Paciente, que viajou para Portugal, está em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, em isolamento

Por Jovem Pan

 

Até o momento, Brasil detectou dois casos de varíola dos macacos em São Paulo e um no Rio Grande do Sul
O Ministério da Saúde confirmou na noite deste domingo, 12, ter detectado o terceiro caso de varíola dos macacos no Brasil. O paciente é um homem de 51 anos, que mora em Portugal e está em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul. Segundo a Secretaria da Saúde do RS, o caso estava em monitoramento desde o dia 27 de maio.

 

Ele está em isolamento domiciliar com contas, tem quadro clinicamente estável e sem complicações. O caso foi notificado às Secretarias de Saúde estadual e municipal pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) do Rio Grande do Sul após a confirmação laboratorial por um teste RT-PCR, realizada pelo Instituto Adolfo Lutz de São Paulo (IAL/SP).

 

No momento, o Brasil tem três casos confirmados de varíola dos macacos, sendo que os dois anteriores foram em São Paulo. Outros seis casos suspeitos são monitorados e já estão em isolamento. Os principais sintomas da doença — que já teve casos positivos em países da África Ocidental e Europa, além de Estados Unidos, Canadá e Argentina — aparecem de 7 a 21 dias após a infecção. Os pacientes costumam apresentar febre, dores de cabeça e musculares, inchaço dos gânglios linfáticos e erupções cutâneas. As feridas iniciam-se no rosto e depois se espalham por outras partes do corpo. O contato próximo entre seres humanos costuma ser a principal via de transmissão da varíola dos macacos, mas pode ocorrer através do compartilhamento de roupas pessoais, roupas de cama, tosses e espirros. Não há tratamento específico, mas de forma geral os quadros clínicos são leves e requerem cuidado e observação das lesões.

 

 

Posted On Segunda, 13 Junho 2022 04:28 Escrito por

Segundo PRF, valor da carga de 16 toneladas é calculado em cerca de R$ 34 milhões

 

Com Agência Brasil 

 

A Polícia Rodoviária Federal fez a maior apreensão de maconha no Brasil em 2022. 16,1 toneladas da droga estavam escondidas na caçamba de um caminhão, debaixo de um carregamento de soja. A apreensão aconteceu na madrugada deste sábado (11.jun), em Ponta Porã, a 316 km da capital de Mato Grosso do Sul, Campo Grande. O local fica na fronteira com o Paraguai.

 

O motorista do caminhão foi abordado pelos policiais na estrada e apresentou documentação sobre a carga e o percurso que foi questionada pelos agentes. Os policiais iniciaram então uma revista na carga e descobriram a droga acondicionada em fardos grandes, disfarçada pela soja.

 

A PRF avaliou em cerca de R$ 34 milhões o valor da carga apreendida.

 

Posted On Segunda, 13 Junho 2022 04:26 Escrito por

Ex-prefeito de São Paulo e ex-ministra do Meio Ambiente deixam aberta a possibilidade dela ser vice na chapa

 

Com Agências 

 

Em evento realizado nesta quinta, 11, o partido Rede Sustentabilidade anunciou apoio a Fernando Haddad, do PT, na disputa pelo governo do Estado de São Paulo na Eleição de 2022. Principal nome da legenda, Marina Silva esteve no evento, mas tanto ela quanto Haddad desconversaram sobre a possibilidade que ela seja vice na chapa do petista.

 

A alternativa é que ela se candidate para deputada federal por São Paulo, atuando como ‘puxadora de votos’ para a Rede – alguém que tem mais votos que o necessário para se eleger e ‘carrega’ outros candidatos do partido. Ao comentar sobre a questão, Haddad afirmou que a situação depende também da definição de todos os partidos que o apoiarão, para que também opinem sobre o assunto.

 

Eduardo Suplicy, vereador de São Paulo pelo PT, defendeu que Marina “aceite ser vice”, afirmando que isso o faria contente. Marina negou que tenha rancores com o PT, partido do qual já fez parte no passado e que enfrentou na eleição presidencial de 2014, quando era do PSB. “Tenho divergências com o PT. Mas trato as divergências políticas com diálogo. É isso o que posso dizer”, afirmou a ex-ministra e ambientalista.

 

 

Posted On Segunda, 13 Junho 2022 04:24 Escrito por

Um homem foi condenado a pagar R$ 25 mil por danos morais à ex-presidente da República Dilma Rousseff por uma foto tirada durante um voo entre Dubai e São Paulo, em 2019. A decisão é da vara Cível do Foro da Tristeza, na Comarca de Porto Alegre.

 

Redação Notícias

 

Dilma foi fotografada pelo homem que publicou a imagem com insinuações de que a viagem era paga com dinheiro público. As informações são do G1.

 

"Olha a companheira Dilma, voando First Class de Dubai pra SP...eu não disse Caracas ou Havana para SP… Dubai para SP...meteu aquele Caviar, umas boas taças de Dom Perignon, e logicamente aquele vinho Francês...uma maravilha...Parabéns para você que também paga por isso!!!"

 

Na decisão, a juíza Luciana Torres Schneider discorreu que o réu fotografou a ex-presidente, sem a sua permissão, utilizando a imagem para lhe difamar através de publicação na rede social Instagram, acompanhada de legenda caluniosa. A magistrada disse ainda que, conforme esclareceu à imprensa, à época do ocorrido, a viagem realizada aos Emirados Árabes foi custeada pela organização do evento, não havendo portanto dinheiro público.

 

A defesa do homem contestou dizendo que a selfie publicada não ganhou grande repercussão na internet e que "pessoas públicas devem suportar o ônus de terem suas condutas e atos submetidos a críticas e publicidade, devendo ser toleradas em razão da liberdade de expressão".

 

Entretanto, Torres destacou em sua decisão que a crítica pode ser feita sem o tom jocoso das palavras, e que o autor foi "debochado e grosseiro”. Ela ainda contestou declarando que mesmo que Dilma estivesse viajando com recursos por ela obtidos em razão da pensão oriunda da sua condição de ex-Presidenta, é inaceitável as declarações do réu já que “o ganho mensal obtido pela autora tem amparo em lei, é lícito e também é recebido pelos seus antecessores".

 

Posted On Domingo, 12 Junho 2022 07:51 Escrito por

Norte e Nordeste do país foram as regiões mais prejudicadas; diminuição da renda das outras fontes e concessão do auxílio-emergencial são alguns dos responsáveis por esse resultado

 

Por Jovem Pan

 

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira, 10, dados que mostram que o rendimento médio mensal domiciliar caiu 6,9% no segundo ano da crise provocada pela pandemia de Covid-19, passando de R$ 1.454 em 2020 para R$ 1.353 em 2021. Este é o menor valor da série histórica, iniciada em 2012, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). Os estados do Norte e Nordeste foram os mais prejudicados, apresentando queda de 9,8% e 12,5%, respectivamente, enquanto o Sul e Sudeste continuaram sendo os locais com maiores rendimentos (R$ 1.656 e R$ 1.645, respectivamente). Essa redução pode estar associada a ausência de renda extra, exceto as do aluguel, e a queda do rendimento médio do trabalho, explica a analista de pesquisa do IBGE, Alessandra Scalioni, que também aponta a mudança nos critérios de concessão do auxílio-emergencial ocorridas em 2021 como uma das principais causas.

 

Não foi só esse resultado que chama atenção, a queda no percentual de pessoas com algum rendimento também caiu. Saiu de 61% para 59,8%, retornando ao percentual de 2012, o menor da série. O rendimento médio mensal é calculado considerando pessoas que tenham algum tipo de rendimento, não importa qual seja ele. Agora, o domiciliar per capita considera a divisão do rendimento das pessoas que efetivamente o recebem entre as demais que vivem sob o mesmo teto.

 

O relatório do IBGE também apontou cinco tipos de renda que estão no nível mais baixo da série histórica, sendo que dois deles, Aposentadoria e Pensão e Outros rendimentos, apresentaram menor valor médio mensal. Desta forma, o item “Outras fontes”, que engloba, além desses, Aluguel e arrendamento (R$ 1.814) e Pensão alimentícia, doação e mesada de não morador (R$ 667), teve média de R$ 1.348, também atingindo o valor mais baixo.

 

Para Scalioni, a inflação pode ser apontada como uma das responsáveis por essas quedas, uma vez que os valores da aposentadoria acompanham o reajuste do salário-mínimo e grande parte dos aposentados ganha o piso. “Como os reajustes não estão compensando a inflação, é natural essa perda de valor”, afirma a analista. Esses resultados contribuíram para o aumento da desigualdade de renda no país. Após relativa estabilidade em 2019 (0,544) e queda em 2020 (0,524), o índice de Gini do rendimento médio mensal domiciliar por pessoa aumentou em 2021, voltando ao patamar de dois anos antes (0,544). Quanto maior o Gini, maior a desigualdade.

 

Entre 2020 e 2021, todas as regiões apresentaram um aumento, mas o destaque fica novamente com o Norte e Nordeste onde “o recebimento do auxílio-emergencial atingiu maior proporção de domicílios durante a pandemia e que, por isso, podem ter sido mais afetadas com as mudanças no programa ocorridas em 2021”, explica Scalioni. Ou seja, no segundo ano de pandemia, o 1% da população brasileira com renda mais alta teve rendimento 38,4 vezes maior que a média dos 50% com as menores remunerações.

 

*Com informações do IBGE

 

 

 

Posted On Sexta, 10 Junho 2022 16:14 Escrito por
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