A atual gestão de Wanderlei Barbosa, que tem ainda um ano e meio pela frente, vai deixar ao povo tocantinense, pelo menos, três obras de importância vital para que nosso estado sigas eu rumo de progresso e desenvolvimento, que são a nova ponte sobre o Rio Tocantins, em Porto Nacional, e os Hospitais Gerais de Araguaína e Gurupi, a serem terminados com os recursos arrecadados com a venda de parte das ações da Energisa.

Muito já foi e tem sido feito, mas o Tocantins precisa de mais eficácia e assertividade das suas lideranças políticas e, para isso, se faz necessária uma mobilização da sociedade, mostrando os caminhos que o povo deseja que sejam trilhados e pavimentados.

A sucessão estadual já está nas ruas, nas rodas de conversa e, principalmente, na mídia, dividida entre situacionistas e oposicionistas, discutindo os aspectos políticos tendo apenas o poder como objetivo final.

É chegada a hora de mudar esse quadro e colocar as discussões sobre o futuro do Tocantins em primeiro plano. As discussões políticas são sadias, mas precisam ser muito mais que políticas, colocando propostas e planejamentos em seu contexto, para que não se estanque o bom momento pelo qual passa o nosso Estado a partir da próxima gestão.

Olhando no retrovisor da história, a Família O Paralelo 13, que há 38 anos iniciou sua contribuição com o Tocantins, antes mesmo da sua criação, ao divulgar ideias e ideais da luta dos jovens idealistas da Conorte, brilhantemente liderados por pessoas como José Carlos Leitão, pela independência política do Norte Goiano e a criação do Estado do Tocantins, vê nesses movimentos o exemplo do que precisa ser feito para que as demandas da sociedade sejam incorporadas pela movimentação política e se consiga chegar a uma discussão de alto nível – político e ideológico – deixando claro aos que desejam governar nosso Estado, que é hora do Tocantins assumir um novo patamar no cenário nacional, fazendo que suas “potencialidades” sejam efetivamente colocadas a serviço do seu povo, como base de um futuro promissor e factível.

É hora de vermos pessoas como o saudoso deputado federal Jaime Câmara, proprietário do Grupo Jaime Câmara que, convencido pelo seu diretor Geral João Rocha, natural de Cristalândia e estudante com sua formação acadêmica passando pelas salas de aula do Colégio Estadual de Porto Nacional, resolveu encampar a luta separatista, dando o destaque que faltava a baluartes da escrita, como os saudosos Dr. Osvaldo Ayres, Trajano Coelho, Otávio Barros, Luís Pires, João Mattos Quinaldo e César Feire, entre tantos outros, que alicerçaram o movimento separatista.

Mesmo que muitos desses nomes tenham sido alijados da história ou ignorados – por medo ou perseguição política, pois eram inteligentes e tinham o talento da escrita – jamais, nenhum deles, demonstrou querer ser maior que a conquista da criação do Estado Tocantins .

A finalidade deste editorial é chamar a atenção dos nossos homens e mulheres tocantinenses, empresários, profissionais liberais, líderes religiosos, estudantes, jovens e adultos para a necessidade de se fomentar uma discussão apartidária, para que sejam elencadas as principais ações estruturantes, região por região, para que sejam levadas aos políticos que sonham em administra o Tocantins.

Seja em forma de seminários, seja em forma de congressos ou fóruns, a participação da sociedade será crucial para mostrar que precisamos de políticos que façam mais que política,  que entendam a necessidade de estar sempre em conformidade com o desejo e as necessidades da população, para nortear o futuro do Tocantins como o povo do Tocantins  precisa e merece.

Assim como fizeram José Carlos Leitão, com a Conorte, em Brasília, e o juiz federal Darci Martins Coelho, em Goiânia, o Tocantins precisa ser rediscutido, planejado de formatado de acordo com as circunstâncias atuais, fazendo com que aquele Estado exemplar, onde a corrupção não seja a regra e o desejo do povo seja levado em primeiro lugar seja novamente sonhado. Mas, sonhado de uma forma que virar realidade seja apenas a consequência dos atos políticos.

E a iniciativa por esse tão sonhado Tocantins, deve partir, obrigatoriamente, da sociedade.

É por isso que a Família O Paralelo 13 cumpre seu dever de jamais ser omissa quando o assunto em questão é o bem do Tocantins, e faz este chamamento ao líderes de todos os setores da sociedade civil, para que um novo movimento se inicie. O movimento pelo futuro do Tocantins.

Mãos à obra, cidadãos!

FAMILIA O PARALELO 13

EDIVALDO RODRIGUES

EDSON RODRIGUES