O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), chegou a ligar para o Hospital Sírio-Libanês hoje pela manhã, para verificar se o ministro da Educação, Cid Gomes, estava de fato internado na unidade. Segundo apurou o Broadcast Político, o peemedebista ligou para diretores do hospital paulistano próximos a ele e obteve a confirmação de que Cid estava de fato internado.

Mesmo com a confirmação, Cunha quer uma verificação in loco do real estado de saúde de Cid Gomes. Para isso, uma comissão formada por três deputados médicos, "sem ônus para a Câmara", deverá ir nesta quinta-feira ao Sírio-Libanês. O colegiado será composto pelos deputados André Fufuca (PEN-MA), Manoel Júnior (PMDB-PB) e Juscelino Filho (PRP-MA).

A comissão atende a pedido do líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani (RJ), que apresentou hoje requerimento propondo a criação de uma comissão externa para averiguar o estado de saúde do ministro. "Se ele estiver mentindo, a Câmara tomará as providências previstas", prometeu Picciani.

Na noite desta quarta-feira, Eduardo Cunha chamou Cid de "agressivo e arrogante" e disse que ele deve explicações à Câmara pela declaração de que a Casa tem "400, 300 achacadores". "Se for verdade que ele ficou doente, ele vai ter a oportunidade de vir na próxima quarta-feira (18). (...) Até porque a ausência de um ministro de Estado convocado na data determinada implica em crime de responsabilidade", afirmou.

A ida de Cid à Câmara estava prevista para esta quarta-feira, a partir das 15h, mas ministro interino da Educação, Luiz Cláudio Costa, enviou ofício à presidência da Casa informando que ele não poderia comparecer, pois tinha sido "acometido de doença que provocou sua internação (...) sem definição a respeito da respectiva alta médica".

De acordo com a assessoria do ministro, as temperaturas negativas que Cid enfrentou em viagem aos Estados Unidos, onde participou de evento da Universidade Yale na semana passada, teriam feito com que já chegasse doente ao Brasil. Ele teria, inclusive, cancelado participação em evento em São Paulo na segunda-feira, por conta da doença.

Boletim médico

De acordo com boletim médico divulgado na tarde desta quarta-feira pelo hospital, o ministro da Educação foi diagnosticado com "sinusite, traqueobronquite aguda e pneumopatia".

Folha de São Paulo

 

Posted On Quinta, 12 Março 2015 06:01 Escrito por

Pedro Barusco reafirmou declarações dadas à Justiça de que PT teria recebido até US$ 200 milhões

O ex-gerente-executivo da diretoria de Serviços da Petrobras Pedro Barusco afirmou nesta terça-feira que o tesoureiro do PT João Vaccari Neto gerenciava o recebimento de propinas para o partido no esquema de corrupção que envolveu a petroleira, empreiteiras e políticos.

Barusco, um dos principais delatores do esquema, declarou em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que o PT teria recebido de 150 milhões a 200 milhões de dólares em propina, reafirmando declarações dadas à Justiça. O montante, segundo ele, foi estimado com base nos valores que ele próprio recebeu.

"A gente sempre combinava esse tipo de assunto com o João Vaccari", afirmou Barusco, ressaltando não saber como o tesoureiro do PT administrava os recursos recebidos e se os valores entravam de forma legal, como doação registrada, para o partido político.

O PT declarou que o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco fazia acusações sem provas e, em fevereiro, o processou pelas alegações feitas contra Vaccari, de que teria intermediado a arrecadação ilegal de recursos para o partido.

O presidente do PT, Rui Falcão, afirmou naquela oportunidade que o partido não recebeu doações ilegais e que suas contas foram aprovadas pela Justiça Eleitoral.

Vaccari prestou depoimento no início de fevereiro à Polícia Federal em São Paulo. O tesoureiro foi levado em uma condução coercitiva pela PF e depois liberado.

Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal autorizou abertura de inquérito contra Vaccari, que consta numa lista de investigados que inclui também os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), além de dezenas de outros parlamentares, incluindo integrantes do PT, PP, PMDB, PSDB e PTB, no âmbito das investigações de corrupção na Petrobras.[nL1N0WB0BZ]

 

Em depoimento à CPI, Barusco afirmou não conhecer outro operador do PT, a não ser Vaccari.

Barusco declarou ainda que começou a receber valores ilícitos entre 1997 e 1998, em atos de corrupção de iniciativa própria, causando indignação entre parlamentares petistas que participaram do depoimento, que pedem investigações na Petrobras durante o período do governo do PSDB.

O ex-gerente da Petrobras declarou que o esquema teria ficado "institucionalizado" a partir de 2004, já durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

Ele disse ainda não saber quem deu autorização para Vaccari atuar junto a empresas envolvidas no esquema de fraude de licitações, mas o fato é que tesoureiro do PT atuava no esquema, segundo Barusco.

As ações ordinárias da Petrobras renovaram cotação mínima do dia nesta tarde, caindo mais de 5 por cento, em meio à forte queda dos preços do petróleo no exterior . Agentes financeiros também estavam atentos ao depoimento do ex-gerente de serviços.

 

PROTAGONISTAS

 

O mecanismo de desvio de recursos envolvia empresas, o ex-diretor de Serviços da estatal Renato Duque e Vaccari, segundo Barusco, que chegou a dizer que os três eram "protagonistas".

Apesar das acusações feitas contra Vaccari, Barusco disse que o ex-diretor da estatal Renato Duque nunca realizou pagamentos ao tesoureiro do PT.

Segundo Barusco, a primeira ação de cartel de empresas envolvidas na corrupção percebida foi nas obras da Refinaria do Nordeste (Rnest) e depois no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).

Também ressaltou que apenas sabia do esquema quem participava do desvio de recursos. Ele disse não saber se o Conselho de Administração da Petrobras conhecia o esquema.

Assim como outro delator do esquema, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, Barusco disse à CPI estar arrependido de ter participado do esquema e que está "tendo a oportunidade de reparar" a situação. O ex-gerente disse estar devolvendo os recursos desviados.

Posted On Quarta, 11 Março 2015 07:05 Escrito por

Ideia do governo era de 4,5%, que depois negociou com parlamentares. Executivo tenta evitar nova derrota no Legislativo e aprovar orçamento

 

O impacto fiscal do reajuste escalonado na tabela do Imposto de Renda, de acordo com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, será superior a R$ 6 bilhões. O ministro disse que o governo buscará uma forma de acomodar essa redução na arrecadação e que a absorção desse montante não irá afetar a meta de superávit primário de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB), a economia para amortizar os serviços da dívida, que deve alcançar R$ 66,3 bilhões em 2014.

Levy, afirmou que a nova fórmula foi construída em parceria com o Congresso. "O importante é que houve uma construção junto com o Congresso, dentro da capacidade fiscal do País num momento de ajuste fiscal, mas acho que concluímos com um valor que é suportável", disse, ao comentar o impacto de R$ 6 bilhões da medida.

O ministro considerou que a acomodação dessa redução de arrecadação será buscada também em parceria com os parlamentares. "Nós vamos encontrar recursos ao longo do ano para, sem deixar de cumprir a meta fiscal, que foi aprovada na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) votada aqui no Congresso, nós conseguirmos dar esse reajuste da tabela que é bastante importante", disse.

A partir de 2 de abril, passará a valer quatro faixas de correção da tabela: de 6,5% para faixa de renda até R$ 2.840,06; de 6% para rendimento até R$ 3.751,06; de 5% até R$ 4.664,68; de 4,5% para ganhos mensais acima de R$ 4.664,68.

De acordo com o ministro, a medida vai beneficiar os cerca de 25 milhões de brasileiros que declaram seus rendimentos. "Esses 25 milhões serão beneficiados com a nova tabela. Em particular aproximadamente 16 milhões vão ser beneficiados pela tabela que é a parte de 6,5%, porque estamos aumentando o teto daquele que estão isentos, que não pagam, que estão abaixo da primeira faixa", disse. Outros 5 milhões serão enquadrados na faixa de 5,5%, de acordo com o ministro.

 

Posted On Quarta, 11 Março 2015 07:03 Escrito por

A presidente Dilma Rousseff confirmou que vai se encontrar com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta terça-feira (10) para discutir com ele a crise política que atinge o País. "O presidente Lula é uma liderança que, sempre, a presença dele eu acho que contribui porque ele tem noção de estabilidade e tem compromisso com o País. Ele não é uma pessoa que gosta de botar fogo em circo", disse a presidente, em entrevista, ao sair da cerimônia de sanção da lei do feminicídio.

O local do encontro, segundo a presidente Dilma, ainda não foi definido. "Se eu for amanhã a São Paulo, possivelmente almoce com ele. Ou então ele virá aqui a Brasília", comentou a presidente, sinalizando que o encontro poderá ser no final do dia, na capital federal, depois do seu retorno de São Paulo. Dilma estará em São Paulo amanhã de manhã para participar da solenidade de abertura do Salão Internacional da Construção.

A relação com o PMDB deve ser o principal assunto da conversa, mas a presidente não quis responder ao ser questionada sobre a relação com o partido. Mais cedo, o ministro-chefe da casa Civil, Aloizio Mercadante, disse apostar no diálogo para a melhoria da relação com o partido que está rebelado no Congresso contra o governo.

Pela manhã, a presidente Dilma se reuniu com o vice-presidente Michel Temer, do PMDB, e os ministros petistas da Casa Civil, Aloizio Mercadante, das Relações Institucionais, Pepe Vergas, e da Justiça, José Eduardo Cardozo, quando voltou a discutir os problemas de relação com o Congresso. Temer, que tinha sido excluído das reuniões anteriores, apesar das promessas de Dilma para a cúpula do PMDB, em jantar na segunda-feira passada, participou do encontro, que está sendo chamado de reunião de coordenação política institucional. Só que este novo formato não eliminará as outras reuniões que Dilma faz apenas com o núcleo petista também para essas avaliações de conjuntura e definição de estratégia de ação. Lula já recomendou a Dilma que integre Temer a este núcleo para facilitar entendimento com o partido, que agora atingiu nível crítico.

Neste esforço de abrir outros canais com outros partidos no Congresso, no momento em que a relação com o PMDB está difícil, Dilma recebe daqui a pouco os líderes dos partidos da base aliada no Senado. Dilma precisa encontrar formas de restabelecer pontes com aquela Casa, principalmente agora que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), declarou guerra ao Planalto, em decorrência das investigações da Operação Lava Jato.

Agência Estado

 

 

Posted On Terça, 10 Março 2015 04:02 Escrito por

 Por Edson Rodrigues

A Senadora e Ministra Kátia Abreu avança com seu projeto de por em prática a formação e o fortalecimento de sua frente política no Estado, composta por vários líderes de diversas siglas partidárias. Em Palmas, Kátia Abreu fez voltas ao convívio político durante cerimônia de posse do primeiro suplente Carlos Braga, para mais um mandato de vereador. Um político carismático, conciliador e com amplo conhecimento na área, especialmente na capital tocantinense.

 

Braga já foi vereador em Palmas por duas legislaturas, onde exerceu o mandato de presidente da Casa por duas vezes, foi secretário de Estado e também da capital, além de diretor da Fundação Santa Rita de Cassia. Com todo esse currículo, Braga faz parte do projeto da Senadora e foi escolhido, a dedo e com prestigio, para compor essa movimentação política que se inicia. Para isso o vereador Iratã Abreu, filho da Senadora, se afastou por um período superior a 120 dias, dando oportunidade ao vereador Carlos Braga de voltar ao cenário político.

 

Segundo o jornal O Paralelo 13 apurou, em breve serão anunciadas mais mudanças no cenário político do Estado. Dois deputados estaduais, dois federais e um Senador da República poderão sair da base governista para dar apoio ao projeto da Senadora Kátia Abreu. As conversações já estão bem adiantadas e podem ser a qualquer momento anunciadas como apoio à ‘frente política Pró Tocantins’, liderada e arquitetada pela Senadora e Ministra Kátia Abreu.

 

Tudo leva a crer que esse grupo, intitulado de frente política Pró Tocantins, terá o reforço de muitos seguidores da Senadora que atuam no comando de órgãos federais no Estado, dando espaço até para algumas surpresas do segundo escalão do governo Dilma Rousseff. A discrição tem sido palavra de ordem fielmente entendida e executada por todos os seus componentes. 

Nos próximos dias, virão acontecimentos políticos que demonstrarão o fortalecimento, o tamanho e o prestígio desse novo grupo, em todo o Estado. Soma-se a isso, uma ampla composição com o prefeito Carlos Amastha, onde integrantes da frente política ocuparão bons postos na administração palmense.

 

Outra movimentação é em torno de um peemedebista, líder de prestígio junto às bases do partido, especialmente nos municípios e em Brasília. Trata-se do ex-deputado estadual e ex-deputado federal Júnior Coimbra, que já foi presidente da Assembleia Legislativa e também presidente do PMDB estadual. Júnior Coimbra conta com o apoio de vários prefeitos, vereadores e líderes regionais e poderá ser um forte aliado dessa nova frente política que nasce no Tocantins, sendo comandada pela Senadora Kátia Abreu.

 

E as movimentações não param.

O deputado federal Irajá Abreu acaba de ser eleito presidente da Comissão da Agricultura da Câmara federal. Uma Comissão muito importante, especialmente para os interesses do grupo junto à classe ruralista. Paralelamente Irajá Abreu vem se reunindo com líderes partidários, detentores de mandatos no Senado, na Câmara Federal, na Assembleia Legislativa e nos municípios do Tocantins.

 

Uma boa costura está em construção. Nossas apurações nos dão conta de que a nova frente política que se forma, terá ampla representatividade. Um gabinete no Tocantins e outro em Brasília estão sendo montados para que não fique um só companheiro sem atendimento especial. E, tudo leva a crer, que o Deputado Irajá Abreu será o coordenador no Estado, mas terá com ele vários subcoordenadores.

 

Pedra sobre Pedra

A composição política (intitulada ‘frente Política Pró Tocantins’) não deixará pedra sobre pedra. Serão implacáveis na fiscalização das ações do governo e sua equipe. Qualquer irregularidade cometida pela gestão estadual, será levada ao conhecimento da sociedade e, sendo comprovadas, serão levadas ao conhecimento formal das autoridades competentes. Não haverá nenhuma trégua.

 

Em outras palavras, um Big Brother tocantinense está prestes a ser instalado.

 

Quem viver verá!

 

 

Posted On Sábado, 07 Março 2015 08:15 Escrito por
Página 902 de 948