Técnicos do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) apresentaram ao Governo projetos e estudos que mostram o potencial mineral do Estado

 

Por Jarbas Coutinho e Wladimir Machado

 

Técnicos do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) foram recebidos na tarde desta terça-feira, 11, no Palácio Araguaia. Eles apresentaram ao governo os projetos e estudos realizados pela empresa que mostram o potencial mineral do Tocantins. “Estamos dispostos apoiar e ajudar a realizar planos e propostas no sentido de levantar o potencial mineral do Estado”, explicou o diretor de Geologia e Recursos Minerais da CPRM, José Leonardo Silva Andriotti, após participar do 3º Encontro de Mineração do Tocantins, realizado no Memorial Coluna Prestes.

José Leonardo assegurou que no início de 2019 será iniciada a execução do mapa geológico do Tocantins e explicou que um dos trabalhos apresentados ao Governo foi a setorização do Estado em micro regiões, em que cada uma apresenta no mínimo oito minerais distintos. Adiantou ainda que o governo federal vai licitar em breve duas áreas no Tocantins, em Palmeirópolis, com grande potencial polimetálico, e Natividade, com incidência de ouro.

 

O secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia, Turismo e Cultura, Dearley Kuhn, ressaltou que o Tocantins conta com um grande potencial mineral, no entanto, não está identificado oficialmente, daí a importância de um levantamento geológico, para disponibilizar à iniciativa privada e atrair investidores, a exemplo dos estados vizinhos, com a mesma tipologia. “Precisamos seguir o exemplo de nossos vizinhos, que contam com um levantamento bem adiantado e os empresários estão promovendo investimentos”, pontuou, lembrando que esses investimentos significam desenvolvimento econômico e social, por meio da geração de emprego e renda para os tocantinenses.

 

Já o diretor de Mineração e Geologia da Seden, Gleberson Vargas França, ressaltou a importância do Encontro de Mineração do Tocantins, uma vez que as informações geológicas constituem um atrativo para o setor e fomento da atividade mineral e desenvolvimento da indústria da transformação. “É importante ressaltar o conhecimento do potencial mineração como empoderador social e usar desse conhecimento gerando o desenvolvimento regional e criar novas oportunidades de negócios. O Estado como agente público e influenciador deve proclamar as riquezas que podem ser geradas por meio da mineração”.

 

3º encontro de Mineração

O 3º encontro de Mineração realizado nesta terça-feira,11, no auditório do Memorial Coluna Prestes, em Palmas, promovido pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia, Turismo e Cultura (Seden), em parceria com Serviço Geológico do Brasil (CPRM) apresentou, por meio de palestras, aos diversos seguimentos do setor mineral do Estado, os projetos e estudos realizados que destacam o potencial mineral das regiões brasileiras, além das perspectivas e projetos para o Tocantins.

 

Segundo o diretor de Geologia e Recursos Minerais da CPRM, José Leonardo Andriotti, a ideia do encontro é mostrar que quando se trata a mineração com interesse e vontade, isso se reverte em grandes benefícios sociais financeiros para os Estados.

 

"Já Estamos executando um projeto na região de Palmas, na área de construção civil que pode chegar à casa dos R$150 mil e, em janeiro de 2019, iniciaremos a elaboração do mapa geológico do Estado com recursos provenientes do governo Federal da ordem de R$ 400 mil para projetos no Tocantins", ressaltou.

 

De acordo com o secretario da Seden, Dearley Kühn, a intenção é realizar um convênio com CPRM, para a elaboração do mapeamento geológico e mineral oficial do Estado, contendo todas as informações de onde estão localizados os minerais e a quantidade disponível. "A partir dessas informações que serão disponibilizadas ao público em geral, com intenção de atrair novos investimentos na área mineral, trarão grandes benefícios para o desenvolvimento econômico e social do Tocantins, com a geração de mais emprego e renda para a população”.

 

O minerador da área de construção civil, Valdir Cézar, que atua no Estado desde 1990, o encontro de mineração cria expectativas positivas para o setor. "A falta de mapas geológicos e geofísicos dificultam expandir os investimentos. A partir de agora, acredito na continuidade desse projeto proposto pela CPRM e o governo do Estado para o setor mineral do Tocantins", afirmou.

Posted On Quarta, 12 Setembro 2018 03:48 Escrito por

Unidades habitacionais do Residencial Saturno serão entregues pelo Governo do Tocantins e Governo Federal, nesta quarta-feira, 12

 

Por Cláudio Paixão

 

Um total de 84 famílias serão beneficiadas com entrega de apartamentos do programa Minha Casa Minha Vida 2. As unidades habitacionais do Residencial Saturno serão entregues pelo Governo do Tocantins, por meio da Companhia Imobiliária do Tocantins (Terratins) e Governo Federal, por meio da Caixa Econômica, nesta quarta-feira, 12. A solenidade será às 9 horas, na Quadra 504 Norte, Alameda 28.

 

As unidades habitacionais são resultado de parceria entre o Governo do Estado e o Governo Federal. Na parceria, o Governo do Estado entrou com a doação da área, possibilitando, assim, diminuir o custo do imóvel, a redução de taxas, dos juros subsidiados, facilitando as condições de financiamento com a Caixa Econômica Federal.

 

O Minha Casa Minha Vida 2 atende pessoas com renda de R$ 4.000 até R$ 6.500, em especial os servidores públicos estaduais. O programa prevê a construção de 1.400 unidades habitacionais em diversas regiões de Palmas. O Tocantins foi o primeiro Estado a criar uma linha de financiamento habitacional para servidor público estadual e municipal, tornando-se pioneiro neste modelo.

 

A primeira etapa do programa prevê a construção de 392 unidades habitacionais na Quadra 504 Norte (Arne 61), em Palmas. E, o residencial Saturno é a terceira fase desta etapa, somando assim 224 apartamentos entregues até agora.

 

Os apartamentos possuem uma área de 61,31 m² de área privativa, dois quartos, sendo uma suíte; banheiro social, com espaços adaptáveis para pessoas com necessidades especiais; cozinha americana; área de serviço; sacada; laje técnica; vaga de garagem; salão de festas; playground e espaço para biblioteca.
  Legenda: As unidades habitacionais são resultado de parceria entre o Governo do Estado e o Governo Federal

Posted On Terça, 11 Setembro 2018 16:13 Escrito por

Prefeitos das cidades vizinhas, ex-prefeitos, vereadores, ex-vereadores, empresários de diversos segmentos e população em geral participaram do evento

 

Com Assessoria 

 

Durante comício realizado em Porto Nacional nesta segunda-feira, 10, o governador e candidato à reeleição Mauro Carlesse (PHS), assumiu com os portuenses o compromisso de finalizar as obras da construção da ponte sobre o rio Tocantins, na TO-225.

 

"Passando a eleição, já vamos dar início ao canteiro de obras da ponte de Porto Nacional e vamos gerar os empregos aqui. Isso já está definido, essa será umas das grandes obras da minha gestão", garantiu Carlesse.

 

O governador também destacou o grande apoio que recebeu dos eleitores de Porto Nacional, durante a eleição suplementar em junho. No 2º turno da eleição suplementar, Mauro Carlesse teve uma expressiva votação no município, ficando com 70,99% dos votos válidos.

 

"Porto Nacional nos deu uma votação expressiva na suplementar e agora as pesquisas mostram que ganharem aqui com uma grande margem de frente dos nossos concorrentes", disse Carlesse.

 

Ponte de Porto Nacional

A construção da nova ponte já em fase de liberação de recursos para início das obras, que serão financiadas por meio de operação de crédito entre o Governo do Estado e a Caixa Econômica Federal (CEF), no valor de R$ 130 milhões.

A ponte terá 1.488 metros de extensão, sendo 1.088 m de armação de concreto e 400 metros de aterro. De acordo com informações da Ageto, já foram realizadas todas as sondagens e concedidas as licenças ambientais à Rivoli do Brasil S.P.A, empresa ganhadora da licitação.

 

Presentes

Em Porto Nacional, Carlesse participou do lançamento da campanha do deputado estadual e candidato à reeleição Toinho Andrade (PHS). Estiveram presentes no evento, o vice-governador e candidato à reeleição Wanderlei Barbosa (PHS), os candidatos ao Senado Federal da Coligação Governo de Atitude, Eduardo Gomes (SD) e César Hallum (PRB), além do candidato à reeleição a deputado federal, Carlos Gaguim (DEM).

 

 

Posted On Terça, 11 Setembro 2018 08:59 Escrito por

O imbróglio entre Márlon Reis e a Justiça Eleitoral pode provocar um processo sucessório cheio de impedimentos e sem uma data marcada para o fim

 

Por Edson Rodrigues

 

A depender da decisão do Pleno do TRE sobre a ação impetrada contra a homologação da chapa encabeçada por Márlon Reis, sua candidatura, de promissora passa a ser apenas mais uma tentativa que naufraga por inexperiência ou falha da equipe jurídica, o que, diga-se de passagem, para um candidato a governado que foi um grande Jurista, é uma falha, no mínimo, incoerente.

Caso o Pleno decida seguir a o parecer do Ministério Público Eleitoral, a chapa encabeçada por Márlon Reis passa a ser nula, pois não há candidato a governador sem um candidato a vice. Isso significaria a implosão da candidatura do ex-jurista e a perda de musculatura de seus candidatos da chapa proporcional de todos os partidos que compõem a sua coligação.

 

Mais, ainda, a sida do páreo de Márlon Reis transformaria a eleição para o governo quase que em uma decisão plebiscitária, um “sim” ou um “não” ao governo de Mauro Carlesse, que disputaria tendo como rival apenas o ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha.

 

Caso se confirme a saída dos partidos questionados pela recomendação do MP Eleitoral – PTB e PC do B – as candidaturas proporcionais de deputado federal e estadual seriam, literalmente, implodidas, ficando “sem pai nem mãe” em meio à alcatéia de lobos que concorrem entre si.

 

Só se salvariam as candidaturas ao Senado, de Irajá Abreu e Paulo Mourão, que têm vida própria e não dependem, muito, do desempenho de Márlon Reis. Irajá, inclusive, aparece como um dos três melhores colocados nas pesquisas, empatados, tecnicamente, com Vicentinho Alves e Eduardo Gomes.

 

Por falar em Eduardo Gomes, o ex-deputado federal e candidato ao Senado, colocou seu “bloco na rua”, becos e praças, na última terça-feira, com o objetivo de ocupar a primeira colocação nas pesquisas de intenção de voto até o próximo dia 22 de setembro.

 

Mauro Carlesse e Eduardo Gomes e em Augustinópolis

Gomes passou este fim de semana no Bico do Papagaio, acompanhando o candidato á reeleição, Mauro Carlesse, em alguns municípios.

 

MAIS PIMENTA

Além da implosão da chapa de Márlon Reis, o processo sucessório deste ano poderá ter mais ingredientes apimentados para sacudir o caldeirão eleitoral.

 

As operações da Polícia Federal que abrangeram o Palácio Araguaia, a Rede Sat e outras repartições públicas do Estado, com buscas e apreensões e quebra do sigilo bancário das contas do governo na Caixa Econômica Federal e no Banco do Brasil, trarão, certamente, muitas conseqüências e influências, positivas ou negativas para a chapa do governador Mauro Carlesse.

 

Aliás, Carlesse vem conseguindo manter um governo estadual com equilíbrio e sensatez, tanto na área administrativa quanto financeira, mantendo o foco no funcionalismo público estadual, e uma convivência que evoca a harmonia com os demais Poderes.

 

Com as prestações de conta de sua campanha nas eleições suplementares aprovadas pelo TRE, Mauro Carlesse e suas equipes Jurídica, Administrativa e de Marketing estão tranqüilos, e seguem em campanha sem pensar no passado.

 

NO TAPETÃO, NÃO!

O mais importante de todo esse processo eleitoral que se desenrola, é que, no fim, o Estado do Tocantins não continue sangrando.  Que o resultado das urnas sejam respeitados como soberanos que são.

 

O Tocantins já sofreu – e sofre – muito com essas picuinhas que transformam qualquer imbróglio em novela.  Não adianta nada eleger a pessoa certa de hoje e continuar com as práticas nocivas da antiguidade.

 

CONCLUSÃO

O que podemos tirar de todas essas possibilidades é que o Tocantins terá um pleito que não acabará com o somatório dos votos das urnas, ficando sob a dependência do questionamento e das conclusões judiciais em território tocantinense ou nas instâncias superiores, em Brasília.

 

Vale ressaltar que, neste período embrionário da sucessão estadual, tivemos alguns casos de pareceres do Ministério Público Eleitoral que foram desconsiderados pelo Pleno do TRE, como foram os casos de César Halum, Dorinha Seabra e Ataídes Oliveira.

 

É por esse motivo que preferimos nos resguardar e não incorrermos no erro do pré-julgamento e da precipitação na emissão de opinião sobre os fatos.

 

A Justiça é “a” Justiça e vamos aguardar a manifestação do Pleno do TRE para podermos formular uma opinião sobre os fatos.

 

O contrário disso é “chute” ou tentar influenciar a opinião do eleitor!

 

Até o próximo capítulo!

Posted On Segunda, 10 Setembro 2018 07:09 Escrito por

Por Cinthia Abreu

 

Um total 17 monitores de oxímetro continuam com defeito no setor de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Geral de Palmas (HGP). A Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO) constatou a continuidade dessa falha, que já havia sido detectada ainda no ano passado, em vistoria realizada nesta segunda-feira, 3, pela equipe do Núcleo Especializado em Defesa da Saúde (Nusa) da Instituição.

 

Coordenador do Nusa, o defensor público Arthur Luiz Pádua Marques esteve nos leitos de UTI e foi informado que dos 26 aparelhos existentes, 17 (65%) estão com defeito desde que foram instalados.

 

A falta dos oxímetros prejudica a monitorização dos pacientes, uma vez que o aparelho mede a quantidade de oxigênio no sangue, fornecendo dados essenciais para avaliação e conduta procedimental respiratória para sucesso do acompanhamento clínico-funcional de pacientes. “Isso é muito prejudicial aos pacientes, que já estão neste setor em situação gravíssima, pois não podemos atendê-los com excelência sem os aparelhos necessários”, disse um dos profissionais do Hospital.

 

A falta do monitor de oxímetro é um problema antigo do setor, detectada pela DPE-TO em vistoria ainda no mês de agosto do ano passado. Na época, 14 monitores de oxímetros estavam com defeitos, o que motivou Ação Civil Pública, proposta por Arthur Pádua. A Ação está na Justiça e aguarda julgamento.

 

Setor de UTI

A falta de manutenção de aparelhos é um dos principais problemas do setor de UTI, conforme identificou o Nusa na vistoria desta segunda-feira. No local há apenas dois cardioversores (direcionados para a liberação de estímulos elétricos no coração), porém, um está quebrado. “Se dois pacientes derem parada cardíaca ao mesmo tempo, só temos como dar assistência a um”, denunciou outro profissional do Hospital.

 

O Defensor Público lembrou que muitas cirurgias de urgência e eletiva do HGP são canceladas por falta de UTI, quando – em muitos casos – o que falta é apenas manutenção de aparelhos, prejudicando a assistência aos pacientes.

 

Os funcionários da UTI reclamaram, ainda, sobre a sobrecarga de trabalho dos profissionais da Enfermagem. De acordo com eles, de 11 profissionais indicados em cada escala, uma média de cinco atuam por plantão. “Por conta da falta de equipe, muitos pacientes passam até mais de um dia sem banho porque não dá tempo de atender todo mundo. Sem falar que a sobrecarga de trabalho acarreta em problemas de saúde e há muitos enfermeiros de atestado”, revelou um membro da equipe.

 

Vistoria

A vistoria identificou outros problemas já antigos, como a falta de leitos de UTI, de insumos, materiais básicos e roupas adequadas para equipe médica, falta de cobertor, lençóis e déficit na assistência médica. “Minha mãe é uma idosa e, como ela quebrou o fêmur, não tem nenhuma condição de mobilidade. Viemos de Natividade e já estamos há dois dias no corredor porque não tem vaga em nenhum quarto. Estou muito preocupada, minha mãe está sentindo muita dor e eu já nem sei mais a quem procurar”, disse Edna Araújo à Defensoria.

 

A equipe do Nusa também identificou que Geneci Gomes Bonfim, 72 anos, está há dois meses internada aguardando cirurgia por conta de um aneurisma. “Já me prepararam umas três vezes para a cirurgia com o jejum e tudo que precisava, mas em cima da hora cancelam. O que os médicos falam pra gente é que não tem UTI, mas não temos nem sequer uma previsão de quando vai acontecer”, declarou a paciente.

Posted On Quinta, 06 Setembro 2018 07:39 Escrito por