Por Edson Rodrigues
O experiente político e uma das lideranças mais importantes da Região Sudeste do Tocantins, ex-prefeito de Taipas, Joaquim Carlos, popularmente conhecido como Joaquim de Taipas, em conversa com o Observatório Político de O Paralelo 13, defendeu uma reflexão das lideranças atuais da Região, independente da cor partidária, para que haja um resgate da representatividade política do Sudeste do Tocantins tanto em Brasília, no Congresso Nacional, quanto em Palmas, na Assembleia Legislativa.
Para Joaquim de Taipas, o Sudeste precisa ter de volta a importância política que teve no passado, no então Norte Goiano e no início do Tocantins: “já tivemos deputados federais e estaduais, presidente da Assembleia Legislativa, secretários de Estado, homens como José dos Santos Freire, seu filho, Freire Jr., Hagaús Oliveira, Cacildo Vasconcelos, Paulo Roberto, dentre tantos outros. Imagine, hoje, com emendas impositivas, quantos e quantos milhões de reais não estariam transformando as gestões de vários municípios, com centenas de obras por ano, além, lógico, de termos filhos da Região em cargos de relevância nos governos estadual e federal ?”, enfatizou.
MOMENTO DE REFLEXÃO
Segundo Joaquim, o momento é de uma reflexão profunda: “temos a consciência de que o governador Wanderlei Barbosa, nossos senadores, deputados federais e estaduais, não têm esquecido da nossa Região Sudeste, porém, com a presença dos nossos próprios representantes, temos a certeza de que os mínimos detalhes, as características e peculiaridades da nossa Região estarão sendo observados e respeitados na hora do encaminhamento dos recursos. Para isso, todos nós, do Sudeste, precisamos nos unir, independente da cor partidária, e conscientizar a nossa população e os nossos eleitores para, juntos, resgatarmos nossa representatividade política, elegendo nossos representantes legítimos e, não, terceirizando esse papel”, desabafou.
Quem conhece, conhece!!
Da Assessoria
O cenário político em Gurupi vai se movimentando com a formação do grupo liderado pelo deputado Eduardo Fortes, que se coloca como pré-candidato a prefeito. Na noite desta segunda-feira, 22, o grupo reuniu os pré-candidatos a vereadores do Partido Social Democrático (PSD) em uma reunião estratégica.
Com um discurso de renovação e compromisso com o desenvolvimento da cidade, Fortes destacou a importância da união em prol de um projeto sólido e transparente para Gurupi. Os pré-candidatos a vereadores, por sua vez, demonstraram entusiasmo e alinhamento com suas as propostas.
A expectativa é que essa aliança fortaleça o PSD e amplie suas chances nas urnas, trazendo uma nova perspectiva para a administração municipal.
Os próximos passos incluem a definição de estratégias de campanha e o diálogo com a população, buscando consolidar o apoio necessário para conquistar os votos dos gurupienses.
O deputado Dr. Victor Linhalis (Podemos-ES) decidiu deixar o cargo de vice-líder do governo na Câmara após divergências com o Palácio do Planalto sobre um projeto de lei do qual é relator que trata de invasões do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). A exoneração do parlamentar do posto foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 22
Por Iander Porcella e Victor Ohana / Estadão
“A decisão se deu pela divergência de opiniões em relação à pauta da segurança jurídica no campo, da qual o deputado é relator”, diz nota enviada à reportagem por Linhalis. “Enquanto o parlamentar defende o endurecimento da legislação e a segurança jurídica ao produtor rural quanto às invasões de terra, o direcionamento da liderança do governo vai em sentido contrário”, afirma outro trecho.
Atualmente, o governo Lula tem 19 vice-líderes na Câmara, que são responsáveis por auxiliar na articulação dos projetos de interesse do Planalto. Sem Linhalis, serão 18. O líder do governo na Casa é o deputado José Guimarães (PT-CE).
O texto relatado por Linhalis, que tramita na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, permite que proprietários rurais acionem a polícia para retirar invasores das terras sem necessidade de ordem judicial. Um requerimento de urgência para que essa proposta fosse votada diretamente no plenário chegou a entrar na pauta semana passada, mas acabou não sendo analisado.
Segundo relato feito à reportagem, a oposição teria recebido um sinal de acordo para adiar a votação e evitar “temas polêmicos” logo no dia seguinte da aprovação de outro projeto que também era relacionado a invasões de propriedades rurais.
Deputados da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) devem insistir na retomada da pauta nesta semana, por conta do “Abril Vermelho”, período em que o MST intensifica as suas ações. Como mostrou o Estadão, ruralistas também têm visto uma oportunidade de avançar com suas bandeiras, diante de uma maior tensão entre o Executivo e o Legislativo.
Os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais) marcaram um jantar nesta segunda-feira, 22, com os vice-líderes do governo na Câmara para tratar da articulação política. O encontro será na casa do deputado Emanuel Pinheiro Neto (MDB-MT), um dos vices. Guimarães foi quem articulou as conversas e também deve participar.
A reunião ocorre após se acirrar o atrito entre Padilha e o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL). Na última quarta-feira, 17, Rui Costa almoçou com o deputado alagoano, em uma tentativa de apaziguar a relação entre ele e o governo. Aliados do alagoano também o têm aconselhado a não escalar o embate.
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Parlamentares dizem que a crise tende a arrefecer e que não haverá “ruptura” de nenhum dos lados. O Executivo, na avaliação dos deputados, não tem como romper com Lira porque depende dele para manter a governabilidade. O presidente da Câmara, por sua vez, precisa fazer seu sucessor no comando da Casa, na eleição marcada para fevereiro de 2025, e a avaliação é de que ele não pode ir para o “tudo ou nada”.
O estopim da crise foi a atuação de Padilha para garantir que a Câmara manteria Brazão preso, na votação da semana passada, como de fato ocorreu. Lira avaliou que o articulador político interferiu em assunto interno do Congresso. Um dia depois da votação, o presidente da Casa chamou o ministro de “incompetente” e “desafeto pessoal” e o acusou de espalhar a versão de que a manutenção da prisão teria enfraquecido o próprio Lira.
Na avaliação de aliados de Lira , houve “erros dos dois lados”. Algumas lideranças chegaram a procurar Padilha para se “solidarizar” após o episódio. De acordo com um deputado que preferiu não se identificar, os líderes partidários querem “ficar bem com todo mundo”.
Flávio Clark, marqueteiro da campanha de Eduardo Siqueira Campos à prefeitura de Palmas divulgou áudio em uma rede social dando a data e a horário em que entregou sua carta de desligamento do que chamou de “projeto que defendeu durante 13 meses”, enumerando 12 motivos para a sua decisão
Por Edson Rodrigues
Segundo o marqueteiro, “um candidato precisa ouvir as vozes de Deus, do povo e dos seus assessores” e Eduardo não estaria fazendo isso. E continua, primeiro, tecendo elogios a Eduardo Siquera Campos, entre “inteligente” e “forte”, experiente” e “competente”. Depois, dizendo que Eduardo centralizou sua campanha e não “pluralizou” as decisões, que não tinha um conselho político, o que sinalizaria que seu projeto político estará “fadado ao fracasso eleitoral”.
Segundo Flavio Clark, ele teria feito o máximo para popularizar o nome de Eduardo Siqueira Campos e que seu trabalho o teria colocado em “uma posição mais consolidada, confortável e segura nas pesquisas eleitorais”. Logo depois, o próprio Clark diz que suas ideias foram “descartadas e ignoradas”, explicando que suas experiências em campanhas vitoriosas mostravam o caminho a ser seguido para alcançar êxito “nesse projeto extremamente audacioso e competitivo”.
Vista da cidade de Palmas
Clark reclama, ainda, que em mais de um ano trabalhando no “projeto Eduardo prefeito”, não tem uma única foto ao lado do pré-candidato, e se gaba de ter fotos com os principais políticos de Palmas, afirmando, em contradição ao que disse sobre seu trabalho ter melhorado a posição de Eduardo nas pesquisas, que “isso demonstra a impopularidade do pré-candidato”.
CONSEQUÊNCIAS E EFEITOS COLATERAIS
A imprensa e os seguidores de Eduardo Siqueira Campos aguardam, ansiosamente, as consequências e os efeitos colaterais deste abandono anunciado pelo marqueteiro Flávio Clark. Certamente serão muito negativos e obrigarão Eduardo a dar uma guinada em sua estratégia de campanha, o que, como contam os exemplos, nunca é bom, principalmente aos olhos dos eleitores.
O Observatório Político de O Paralelo 13 pode jurar, em 36 anos de trabalho na comunicação tocantinense, nunca ter visto fato semelhante: um marqueteiro abandonar uma campanha depois de 13 meses de trabalho, culpando, 100%, o candidato por este abandono e elencando os motivos. Isso, certamente, coloca Eduardo Siqueira Campos em uma encruzilhada política em que, no meio do caminho, e com o carro andando, vai precisar trocar os quatro pneus.
Esse fato, certamente, será objeto de estudo, pesquisa e análises, que publicaremos após a apuração dos fatos. Mas, de todo esse imbróglio político envolvendo o nome de Eduardo Siqueira Campos, ainda há fatos mais importantes a serem esclarecidos.
Agora, é dar tempo ao tempo...
Em mais uma de suas visitas às unidades de saúde de Palmas, no caso a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Norte, o vereador considerou desumano o tratamento dado aos pacientes.
Com Assessoria
“É vergonhoso a falta de respeito com o cidadão palmense. Continua faltando médicos, enfermeiros. Tem pessoa que chega aqui meio dia e até agora (início da noite) não foram atendidas. Isso é uma falta de respeito”, afirmou o vereador, em vídeo postado nas redes sociais.
Uchoa disse que a unidade de saúde tinha apenas um médico (naquele momento) para atender o consultório, as enfermarias e a emergência. “Isso é desumano, o que estão fazendo com a saúde de Palmas. Isso é uma falta de respeito, inadmissível. Não podemos concordar com isso”, extravasa.
O vereador disse que Palmas é a única capital do Brasil que não tem um hospital municipal. “A gestão fez uma promessa no seu plano de governo que ia construir o Hospital Público Municipal. Mas, infelizmente, até agora não cumpriu. Ou seja, o caos tem aumentado. Isso não pode acontecer. Precisa contratar, com urgência, mais médicos, precisa contratar com urgência mais enfermeiros. Isso (a falta de profissionais no sistema de saúde da capital) não pode acontecer”, repetiu Uchoa.