Enquanto as cúpulas nacionais dos principais partidos do país declaram “neutralidade”, os principais analistas políticos apontam que, na verdade, o que está ocorrendo não é uma movimentação político/ideológica, mas, sim, uma tremenda falta de comando e de pulso ante os quadros que conseguiram destaque nas eleições do último dia oito.
Por Edson Rodrigues
O que vem ocorrendo é um verdadeiro “samba do crioulo doido” em que ninguém respeita mais ideologia partidária, direita, esquerda, centro e, muito menos, as “lideranças”. O comando partidário virou pó e cada um se encaixa onde entende que poderá tirar mais proveito.
São 30 partidos com acento no Congresso Nacional e 27 coligações nos estados de acordo com os interesses pessoais e regionais. Ninguém obedece ninguém, as bases não aceitam as decisões das cúpulas, muito menos imposições goela abaixo.
Vale lembrar que alguns dos 30 partidos que compõem o Congresso Nacional, só estão lá por causa do coeficiente partidário conquistado com as coligações iniciais. Desta forma, pode-se dizer, tranquilamente que essa “rebeldia” das bases pode comprometer o bom andamento da democracia e, principalmente, dificultar a governabilidade para o próximo presidente a ser eleito no segundo turno.
QUEM ESTÁ COM QUEM
Dos 35 partidos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 31 participam da eleição para a Presidência, agrupados em 13 candidaturas de partido único ou coligações. Mas, se eles são adversários no plano nacional, a situação é diferente nos estados, segundo uma análise dos dados das chapas nacionais e de 199 candidaturas aos governos dos estados e do Distrito Federal.
As informações foram obtidas junto aos próprios partidos e nas atas que eles entregaram à Justiça Eleitoral e mostram as diferentes relações entre as legendas a partir de cada chapa presidencial. Foram levadas em conta as alianças formalizadas em coligações ou não.
Pelo menos 20 partidos já se posicionaram de maneira favorável, contrária ou neutra no segundo turno das eleições 2018. Jair Bolsonaro (PSL), que teve 46% dos votos válidos no último domingo, ou Fernando Haddad (PT), que somou 29%. O segundo turno será em 28 de outubro. A maior parte das siglas optou pela neutralidade.
Dos 28 candidatos a governador que disputam o segundo turno, 7 não seguiram a recomendação das executivas nacionais dos respectivos partidos sobre o apoio aos candidatos à Presidência neste segundo turno.
Deles, 4 são candidatos filiados ao PDT, que concorreu com Ciro Gomes no primeiro turno, e outros 3, do PSB. Ambas as legendas decidiram apoiar Fernando Haddad (PT) na votação de 28 de outubro, mas nem todos os correligionários seguiram a orientação. Dois candidatos do PDT, inclusive, declararam voto em Jair Bolsonaro (PSL), adversário direto de Haddad no segundo turno.
A reportagem leva em conta um levantamento do G1 sobre os apoios de todos os candidatos aos governos estaduais que disputam segundo turno. As respostas foram coletadas até a manhã desta sexta-feira (12). Veja a lista:
PDT - apoia Fernando Haddad:
Waldez Góes (AP) – não definiu apoio;
Amazonino Mendes (AM) – apoia Jair Bolsonaro (PSL);
Juiz Odilon (MS) – apoia Jair Bolsonaro (PSL);
Carlos Eduardo (RN) – apoia Jair Bolsonaro (PSL).
Nenhum candidato a governador filiado ao partido declarou apoio em Haddad.
Por meio da assessoria de imprensa, o PDT afirmou que aguarda posicionamento da próxima reunião da executiva nacional para definir se haverá punição aos correligionários que declararam voto em Bolsonaro. O encontro ainda não tem data prevista.
PSB - apoia Fernando Haddad:
Rodrigo Rollemberg (DF) – decidiu pela neutralidade;
Valadares Filho (SE) – não definiu apoio;
Márcio França (SP) – decidiu pela neutralidade.
Do PSB, somente Capi, candidato ao governo do Amapá, confirmou apoio em Haddad. Apesar da sustentação a Haddad, o partido liberou França e Rollemberg para decidirem sobre apoios ainda na terça-feira (9).
"No estado de São Paulo e no Distrito Federal, os diretórios poderão examinar as suas coligações e decidir o que devem fazer, tendo em consideração que temos confiança absoluta no Márcio França e no Rodrigo Rollemberg em que eles precisam ter a liberdade para conduzir as suas campanhas e conquistar uma vitória nessas duas unidades importantíssimas da federação do nosso país", declarou o presidente nacional do partido, Carlos Siqueira.
MESMO PARTIDO, MAS EM LADOS OPOSTOS
O PSD se declarou neutro na disputa presidencial e liberou seus correligionários para apoiar qualquer um dos dois presidenciáveis. Assim, cada um dos 2 candidatos do partido nos governos estaduais decidiu por um adversário:
Apoia Jair Bolsonaro: Gelson Merísio (SC);
Apoia Fernando Haddad: Belivaldo Chagas (SE).
Nas demais siglas que declararam neutralidade, os candidatos decidiram pelos seguintes posicionamentos:
O DEM tem 2 postulantes aos governos estaduais ainda em disputa: Marcio Miranda (PA) e Eduardo Paes (RJ). Ambos decidiram manter a neutralidade e, portanto, não apoiam nenhum presidenciável;
O MDB tem 3 filiados na disputa para governador. José Ivo Sartori (RS) apoia Bolsonaro, enquanto Helder Barbalho (PA) decidiu se manter neutro. Ibaneis Rocha (DF) não declarou apoio.
O único candidato do Novo no segundo turno, Romeu Zema (MG), declarou voto em Bolsonaro;
O PSDB concorre com 6 candidatos no segundo turno. Deles, 4 – Eduardo Leite (RS), Expedito Junior (RO), João Doria (SP) e Reinaldo Azambuja (MS) – apoiam Bolsonaro. Antonio Anastasia (MG) não definiu voto, enquanto Anchieta (RR) se declarou neutro.
Os demais candidatos seguiram as determinações dos partidos ou pertencem às siglas dos dois presidenciáveis que estão no segundo turno. Confira:
O PSC decidiu apoiar Jair Bolsonaro na eleição presidencial. A determinação foi seguida pelos 2 candidatos a governador da sigla: Wilson Lima (AM) e Wilson Witzel (RJ);
O PSL, de Jair Bolsonaro, tem 3 candidatos a governador. Todos apoiarão o correligionário: Coronel Marcos Rocha (RO), Antonio Denarium (RR) e Comandante Moisés (SC);
O PT, de Fernando Haddad, concorre com 1 candidata no segundo turno das eleições para governador: Fátima Bezerra (PT), que apoia o petista na disputa presidencial.
O presidente Michel Temer afirmou nesta sexta-feira, 12, que a divisão por conta de divergências políticas na sociedade brasileira durará apenas até as eleições, que terminarão com o segundo turno do próximo dia 28.
Com Estadão Conteúdo
"A eleição é um momento político-eleitoral. Logo depois da eleição, vem o momento político-administrativo. No momento político-eleitoral, é natural que haja divergência. O que não pode haver é violência", disse Temer, após participar de missa pelos 87 anos de inauguração da estátua do Cristo Redentor e pelo Dia de Nossa Senhora Aparecida.
Segundo Temer, "quando chegar o momento político-administrativo, logo depois da eleição, o Brasil estará reunificado". Mais cedo, em fala ainda durante a missa, que teve rito informal, Temer disse que nada fraturará o Brasil.
De acordo com o presidente, era uma alusão à história da aparição da imagem de Nossa Senhora Aparecida, que teria sido encontrada em partes, unificadas posteriormente.
Questionado se tem se divertido com o compartilhamento de memes na internet que pedem que continue no cargo, diante do acirramento da campanha eleitoral, Temer respondeu: "Sim, bastante".
O presidente Temer esteve no Rio para acompanhar missa em homenagem aos 87 anos de inauguração do Cristo Redentor e à Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, cujo dia é celebrado nesta sexta. O Cristo foi inaugurado oficialmente em 12 de outubro de 1931, no alto do Corcovado.
A missa foi celebrada pelo cardeal arcebispo do Rio, D. Orani Tempesta, no Centro de Visitantes que dá apoio aos turistas que visitam o Cristo Redentor. A presença de Temer, ao lado dos ministros do Meio Ambiente, Edson Duarte, e de Minas e Energia, Moreira Franco, marcou também a celebração de acordo com o ICMBio, órgão federal que administra a área do Cristo, que permitirá à arquidiocese receber doações junto com o ingresso para acesso ao ponto turístico. O objetivo é levantar recursos para a manutenção da estátua.
Inicialmente, a missa seria aos pés da estátua do Cristo, mas o local foi mudado por causa do clima. O Rio teve um dia chuvoso nesta sexta. Embora o sol tenha aparecido em algumas regiões da cidade à tarde, o Cristo está encoberto por nuvens, dificultando a visibilidade no local.
A missa foi acompanhada por convidados. No salão onde foi instalado o altar, foram colocadas cerca de 70 cadeiras.
Depois de passar o 1º turno sem se reunir, o conselho criado pelo Tribunal Superior Eleitoral para discutir medidas de combate às notícias falsas
Com Agência Brasil
Depois de passar o 1º turno sem se reunir, o conselho consultivo criado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para discutir medidas de combate às notícias falsas no Whatsapp (ou fake news , no termo popularizado em inglês) realizou encontro na quarta-feira (10). Os integrantes manifestaram preocupação com a disseminação de conteúdos enganosos, mas não apresentaram medidas concretas a serem adotadas no 2ª turno.
A disputa do 1º turno foi marcada por diversas notícias falsas no Whatsapp . Agências, sites e projetos de checagem produziram milhares de desmentidos. A candidatura de Fernando Haddad (PT) apresentou ao TSE 92 páginas de denúncias recebidas, tendo obtido duas decisões favoráveis, com a remoção de 68 publicações em redes sociais como Facebook e YouTube.
Em setembro, a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) obteve a remoção de um conteúdo considerado falso. Antes da campanha oficial, Marina Silva também (REDE) conseguiu no Tribunal a retirada de posts notícias que apontavam a candidata como envolvida em esquemas de corrupção.
O próprio TSE foi alvo de suspeitas e conteúdos falsos, lançando suspeitas sobre a segurança das urnas eletrônicas. No dia da votação, vídeos foram divulgados com supostas falhas em urnas. Este foram desmentidos pela Justiça Eleitoral. Até mesmo a Organização dos Estados Americanos (OEA) foi colocada em falsas capas de revistas nas quais estaria admitindo uma fraude nas urnas para beneficiar o PT .
Segundo Luiz Fernando Martins, integrante do conselho do TSE e também conselheiro do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI Br), “a percepção geral é que o estrago praticado foi menor do que a gente imaginou ou do que a gente viu em outros momentos estrangeiros”. Questionado por jornalistas sobre qual o parâmetro da avaliação, ele não detalhou o argumento.
Martins, contudo, relatou uma preocupação com a disseminação de conteúdos especialmente no Whatsapp, pela dificuldade de acompanhamento e resposta. O receio, acrescentou, não se deu em relação a propagandas negativas contra candidatos, mas à desinformação sobre a Justiça Eleitoral, como no caso das suspeitas de fraude nas urnas e na apuração.
Diferentemente do Facebook, por exemplo, onde um direito de resposta determinado pela Justiça pode ser veiculado aos usuários atingidos por uma publicação, no Whatsapp não houve caso neste sentido nem há clareza se tecnicamente tal medida é possível. Para discutir eventuais respostas a acusações e notícias falsas contra a Justiça Eleitoral, os integrantes do conselho acionaram o Whatsapp para uma reunião. O encontro ainda não tem data marcada, mas já teria havido um retorno positivo.
Questionado sobre que providências seriam tomadas pelo conselho para enfrentar o problema da disseminação de mensagens falsas, o Waterloo disse também que conselho e TSE possuem papéis diferentes. A corte age quando provocado por candidatos ou pessoas atingidas por conteúdos enganosos. Nestes casos, acrescentou, estão sendo tomadas medidas como retirada de conteúdo e direito de resposta.
Na avaliação do integrante do conselho e presidente da ONG Safernet, Tiago Tavares, as candidaturas e coligações precisam continuar denunciando as mensagens falsas para que o TSE possa agir, mas ele defendeu a necessidade de ir além e apurar as fontes de produção e disseminação dessas publicações, bem como quem patrocina essas práticas.
“O mais importante é investigar onde estão sendo produzidas essas notícias falsas no Whatsapp , quem está pagando isso. Há difusão espontânea, mas há sinais claros de algum tipo de coordenação entre as fábricas de notícias falsas e a distribuição”, disse.
Investigado por fraude em fundos de pensão, 'posto Ipiranga' de Bolsonaro para economia afirma que a iniciativa tem objetivo de "confundir" o eleitor
Por iG São Paulo
O economista de Jair Bolsonaro (PSL), Paulo Guedes, manifestou perplexidade com a abertura da investigação para apurar supostas fraudes em seus negócios com fundos de pensão patrocinados por estatais. Guedes ainda afirmou, em nota divulgada por seus advogados, que a iniciativa é uma "afronta à democracia" e que as investigações têm objetivo de confundir o eleitor.
"Causa perplexidade que, às vésperas da definição da eleição presidencial, tenha sido instaurado um procedimento para apurar fatos apresentados por um relatório manifestamente mentiroso. Resta claro que essa iniciativa é uma afronta à democracia, cujo principal objetivo é o de confundir o eleitor”, diz o comunicado, feito pelos advogados de Paulo Guedes.
O economista nega ter causado prejuízos aos fundos de pensão. “Cumpre esclarecer que o FIP BR Educacional não trouxe qualquer prejuízo aos fundos de pensão. Ao contrário. Ele apresentou retorno substancialmente acima do objetivo estabelecido no regulamento firmado entre os cotistas”, diz a nota assinada pelos advogados Ticiano Figueiredo e Pedro Ivo Velloso.
A defesa alega ainda que não houve “qualquer conduta antiética ou irregular por parte de Paulo Guedes, cuja reputação jamais foi questionada e é amplamente reconhecida no Brasil e no exterior” e os advogados acrescentaram que vão apresentar toda a documentação que “comprova a lisura das operações” e “esclarecer quaisquer dúvidas das autoridades competentes”.
Paulo Guedes é investigado por suposta fraude em negócios de fundo de pensão
Entidades envolvidas em suposto esquema no qual Paulo Guedes é investigado eram geridas por militantes do PT
o último dia 2, a Procuradoria da República no Distrito Federal começou a investigar uma suspeita de que Guedes se associou a executivos ligados ao PT e ao MDB para praticar fraudes em negócios com sete fundos de pensão: Previ (Banco do Brasil), Petros (Petrobras), Funcef (Caixa) e Postalis Correios e BNDESPar – braço de investimentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.
Os procuradores apuram possíveis crimes de gestão fraudulenta ou temerária por parte do economista de Bolsonaro , além da emissão e negociação de títulos sem lastros ou garantias, entre 2009 e 2013. A apuração começou com a força-tarefa Greenfield, que investiga esquemas de pagamento de propina em fundos de pensão e orgãos públicos. Para essa, baseou-se em relatórios da Previc.
Segundo informações divulgadas pela Folha de S.Paulo , as transações investigadas teriam sido feitas a partir de 2009. O MPF sustenta que há "relevantes indícios de que, entre fevereiro de 2009 e junho de 2013, diretores e gestores dos fundos de pensão e da sociedade por ações do BNDESPar teriam se consorciado com Paulo Guedes , controlador do Grupo HSM.
A denúncia da Folha também afirma que, segundo o MPF, duas das entidades envolvidas no esquema em que Paulo Guedes é investigado eram geridas por militantes do PT, partido de Haddad. A Previ era gerida por Sérgio Rosa, e o Petros, por Wagner Pinheiro, homens que também são ligados ao ex-presidente Lula.
Haddad tem 42% dos votos válidos; primeira pesquisa do instituto para o 2º turno levantou que 72% dos "bolsonaristas" decidiram voto um mês antes
Com iG São Paulo
A primeira pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira (10) indica Jair Bolsonaro (PSL), com 16 pontos percentuais de vantagem nas intenções de voto para o segundo turno das eleições presidenciais diante de Fernado Haddad, do PT.
O candidato do PSL aparece com 58% enquanto o petista tem 42% dos votos válidos, de acordo com o levantamento. Essa é a primeira pesquisa Datafolha para o segundo turno das eleições 2018.
No cálculo de votos válidos, são excluídos os brancos, nulos e indecisos. E é essa a conta que a Justiça Eleitoral faz para divulgar o resultado das eleições. Nos votos totais, Bolsonaro segue na frente, com 49%. Haddad tem 36%. Brancos e nulos somam 8% e 6% não soube ou não quis responder. No primeiro turno, Bolsonaro teve 46% dos votos válidos e Haddad, 29%.
O instituro também perguntou aos eleitor quando ele decidiu seu voto no primeiro turno. No dia do pleito, foram 12%. Na véspera, 6%. Já a decisão um mês antes de ir às urnas ocorreu para 63% -72% entre os bolsonaristas.
O Datafolha também levantou a opinião dos entrevistados sobre o apoio dos presidenciáveis que disputaram o primeiro turno.
Ciro Gomes:
O instituto perguntou: “O apoio de Ciro Gomes a um candidato a presidente no segundo turno da eleição deste ano...?”:
Poderia levar você a escolher esse candidato: 21%
Faria você não votar nesse candidato: 11%
Seria indiferente: 63%
Não sabe: 4%
Entre os eleitores de Ciro, 46% acham que ele deveria apoiar Haddad, já 40% acreditam que o apoio deveria ser para Jair Bolsonaro.
Geraldo Alckmin:
O instituto perguntou: “O apoio de Geraldo Alckmin a um candidato a presidente no segundo turno da eleição deste ano...?”:
Poderia levar você a escolher esse candidato: 14%
Faria você não votar nesse candidato; 13%
Seria indiferente: 69%
Não sabe: 4%
Entre os eleitores de Alckmin, 46% acreditam que o tucano deveria apoiar Bolsonaro, 37% acham que o apoio deveria ser para Haddad, 9% concordam que ele não deveria apoiar ninguém e 7% não soube responder.
Marina Silva:
O instituto perguntou: "O apoio de Marina Silva a um candidato a presidente no segundo turno da eleição deste ano...?”:
Poderia levar você a escolher esse candidato: 11%
Faria você não votar nesse candidato: 11%
Seria indiferente: 72%
Não sabe: 6%
Entre os eleitores de Marina, 43% acham que ela deveria apoiar Haddad, já 38% acreditam que o apoio deveria ser para Jair Bolsonaro.
A pesquisa Datafolha foi encomendada pelo jornal "Folha de S.Paulo" e a TV Globo. O instituto ouviu 3.235 eleitores nesta quarta-feira (10) em 227 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00214/2018.