O município de Palmas concentra hoje o maior número de eleitores em todo o Estado e com uma estatística diferenciada dos demais municípios. A grande maioria, tanto de habitantes quanto de eleitores são oriundos de outros Estados ou de outros municípios do Tocantins, que escolheram a Capital para morar, seja em busca de empregos, oportunidades de melhores investimentos ou transferência de domicilio trabalhista. Os motivos são muitos, já que a mais nova capital do País tem um leque de oportunidades para diversas áreas de atuação e atrai, a cada dia, centenas de pessoas que fixam residência em terras palmenses.
Por Edson Rodrigues
De acordo com dados do TRE Tocantins, a Capital Palmas foi a que mais cresceu, em números absolutos de eleitores. Passou de 122,3 mil eleitores em 2006, para 158,9 mil aptos, em 2015 (atualizados em 23.03.2015). O que corresponde a 15,89% dos eleitores de todo o Estado. Por outro lado, temos os moradores da capital que ainda preferem votar em suas cidades de origem, especialmente as que ficam no entorno, o que não os diferencia dos demais, já que pagam seus tributos onde moram e contribuem para o desenvolvimento populacional e financeiro da cidade, portanto, com direitos adquiridos de cobrar melhorias dos serviços públicos como: infraestrutura, transporte coletivo, iluminação pública, saúde e educação de qualidade e outros serviços quem melhorem a qualidade de vida da população.
Assim é Palmas e sua gente. Independentemente de onde votam, são moradores de uma capital planejada e merecem viver com qualidade.
Sucessão municipal e a reforma política
O Congresso Nacional (Senado Federal e Câmara dos Deputados) está comprometido em atender o clamor da população por uma reforma política. Nesse sentido, já aprovaram o fim das coligações proporcionais, o fim da reeleição e deverá votar ainda a obrigatoriedade de renúncia, seis meses antes do período eleitoral, daqueles que queiram se candidatar a cargos de prefeitos em 2016.
Palmas: Amastha – A reeleição e a renuncia
O atual prefeito de Palmas, natural da Colômbia e naturalizado brasileiro, casado e pai de três filhos, voa em céu de brigadeiro, apesar de não ter construído nenhuma obra física de consistência. Mas também não se envolveu em nenhum escândalo de corrupção ou algo que possa manchar sua imagem de homem público. Carlos Amastha é, além de prefeito da capital, um empresário bem sucedido e rico financeiramente, não precisando usar o dinheiro público para bancar seus caprichos ou necessidades, pelo contrário, doa seu salário de prefeito a entidades filantrópicas.
O prefeito Carlos Amastha tem um comportamento diferente dos demais políticos tocantinenses, um DNA raro talvez. Não foi ‘parido’ por nenhum cacique regional, tão pouco possui o aval dos políticos ditos tradicionais do Estado. É filho político de si próprio e, assim sendo, Amastha tem conseguido ter boa convivência institucional com os poderes legislativos municipal e estadual, executivo estadual, com o governo da Presidente Dilma e também com os congressistas tocantinenses, tanto no Senado, quanto na Câmara, além de ser bem avaliado pela população palmense.
Carlos Gaguim: um candidato de peso político
Outro que provavelmente não ficará de fora é o deputado federal Carlos Gaguim que poderá ser um candidato fortíssimo. Apoiado por vários por vários partidos políticos, Carlos Gaguim é um político que se revelou em Palmas, para onde se mudou ainda em 1989, onde vivenciou todas as dificuldades da época e ajudou a construir a cidade que se desenhava no meio do cerrado.
Na recém criada capital do Tocantins Carlos gaguim fundou e foi o primeiro presidente municipal do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), sendo eleito vereador em 1992 e reeleito em 1996. No ano de 1998, candidatou-se a deputado estadual, conquistando a maior votação de sua sigla. Em 2002, é reeleito e assume a segunda vice-presidência do Legislativo.
Na Assembleia Legislativa do Tocantins, Carlos Henrique Gaguim assumiu a Vice-Presidente da Casa no período de 1998 a 2002 e em seguida foi eleito presidente da Casa para o biênio 2006-2007, sendo reeleito como deputado estadual, no mesmo ano (mandato 2007-2010) e sendo reeleito, também, para o cargo de Presidente da Assembleia Legislativa, biênio 2009/2010.
Sua atuação como parlamentar se destaca pela participação na industrialização do Estado. Algumas de suas vitórias são a implantação das empresas Votorantin, Nova Era Silicon, a autoria dos projetos da criação dos programas Cheque Moradia e Governo Mais Perto de Você, além da luta pelo Plano de Cargos, Carreiras e Subsídios da Saúde, Educação e do Fisco
Porém o grande desafio que a vida propôs ao então deputado Carlos Henrique Gaguim foi apresentado a ele em 2009, quando ele assumiu, interinamente, o Governo do Estado; sendo eleito, efetivamente, em 08 de outubro do mesmo ano como Governador do Estado do Tocantins.
Carlos Gaguim tem um ótimo patrimônio político em Palmas. Além do seu amor pela cidade, tem residência fixa desde sua criação e conta com um vasto prestígio junto às diversas categorias do funcionalismo público, espacialmente as polícias militar e civil.
Para a sociedade palmense Carlos Gaguim sempre foi um cidadão despachado, um empresário bem sucedido, um político populista e assistencialista, porém moderno e visionário. Carlos Henrique Gaguim possui todos os requisitos para ser o candidato com o maior apoio dos principais partidos e líderes políticos do Estado e um eficiente trabalho de bastidores já está em campo e já ganha musculatura, como confirmou importante ‘cacique partidário’ com mandato no Congresso Nacional, à reportagem do Jornal O paralelo 13. “Já é quase consenso nacional que o único político que nos unirá em prol de uma candidatura, em Palmas, é o ex-governador e deputado federal Carlos Gaguim.
Na verdade, o deputado Carlos Gaguim demonstra estar com uma visão de voo a instrumentos, com vista para 2018, cujo objetivo é pousar no Senado da República que terá duas vagas em disputa, ocupadas hoje pelos Senadores Ataídes de Oliveira e Vicente Alves de Oliveira – o comandante Vicentinho.
Nesse sentido, Carlos Gaguim, que tinha um pequeno desencontro com a Senadora e Ministra Kátia Abreu, foi veloz ao chegar em Brasília para exercer seu mandato de deputado federal pelo mesmo partido da Senadora Kátia. O deputado Gaguim aproximou-se da companheira de partido e tudo se tornou ‘paz e amor’.
Tudo aqui comentado é fruto de articulações nos bastidores e, antes de fecharmos esta análise, tentamos um contato com o parlamentar tocantinense mas nossas ligações foram encaminhadas para a caixa postal.
Por conhecer o comportamento do deputado Carlos Gaguim, temos a certeza de uma coisa; ele não tem medo de desafios e já demonstrou que, quando resolve entrar em uma disputa, entra para ganhar. Portanto, só o tempo será o senhor de qualquer previsão política quando se trata de Carlos Gaguim.
O deputado estadual Valdemar Junior (PSD) tem defendido a retomada do crescimento de Porto Nacional. Para o parlamentar portuense, o desenvolvimento do município passa necessariamente pela atenção da administração municipal ao distrito de Luzimangues, onde está plataforma multimodal da ferrovia Norte-Sul, e aos investimentos privados.
Como isso não estaria acontecendo, Valdemar fez duras críticas à gestão do prefeito Otoniel Andrade, durante entrevista exclusiva a O Paralelo 13. “O portuense está cansado das administrações medianas, dos últimos 20 anos. Nesse período o único que se preocupou com o desenvolvimento sustentável da cidade foi o prefeito [hoje deputado estadual] Paulo Mourão (PT), mas infelizmente esse trabalho não teve sequência”, disparou.
Segundo Valdemar, as críticas à gestão municipal de Porto têm fundamento, já que os investimentos feitos pelo poder público não estariam acompanhando aqueles realizados pela iniciativa privada no município nos últimos anos. “Nós temos duas situações antagônicas no município de Porto Nacional: empresários do Brasil inteiro, do setor de agrobusiness, buscando nossa região para fazer grandes investimentos, a exemplo da esmagadora de soja; buscando terras, antes consideradas improdutivas, e tornando elas iguais às melhores terras do Brasil, mas não temos um poder público que acompanhe esse raciocínio logístico da mesma forma que os empresários estão fazendo”.
Sem isso, explica o deputado, o município não vai conseguir, sozinho, gerar os empregos de que o nosso povo precisa. A principal consequência disso, diz ele, será a eterna dependência em relação a Palmas e, no caso de Luzimangues, o crescimento do sentimento separatista, o que acarretaria prejuízos para os portuenses, com a queda da arrecadação de impostos.
Luzimangues
Para Valdemar, Porto Nacional já deu sua colaboração para a criação, implantação e consolidação de Palmas e do Tocantins, e por isso mesmo não poderia “perder” Luzimangues, já “perdeu” terras, escola de saúde e um grande número de “filhos” que foram ajudar na implementação de Palmas e acabaram ficando por lá.
No entanto – diz – é possível restabelecer o crescimento com a ferrovia Norte-Sul, do agronegócio e da plataforma multimodal. “Porém, pela incapacidade e falta de gestão do poder público, hoje o cidadão que compra um lote em Luzimangues só tem o ônus e não o bônus, ou seja, a administração atual tem se mostrado incapaz de desenvolver aquela região”.
Emancipação
A principal consequência disso, diz Valdemar, é que isso alimenta um “sentimento separatista” que em alguns anos será insustentável. “Se a administração de Porto Nacional não tomar uma providência, mais uma vez, vai ter que abrir mão daquilo que tem porque não está dando conta de administrar. Então hoje, nossa principal fonte de riqueza [Luzimangues], mas pela incompetência da gestão municipal estamos da iminência de perder tudo aquilo, e o que nos restará será um grande prejuízo, financeiro e territorial, irreparável para todos nós portuenses”.
Líderes do partido encontram-se hoje em Brasília para resolver se leva adiante incorporação com o PPS. Fusão tornará o bloco a 4ª maior bancada do Congresso
A Executiva nacional do PSB reúne-se na manhã desta quarta-feira (29) em Brasília para discutir a fusão do partido com o PPS. A reunião foi convocada de maneira extraordinária e terá como único ponto de discussão a anexação da legenda. Dentro do PSB, não há muita resistência à fusão com o PPS, que já aprovou a medida. Nem o governador Paulo Câmara nem o prefeito do Recife, Geraldo Julio, vice-presidente e secretário-executivo da sigla, respectivamente, participarão da reunião, pois cumprem agenda na capital pernambucana.
Cogitava-se que a união das duas siglas teria sido amarrada pelo ex-governador Eduardo Campos, falecido em agosto do ano passado. Mas, de acordo com o presidente do PSB, Carlos Siqueira, não havia nenhum pré-acordo definido. “Resolvemos convocar a Executiva. Se os membros estiverem de acordo, levamos o assunto adiante”, afirmou Siqueira. As discussões ocorriam entre os membros informalmente. Pelo PSB, entre os nomes que apoiam a fusão estão do vice-governador de São Paulo, Márcio França, o ex-deputado federal e candidato a vice na chapa com Marina Silva, Beto Albuquerque (RS), o deputado federal Júlio Delgado (MG), além de Paulo Câmara e Geraldo Julio.
Também foram chamados para reunião o líder da bancada da Câmara, Fernando Bezerra Coelho Filho (PE), e do Senado, João Capiberibe (PA). Ontem, a bancada esteve reunida em Brasília discutindo o assunto. O PSB quer evitar o imbróglio pelo qual passa o PTB, cuja fusão com o DEM foi aprovada pelas Executivas dos partidos, mas não encontra apoio entre os membros da bancada.
Com a fusão, o novo partido deverá manter a sigla e o número 40 do PSB. Dessa forma, configura-se mais uma incorporação do PPS. Hoje, o PSB detém a 6ª maior bancada da Câmara e a 4ª do Congresso. O fundo partidário das duas legendas alcançaria R$ 72,33 milhões em 2015, também o quarto maior do País (somando-se os valores do PSB - R$ 54,64 milhões - e do PPS - R$ 17,69 milhões).
Depois da conversa do PSB, o PPS também deverá reunir a sua Executiva para tratar do assunto. O trâmite burocrático a partir de então segue com a realização de uma reunião nacional de cada uma das legendas e, em seguida, um congresso conjunto, formalizando a junção das siglas.
“Será uma espécie de reencontro de duas forças de cunho socialista, que se juntam para um projeto político”, afirmou Carlos Siqueira. “Também teremos um maior peso na Câmara e no Senado”, completou o socialista.
Em entrevista à Agência Estado, o presidente do PPS, Roberto Freire, deputado federal por São Paulo, afirmou que a proposta de fusão já foi aprovada no seu partido e que aguarda um posicionamento do PSB. “Nós já aprovamos essa que seria a junção de duas histórias partidárias. Estamos aguardando a decisão do PSB”, declarou. A fusão é bem vista no PPS, que sai da posição de uma legenda pequena para um grupo representativo.
Ex-deputado estadual foi eleito cinco vezes e enfrentava há cinco anos o câncer de próstata
O ex-deputado estadual Raimundo Moreira (PSDB) faleceu às 20h25 deste domingo, 26, aos 65 anos, no Hospital Oswaldo Cruz, em Palmas. Moreira vinha lutando contra o câncer de próstata há mais de cinco anos. Ele se elegeu deputado pela quinta vez em 2010, mas se afastou em várias ocasiões para tratamento de saúde.
Moreira começou na política em 1988, junto com a criação do Tocantins, quando foi eleito prefeito de Nazaré (1989 – 1992). Desde que assumiu uma cadeira na Assembléia Legislativa, em 1995, Moreira ocupou cargos importantes na Casa, tendo sido segundo-secretário da Mesa Diretora, presidente de importantes comissões como a de Constituição, Justiça e Redação e a de Ética e Decoro Parlamentar, líder de governo e líder de bancada. Moreira foi também presidente do Parlamento no biênio 1997/1998, ocasião em que assumiu o governo de Estado por três vezes para substituir o então governador Siqueira Campos. Em fevereiro de 2011, o ex-parlamentar foi eleito novamente presidente da Assembleia.
Ele nasceu em 10 de fevereiro de 1950, no distrito de Piaçava, município de Nazaré, que, na época, tinha aproximadamente 20 casas construídas de palha de coco babaçu. Raimundo Moreira traçou seu próprio caminho na vida e na política com muito esforço e dedicação. Filho de pai lavrador e mãe quebradeira de coco babaçu, quando criança, ele ajudava o pai na roça e depois foi balconista, farmacêutico e professor primário concursado. Aposentado no cargo de advogado da União, pertencendo à carreira jurídica federal.
Moreira era casado com Rosely Borges da Conceição Araújo, com quem teve dois filhos, Eveline e Danilo César. O velório será realizado no saguão da Assembleia, a partir da 1 hora desta segunda-feira, 27. Os detalhes sobre o sepultamento ainda não foram divulgados. O presidente do Legislativo, deputado Osires Damaso (DEM), decretou luto oficial de três dias.
(Com informações do site do jornal Folha do Bico)
A presidente Dilma Rousseff sancionou o Orçamento Geral da União de 2015 sem vetar a proposta que triplicou os recursos destinados ao fundo partidário, uma das principais fontes de receita dos partidos políticos, hoje com dificuldades de financiamento por causa da operação "Lava Jato".
Em seu projeto original, o governo destinava R$ 289,5 milhões para o fundo, mas o valor foi elevado para R$ 867,5 milhões pelo relator do Orçamento no Congresso, senador Romero Jucá (PMDB-RR). Em um momento de ajuste fiscal para reequilibrar as contas públicas, o caminho natural seria o veto da proposta. Mas politicamente a recomendação foi de manter o novo valor para não desagradar a base aliada da presidente no Congresso. Além disso, tecnicamente só era possível vetar toda verba destinada ao fundo, e não apenas o montante extra. Segundo um assessor, isso iria gerar uma "guerra" com a base aliada e comprometeria a votação do ajuste fiscal. Os presidentes dos partidos governistas chegaram a enviar uma carta a Dilma solicitando a sanção da verba. Todos trabalham com a redução de doações de empresas privadas após a "Lava Jato". Empreiteiras já informaram a dirigentes partidários que não devem doar recursos na eleição municipal do próximo ano. Autor da emenda, Jucá justifica a medida como uma "necessidade dos partidos" e "início da discussão do financiamento público das campanhas". Se o financiamento eleitoral for exclusivamente público, como defende o PT (sem apoio do PMDB), seriam necessários de R$ 5 bilhões a R$ 7 bilhões para bancar as campanhas, diz Jucá. O fundo partidário é usado para custear gastos dos partidos. Cada sigla define como utilizará o dinheiro. Muitas aplicam em campanhas, somado a doações privadas. CORTE PROVISÓRIO Agora, após a sanção do Orçamento Geral da União, que será enviada ao Congresso nesta quarta (22), Dilma vai definir com sua equipe econômica o tamanho do bloqueio de verbas para garantir o cumprimento da meta de superávit primário de 2015. Provisoriamente, o governo editará um decreto mantendo o corte temporário de 33% das verbas de cada ministério, que ficará em vigor até a definição final, que deve ocorrer em maio. Um assessor da presidente diz que o corte será "forte" e "expressivo" para reequilibrar as contas públicas e ajudar o Banco Central no combate à inflação, permitindo, inclusive, que os juros comecem a cair ainda neste ano. A equipe do ministro Joaquim Levy (Fazenda) defende um corte na casa de R$ 80 bilhões para atingir a economia de 1,2% do PIB (Produto Interno Bruto) para pagamento de juros da dívida pública neste ano. Outra ala do governo defende um valor menor, na casa de R$ 70 bilhões. Ministros políticos querem um bloqueio ainda menor, de R$ 60 bilhões, sob o argumento de que um contingenciamento de R$ 80 bilhões levaria a uma paralisia do governo.
Informações da Folha Press