Nomeação foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) dessa segunda-feira, 24
Da Assessoria
A Secretaria de Estado dos Povos Originários e Tradicionais (Sepot) passou a ser comandada interinamente por Paulo Waikarnãse Xerente, a partir da publicação de sua nomeação no Diário Oficial do Estado (DOE), que ocorreu nessa segunda-feira 24. Ele já vinha desempenhando, na pasta, o cargo de diretor de Proteção aos Povos Originários e possui uma vasta experiência em serviços públicos prestados no Tocantins.
Ao assumir a nova função, Paulo Waikarnãse Xerente destacou: “Vamos dar continuidade aos projetos realizados pela Sepot, tanto para os Povos Originários quanto para os Povos Tradicionais. Neste ano, vamos nos concentrar em concluir projetos que já estão em andamento, buscando estabelecer políticas públicas permanentes”.
Perfil do secretário interino
Paulo Waikarnãse é indígena da etnia Xerente, nasceu na Aldeia Porteira e é cacique. Possui uma sólida formação acadêmica, com graduação em Administração pela Universidade Estadual do Tocantins (Unitins), pós-graduação em Ciência do Ambiente pela Universidade Federal do Tocantins (UFT) e, atualmente, é doutorando na mesma instituição.
Ele também já trabalhou na área da educação indígena, em pastas vinculadas ao Governo do Tocantins. Além disso, exerceu o cargo de chefe de Brigada de Incêndio na etnia Krahô pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama); chefe de Transporte na Prefeitura Municipal de Porto Nacional pela Secretaria de Infraestrutura (Seinfra); e como técnico de Enfermagem na etnia Xerente, pelo Distrito Sanitário Indígena Tocantins (Dsei-TO).
Trabalho da Sepot
O Governo do Tocantins, por meio da Sepot, reforça seu compromisso em promover e apoiar os direitos e o desenvolvimento dos Povos Originários e Tradicionais do Estado do Tocantins, sob a liderança do novo secretário interino. Dentre as inúmeras funções e atribuições da Sepot estão propor diretrizes e projetos para a política estadual de proteção aos povos originários e tradicionais do Tocantins; e promover ações nas áreas de saúde, educação, cultura, saneamento, habitação e agricultura. Também articula ações mediadoras, visando à solução dos conflitos sociais que envolvam os povos originários e tradicionais.
Além disso, a Secretaria tem o intuito de promover e apoiar a cultura dos povos originários tradicionais, com ações que podem potencializar a promoção e a divulgação de eventos culturais; a articulação e a promoção de intercâmbio e cooperação com entidades e instituições públicas ou privadas, nacionais ou internacionais visando ao reconhecimento, à defesa, à promoção e à divulgação das culturas e direitos dos povos originários e tradicionais, dentre outros.
Da Assessoria
O deputado estadual Valdemar Júnior (Republicanos) apresentou, na manhã desta terça-feira, dia 25, na Assembleia Legislativa, um projeto de lei para dar o nome de rodovia "Professora Maria Rosa Castro Sales" à rodovia estadual TO-247, que liga o município de Lagoa do Tocantins até São Félix.
Na matéria, o parlamentar justifica que a homenagem é motivada pelo reconhecimento da contribuição de Dona Maria Rosa ao desenvolvimento do Tocantins. “Uma grande e justa homenagem a uma mulher que muito contribuiu para o nosso Estado do Tocantins. A mãe do nosso governador Wanderlei Barbosa, que está levando o asfalto para interligar Palmas e o restante do estado aos municípios de São Félix e Mateiros, na região do Jalapão, minimizando o sofrimento do povo”, destacou.
Biografia
Maria Rosa Castro Sales é natural de Porto Nacional, nascida em 12 de março de 1941, na fazenda Sítio. Professora dedicada, Maria Rosa foi casada com Fenelon Barbosa Sales, o primeiro prefeito de Palmas, sendo a primeira-dama da cidade em 1989. Ela é mãe do atual governador, Wanderlei Barbosa, e do vereador da Câmara de Palmas, Marilon Barbosa, além de avó do deputado estadual Léo Barbosa. Dona Maria Rosa faleceu em 4 de maio de 2002, aos 61 anos, vítima de câncer de mama, deixando um legado de dedicação à família e à educação.
As confirmações foram realizadas pelo Laboratório de Saúde Pública do Tocantins, a partir de amostras negativas para dengue, chikungunya e Zika, pelo método RT-PCR
Por Aldenes Lima
A Secretaria de Estado da Saúde do Tocantins (SES-TO) identificou, nesta terça-feira (25), dois casos de Febre Oropouche (FO) no estado. A confirmação veio após análise de amostras no Laboratório de Saúde Pública do Tocantins (LACEN-TO). Inicialmente testadas para dengue, chikungunya e Zika pelo método RT-PCR, elas apresentaram resultado negativo para essas doenças, levando à investigação para Febre Oropouche, seguindo as estratégias de monitoramento da doença no estado.
A FO é uma doença causada pelo vírus Orthobunyavirus oropoucheense (OROV), uma arboviroses, transmitida por artrópodes, principalmente pela espécie Culicoides paraenses (conhecido como maruim, mosquito-pólvora ou borrachudo). O vírus foi isolado pela primeira vez no Brasil em 1960, a partir de amostra de sangue de uma bicho-preguiça (Bradypus tridactylus) capturada durante a construção da rodovia Belém-Brasília. Desde então, casos isolados e surtos foram relatados no Brasil, principalmente nos estados da região Amazônica, além de outros países da América do Sul e Central.
Os casos registrados
O primeiro caso é de paciente do sexo feminino, 62 anos, que manifestou sintomas no mês de abril, com quadro de febre, cefaleia, mialgia (dor muscular), artralgia (dor articular) e dor retroorbital (atrás do olho). De acordo com a investigação da área técnica das Arboviroses da Secretaria Municipal de Saúde de Palmas (SEMUS) consta como um caso importado, uma vez que a mesma manifestou sintomas a partir de viagem ao estado do Maranhão. O segundo caso, também da Capital, é de um paciente masculino, de 34 anos, ainda em investigação das demais informações pertinentes. Ambos não estão hospitalizados.
“Em 2024 o Ministério da Saúde enviou uma nota técnica alertando a disseminação do vírus da FO para outras regiões do país e, a partir daí, o Estado do Tocantins passou a realizar a vigilância laboratorial para a Febre Oropouche com articulação junto aos municípios e com as áreas técnicas específicas das arboviroses e do LACEN, para a detecção e monitoramento da doença em nosso território. A SES está em alinhamento com as equipes onde os casos se manifestaram e não há motivos para alardes”, afirmou a superintendente de Vigilância em Saúde da SES-TO, Perciliana Bezerra.
“O trabalho realizado no Tocantins se deu, a partir da descentralização do diagnóstico biomolecular para os Laboratórios Centrais de Saúde Pública do país. A partir daí, nossas equipes foram qualificadas para a triagem dos quadros em que os exames dão negativos para as outras arboviroses mais conhecidas como dengue e zika, por exemplo. Isso tem contribuído para o aumento da detecção de casos e consequentemente o controle da doença, o que garante a proteção da população”, pontuou a diretora do LACEN-TO, Jucimária Dantas.
Prevenção
Para a prevenção da doença, a orientação é usar roupas que cubram a maioria do corpo e aplicar repelente nas áreas expostas da pele e manter a casa limpa, removendo possíveis criadouros de mosquitos, como água parada e folhas acumuladas.
Sintomas
Os principais sintomas da doença é febre de início súbito, cefaleia (dor de cabeça), dor retroorbital, mialgia e artralgia. Outros sintomas como tontura, calafrios, fotofobia, náuseas, vômitos, diarreia, exantemas (manchas no corpo) e prurido (coceira), também são relatados. Parte dos pacientes pode apresentar recidiva, com manifestação dos mesmos sintomas ou apenas febre, cefaleia e mialgia após 1 a 2 semanas a partir das manifestações iniciais.
Em raras exceções, a doença também pode evoluir com comprometimento do sistema nervoso central como meningites e encefalites.
Diagnóstico
O diagnóstico da Febre do Oropouche, no momento, é laboratorial.
Tratamento
Não existe tratamento específico. Os pacientes devem permanecer em repouso, com tratamento sintomático e acompanhamento médico.
Por Osmar Casagrande / 23 de junho de 2024
Envolvidos com o documentário SOS UNITINS, onde se faz, inclusive, uma breve tomada de momentos importantes no movimento estudantil do Brasil, desde as primeiras entidades, fomos, equipe enxuta (Edson Cabral, Hermes e Osmar Casagrande) filmar os depoimentos dos veteranos José Carlos Leitão e Jales Marinho, membros ativíssimos na CONORTE (Comissão de Estudos do Norte Goiano).
A ideia era realizar um trabalho de captação de momentos-chave da ação da CONORTE, mas o que vivemos foi um passeio delicioso em dois tempos: o tempo da CONORTE e o tempo anotado no dia 22 de junho de 2024.
A delícia do café da manhã foi café pequeno perto da que viria a seguir: a tríade Edson, Hermes e Casagrande, todos com a mania de acordar muito cedo, resolveu “matar o tempo” visitando o Lago Norte, onde há um parque mais que bonito para se caminhar e ver os mergulhões na fina diária de buscar alimentação no lago. Para completar, recebo a ligação do amigo e confrade na APL, João Rodrigues Portelinha, que acabara de receber (com louvor!) o título de Professor Titular na Universidade Federal do Tocantins e que nos divertiu a todos com sua prosa.
Horário da entrevista se aproximando, demandamos à residência de Jales Marinho, que fica na região. Lá chegando, fomos recebidos com a maior simpatia por Edzilda, esposa de Jales. O Jales havia saído com a filha, a buscar quitutes para receber-nos com gosto! E assim se fez, com quitutes que não vou listar para não dar vontade nos leitores. Basta que se diga a composição da mesa, com a tríade já declarada, Jales, José Carlos e Edzilda, além de seu filho, que chegou a tempo de deliciar-se com o repasto.
Delícias do gosto à parte, vamos à delícia da história, onde José Carlos e Jales desfiam as ações realizadas por aquela comissão, esclarecendo que a CONORTE surgiu como entidade idealizada pelos estudantes engajados na CENOG (Casa do Estudante do Norte Goiano), o que devidamente vincula as ações políticas da CONORTE às iniciativas estudantis.
Me furto a deslindar aqui toda a ação da CONORTE, como foi documentada, pelo fato de que observamos a possibilidade de realizar um documentário específico sobre a CONORTE, devido à riqueza de dados e funções que a CONORTE abrigou e orientou. Fica registrada a delícia das viagens física e no tempo, além da excelente recepção que tivemos junto ao Jales Marinho, o qual é em toda a extensão do termo, progressista e, acrescento, sabe ser fraterno.
Nossos agradecimentos efusivos aos batalhadores sociais José Carlos Leitão e Jales Marinho, que nos mostraram que “o pulso ainda pulsa”.
O governador Wanderlei Barbosa já se mostrou um político preparado para liderar o grupo de notáveis que dará continuidade ao desenvolvimento do Tocantins por meio de políticas públicas planejadas e bem elaboradas.
Por Edson e Edvaldo Rodrigues
É um dos poucos políticos brasileiros com experiência política completa, com formação embasada em princípios familiares e religiosos, que passou pelo cargo de vereador em Porto Nacional, representando o distrito de Taquaruçu, ainda na época de Goiás, vereador por Palmas em vários mandatos, com passagens pela presidência da Câmara Municipal, deputado estadual, vice-governador e governador reeleito, hoje com reconhecimento nacional como o segundo mais popular do País, conduzindo o Estado com superávit de dois bilhões de reais nos cofres públicos, enquadrado na Lei de Responsabilidade Fiscal e apto a captar recursos nacionais e internacionais.
O primeiro prefeito de Palmas Fenelon Barbos e Wanderlei Barbosa
Não se poderia esperar nada da diferente de um filho de Fenelon Barbosa, primeiro prefeito de Palmas e da saudosa Dona Maria Rosa que, mesmo “emparedados” pelo governo do Estado, fizeram tudo o que puderam pela população mais carente da Capital, com distribuição de cestas básicas de material de construção e facilitação para a aquisição de lotes, ações que renderam à Dona Maria Rosa a fama de “mãe dos pobres”. Foi com eles que Wanderlei Barbosa aprendeu a tratar as pessoas com humildade, com atenção aos mais necessitados, valorização dos servidores públicos e tratamento igualitário, independente de cor partidária ou classe social.
ÀFORMAÇÃO DE GRUPO POLÍTICO COM VISTAS AS ELEIÇÕES 2026
Ao seu jeito, sem pressão e sem desordem, Wanderlei Barbosa vem dando sinais de estar no auge da sua maturidade política. Não passou despercebido pelo Observatório Político de O Paralelo 13 que o governador está, sim, organizando um grupo político com vistas às eleições de 2026.
Suas declarações de ser um eleitor do senador Eduardo Gomes e que já votou várias vezes em seu amigo de décadas e ex-colega de vereança, reforça os indícios de que tanto Wanderlei quanto Eduardo Gomes estarão em um mesmo palanque, que reunirá, ainda, a senadora Dorinha Seabra, os deputados Vicentinho Júnior, Ricardo Ayres, e a maioria dos deputados estaduais, entre eles o presidente da Assembleia Legislativa, Amélio Cayres.
Wanderlei Brasosa e o vice Laurez Moreira
Wanderlei, claro, tem seus candidatos a prefeito nas eleições de outubro próximo. Uns por gratidão, outros por fidelidade, muitos por amizade ou afinidades. A todos os governador vem fazendo tudo o que é possível, dentro da lei. Após as convenções partidárias, poderá emprestar-lhes seu prestígio para que consigam alcançar a vitória. A nenhum deles Wanderlei Barbosa deixará na mão ou abandonará pelo caminho. Atitudes dignas de companheiro e amigo, dentro e fora da política.
Senador Eduardo Gomes e o governador Wanderlei Barbosa
Mas, como chefe de Estado, Wanderlei Barbosa respeitará os limites da legislação eleitoral e em nenhum momento irá contra a vontade dos eleitores. Vença quem vencer, o município receberá o mesmo tratamento a que tem direito.
A certeza é que Wanderlei Barbosa será o grande maestro e líder a dar seguimento à nova forma de fazer política, implantada por ele no Tocantins.
Após as eleições municipais, todos os vencedores estarão convidados a fazer parte do seu grupo político, sem perseguições ou tratamento diferenciado. Quem quiser acompanha-lo, será, sempre, muito bem-vindo.
Será esse grupo que formatará a chapa que concorrerá às eleições majoritárias de 2026 e contará com toda a aprovação popular que a gestão de Wanderlei Barbosa já tem, junto à população tocantinense, e com toda a experiência e maturidade política do líder político moldado e forjado no cerrado, e que quer ver este Estado em desenvolvimento pleno e com seus cidadãos tendo oportunidades de trabalhar e crescer, junto com o seu Tocantins.
Que Deus continue a nos abençoar!