Foram registrados 52 mil casos de Covid em 24 horas; média móvel aponta alta de 35% em 2 semanas

 

Com Agências

 

Até agora, foram confirmados 6.386.787 casos acumulados e 173.817 vidas perdidas desde o início da pandemia. Já a média móvel de mortes, também verificada pelo boletim, foi de 529. A média móvel de casos continuou a subir ficou em 38.297.

 

A contagem de casos realizada pelas Secretarias Estaduais de Saúde inclui pessoas sintomáticas ou assintomáticas; ou seja, neste último caso são pessoas que foram ou estão infectadas, mas não apresentaram sintomas da doença.

 

O ranking de número de mortes segue liderado pelo estado de São Paulo, que tem 42.290 óbitos causados pela Covid-19. O Rio de Janeiro continua em segundo lugar, com 22.683 mortes, seguido por Minas Gerais (10.051), Ceará (9.629), Pernambuco (9.056).

 

Os estados que registram maior número de casos são: São Paulo (1.250.590), Minas Gerais (419.655), Bahia (406.189), Rio de Janeiro (357.982) e o Ceará (301.414).

 

Desde o início de junho, o Conass divulga os números da pandemia da Covid-19 por conta de uma confusão com os dados do Ministério da Saúde. As informações dos secretários de saúde servem como base para a tabela oficial do governo, mas são publicadas cerca de uma hora antes.

 

Mais de 63 milhões pessoas foram infectadas em todo o mundo. Do total de doentes, mais de 1,4 milhão morreram, segundo a Universidade Johns Hopkins. O Brasil segue como o terceiro país do mundo em número de casos de Covid-19 e o segundo em mortes, atrás apenas dos Estados Unidos.

 

 

Posted On Quarta, 02 Dezembro 2020 05:34 Escrito por

Paulo Teixeira vê possibilidade de crime de corrupção na contratação do ex-ministro pela consultoria norte-americana

 

Por Ricardo Galhardo

 

O deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) pediu à Procuradoria-Geral da República (PGR) que investigue a possibilidade de crime de corrupção na contratação do ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro da Justiça Sérgio Moro pela empresa norte-americana de consultoria Alvarez & Marsal.

 

Segundo o requerimento feito pelo deputado, a lógica da própria Lava Jato justificaria a investigação já que a Alvarez & Marsal é responsável por administrar a recuperação da Odebrecht e Moro, na condição de juiz, autorizou o acordos de leniência e delações premiadas que beneficiaram a empresa, seus sócios e executivos.

 

"Não há dúvida de que, segundo a lógica que inspirou os trabalhos da Operação Lava Jato, hoje assumidamente liderados pelo então juiz Sérgio Moro, situações dessa natureza seriam em tese caracterizadas como justa causa para investigação criminal pelo delito de corrupção, justificando-se a busca de elementos informativos sobre as vantagens ou promessa de vantagens supostamente solicitadas, recebidas ou aceitas em troca de atos praticados na condição de funcionário público", argumenta o deputado.

 

Em ofício à PGR, Teixeira pede que sejam apurados "valores e condições" tanto da contratação da Alvarez & Marsal pela Odebrecht quanto de Moro pela consultoria norte-americana.

 

"Diante desse cenário, é urgente que se apure as relações, as condições e os valores envolvidos nos contratos celebrados entre o Grupo Odebrecht, a consultoria norte-americana Alvarez & Marsal e, agora, o sr. Sergio Fernando Moro. As decisões proferidas pelo então juiz Sérgio Moro provocaram significativos impactos políticos, sociais e econômicos ao país. Sua atuação foi decisiva para que fossem celebrados acordos e concedidos benefícios ao Grupo Odebrecht, seus sócios e executivos. O mínimo que se espera é que os desdobramentos dessa operação sejam trazidos às claras e que haja transparência na conduta dos envolvidos", diz o ofício.

 

O deputado argumenta ainda que, na condição de juiz, Moro teve acesso a documentos da investigação contra a Odebrecht que ainda não vieram à tona, podem ser motivo de novas investigações e ser utilizados a favor da empresa.

 

"Além disso, é evidente que, durante o exercício do cargo de juiz federal da 13ª Vara Federal de Curitiba, o Sr. Sergio Fernando Moro teve amplo acesso a documentos e elementos de prova referentes ao Grupo Odebrecht, muitos dos quais ainda permanecem em sigilo e podem ensejar novas medidas investigativas, fato que poderá ser utilizado em benefício da atual administração", diz o documento.

 

Procurados, a Alvarez & Marsal e o ex-ministro responderam que não vão comentar o pedido do deputado.

 

 

Posted On Quarta, 02 Dezembro 2020 05:26 Escrito por

Em maio, agência anunciou que não haveria cobrança extra em 2020 em razão da pandemia, mas decisão foi revogada. Serão cobrados R$ 6,24 a mais a cada 100 kWh consumidos.

 

Com Agências

 

Em reunião extraordinária realizada nesta segunda-feira (30), a diretoria da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) decidiu reativar o sistema de Bandeiras Tarifárias.

 

Com isso, a partir desta terça-feira (1º), fica estabelecida a bandeira vermelha Patamar 2, com custo de R$ 6,243 para cada 100 kWh consumidos.

 

A decisão da Aneel revoga a que a agência havia estipulado em meio deste ano, que dizia que, em virtude da pandemia do novo coronavírus, a bandeira verde ficaria acionada até o dia 31 de dezembro.

 

A justificativa para a revogação no último mês do ano foi a queda no nível de armazenamento nos reservatórios das hidrelétricas e a retomada do consumo de energia.

 

“Com o anúncio da bandeira vermelha patamar 2 é importante que os consumidores busquem evitar o desperdício de água e energia”, disse o diretor-geral da ANEEL, André Pepitone.

 

Criado pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias funciona como uma sinalização para que o consumidor de energia elétrica conheça, mês a mês, as condições e os custos de geração no país.

 

Quando a produção nas usinas hidrelétricas está favorável, aciona-se a bandeira verde, sem acréscimos na tarifa. Em condições ruins, podem ser acionadas as bandeiras amarela, vermelha 1 ou vermelha 2.

Motivo da cobrança extra

Segundo o relator da proposta, Efrain Pereira da Cruz, o despacho de maio foi revogado porque o Brasil voltou aos patamares de consumo anteriores ao início da pandemia.

 

No entanto, conforme a Aneel, a oferta de energia está comprometida em razão dos baixos níveis dos reservatórios. Desta forma, o mecanismo da bandeira voltou a ser necessário no entendimento do órgão.

 

"Essa condição de oferta adversa, somada à tendência de recuperação de carga da energia aos patamares pré-crise, são indícios concretos de que o mecanismo das bandeiras já merece ser restabelecido e a curto prazo", afirmou o relator.

 

Acionamento de térmicas

Em outubro, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) autorizou o acionamento de termelétricas para garantir o suprimento de energia no país. A medida costuma ser adotada quando o nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas está abaixo do recomendado.

 

Só que a energia gerada por térmicas sai mais cara para o consumidor. O diretor-geral da Aneel, André Pepitone, defende que a alternativa seja economizar:

 

"É importante dar um sinal ao consumidor de que a geração no país está cara pelo fato de estar sendo atendida por termelétricas, então é importante para o consumidor evitar desperdício de água e de energia", disse Pepitone.

 

 

Posted On Terça, 01 Dezembro 2020 03:47 Escrito por

Presidente da Câmara defendeu uma frente ampla de centro, com apoio de partidos à esquerda como PDT e PSB

 

Por iG Último Segundo

 

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), alfinetou Sergio Moro e descartou a candidatura do ex-ministro e novo diretor-geral da empresa Alvarez & Marsalpara para a presidência em 2022.

 

"Agora Moro é consultor de uma empresa que presta serviço para a Odebrecht . Acho que ele já está encaminhado", disse Maia em entrevista ao UOL .

 

A manifestação do presidente da Câmara acontece no mesmo dia que Moro se tornou sócio-diretor da Alvarez & Marsal , onde trabalhará no desenvolvimento de políticas antifraude e corrupção, afastando-se da política.

 

Rodrigo Maia também defendeu a formação de alianças e de uma frente ampla de Centro . "[Uma aliança de centro] Representa a capacidade de diálogo para abrir mão de certas convicções para que se possa construir uma candidatura forte, com apoio parlamentar. Esse foi o recado que saiu das urnas [em 2020]", acrescentou.

Segundo Maia, partidos do centrão como o PSD, o Progressistas e o PL estão mais próximos de um projeto de presidente da República, mas terão que conquistar partidos mais à esquerda como PDT e PSB para a construção da aliança.

 

"Eu acho que seria histórico e um ganho para o Brasil juntar esses partidos que têm uma densidade no Parlamento, tentando um projeto de país com convergências na economia. Seria o ponto mais difícil para chegar em um país com menos desigualdade e educação de melhor qualidade, e isso caminha em uma certa convergência. A votação do Fundeb provou isso", lembrou.

 

O deputado citou nomes fortes para 2022: Huck, Doria, Ciro, Eduardo Leite (PSDB) e ACM Neto (DEM) .

 

"Nomes, todos os partidos têm. O importante é saber se a gente conseguiria criar um projeto de país, de modernização do Estado brasileiro, e gerar convergência entre todos estes campos", complementou.

 

Posted On Terça, 01 Dezembro 2020 03:44 Escrito por

Defesa de Irajá Filho diz que vídeo contradiz versão da modelo de que estava inconsciente, como alegou. Advogado da jovem reitera que ela foi abusada sexualmente

 

Por Bruno Tavares, Jornal Nacional — São Paulo

 

A Polícia Civil de São Paulo analisa imagens de quatro câmeras de segurança anexadas ao inquérito que investiga a denúncia de estupro que uma modelo de 22 anos fez contra o senador pelo Tocantins Irajá Silvestre Filho (PSD).

 

O advogado do senador afirma que as imagens deixam claro que ela não estava inconsciente como ela disse à polícia quando chegou ao flat onde o senador estava hospedado na capital paulista e onde o suposto estupro ocorreu. Já o advogado da modelo reiterou que ela foi vítima de crime sexual.

 

As cenas mostram o momento em que o senador e a modelo estavam juntos na saída da casa noturna, e entregaram as pulseiras que usavam. Em seguida, eles foram até a porta para deixar o local. Neste momento, o relógio marcava 0h29, mas a boate informou à polícia que o equipamento estava uma hora e meia adiantado.

 

Outra câmera registrou quando os dois caminharam pela calçada. Ele estava com o braço sobre o ombros dela e depois se deram as mãos.

 

Na recepção do hotel, outra câmera registrou a entrada dos dois. A imagem, que também está anexada ao inquérito, é de uma câmera de segurança do flat onde o senador estava hospedado, a poucos metros da casa noturna.

 

A cena mostra quando Irajá e a modelo chegaram à recepção. Eles ainda estavam de mãos dadas. Ele, com um copo na mão. O senador falou com a recepcionista e recebeu a chave da suíte. Depois, os dois seguiram juntos em direção ao elevador, no fim do corredor.

 

O senador abriu a porta, mas eles não entraram de imediato. Irajá colocou uma das mãos na cintura da mulher. Pela câmera do interior do elevador dá para ver que a modelo mexia no celular. Eles ficaram assim, parados, durante cerca de 35 segundos.

 

Segundo o depoimento da funcionária da recepção do local, ao qual o JN teve acesso, a modelo hesitou antes de entrar no elevador e perguntou ao senador "onde é que estou". Ele respondeu: "você está no meu prédio". Segundo a funcionária, a mulher voltou a perguntar onde estava e, naquele momento, o senador deu a ela o endereço do flat.

A funcionária disse também que chamou um segurança do local, achando que iria precisar de ajudar, acreditando que a moça não iria querer entrar no elevador e subir até o quarto do senador. Quando o funcionário da segurança chegou, a funcionária relatou que havia estranhado que a mulher não queria entrar no elevador e perguntou duas vezes onde estava.

 

O funcionário disse à polícia que, cerca de 5 minutos depois, que subiu ao andar do senador e não ouviu nada que chamasse a atenção, mas percebeu que a porta estava entreaberta e voltou à recepção.

 

Pouco mais de duas horas depois, 1h36, policiais militares foram chamados pelo 190.

 

No boletim de ocorrência, a modelo afirma que bebeu, perdeu a consciência e só acordou com o senador sobre ela, fazendo sexo. No relato, a mulher diz que não resistiu nem tentou tirá-lo de cima porque não o conhecia e temia pela sua segurança.

Ela disse que, depois disso, foi ao banheiro, mandou mensagens para amigos pedindo ajuda e que eles acionaram a polícia.

 

Depoimento da modelo

A modelo, de 22 anos, prestou depoimento nesta semana. Ela contou que se recorda vagamente da chegada à casa noturna e que, pelo que se recorda, chegou a ingerir bebida alcoólica no local, mas não soube informar o tipo de bebida.

 

Ela afirmou, ainda, que sua última lembrança foi de quando estava dançando. A partir de então afirmou ter tido um "apagão", um período de amnésia, não se recordando, nem mesmo por flash do que aconteceu.

 

Ainda de acordo com o depoimento, ela informou à polícia que “começou a recobrar a consciência, já com o senador em cima dela, mantendo, nas palavras delas, conjunção carnal.”

 

Depoimento do senador

O senador Irajá também prestou depoimento e disse que conheceu a modelo num almoço num restaurante, no domingo (22), e que a conversa evoluiu para uma paquera. Depois do almoço, segundo o senador, a modelo o convidou para uma festa na casa de uma amiga, onde e beijaram e trocaram carícias recíprocas.

 

O senador acrescentou que, por volta das 20h, foram para a casa noturna. Segundo o depoimento dele, na balada, eles instigaram um ao outro sexualmente e foram a pé para o flat. O senador Irajá confirmou que os dois tinham bebido, mas disse que nenhum dos dois estava inconsciente.

 

Ainda segundo o senador, eles mantiveram relações sexuais de forma consensual. E em nenhum momento a modelo demonstrou resistência ou falou que queria ir embora.

 

O senador afirma que, depois disso, ela se demorou no banheiro até que ele recebeu mensagem de uma amiga da modelo dizendo que a jovem estava pedindo ajuda.

 

E que, ao sair do banheiro, a modelo tentou agredi-lo. O exame de corpo de delito do senador deu negativo, o que para a defesa demonstra que não houve luta corporal entre eles.

 

Em nota, o advogado do senador disse que todas as imagens requisitadas, de todos os locais em que estiveram naquela data, revelam justamente o contrário do que afirmou a modelo. Ou seja, segue o advogado, as imagens revelam que eles chegaram de mãos dadas, caminhando tranquilamente e, mais que isso, mostraram que ela manuseara seu celular, conduta incompatível com alguém que estaria alegadamente sem a capacidade e discernimento de seus atos.

 

A defesa diz ainda que ao final das apurações, a verdade prevalecerá, e a inocência do senador será comprovada.

 

Na próxima semana os investigadores devem ouvir mais pessoas que estiveram com o senador e a modelo novamente.

 

A polícia também aguarda a chegada do exame toxicológico, que vai indicar se os dois consumiram álcool ou drogas. E vai analisar as mensagens do celular da modelo, em busca de pistas que ajudem a esclarecer o que aconteceu dentro do flat.

 

 

Posted On Domingo, 29 Novembro 2020 04:50 Escrito por
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