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LULA DERRETE ANTE MÁ GESTÃO E ESPECIALISTAS ALERTAM SOBRE FRAGILIZAÇÃO

Posted On Sexta, 27 Junho 2025 08:00
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Os recentes acontecimentos entre os três poderes, em Brasília, demonstram o quanto a atual administração da nação chamada Brasil – governo Lula III – está batendo a cabeça para tomar decisões, demorando pra agir e, segundo os principais analistas políticos do Brasil, fincando o pé para emplacar o aumento da IOF sem nem mesmo saber a destinação dos alimentos, mesmo tendo recebido manifestações contrárias a m ais um aumento de impostos

 

 

Por Edson Rodrigues e Luciano Moreira

 

 

Mas, nesta quarta-feira tudo veio abaixo.  Apanhado de surpresa pelo presidente da Câmara Federal, Hugo Motta e pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre, que pautaram o veto ao aumento do IOF, votado em ambas as casas no mesmo dia, sendo que, em casos assim as votações costumam demorar, pelo menos, uma semana, Luiz Inácio Lula da Silva sofreu sua maior e mais emblemática derrota politica dentre as suas três  gestões.

 

CONGRESSO UNIDO

 

Os parlamentares, tanto da Câmara Federal quanto do Senado, não tiveram dificuldades para derrubar o decreto presidencial que determinava o aumento nas alíquotas do IOF – Imposto Sobre Operações Financeiras – questão tratada pela equipe econômica de Lula, como crucial para que o Executivo tenha condições de governabilidade, por meio de investimentos e ações pontuais.

 

 

A queda de braço começou quando o ministro da economia, Fernando Haddad anunciou o decreto, sem aviso prévio ao Legislativo Federal. E o clima se acirrou depois que o próprio ministro argumentou que, em caso o decreto não fosse aprovado, iria bloquear valores semelhantes ao esperado em termos de arrecadação, justamente das emendas impositivas.

 

Essa declaração entornou totalmente o caldo e, apesar de reuniões para que as partes chegassem a um acordo, o desfecho desta quinta-feira esclarece que o Legislativo Federal não está satisfeito com   forma com que Lula vem governado o País.

 

MAIS QUE UM SIMPLES IMPOSTO

 

O Brasil é, notoriamente, um dos primeiros colocados no ranking dos países que mais tem impostos. Por isso, os parlamentares estão convictos de que não será aumentado o leque tributário, sobrecarregando, como sempre, o povo, e cobrou de Haddad medidas de contenção de gastos do Executivo Federal.

 

Se formos analisar, nenhum governo gera dividendos ou recursos. Tudo aquilo a que fomos acostumamos a chamar de dinheiro público é fruto do9 bolso dos cidadãos, por meio dos impostos. É por isso que o nome é, justamente, “imposto”, pois a cobrança é imposta aos cidadãos, ou seja, não pagou, certamente terá problemas com o fisco, o braço opressor da Receita Federal.

 

E é dessa maneira que Lula resolveu administrar o Brasil nesta sua terceira gestão. Ele é presidente pró-forma. Deixa as questões administrativas para a sua equipe de auxiliares resolver enquanto viaja o mundo tentando voltar a ter o destaque de “estadista” que lhe foi imputado por presidentes de outras nações, durante o seu primeiro governo.

 

Presidentes das Casas e Lula

 

O segundo ano de mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) começa marcado por reveses para o presidente. O petista vê sua popularidade cair nas pesquisas de opinião e sofre derrotas no Congresso, como a eleição de nomes da oposição para a presidência de comissões estratégicas na Câmara dos Deputados.

 

Seria um sinal de fracasso do presidencialismo de coalizão, modelo político em que a governabilidade é garantida através da distribuição de cargos e verbas aos diferentes partidos?

 

Carlos Pereira, professor de Ciência Política da Fundação Getúlio Vargas (FGV), acredita que não. "O presidencialismo de coalizão está mais firme do que nunca. O problema é que o presidente Lula é um mau gerente de coalizão. Ele montou uma coalizão grande demais – tem 16 partidos, é uma coalizão gigante, muito difícil de coordenar", diz Pereira, em entrevista à BBC News Brasil.

 

Para o analista, a queda de popularidade de Lula se deve principalmente à inflação resiliente, que é impactada pela política fiscal frouxa adotada pelo governo. A boa notícia é que ainda dá tempo de mudar, diz Pereira. E a má notícia é que o principal vilão da atual inflação é, justamente a tarifa de Energia Elétrica, setor controlado pelo governo federal.

Traduzindo em miúdos, a gestão Lula III sofre com a falta de comando e decisões que se contrapõem ao discurso.

 

Onde vamos parar?

 

 

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