Por: Edson Rodrigues
O Observatório Político de O Paralelo 13 apurou, junto à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Tocantins, que não existe em curso nenhum processo de impeachment contra o governador afastado Wanderlei Barbosa.
Apesar da repercussão causada por um pedido protocolado pelo vereador de Palmas, Carlos Amastha, a iniciativa não passou de uma ação isolada, sem sustentação legal ou respaldo político dentro do Parlamento estadual.
A irresponsabilidade de Amastha
O gesto do vereador, ao apresentar um pedido de impeachment, soa mais como uma encenação para ganhar espaço na mídia do que como um ato sério de fiscalização política. O documento, conforme apurado, não apresenta fundamentos jurídicos sólidos e tampouco argumentos consistentes que poderiam mobilizar os 24 deputados estaduais, legítimos representantes da população tocantinense.
Na prática, trata-se de uma peça frágil, mais próxima de um roteiro circense do que de uma proposição legislativa. O ato, além de inconsistente, expõe a irresponsabilidade de se utilizar de um instrumento tão grave da democracia apenas para autopromoção.
Transparência é fundamental
Se não deseja ser acusado de agir apenas pelo espetáculo, caberia ao vereador Amastha tornar público o conteúdo do pedido protocolado. Afinal, não estamos aqui discutindo o mérito dos fatos relacionados ao governador afastado Wanderlei Barbosa, mas sim a falta de seriedade e de fundamento no documento que tenta, sem base real, levantar a bandeira do impeachment.
Em um momento delicado para o Tocantins, o debate político precisa ser conduzido com responsabilidade, serenidade e compromisso com a legalidade — e não com ações que apenas inflamam os ânimos e desviam a atenção do que realmente importa para a população.