Segundo veiculado no site O Tempo, este ano, um total de 21 siglas partidárias terão mais dinheiro para investir no processo eleitoral este ano. O recurso foi doado aos partidos em 2014 e não inclui recursos enviados diretamente aos candidatos.
A criação de um fundo eleitoral bilionário com dinheiro público para bancar campanhas vai possibilitar que as direções partidárias de 21 das 32 legendas que participaram da eleição de 2014 tenham mais dinheiro no caixa de seus diretórios neste ano na comparação com o que tiveram na época, quando a doação de empresas ainda era permitida.
Segundo o levantamento feito pelo jornal “O Estado de S. Paulo”, a lista inclui partidos médios e pequenos. Entre eles, o PRB receberá a maior diferença: R$ 56,8 milhões a mais em 2018, seguido por PDT (R$ 53,9 milhões a mais) e PR (R$ 36,2 milhões).
Já os partidos maiores, como PT, MDB e PSDB, mesmo ficando com a mais significativa fatia do fundo eleitoral, terão menos recursos do que em 2014. A conta soma apenas o que foi doado aos partidos há quatro anos e não inclui recursos enviados diretamente aos candidatos. Os valores foram corrigidos pela inflação.
Ao tentarem frear ações do prefeito, abusivas aos bolsos dos cidadãos palmenses, vereadores são linha de frente na batalha
Por Edson Rodrigues
Cada vez que u vereador da oposição, em Palmas, vota contra um projeto de aumento de impostos, fiscaliza a aplicação do dinheiro público e as ações do Executivo, ele está não só cumprindo seu papel como representante do povo, como também prestando um serviço inestimável às pretensões do governador Marcelo Miranda em sua busca pela reeleição.
São esses vereadores que vão municiar a cúpula do MDB e da coligação de partidos que será formada para reeleger Marcelo Miranda com informações cruciais para o desenvolvimento da estratégia de campanha.
E Marcelo Miranda pode se regozijar de ter à sua disposição soldados tão bons de batalha, atuantes no quesito fiscalização, fiéis aos cidadãos ao tentar de tudo para barrar aumentos abusivos de impostos e revelando ações que aconteceriam ao apagar das luzes e acabariam passando despercebidas pelos eleitores.
E o empenho desses vereadores não passa em branco aos olhos do povo. O reconhecimento vem em forma de popularidade e aprovação popular, que podem ser atestadas no tratamento que eles recebem nas ruas.
Infelizmente, pelos lados do Palácio Araguaia essa batalha dos vereadores de oposição na Capital ainda não foi notada com a devida atenção, faltando por parte da equipe do governador Marcelo Miranda um pouco mais de atenção para com esses soldados que vão contribuir em muito para a batalha da reeleição, usando justamente de seu prestígio junto á população para garantir votos à candidatura palaciana.
PROMOÇÃO
O momento desse olhar diferenciado para esses soldados por parte do Palácio Araguaia e do MDB, de promovê-los a “tenentes” para a batalha que se aproxima, é agora. Eles representam o caminho mais curto entre o voto do eleitorado da Capital e o nome de Marcelo Miranda.
Uma vez incumbidos dessa missão, eles vão despejar toda a sua coragem que mostram na oposição inteligente e consciente ao Executivo Municipal, no convencimento e na busca de apoio à candidatura de Marcelo Miranda, representando um fortalecimento mais que significativo em sua campanha.
Afinal, além de maior colégio eleitoral do Estado do Tocantins, tudo o que se mostra interessante aos olhos de Palmas, acaba irradiando para os outros 138 municípios, principalmente os de maior importância econômica, justamente os de maiores colégios eleitorais.
Então, que tal o MDB e o Palácio Araguaia voltarem seus olhos e atenções para a base da base política de toda e qualquer democracia, que são os vereadores?
Fica a dica!
A ala do PSB contrária à aliança com o governador Geraldo Alckmin (PSDB) deu início a ofensiva para viabilizar a filiação e candidatura do ex-ministro Joaquim Barbosa pelo partido nas eleições presidenciais deste ano. Capitaneado pelo líder da legenda na Câmara, deputado Júlio Delgado (MG), o grupo prepara uma série de manifestos e notas de diretórios estaduais e da bancada no Congresso Nacional em apoio à candidatura do ex-ministro.
Com Estadão Conteúdo
O movimento da ala pró-Barbosa busca se contrapor à articulação liderada pelo vice-governador paulista Márcio França. De olho no apoio dos tucanos a sua candidatura ao governo de São Paulo neste ano, França articula aliança do PSB com Alckmin na eleição presidencial. A movimentação do vice-governador tem incomodado Barbosa, que disse a integrantes da cúpula do PSB que só aceita ser candidato a presidente se tiver amplo apoio na legenda.
O primeiro manifesto em apoio ao ex-ministro foi lançado na semana passada pelo diretório do PSB mineiro. "A Executiva Estadual do PSB de Minas Gerais reconhece que a filiação de Joaquim Barbosa reforça os quadros do campo progressista. É homem público, capacitado, competente e dará grandes contribuições para as discussões temáticas nacionais", diz a nota, aprovada na última terça-feira (23).
"Como esta, teremos manifestos de outros Estados e, na volta do recesso, faremos um manifesto de deputados e senadores em apoio à candidatura dele (Barbosa)", disse Delgado ao Broadcast Político. Ele disse que tem ligado e se reunido com pessebistas de outros Estados para articular as novas notas. A expectativa é de que os diretórios estaduais do Rio Grande do Norte, Acre e Piauí divulguem manifestos nessa linha nas próximas semanas.
Novo encontro. Delgado e outros deputados do PSB se reuniram com Barbosa na última quinta-feira, 25, um dia após o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ser condenado pela 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). O encontro aconteceu em Brasília e contou com presença também do marqueteiro argentino Diego Brady, que trabalhou na campanha presidencial do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) em 2014.
Na reunião, Barbosa, que deixou o Supremo Tribunal Federal (STF) em 2014, relatou incomodo com movimentos de alas do PSB contra sua candidatura. "Dissemos a ele que nem o Eduardo, que era governador de Pernambuco, presidente do partido e que teve toda uma história no partido, conseguiu unanimidade em 2014. É um trabalho de construção de candidatura e que vamos continuar fazendo", declarou o líder do PSB na Câmara.
Na reunião, o marqueteiro argentino sugeriu que Barbosa publicasse uma nota comentando o resultado do julgamento do TRF-4, que, por unanimidade, não só confirmou a condenação de Lula no processo do triplex do Guarujá (SP), já decidida pelo juiz Sérgio Moro, como aumentou a pena dele de 9 anos e seis meses para 12 anos e um mês. O ex-ministro, que presidiu o STF no julgamento do mensalão, no entanto, disse que não iria se manifestar publicamente para não ser "taxado de oportunista".
O encontro da semana passada foi o segundo de Barbosa com integrantes do PSB em menos de dois meses. Em 11 de dezembro, o ex-ministro se reuniu com deputados federais do partido em seu escritório em São Paulo. Nas duas conversas, admitiu interesse em disputar as eleições presidenciais deste ano, mas disse que só anunciará sua decisão oficial em março - o prazo para políticos que forem participar das eleições se filiarem a algum partido acaba em 7 de abril.
A reportagem não conseguiu contato com o ex-ministro. O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, informou que o partido ainda não tomou nenhuma decisão sobre como se posicionará na disputa presidencial. Segundo ele, a legenda está focada agora na construção de candidaturas a governador em nove Estados. São eles: São Paulo, Minas, Distrito Federal, Sergipe, Pernambuco, Paraíba, Amazonas, Tocantins e Espírito Santo.
Bastou hipótese ser levantada após a reunião do partido no último sábado para que membros tradicionais se manifestassem contrários
Por Edson Rodrigues
Parece não haver mesmo clima para uma possível união entre Marcelo Miranda e Siqueira Campos na disputa eleitoral de outubro próximo, pelo menos no primeiro turno. No último sábado, durante a reunião promovida pelo MDB, foi aventada a hipótese de uma união de forças com Siqueira Campos, assim como foram deixadas portas abertas para outras vertentes políticas, com exceção do prefeito de Palmas Carlos Amastha.
Mas a notícia caiu como uma bomba na ala mais tradicional do MDB e nos siqueiristas fanáticos em todo o Estado. As críticas mais brandas contam que um não conseguirá transmitir votos ao outro. Já os mais radicais já pensam em mudar de candidato caso a união se concretize. Ou seja, é “caixão e vela preta” para Marcelo e Siqueira em sua pretensões, como diz a sabedoria popular.
As vozes contrárias vêm dos quatro cantos do Tocantins, de Porto Nacional à Araguacema, de Monte do Carmo a Pedro Afonso, passando por Formoso do Araguaia, lideranças políticas ligadas tanto a Marcelo quanto à Siqueira de manifestaram total desagrado, citando, inclusive, casos de perseguições políticas, como foi o caso de um quadro do MDB, prejudicado por ser ligado a Marcelo Miranda.
Quem assiste a tudo isso de camarote é o prefeito de Palmas, Carlos Amastha, que torce pela oficialização da união entre Siqueira e Marcelo já no primeiro turno, uma vez que a possibilidade de união entre os dois fere de morte os sentimentos de quem já foi vítima da rivalidade entre os dois grupos políticos e podem acabar “caindo no colo” do prefeito de Palmas.
Já para o segundo turno, com uma união pela governabilidade do Estado, aí a coisa muda de figura, com portas abertas nos dois lados para um entendimento político.
Caso insistam em se unir já no primeiro turno, as consequências podem ser catastróficas!
Em nossa próxima edição impressa, traremos um relato completo dessa situação e seus efeitos junto ao eleitorado tanto de Siqueira quanto de Marcelo Miranda.
ANÁLISE POLÍTICA
Com “portas abertas ao diálogo” com demais candidatos ao governo, à exceção de Amastha, partido ressurge gigante em busca da vitória
Por Edson Rodrigues
I – A REUNIÃO
Neste último sábado o MDB reuniu os membros do seu Diretório Estadual, não por acaso, em uma casa de eventos, para desencadear o maior dos eventos eleitorais que já se teve notícia na história do Tocantins.
Mais que uma simples reunião, o clima entre os participantes emanava um desejo conjunto de (re)união, conciliação, definição e determinação, uma verdadeira “corrente do bem” em relação ao futuro da legenda no Tocantins.
Estiveram presentes os deputados estaduais da legenda, federais, secretários e membros da executiva, os ex-deputados Freire Jr., Hagaús Araújo, Udson Bandeira e Joaquim Balduíno, e o ex-vice governador, Paulo Sidnei. A deputada federal Dulce Miranda não compareceu ao evento segundo a assessoria do partido por questões de saúde. Não participaram também os deputados Rocha Miranda e Elenil da Penha (este participou das reuniões a portas fechadas, mas foi embora sem subir ao palanque). Mas uma presença, a do vereador Marilon Barbosa, foi a mais emblemática de todas. Mas, deixemos essa explicação do porquê, do destaque à essa presença para depois.
Edinho Fernandes, presidente do MDB de Gurupi
O tom dos discursos foi um só: a conciliação, a união de forças, a necessidade de entendimento e a confirmação da candidatura do governador Marcelo Miranda à reeleição.
Enquanto o deputado estadual Valdemar Júnior falou que mesmo “sangrando por dentro” Marcelo Miranda tocou o Estado da melhor maneira possível, o ex-governador e atual prefeito de Paraíso, Moisés Avelino, cobrou união e a definição imediata da candidatura à reeleição para que as lideranças pudessem começar logo as articulações em torno do nome de Marcelo Miranda.
Falando em articulação, não se pode deixar de ressaltar o papel do presidente do partido, Derval de Paiva, para que tudo acontecesse como aconteceu, com tanta alegria, confraternização, comoção e emoção reunidos no salão lotado.
AMASTHA, NÃO!
Derval, aliás, foi o primeiro de uma grande lista de nomes que usaram a palavra durante o evento para deixar bem claro que o MDB buscará fazer alianças e conquistar apoios com todos os que o partido considera pessoas capazes de contribuir comum projeto de governo que seja o melhor para o Tocantins, exceto com uma pessoa: o prefeito de Palmas, Carlos Amastha.
As declarações de Amastha sobre o caráter e a conduta dos políticos tocantinenses, não só do MDB, mas de todas as legendas, de que eram “vagabundos, corruptos, preguiçosos e incompetentes” foram colocadas como exemplo maior de como o colombiano conhece pouco o povo tocantinense e seus valores.
E, mexeu com o povo tocantinense, mexeu com Derval de Paiva: “Ele não conhece nosso estado, geograficamente, nem o nosso povo, intelectualmente. Se conseguir ser candidato, será taca no primeiro turno. Se tiver segundo turno, será a segunda taca”, prometeu.
E os discursos contrários à qualquer tipo de conversa com Amastha continuaram unânimes, mas foi aquela presença que ressaltamos, lá no início, que confirmou que o prefeito de Palmas terá muitas dificuldades em construir sua candidatura. O vereador Marilon Barbosa, é do PSB, partido do prefeito, mas deu esta declaração: “a possibilidade é grande de apoiar o governador. Provavelmente é meu candidato a governador. Na primeira oportunidade que tiver, estou fora do PSB”.
As declarações contrárias à Amastha redundaram nas palavras do próprio governador Marcelo Miranda: “dói você ver o prefeito da maior cidade agredir o presidente do nosso partido”, esquecendo palavras mais duras ainda de Amastha que foram endereçadas à ele, Marcelo Miranda, demonstrando que guardar rancores não é do seu caráter.
II – ONDE ESTÁ DR. BRITO?
Uma das perguntas que mais se ouvia, nos bastidores da reunião, era essa: onde está o Dr. Brito Miranda? Lideranças do interior, prefeitos, vereadores, deputados estaduais e federais e a velha guarda dos MODEBAS, assim como membros da imprensa mais antenada, queriam saber onde estava Dr.Brito Miranda (Foto), o grande articulador e propulsor das candidaturas que abençoa.
A informação foi de que Dr. Brito está no estado da Bahia, visitando familiares de sua cara metade, Dona Marly, devendo retornar ao Tocantins na próxima semana.
Dr. Brito, sem sombra de duvidas, estará mergulhado nas articulações, juntamente com a cúpula do MDB, sob o comando do competente Derval de Paiva, fazendo todo o possível para fechar, com chave de ouro, a coligação que dará a candidatura de Marcelo Miranda à reeleição, uma das mais fortes estruturas políticas para o embate sucessório que se avizinha.
III – AS POSSIBILIDADES
Durante a reunião ficou claro que o MDB assume o papel de maior e mais forte partido do Tocantins e que fará o possível para montar uma estrutura de campanha o mais forte possível, não descartando possibilidades de coligações com antigos adversários, mas apenas com aqueles que a legenda considera que tenham contribuído para o crescimento e o desenvolvimento do Estado.
E, ante esse contexto, obviamente surgiu o nome do ex-governador Siqueira Campos. Foi Derval de Paiva quem colocou as cartas na mesa: “já fiz um convite ao grupo do ex-governador Siqueira, através de um convite ao Iris Rezende. Já estive com o Eduardo Siqueira(DEM), já estive Ronaldo Dimas (PR), já temos representantes amigos, do Carlesse (PHS) e contatos embrionários com o senador Ataídes (PSDB)”, anunciou. A idéia é aproveitar as peculiaridades positivas de cada um e “manter as portas abertas” aos que tenham a intenção de somar e contribuir.
Imaginem um segundo turno com os Miranda e os Siqueira juntos... É caixão e vela preta!
Até para Kátia Abreu, que ironizou a reunião do MDB nas redes sociais, foi aberta uma “pequena brecha”: “há um apreço muito grande pelos filhos dela, Irajá e Iratã Abreu. Reconhecemos o trabalho dos meninos, temos simpatia”, afirmou Derval de Paiva.
IV – O “COICE”
A reunião do MDB teve o afeito de um “coice” no peito dos demais pretendentes ao governo do Estado. O susto foi grande, mas, mal sabem eles que muitas outras surpresas estarão por vir para o fechamento da chapa majoritária do MDB e partidos coligados. É o que prevê, por exemplo, o presidente do MDB de Gurupi, Edinho Fernandes, que coloca as ordens de serviço, a serem assinadas em breve nos 139 municípios do Tocantins como outro “divisor de águas”: “o nosso governador estará transformando o Tocantins no maior canteiro de obras do Norte do Brasil, com recuperação de estradas, hospitais, escolas e outras ações fundamentais, graças aos empréstimos junto à Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e outros agentes financiadores, justamente porque esses recursos são fruto do trabalho pessoal de Marcelo Miranda junto ao governo de Michel Temer e de ações de alguns membros da nossa bancada federal, coordenada pelo senador Vicentinho Alves. É hora de deixarmos as intrigas no passado e unir os homens de bem do Tocantins, tendo um governador que governa para os tocantinenses. Essa união de forças polítics em torno do nosso governador é a ceteza da vitória em outubro. Não uma vitória, simplesmente, do Tocantins, mas de todo o povo tocantinense, destratado por estrangeiros que não respeitam as pessoas da terra”, ressaltou.
Ainda é cedo para avaliar a reação dos eleitores com essa possível junção de forças entre Marcelistas e Siqueiristas, adversários políticos por mais de 15 anos.
A união de Siqueira com o saudoso João Cruz deu certo, mas a união de Marcelo Lélis com o MDB de Palmas, naufragou uma candidatura tida como imbatível.
Devemos aguardar a formatação dessa aproximação e a junção dos projetos e governo pra ver se vai “dar liga”. Por enquanto, tudo não passa de articulações. Somente após as convenções é que será possível uma análise mais assertiva.
Temos que lembrar que as incursões da Polícia Federal no Tocantins ainda não pararam e há muita coisa a ser revelada, inclusive sobre o prefeito de Palmas, Carlos Amastha, envolvendo vários dos seus secretários, pretensos candidatos a deputado federal.
Nossas fontes em Brasília garantem que muitas surpresas estão por vir, entre elas, uma investigação que corre em segredo de Justiça, que envolve a Segurança Federal, e que deve estar esclarecida antes da data limite das convenções.
Então, e só então, poderemos começar a “brincar” de analisar o quadro sucessório.
V – CALDEIRÃO AQUECIDO
A bem da verdade, a confirmação da candidatura de Marcelo Miranda à reeleição suscitou uma antecipação inesperada nas demais candidaturas, levando Carlos Amastha, Kátia Abreu e Ronaldo Dimas a apressarem suas equipes na busca de apoios e na avaliação das possibilidades. Amastha já disse que “nem se fosse convidado caminharia junto com Marcelo Miranda”. Kátia Abreu ironizou nas redes sociais a reunião do MDB que lançou o nome de Marcelo à reeleição. Ronaldo Dimas manteve a sua já tradicional elegância, parabenizando o adversário e mantendo as portas abertas ao diálogo.
O certo é que a estratégia do presidente estadual do MDB, Derval de Paiva, esquentou de vez o caldeirão sucessório, pois os adversários esperavam essa atitude apenas para março, e colocou a legenda bem à frente das demais candidaturas no que diz respeito a fechamento de apoios e coligações, deixando pouco espaço de manobra para os demais.
Agora, Amastha, Kátia e o próprio Dimas, terão que correr para acertar o passo, formarem suas comissões de elite para a construção de um plano de governo e disputarem os mesmos aliados. Por isso não estão descartadas as “fusões” de candidaturas e as renúncias às mesmas, antes mesmo das convenções.
Isso só nos dá mais certeza de que teremos, sim, um segundo turno nessas eleições.
Uma candidatura “puro sangue” de Marcelo Miranda, é sinal de união, conciliação e vontade de fazer o melhor para o Tocantins. Quem quiser que esteja junto para ver!
O mês de maio será o marco inicial para que saiam de cena as especulações e as hipóteses passem a ser certezas.
O tempo é o senhor da razão!