Estamos vivendo tempos modernos, em que planejamento e respeito à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) não são apenas requisitos técnicos, mas fundamentos de qualquer administração que se proponha a prosperar. O Tocantins, jovem em sua história, mas já maduro em seus desafios, precisa olhar para frente com seriedade, ousadia e compromisso social.
O debate sucessório de 2026 não pode se limitar às disputas de grupos políticos ou à polarização ideológica entre direita e esquerda. A reflexão que se impõe é muito mais profunda sobre que projeto de Estado queremos construir para os próximos quatro anos e, sobretudo, para as próximas décadas?
Protagonismo da sociedade
Entidades de classe, empresários, lideranças políticas e a sociedade civil organizada precisam se sentar à mesa e discutir o futuro do Tocantins. O funcionalismo público, que sustenta a máquina administrativa; os estudantes, formados em nossas universidades públicas e privadas; os jovens que sonham com oportunidades; os profissionais liberais, os agricultores, os pequenos empreendedores todos precisam dar sua contribuição.
Nenhum governador ou governadora será eleito com legitimidade se não ouvir a sociedade. O caminho passa por debates, seminários e encontros que permitam aos pré-candidatos ajustarem seus planos de governo com as reais demandas da população. As prioridades do Tocantins não podem ser decididas em gabinetes fechados, mas sim em diálogo com quem vive a realidade das cidades, dos campos e das comunidades tradicionais.
O papel das instituições
É fundamental que a Unitins, a UFT e demais instituições de ensino busquem parcerias com entidades como a FIETO, o Sebrae organizando ainda em 2025 seminários em cidades-polo para abrir espaço ao diálogo. O conhecimento acadêmico precisa se conectar às demandas da economia e da sociedade, para transformar ideias em políticas públicas sólidas.
Aqui, a imprensa tem papel central: cabe aos veículos de comunicação dar visibilidade a esse processo, garantindo que a população tenha acesso às propostas e possa avaliar quem realmente está preparado para governar. É a transparência que dará credibilidade à sucessão de 2026.
Pensar Tocantins
Essa reflexão que o Paralelo 13 traz neste domingo é, antes de tudo, um chamamento à sociedade. Precisamos distensionar o debate, superar as trincheiras ideológicas e construir um pacto de desenvolvimento. O Tocantins não pode ser reduzido a rótulos; precisa ser pensado em sua pluralidade, em sua riqueza ambiental, cultural e econômica.
Nesse contexto, é imprescindível destacar o papel da Secretaria da Indústria e Comércio. Sob o comando do competente secretário Beto Lima, a gestão do governador Wanderlei Barbosa já determinou estudos estratégicos para planejar o Tocantins para os próximos 20 anos, iniciativa que, segundo o Observatório Político de O Paralelo 13, está em fase de conclusão. Esse trabalho precisa se somar ao movimento de discussão e formulação coletiva, garantindo que a visão de longo prazo seja incorporada ao debate sucessório.
Sonhar e realizar
O Tocantins não pode esperar. É hora de sonhar, planejar e realizar. O futuro será construído por cada homem e mulher que acredita no potencial deste Estado. O desafio está lançado: pensar, discutir e planejar o Tocantins para que o próximo governo, qualquer que seja o eleito, chegue com base sólida para executar um projeto de transformação.
Família O Paralelo 13
Edson Rodrigues e Edivaldo Rodrigues