Em reunião de líderes, na noite passada, Lira cogitou instalar cinco comissões parlamentares de inquérito numa canetada só. Prometeu ainda, segundo líderes partidários disseram à revista CartaCapital, criar um grupo de trabalho responsável pela elaboração de uma reação às operações da Polícia Federal (PF), no Congresso

 

 

Por Correio do Brasil

 

Presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL) voltou a subir o tom contra o ministro Alexandre Padilha (PT), responsável pela articulação política do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O parlamentar alagoano indicou a aliados que dará prioridade a diversos pedidos da oposição de ultradireita.

 

 

Em reunião de líderes, na noite passada, Lira cogitou instalar cinco comissões parlamentares de inquérito numa canetada só. Prometeu ainda, segundo líderes partidários disseram à revista CartaCapital, criar um grupo de trabalho responsável pela elaboração de uma reação às operações da Polícia Federal (PF), no Congresso.

 

Um movimento atribuído a Padilha pelo entorno de Lira teria aumentado a irritação do presidente da Câmara e servido de pontapé inicial à ofensiva. Trata-se da exoneração de Wilson César de Lira do comando da Superintendência do Incra em Alagoas – a demissão era uma das demandas do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), desde o ano passado.

 

Sem-terra

A primeira etapa do contra-ataque se concretizou na sessão passada, quando a Câmara aprovou um requerimento de urgência para acelerar a tramitação de um projeto contra o MST. De autoria do deputado Tenente-Coronel Zucco (Republicanos-RS), a proposta vai restringir o acesso dos sem-terra aos programas sociais do governo.

 

Lira não indicou, por enquanto, quais CPIs podem ser instaladas nos próximos dias. A ideia é que os líderes partidários cheguem a um acordo e lhe apresentem uma lista.

 

Entre os requerimentos com o número necessário de assinaturas está a apuração de denúncias de tráfico e exploração sexual na Ilha de Marajós (PA).

 

 

 

 

 

Posted On Quinta, 18 Abril 2024 07:00 Escrito por

Por Rafaela Ferreira

 

O senador Sérgio Moro (União-PR), ex-juiz da Lava Jato, disse nesta terça-feira, 16, que cadeia é coisa do pai do deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR), ex-ministro e ex-deputado federal José Dirceu. Nas redes sociais, o deputado havia comentado a decisão do ministro e corregedor nacional de Justiça, Luís Felipe Salomão, de afastar das funções a juíza Gabriela Hardt e três magistrados do Tribunal Regional Federal da 4ª Região.

 

“Cassação ou cadeia? Ou melhor, ambas as coisas! Agora, Moro terá que explicar o inexplicável e o fará também na esfera criminal. Justiça seja feita”, publicou Dirceu na rede social X (antigo Twitter). Em resposta, Moro afirmou ao parlamentar que “cadeia é coisa do teu pai”.

 

O pai de Zeca Dirceu, o ex-ministro José Dirceu, foi condenado, em 2012, pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a dez anos e dez meses de reclusão por formação de quadrilha e corrupção ativa pelo mensalão. Uma manifestação do Ministério Público Federal (MPF), que originou a sentença, considerou que o ex-deputado era o “chefe de quadrilha” responsável pelo esquema de compra de apoio político.

 

Na segunda-feira, 15, Salomão havia afastado das funções a juíza Gabriela Hardt - ex-substituta do de Moro na 13ª Vara Federal de Curitiba - e três magistrado do TRF-4, o juiz Danilo Pereira Júnior e os desembargadores Carlos Eduardo Thompson Flores e Lenz Loraci Flores De Lima. No caso de Gabriela, o ministro destacou a homologação de um acordo que previa a destinação de R$ 2,5 bilhões de multa da Petrobrás a uma fundação que seria gerida por procuradores da Lava Jato, que acabou não ocorrendo.

 

 

 

 

Posted On Quinta, 18 Abril 2024 06:59 Escrito por

Há expectativa de que o Congresso Nacional derrube o veto dos petistas ao projeto que tem amplo apoio de ala ideológica; há previsão de sessão na quinta-feira (18)

 

Por Lucyenne Landim

 

 

Além das perdas que acumula no campo econômico, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve amargar uma derrota política no Congresso Nacional com a possível derrubada do veto dele ao trecho do projeto de lei que proíbe as "saidinhas" de presídios. Há a expectativa de que uma sessão conjunta de deputados e senadores seja convocada para quinta-feira (18) e, entre outros assuntos, esse veto pode entrar na pauta.

 

A tendência, no entanto, é que os parlamentares rejeitem esse veto de Lula e deem a palavra final sobre o tema. A conta dessa derrota deve cair no colo do ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, que comanda a articulação política do governo. Padilha é o centro de uma crise levantada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que acumula críticas à atuação e ausência de diálogo do ministro.

 

Pautas da ala ideológica, como esse debate, já são vistas como desafio para o governo Lula com a maioria do Congresso de posição conservadora. Desde a decisão de Lula na quinta-feira (11), parlamentares já começaram a articular a derrubada do veto. O esforço é financiado por nomes da oposição e da chamada "bancada da bala" no Congresso.

 

"Nós vamos trabalhar para derrubar esse veto", disse o deputado Zucco (PL-RS). "É lamentável que o presidente e o ministro tenham optado por vetar parcialmente um projeto que visava fortalecer a segurança pública e combater a impunidade. A prática das saídas temporárias em feriados é um benefício indevido e que coloca em risco a população. Essa decisão representa um retrocesso e uma desconsideração com a segurança dos cidadãos", completou Coronel Telhada (PP-SP).

 

Entenda o que virou lei e o que foi vetado por Lula

 

Lula sancionou, com vetos, o projeto de lei que põe fim às saídas temporárias de presos em feriados, as chamadas “saidinhas”, permitidas pela Lei de Execução Penal. O texto foi aprovado no Congresso no mês passado. A proposição tramitou no Congresso por 14 anos e foi aprovada pela Câmara em 2022. Mas sofreu alterações pelos senadores em fevereiro deste ano e, por este motivo, passou por uma nova análise dos deputados.

 

O tema ganhou força após a morte do policial militar Roger Dias da Cunha, de 29 anos, baleado na cabeça durante confronto no início de janeiro, em Belo Horizonte. O assassino do PM mineiro estava no benefício da "saidinha" de Natal quando cometeu o crime, e não retornou ao presídio.

 

O texto do relator, o deputado Guilherme Derrite (PL-SP), que está licenciado do cargo de Secretário de Segurança Pública de São Paulo, manteve a principal mudança feita pelo Senado: autorizava a saída para estudar fora da unidade prisional no caso de presos que não cometeram crime hediondo ou crime com violência ou grave ameaça.

 

Durante a votação da proposta pelos deputados, o governo não orientou voto contrário e liberou a bancada. Como já haveria uma maioria expressa pela aprovação, a decisão do líder do governo, o deputado José Guimarães (PT-CE), foi não se envolver na discussão.

 

A decisão de Lula foi tomada após orientação do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski. “Entendemos que a proibição de visita às famílias dos presos que já se encontram no regime semiaberto atenta contra valores fundamentais da Constituição, como o princípio da dignidade da pessoa humana, o princípio da individualização da pena e a obrigação do Estado de proteger a família”, ressaltou Lewandowski.

 

O ministro detalhou ainda o que foi mantido em relação ao texto aprovado pelos parlamentares. “Preservamos todas as outras restrições estabelecidas pelo Congresso, como a necessidade de exame criminológico para progressão de regime e o uso de tornozeleiras eletrônicas”, disse.

 

O presidente sancionou, ainda, o trecho que proíbe saída temporária para condenados por praticar crimes hediondos, com violência ou grave ameaça, a exemplo de estupro, homicídio, latrocínio e tráfico de drogas.

 

O texto ainda prevê, a exigência de exames criminológicos para a progressão de regime de pena. Outro ponto é a obrigatoriedade da tornozeleira eletrônica para todos os detentos que passam para os regimes aberto ou semiaberto.

 

 

Posted On Quarta, 17 Abril 2024 13:45 Escrito por

Pelo menos dois pedidos serão protocolados no Conselho de Ética, do PL e do deputado Kim Kataguiri (União-SP). Glauber Braga (Psol) diz ter sido provocado e não se arrepender

 

 

Por: Victor Correia

 

 

Deputados da oposição anunciaram nesta terça-feira (16/4) que vão pedir a cassação do deputado Glauber Braga (Psol-RJ) após agressão a um militante do Movimento Brasil Livre (MBL) na Câmara dos Deputados. Pelo menos dois requerimentos serão enviados ao Conselho de Ética, de autoria do Partido Liberal e do deputado Kim Kataguiri (União-SP).

 

Kataguiri e outros parlamentares realizaram uma coletiva de imprensa no Salão Verde da Câmara após o episódio. Provocado em discussão por Gabriel Costenaro, do MBL, Glauber Braga o empurrou para fora do prédio, além de dar chutes pelas costas.

 

Após a confusão, ambos foram prestar esclarecimentos no Departamento de Polícia Legislativa (Depol). Segundo Kataguiri, também do MBL, que acompanhou Costenaro ao depor, o deputado do Psol também o agrediu e o chamou de "nazista".

 

"Nós vamos ingressar hoje não apenas com um processo judicial, para que ele responda pelo que ele disse, mas também para que ele responda no Conselho de Ética, na Câmara dos Deputados, pedindo a cassação dos deputados, porque é absolutamente inaceitável que um parlamentar expulse e agrida um cidadão comum", declarou Kataguiri.

 

O líder da oposição na Câmara, Filipe Barros (PL-PR), também participou da coletiva e repudio o ataque de Glauber. "A liderança da oposição irá apoiar todos os pedidos de cassação que esse episódio irá ocasionar, dentre eles o PL, que já se pronunciou no mesmo sentido", afirmou. Eduardo Bolsonaro (PL-RJ), em suas redes sociais, já havia manifestado que seu partido pediria a cassação do parlamentar do Psol.

 

Costenaro é militante do MBL e conhecido por provocar e causar confusões em universidades federais. Ele e outros integrantes do movimento participaram de brigas na Universidade Federal do Paraná (UFPR) e na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), por exemplo. Ele também é cotado como possível candidato a vereador no Rio de Janeiro.

 

"Não me arrependo"

 

Em suas redes sociais, Glauber publicou um vídeo explicando o caso. Segundo ele, Costernaro é conhecido por causar confusões e provocar militantes e parlamentares de esquerda. O parlamentar também declarou não se arrepender, e disse que o integrante do MBL tem um histórico de agressão contra mulher.

 

"É a quinta vez que esse sujeito provoca. Ele tem um histórico de agressão a mulher. Da última vez, na quarta vez, no Rio de Janeiro, ele ameaçou a mãe de um militante nosso, de mais de 70 anos, dizendo que sabia onde ela morava", contou o deputado.

 

Glauber também chamou o militante do MBL de "fascista", e que o grupo tenta intimidar pelo medo. "Não me arrependo de absolutamente nada do que eu fiz", pontuou.

 

As informções são do Correio Braziliense.

 

 

Posted On Quarta, 17 Abril 2024 13:42 Escrito por

Da Redação 

 

 

“Diferente do que andam dizendo, a CPI da BRK está a todo vapor e não existe corpo mole para a convocação do Presidente da BRK Ambiental comparecer ao depoimento junto à Câmara”. Essas foram as palavras do presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da BRK Ambiental, vereador Josmungo, após rumores de que os a comissão havia liberado presidente da BRK Ambiental, Alexandre Thiollier,  de comparecer à Câmara de Palmas.

 

Segundo o presidente, na última sexta feira, 12 de abril, a Comissão optou por adiar a convocação de Alexandre para uma semana, passando do dia 15 para o dia 22 de abril, para que houvesse a garantia de que o mesmo comparecesse na sessão.

 

“O que acontece é que ele ingressou na justiça com o habeas corpus, tanto no Tribunal de Justiça quanto no Superior Tribunal Federal (STF) para que tivesse direito de permanecer em silêncio e de não ser submetido ao compromisso de dizer a verdade. Diante da possibilidade do não comparecimento dele, decidimos por adiar a sessão, cumprindo com os prazos necessários, e então corremos atrás para que este habeas corpus fosse negado. Foi o que aconteceu. Tivemos a decisão parcialmente favorável e agora ele comparecerá aqui na Câmara”, esclareceu o vereador Nego.

 

Os vereadores de Palmas aprovaram, ainda em 2023,  a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar suspeitas de irregularidades no contrato de concessão do fornecimento de água e coleta de esgoto entre a prefeitura de Palmas e a empresa BRK Ambiental. A proposta da CPI é apurar suspeitas de irregularidades no período entre 1999 e 2021. Um dos pontos mais questionados é têm sido o valor da taxa de esgoto que é de 80% sobre o valor da tarifa de água, o máximo permitido pela legislação.

 

“O vereador Josmungo também vê os rumores como jogada política. “Quem acompanha os trabalhos da Câmara de Vereadores e da Comissão sabe do nosso compromisso com a verdade. Fomos nós que lutamos para a convocação do Presidente da BRK Ambiental, fomos nós que não aceitamos a troca dele pelo vice-presidente, fomos nós que corremos com o jurídico para barrar este habeas corpus. Relacionar a mudança de partido político com o trabalho da CPI é falta de compromisso e responsabilidade com o cidadão”. 

 

“Nós nunca deixamos de trabalhar um só dia para que esta CPI tenha seu objetivo alcançando. Estamos fazendo um trabalho sério e honesto, então não vamos admitir que usem a CPI como manobra política. Não se pode atrelar apoio político com dever de um vereador e não vamos aceitar que desconstruam a nossa imagem por ego eleitoreiro”, afirmou Nego.

 

 

Posted On Terça, 16 Abril 2024 17:04 Escrito por
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