Em matéria publicada no jornal O Estado de São Paulo, a ex-ministra e senadora, Kátia Abreu, vice na chapa de Ciro Gomes (PDT), criticou o PT por "ingratidão" e acusou seu candidato Fernando Haddadde ter se escondido durante o impeachment de Dilma Rousseff
Da Redação
"O PT demonstrou a maior ingratidão nesse país com relação a mim, o Ciro Gomes e o PDT. Fomos parceiros de todas as horas, por exemplo no impeachment. Onde estava o Haddad durante o impeachment?", declarou a jornalistas após participar de evento em São Paulo.
"Hoje eu sei, ele (Haddad) está do lado de Eunício Oliveira, que foi um dos arquitetos do golpe nesse país", completou a ex-ministra. "A Kátia Abreu estava na frente da Dilma, defendendo ela em todas as circunstâncias", disse ela. A candidata a vice de Ciro disse que o PT "poderia refletir" que o PDT é o único partido neste momento a ter chance de derrotar Jair Bolsonaro (PSL) e apoiar o partido. "Já provamos por A mais B, o PDT, o Ciro e a Kátia Abreu que somos amigos de todas as horas (do PT)."
"Nesse momento sabemos o risco que o país corre de cair na mão de uma extrema direita radical, de nós perdermos tudo o que nós conquistamos, a nossa democracia tão valiosa", disse Kátia Abreu.
Na rápida entrevista a jornalistas, em um portão do parque do Ibirapuera, onde Ciro fez campanha em uma "caminhada pela paz", a ex-ministra também criticou Bolsonaro, afirmando que ele é "um tanto reacionário, de extrema direita, ditatorial e até mesmo com algumas características fascistas", e defendeu que Ciro pode unificar o país. "A pesquisa está mostrando que Ciro é o único que consegue derrotar o fascismo de extrema direita", afirmou.
"Estou muito confiante porque Ciro Gomes está representando uma união que o Brasil está precisando, uma pacificação. As discussões de direita e esquerda são louváveis e deverão continuar, mas não podem virar uma guerra", disse ao falar das perspectivas para as urnas após as últimas pesquisas de intenção de voto, que mostraram rápido crescimento de Haddad.
"Mesmo Ciro tendo posição de centro-esquerda e eu de centro-direita, nós queremos deixar essas discussões ao largo e governar para o brasileiro desempregado, abaixo da linha de pobreza", afirmou ela, ressaltando que tanto a esquerda como a direita têm boas ideias para melhorar o país e que precisam ser postas em prática.
Candidato do PSL revelou que achou ter levado apenas um soco na hora que recebeu uma facada no abdômen no último dia 6 durante comício em MG
Por iG São Paulo
Após o ataque sofrido em Juiz de Fora, Minas Gerais, o candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro falou pela primeira vez sobre o ocorrido em um vídeo compartilhado na internet neste domingo (16).
Emocionado, Bolsonaro agradeceu o apoio que tem recebido de eleitores. “Um abraço todo especial para Juiz de Fora, fui muito bem atendido na Santa Casa de lá. Vocês salvaram minha vida”, afirmou o presidenciável.
O candidato do PSL revelou que achou ter levado apenas um soco na hora que recebeu uma facada no abdômen no último dia 6 durante comício. Porém, com o passar do tempo, percebeu que o ocorrido tinha sido mais grave.
“O que está em jogo não é meu futuro. O que está em jogo é o futuro de 200 e poucos milhões de brasileiros. Até de você que apoia o PT. Você é um ser humano também. Vejo muito petista mudando de lado.”
Bolsonaro critica Lula e PT e questiona veracidade das eleições
O deputado federal pediu para as pessoas que estavam acompanhando a “live” se colocarem no lugar do ex-presidente Lula , preso na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, há cinco meses.
“Você aceitaria pacatamente, bovinamente, ir para a cadeia? Não tentaria uma fuga? Se não tentou com tudo ao teu lado, é porque tem um plano B. Qual o plano B desse presidiário? Desse homem pobre lá trás, que roubou toda nossa esperança. Não consigo pensar se não em uma fraude.”
Bolsonaro criticou o STF (Supremo Tribunal Federal) por derrubar a obrigatoriedade do voto impresso, o que para ele é a única garantia de confirmar o voto da população. “Não temos qualquer garantia nas eleições . A possibilidade de fraude é concreta”, afirma o candidato.
Estado de saúde de Bolsonaro
Um vídeo divulgado nas redes sociais mostra o candidato à Presidência caminhando por um corredor do Hospital Israelita Albert Einstein, na capital paulista, após ter recebido alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neste domingo (16). O deputado federal foi transferido para a unidade de cuidados semi-intensivos, segundo boletim médico.
Desde a última quarta-feira (12), ele estava na UTI, quando foi submetido a uma cirurgia de emergência para tratar uma aderência que obstruía o intestino delgado. O boletim médico informou que a evolução do quadro é boa e o presidenciável continua sem febre.
De acordo com o comunicado, a alimentação de Bolsonaro ainda está sendo feita por via endovenosa. O candidato está sendo submetido a medidas de prevenção de trombose e fisioterapia respiratória e motora.
Com Assessoria
Ao receber o apoio da Convenção de Igrejas e Ministros das Assembleias de Deus no Tocantins - COIMADETINS, filiada à CGADB - Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, Eduardo Gomes (SD) reafirmou seu compromisso de apoiar e incentivar as obras sociais das igrejas e entidades privadas no estado. Exemplos deste compromisso já existentes em sua carreira política são a Universidade da Maturidade - UMA, criada por Eduardo, e a Fazenda da Esperança, que tem nele um grande incentivador.
Eduardo Gomes disse também que, como senador, vai atuar para que a igreja possa se organizar para fazer política, corrigindo o que considera uma injustiça histórica.
A COIMADETINS apoia também as candidaturas a deputado estadual de Hélio Santana e a deputado federal do deputado estadual Eli Borges e chapa majoritária da coligação Governo de Atitude.
O pastor Claudemir Lopes pediu aos líderes da convenção presentes à reunião em um hotel de Palmas que "vistam a camisa" e peçam votos para os candidatos proporcionais e para Eduardo Gomes (SD) e César Hallum (PRB), para o Senado, e para a reeleição do governador Mauro Carlesse. A COMAIDETINS tem 340 ministros filiados à CGADB.
Ainda na noite de sábado, 15, Gomes participou de mais duas reuniões: uma organizada pelo ex-vereador da capital Adão Índio, com jovens da igreja católica, e outra com multiplicadores do candidato a deputado estadual Eduardo Holanda.
Candidato á reeleição conseguiu levar para um mesmo local diversas vertentes políticas, movidas pelos interesses da região
Por Edson Rodrigues
Mais que um simples ato político, a reunião promovida em Dianópolis, na noite de sexta-feira (14), marcou o início de uma nova maneira de fazer política no Tocantins.
Mais de 300 lideranças, entre prefeitos, ex-prefeitos, vereadores, dirigentes partidários, profissionais liberais, empresários e uma parcela da população politicamente ativa, encamparam a causa do senador e concentraram forças pelo fortalecimento da Região Sudeste.
Fortalecimento porque, desde a época do antigo Norte Goiano, a Região Sudeste sempre teve representatividade política, tanto na Assembleia Legislativa quanto no Congresso Nacional a saga iniciada por José dos Santos Freire, Hagaús Araújo, Freire Júnior, Vasconcelo Oliveira e José Salomão.

A pauta da reunião que uniu família e vertentes políticas em torno da candidatura de Vicentinho Alves à reeleição para o Senado foi apenas uma: devolver à Região Sudeste sua representatividade e importância políticas, esquecendo as divisões do passado e partindo para a elaboração de um futuro político diferente, promissor e cheio de oportunidades e melhorias para os cidadãos.
A reunião de vários líderes políticos de várias vertentes em torno de Vicentinho Alves, é fruto, também, do trabalho do deputado federal Vicentinho Jr, que junto com seu pai conseguiu contemplar a rodovia BR-242, o que será de suma importância para alavancar o desenvolvimento da Região, além de emendas impositivas para todos os municípios, envolvendo os produtores rurais e o escoamento de seus produtos.
INEDITISMO

O que Vicentinho Alves e Vicentinho Jr. Fizeram na noite de ontem em Dianópolis é de um ineditismo desconcertante, conseguindo colocar lado a lado, nas mesmas fileiras, famílias e ideologias políticas historicamente discordantes, mas que souberam entender o grito de alerta que a Região Sudeste precisa dar em relação à sua situação política, rumo ao progresso e ao desenvolvimento.
O resgate desses valores reverberou na voz dos prefeitos de Aurora, Taguatinga, Combinado, Novo Alegre, Rio da Conceição, Porto Alegre e Capada de Natividade, além, é claro, de Hercy Filho, ex-prefeito de Dianópolis.
Para o senador Vicentinho Alves, a partir de agora o Sudeste vai deixar de ser conhecido como “corredor da miséria” e passará a ser o “corredor do progresso”.

“Trago em minhas palavras a mesma força com que toco a minha vida pública. Sou ficha limpa e tenho total tranquilidade para afirmar que, ao lado das lideranças que conseguimos reunir neste recinto, termos força para trazer para a Região Sudeste um novo tempo, uma nova era de realizações e com um longo prazo de validade.
O maior partido presente nesta reunião é o partido da união, do desenvolvimento e do progresso”, finalizou.
Alvaro Dias (Podemos), João Amoêdo (Novo) e Henrique Meirelles (MDB) têm 3% cada um; Cabo Daciolo (Patriota), Guilherme Boulos (PSOL) e Vera (PSTU), 1% cada um. João Goulart Filho (PPL) e Eymael (DC) não pontuaram.
Com Folhapress
Fisicamente fora da campanha eleitoral desde que foi esfaqueado no dia 6, Jair Bolsonaro (PSL) lidera a corrida à Presidência com 26%, segundo nova pesquisa do Datafolha.
Na semana em que foi oficializado candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad viu sua intenção de voto subir de 9% para 13%. Está empatado numericamente com Ciro Gomes (PDT), que manteve sua pontuação, e na margem de erro também com Geraldo Alckmin (PSDB), que oscilou de 10% para 9%.
Em curva francamente descendente está Marina Silva (Rede), que caiu de 11% para 8% e hoje tem metade das intenções de voto que tinha quando sua candidatura foi registrada em agosto.
O levantamento foi feito entre quinta (13) e sexta (14), ouvindo 2.820 eleitores em 187 cidades, com uma margem de erro de dois pontos para mais ou para menos. A pesquisa foi contratada pela Folha de S.Paulo e pela Rede Globo.

A pesquisa anterior havia sido realizada na segunda (10). Bolsonaro oscilou positivamente dois pontos desde então, numa semana em que teve de submeter-se a uma cirurgia de emergência para desobstruir o intestino. O deputado segue incomunicável na UTI do Hospital Albert Einstein, em São Paulo.
A curva é favorável ele, mesmo tendo crescido dentro da margem de erro. Antes do atentado, ele registrava 22% de intenções de voto na primeira pesquisa sem a presença de Lula no cartão apresentado aos entrevistados. Seu eleitor se diz o mais convicto: 75% afirmam que não mudarão de voto.
Bolsonaro também oscilou positivamente para 22% nas citações espontâneas ao nome do candidato preferido, liderando com folga nesse quesito.
O levantamento ocorreu um dia antes do registro de Haddad, então vice de Luiz Inácio Lula da Silva, como presidenciável. Preso por corrupção, o ex-presidente é inelegível por ter condenação em segunda instância.
O ex-prefeito dobrou sua pontuação na pesquisa espontânea, de 4% para 8%, empatando com Ciro, que subiu de 5% para 7%.
Alckmin registra os mesmos 3% espontâneos da pesquisa anterior, empatado com Marina, João Amoêdo (Novo) e Alvaro Dias (Podemos), todos com 2%. A pesquisa traz más notícias para o tucano, que esperava crescer com a exposição de duas semanas com o maior horário de propaganda gratuita de rádio e TV. Seu eleitor também é menos sólido: 61% dizem que podem mudar de voto.
O crescimento do petista no levantamento estimulado ocorreu principalmente onde Lula já se dava melhor: entre os mais pobres e menos instruídos. Seu melhor desempenho se deu entre eleitores de 45 a 59 anos (9% para 15%). Se dizem convictos no voto em Haddad 72% dos eleitores.
A maior rejeição entre os candidatos segue sendo a de Bolsonaro, tendo oscilado de 43% para 44%. Haddad, por sua vez, viu seu índice subir de 22% para 26%, à frente numericamente Alckmin (25%). Dos principais concorrentes, Marina oscilou de 29% para 30% e Ciro, de 20% para 21%.
Imagem reprodução TV Globo
Apesar de manter a alta rejeição, Bolsonaro teve discreta melhora no seu desempenho de segundo turno. Ele empatou no limite da margem de erro com Alckmin (41% a 37% para o tucano) e passa numericamente Haddad em empate (41% a 40%), por exemplo. Segue perdendo para Ciro e Marina.
Tendo ultrapassado Alckmin, Ciro ganha todas as simulações de segundo turno. Seu melhor desempenho é contra Haddad (45% a 27%).
O nível de confiança é de 95%. A pesquisa está registrada no TSE com o número: BR 05596/2018.