

Vale ressaltar que Aílton conseguiu eleger seu sucessor em Santa Rosa, assim como a maioria dos vereadores na Câmara Municipal, deixando a prefeitura com dinheiro em caixa e todos os compromissos com fornecedores e ´prestadores de serviço em dia, assim como a folha de pagamento dos servidores municipais.

 

Além disso tudo, Aílton deixou todas as obrigações sociais recolhidas e com quase 90% de aprovação popular.

 

Ou seja, é um sério concorrente a ser considerado por todos nessa corrida sucessória em 2022.

 

 

IRAJÁ ARTICULA CHAPA DOS PROPORCIONAIS

O senador Irajá Abreu está articulando a formação de uma chapa de candidatos a deputado com cerca de 20 nomes com potencial de votos.

 

O objetivo é conseguir de três a oito mil votos.  O objetivo, segundo um dos participantes da chapa, é eleger, pelo menos, três deputados estaduais.

 

A segunda etapa será formar a chapa de candidatos a deputado federal, com a missão de ter pelo menos um deles na Câmara Federal a partir de 2023.

 

Já a terceira etapa será a chapa majoritária, cujas conversações e articulações já estão ocorrendo nos bastidores, sempre de forma reservada e levando em consideração que o PSD já tem sua candidata à reeleição ao Senado, a mãe do senador e atual senadora, Kátia Abreu.

 

 

CARLOS BRAGA PÕE A MÃO NA MASSA

Na última quinta-feira, durante as comemorações do 32º aniversário de Palmas, o secretário de Desenvolvimento Urbano de Palmas, Carlos Braga, foi flagrado com a mão na massa, pegando, literalmente, no pesado, durante a distribuição de mais de mil cestas básicas nos distritos da Capital.

 

A ação ocorreu em parceria com o governo do Estado, por meio da Secretaria de Ação Social, e reuniu a prefeita Cinthia Ribeiro, o vice-governador Wanderlei Barbosa e diversos secretários dos dois governos.

 

BENEFÍCIOS PARA PORTO NACIONAL

O presidente da Associação Comercial e Industrial de Porto Nacional, Wilson Neves, vem aplaudindo as iniciativas do governo de Mauro Carlesse em construir a nova ponte sobre o Rio Tocantins e a duplicação da rodovia que liga o município à Capital, Palmas.

 

Segundo Neves, o agronegócio e os comerciantes de Palmas só têm a agradecer essas iniciativas do governo do Estado, na pessoa de Muro Carlesse.

 

Para Wilson Neves, Porto Nacional, por toda a sua história e participação no desenvolvimento do Tocantins, merece a atenção dedicada pelo governo do Estado, transformada em obras, e que as ações nada mais são que o “resgate de uma dívida do Estado para com o povo portuense”.

 

 

RICARDO AYRES FORA DO PSB

O deputado estadual portuense, Ricardo Ayres, está, realmente, fora do PSB, comandado no Tocantins pelo ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha, que fez questão de apresentar o “cartão vermelho” a Ricardo Ayres.

 

O recado foi dado por Amastha ao anunciar que “o partido não terá em suas fileiras nenhum candidato com mandato na chapa estadual” em mais uma demonstração de deselegância e de falta de tato político.

 

Ayres, por sua vez, já deixou claro que continuará na base política do governador Mauro Carlesse, podendo, inclusive, se filiar ao PSL, novo partido do governador do Tocantins.

 

DOSE PARA ELEFANTE

O PSB, de Carlos Amastha, deve se fundir com o PC do B. Quem poderia, nesta vida, imaginar o empresário e dono de shoppings, como presidente estadual de um partido comunista?

 

Um capitalista de nascença assumindo seu lado socialista.  Será que vai dividir seus bens com o povo, como manda a cartilha ideológica??

 

Pior que isso é imaginar Ronaldo Dimas fazendo sua campanha pelo governo do Estado levando Amastha à tiracolo.

 

Marcelo Miranda, pelo menos, se mantém coerente e garantiu que jamais estará no mesmo palanque em que estiver Carlos Amastha.

 

MARCELO VISITA CELIO MOURA

Por falar em Marcelo Miranda, o presidente do MDB tocantinense fez uma visita ao deputado federal Célio Moura, que está se recuperando do grave acidente automobilístico que sofreu no mês passado e que lhe rendeu várias fraturas e cirurgias.

 

O ato é mais uma demonstração de que a aproximação entre Marcelo e o PT continua.

 

A visita foi realizada ao lodo de Donizete Nogueira.

 

 

CORRIDA PRESIDENCIAL JÁ COMEÇOU

A pouco mais de um ano da corrida presidencial de 2022, o clima de campanha eleitoral já domina o país, com intensa movimentação de pré-candidatos e das forças políticas que vão participar do pleito. Mesmo com muito chão pela frente, a largada foi dada antes do apito oficial, e resta saber quem terá a energia necessária para cruzar a linha de chegada na frente.

 

O presidente Jair Bolsonaro e seus principais adversários aprofundam o debate eleitoral, enquanto o cenário para 2022 fica cada vez mais definido. Focado no projeto de reeleição desde que tomou posse, o capitão reformado tem pela frente uma batalha difícil, com os adversários explorando fortemente as falhas do governo durante a pandemia.

 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que teve condenações anuladas e os direitos políticos restabelecidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), intensifica as conversas com forças de centro, em busca de alianças eleitorais. Os interlocures incluem até adversários históricos, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e o ex-presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia (DEM-RJ).

 

 

CIRO E PSDB

Em outra frente, rompido com Lula, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) disputa com o petista possíveis alianças com forças de centro. Também já começou a organizar a estrutura com a qual pretende concorrer no ano que vem.

 

No PSDB, a movimentação também é intensa. Os tucanos deram a largada no processo que vai definir o candidato do partido na próxima eleição presidencial. Por pressões de João Doria, uma prévia para a escolha do nome foi marcada para 17 de outubro, embora parte da legenda defenda que isso só deva ocorrer no ano que vem. Além de Doria, estão no páreo o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite; o ex-prefeito de Manaus (AM) Arthur Virgílio e o senador Tasso Jereissati (CE). Este último tem tido grande projeção por ser um dos 11 titulares da CPI da Covid.

 

 

NOVA ESQUERDA?

 

As direções do PSB e do PCdoB já estão em conversas avançadas para a criação do Socialistas, que seria a fusão dos dois partidos.

 

As bancadas de ambas as legendas no Congresso também já estão em sintonia. Flávio Dino (PCdoB), governador do Maranhão, estaria convencido que este é o melhor caminho, assim como governadores do PSB.

 

Falta ainda aparar algumas arestas, como no caso do Rio Grande do Sul, onde o PSB é mais à direita, chegando a ser próximo de Jair Bolsonaro.

 

Os planos de fusão entre PCdoB e PSB estão ligadas à questão da cláusula de barreira. Trata-se de um dispositivo eleitoral que impede o funcionamento parlamentar ao partido que não alcançar determinado percentual de votos.

 

A regra impõe que os partidos com menos de 2% dos votos nacionais na próxima eleição não tenham direito à representação partidária, não possam indicar titulares para as comissões, além de perder recursos do fundo partidário e tempo de propaganda eleitoral.

 

 

LULA BUSCA APROXIMAÇÃO COM MDB

Depois de 580 dias preso, acusado de diversos crimes de corrupção, Luiz Inácio Lula da Silva quer provar ao universo político e ao mercado financeiro que o “velho Lula” está de volta. Desde que Supremo Tribunal Federal (STF) o recolocou no tabuleiro eleitoral, o petista modulou o discurso para soar menos como um agitador de esquerda e mais como o presidente da República que governou o país por oito anos e conseguia dialogar com boa parte do espectro político e econômico. Para repor esse verniz à imagem, nada melhor do que se cercar dos velhos companheiros que o ajudaram no período em que comandou o país. Dentro dessa estratégia de reaproximação, que tem sido intensa e vai da Faria Lima a Brasília, uma legenda se destaca: o MDB.

 

Os primeiros alvos nessa empreitada foram quatro caciques com profundo conhecimento político, mas que, até recentemente, pareciam aposentados. O passo inicial foi dado numa longa ligação telefônica Renan Calheiros (AL). Ambos chegaram à conclusão de que seria um erro se reunirem no momento em que o alagoano é o relator da CPI da Covid-19, que investiga os desmandos de Jair Bolsonaro na pandemia Mas Renan prometeu se tornar o fiador desse reencontro de antigos aliados e incentivou Lula a estar pessoalmente com outros luminares que exercem grande influência na legenda e também em seus estados Foi exatamente depois desse telefonema que o petista foi a Brasília se reunir com o ex-presidente José Sarney (MA) e os ex-presidentes do Senado Eunício Oliveira (CE) e Jader Barbalho (PA).

 

DELEGADO DA PF QUER “MENOS AUTONOMIA”

Indicado em abril por Jair Bolsonaro, o diretor-geral da Polícia Federal, Paulo Maiurino, propôs em documento enviado ao STF retirar a autonomia de delegados nas investigações de autoridades com foro especial.

 

A manifestação ocorreu após o pedido da PF para investigar o ministro Dias Toffoli, delatado pelo ex-governador Sérgio Cabral.

 

No documento, Maurino diz que a medida seria necessária para “melhor supervisão das investigações”, de modo a evitar “o ajuizamento de medidas” que refletem “tão somente o posicionamento individual de autoridades policiais”, mas que estão “em dissonância da posição institucional da PF”.

 

A proposta consta de um memorando para subsidiar a votação dos ministros do STF no julgamento do recurso da PGR que pede a anulação do acordo de delação de Sérgio Cabral. Em sua decisão pela anulação do acordo do ex-governador do Rio, o ministro Gilmar Mendes utilizou um trecho do memorando.

 

DEMISSÃO ANUNCIADA

 

A recém-nomeada secretária de enfrentamento à Covid-19, Luana Araújo, de órgão ligado ao Ministério da Saúde, entregou o cargo ao ministro Marcelo Queiroga. Empossada na quarta-feira, 12, ela ficou pouco mais de uma semana no posto. Segundo assessores próximos, Luana não aceitou “entubar” determinações vindas do Palácio do Planalto.

 

Médica e infectologista, estava animada com as possibilidades de desenvolver um direcionamento de políticas no combate à pandemia pautadas pela ciência. Não durou uma semana. Ela é formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e pós-graduada em epidemiologia na Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, referência nos estudos sobre a doença.