Donald Trump foi empossado nesta segunda-feira, 20
Com Site Terra
Empossado nesta segunda-feira, 20, o novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deu um discurso a apoiadores durante a noite, na Capital One Arena, e assinou diversas medidas na sequência. Entre elas, afirmou ter retirado os Estados Unidos do Acordo de Paris. Mais tarde, na Casa Branca, assinou um decreto retirando o país da Organização Mundial de Saúde (OMS). As duas medidas já tinham sido tomadas por ele em seu governo passado e depois revertidas.
Na Capital One Arena, Trump atacou a energia eólica, mais sustentável em comparação a fontes de energia não renováveis. Em seus argumentos, também criticou a China, dizendo que não adianta apenas parte dos países terem energias sustentáveis se outra parte continua com a queima de combustíveis fósseis.
A promessa de sair do Acordo de Paris – tratado global que tem como objetivo reduzir as emissões de gases de efeito estufa – não é de agora. Em seu primeiro mandato, o republicano havia retirado o país do acordo, alegando que prejudicava a economia norte-americana.
Joe Biden, em 2021, reverteu a medida quando assumiu a Casa Branca. Agora, nesta segunda, Trump assinou mais uma vez um decreto retirando os EUA do tratado. Apenas Irã, Líbia e Iêmen também estão fora do acordo.
"Discurso de Trump mostra um descolamento da realidade internacional", diz especialista:
Para além da ação sobre o acordo climático, Trump também revogou 80 decretos da administração de Biden e demitiu “boa parte dos democratas de Biden”. “Acabou. Deveriam ser todos, mas, enfim, vamos ter que aguentar alguns deles, não tem jeito”, complementou.
Trump disse que agora irá contratar pessoas “competentes” e que sejam “leais ao público americano”. Além disso, anunciou que todos terão que voltar a trabalhar presencialmente.
Após o evento para apoiadores, o presidente dos Estados Unidos seguiu para a Casa Branca para assinar novas medidas. Entre elas, o perdão aos “reféns do 6 de janeiro” – pessoas que atacaram o Capitólio dos EUA com o objetivo de impedir a posse de Joe Biden, que derrotou Trump em 2021.
“Vocês estão testemunhando o nascimento da era de ouro da América. Vamos trazer a América de volta”, disse Trump, em parte do discurso.
EUA fora da OMS
Um dos últimos atos do dia foi a assinatura do decreto para a retirada dos Estados Unidos da Organização Mundial de Saúde. Para justificar a decisão, o mandatário apontou uma "injustiça" no investimento de cada país no grupo.
“Pagamos US$ 500 milhões para a saúde mundial. E eu acabei com esse acordo. A China com 1,4 bilhão de pessoas. Nós temos, ninguém sabe o que nós temos, porque tantas pessoas entraram ilegalmente. Mas, digamos que tenhamos 325 milhões, eles tinham 1,4 bilhão de pessoas e estavam pagando US$ 39 milhões, e nós US$ 500 milhões. Eu acho que era injusto. Não foi essa a razão, mas eu resolvi sair. Eles me ofereceram voltar por US$ 39 milhões, mas teoricamente deveria ser menos que isso”, completou.
Aguardada pela comunidade, a reforma do local foi completa, contemplando a instalação de uma nova cobertura metálica, reforma de banheiros e vestiários
Por Nayara Borges
O governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, acompanhado do secretário de Estado dos Esportes e Juventude, Atos Gomes, entregou, na tarde desta segunda-feira, 20, a reforma do Ginásio Poliesportivo Luiz Orlando Pompeu, localizado no município de Cariri do Tocantins. A obra, aguardada pela população há mais de uma década, teve um investimento de R$ 1.831.293,05 do Governo do Estado.

“Hoje é um dia de celebração para Cariri e para a juventude desta cidade. Estamos entregando um ginásio completamente revitalizado, um espaço que estava fechado e abandonado há mais de 10 anos. Agora, esse local volta a ser um centro de prática esportiva e convivência para os nossos jovens e para a comunidade em geral da cidade. O esporte é uma prioridade do nosso governo. Temos trabalhado para revitalizar as praças esportivas em todo o estado”, ressaltou o governador Wanderlei Barbosa.
O secretário de Esportes e Juventude (Seju), Atos Gomes, destacou que espaços de qualidade proporcionam oportunidades para a juventude e fortalecem o esporte como ferramenta de inclusão e transformação social. “Hoje, ao lado do governador Wanderlei Barbosa, entregamos este grande ginásio na região sul do estado. Um investimento de mais de R$ 1,8 milhão, que estava impossibilitado para a prática esportiva há mais de dez anos. Agora, com muita alegria, entregamos à população de Cariri um local totalmente reformado, que será fundamental para nossos jovens, esportistas e para grandes competições”, declarou Atos Gomes.
Reforma completa

Aguardada há anos, a reforma do local foi completa, contemplando a instalação de uma nova cobertura metálica, reforma de banheiros e vestiários;
A reforma incluiu uma revitalização geral do espaço, contemplando a instalação de uma nova cobertura metálica, reforma de banheiros e vestiários, pintura geral, atualização das instalações elétricas e hidrossanitárias, além da implantação de um sistema de proteção e combate a incêndios e outras melhorias estruturais.
O prefeito de Cariri do Tocantins, Elton Moreira, enfatizou que a comunidade aguardava por este momento. “Este é um dia especial para nós. Agradecemos ao governador Wanderlei por compreender a importância dessa obra para nosso município e para os nossos jovens. É uma obra aguardada há mais de dez anos pela população, e hoje realizamos o sonho dessa comunidade. Fica meu agradecimento à Secretaria de Esportes e ao nosso governador, Wanderlei Barbosa”, finalizou.

Vista da quadra do Ginásio Poliesportivo Luiz Orlando Pompeu, totalmente revitalizada e pronta para receber práticas esportivas e competições.
A jovem atleta Maria Fernanda Alves comentou que os jovens de Cariri aguardavam ansiosamente por um local digno para a prática esportiva. “Estamos muito felizes com essa reforma. Ter um espaço novo e bem estruturado como esse é uma conquista para toda a comunidade. Agora temos um local digno para praticar esportes e realizar competições. Eu e toda a juventude de Cariri estávamos ansiosos por este ginásio”, declarou Maria Fernanda Alves.
Da Assessoria
Com o objetivo de fortalecer o diálogo institucional com os gestores, o Ministério Público do Tocantins (MPTO) realizará, nos dias 22 e 23 de janeiro, às 9h, uma reunião com prefeitos e secretários(as) municipais das cidades de Porto Nacional, Oliveira de Fátima, Brejinho de Nazaré, Fátima, Ipueiras, Monte do Carmo, Silvanópolis e Santa Rita. Os encontros acontecerão na sede das Promotorias de Justiça de Porto Nacional.
A iniciativa, convocada pelo promotor de Justiça Luiz Antônio Francisco Pinto, titular da 7ª Promotoria de Justiça da Comarca de Porto Nacional, busca reforçar a comunicação entre o MPTO e as gestões municipais, apresentando o funcionamento da instituição, detalhando a atuação do Ministério Público e destacando a importância de respostas rápidas e objetivas às suas requisições.
A agenda será dividida de acordo com as áreas prioritárias:
• 22 de janeiro: Secretarias de Assistência Social e Saúde; e
• 23 de janeiro: Secretarias de Meio Ambiente e Infraestrutura.
Os prefeitos das cidades participantes também foram convidados a acompanhar os encontros.
“Esta reunião é uma oportunidade para fortalecer o diálogo com os gestores municipais, esclarecer a dinâmica de trabalho da Promotoria e alinhar ações conjuntas que garantam maior eficiência no atendimento às demandas da população”, explicou o promotor Luiz Antônio Francisco Pinto. “Contamos com a presença de todos os convocados para construir soluções mais efetivas para as comunidades atendidas.”
Formação faz parte do Programa de Fortalecimento da Educação (PROFE) e segue até a próxima quinta-feira, 23, em Palmas
Da Assessoria
O Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), realiza, entre os dias 21 e 23 de janeiro, a formação PROFE Líderes, destinada aos gestores das unidades escolares da rede estadual. O evento, que acontece no Crystal Hall, em Palmas, integra o Programa de Fortalecimento da Educação (PROFE) e tem como objetivo fortalecer o papel da liderança escolar e capacitar os gestores em práticas de inovação e gestão educacional.
Participam do evento cerca de 1.100 profissionais, entre diretores, coordenadores pedagógicos, superintendentes regionais, além de supervisores indígenas das seis Superintendências Regionais de Educação (SRE) que ofertam educação indígena. Entre os participantes estão os diretores que passaram pelo processo seletivo realizado pela Seduc, garantindo que as unidades escolares estejam sob a responsabilidade de profissionais altamente qualificados e comprometidos com a melhoria contínua da educação no Tocantins.
Organizada em parceria com a Universidade Estadual do Tocantins (Unitins), a programação do evento inclui palestras, debates e painéis que abordam temas essenciais para o desenvolvimento das escolas estaduais. Entre os assuntos discutidos estão a liderança transformadora, o uso de dados como ferramenta estratégica para a gestão, estratégias para melhorar os indicadores de aprendizagem, impactos das políticas educacionais na formação dos estudantes, valorização profissional e os desafios trazidos pelas tecnologias educacionais.
O secretário de Estado da Educação, Fábio Vaz, ressalta a importância do PROFE Líderes como uma ação estratégica para fortalecer a qualidade do ensino. "Acreditamos que uma gestão escolar forte é fundamental para o sucesso da educação. Esse evento tem o propósito de fortalecer as capacidades dos gestores, alinhando práticas e compartilhando conhecimentos que farão a diferença no dia a dia das nossas escolas", afirmou.
Carta aberta assinada por 100 servidores afirma que o clima organizacional do instituto está ‘deteriorado’ sob a gestão de Márcio Pochmann
Por Rebeca Borgesda e Jornal de Brasília
A tensão entre Márcio Pochmann, presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e servidores da autarquia ganhou novos contornos nesta segunda-feira (20), após a circulação de uma carta elaborada por diretores do instituto com críticas ao presidente. O documento conta com a assinatura de 100 servidores.
Entenda em 5 pontos a crise no IBGE marcada pela entrega de cargos de diretores
A nota divulgada pelo IBGE não cita os motivos das trocas, mas a saída de Elizabeth e João partiu de decisão dos próprios técnicos. Os dois não se manifestaram publicamente sobre o assunto
A crise interna que atinge o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) ganhou novos desdobramentos no início deste ano com a entrega de cargos de dois diretores da DPE (Diretoria de Pesquisas). Fontes que acompanham a rotina da instituição esperam novas mudanças em breve.
A seguir, entenda em cinco pontos a turbulência no principal órgão de estatísticas do país, presidido desde agosto de 2023 pelo economista Marcio Pochmann, uma escolha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
1. ENTREGA DE CARGOS
No dia 6 de janeiro, a presidência do IBGE anunciou em nota que Elizabeth Hypolito deixará o cargo de diretora na DPE. Ela será substituída pelo técnico Gustavo Junger da Silva, que também trabalha no instituto.
No mesmo comunicado, a presidência confirmou que João Hallak Neto deixará o cargo de diretor-adjunto na DPE. Ele será substituído pelo servidor Vladimir Gonçalves Miranda.
A nota divulgada pelo IBGE não cita os motivos das trocas, mas a saída de Elizabeth e João partiu de decisão dos próprios técnicos. Os dois não se manifestaram publicamente sobre o assunto.
Segundo a Assibge, entidade sindical que representa os servidores do instituto, o “desgaste” com “decisões unilaterais” da gestão Pochmann foi o principal fator apontado para a entrega dos cargos.
A afirmação consta em uma nota publicada pelo núcleo da Assibge da avenida República do Chile, no centro do Rio de Janeiro, onde atuam pesquisadores da DPE.
2. EXPECTATIVA DE NOVAS MUDANÇAS
Quem acompanha o dia a dia do instituto também prevê mudanças em breve na DGC (Diretoria de Geociências). Esse setor tem Ivone Lopes Batista como diretora e Patrícia Costa como diretora-adjunta.
Elas também já teriam pedido exoneração, mas as saídas não teriam sido confirmadas até o momento por indefinição sobre os nomes substitutos, conforme fontes a par do assunto. A DGC e a DPE são vistas como as duas principais diretorias do IBGE.
À Folha a assessoria de comunicação do instituto afirmou que a presidência vai emitir uma nova nota sobre a troca de diretores. O órgão não deu detalhes sobre o prazo para o comunicado.
Em setembro do ano passado, quando houve a explosão da crise no IBGE, a gestão Pochmann disse “refutar com firmeza as infundadas acusações de comportamento autoritário”.
3. CRIAÇÃO DE FUNDAÇÃO
Uma questão central de discordância entre a presidência e o corpo técnico é a criação de uma fundação pública de direito privado, a IBGE+.
O estatuto do novo órgão abre possibilidade para a realização de trabalhos para organizações públicas ou privadas. A IBGE+ chegou a ser apelidada por críticos de “IBGE paralelo”.
A Assibge diz que a fundação foi desenhada de forma sigilosa, sem consulta aos servidores. Assim, a medida pegou o corpo técnico de surpresa, de acordo com a entidade.
“A criação de uma fundação de direito privado para gerir a ‘inovação tecnológica’ dentro do órgão, feita sem consulta aos quadros técnicos, à comunidade científica e à sociedade, abre um flanco perigoso e sem precedentes para a interferência de interesses privados no sistema geoestatístico nacional”, afirmou a Assibge em carta divulgada na segunda (13).
Procurada pela reportagem, a presidência do IBGE não comentou o texto do sindicato. Em entrevista em novembro, Pochmann disse que as críticas eram “naturais” porque a nova fundação seria um “instrumento inovador”.
“Toda inovação tem, certamente, questões a serem melhor identificadas”, afirmou o economista à época.
4. MUDANÇAS NO LOCAL DE TRABALHO
Outra medida que causou atrito foi o plano de mudança dos servidores que atuam no prédio alugado pelo IBGE na avenida República do Chile, no centro do Rio, para um imóvel do Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados) no Horto, na zona sul.
O novo endereço é considerado de difícil acesso via transporte público. O prédio do centro abriga a DPE, a DGC e a Diretoria de Tecnologia da Informação.
Pochmann afirmou em novembro que a ida para o Serpro seria temporária. A ideia, segundo ele, era economizar com aluguel e, mais tarde, levar os funcionários para um endereço próprio do IBGE, a ser reformado também no Rio.
Em setembro, a presidência do instituto citou gastos anuais superiores a R$ 15 milhões nas instalações da avenida República do Chile.
“Não é razoável, frente a um contexto de necessidade de economia e melhor uso de recursos públicos, despender milhões de reais anualmente no aluguel de apenas um edifício, localizado na Av. Chile, com andares inteiros vazios ou subutilizados, tendo em vista que este abriga basicamente três diretorias cujos servidores se encontram em grande parte em trabalho remoto integral”, disse à época.
A presidência do IBGE também passou a defender o fim do teletrabalho integral.
5. PROTESTOS
Os atritos com a gestão Pochmann levaram o sindicato dos trabalhadores do instituto a organizar protestos na reta final do ano passado.
Os atos, realizados em frente a instalações do órgão, ficaram marcados por discursos contrários a medidas como a criação da IBGE+.