O Sindicato dos Trabalhadores em Vigilância do Estado do Tocantins vem a público denuncias graves e recorrentes violações dos direitos trabalhistas por parte de duas empresas prestadoras de serviços de segurança contratadas pela Secretaria de Saúde do Estado do Tocantins: Ipanema Segurança LTDA e Convig Vigilância e Segurança, esta última em processo de recuperação judicial
Da Assessoria
As denúncias recebidas nesta semana revelam que ambas as empresas voltaram a atrasar os pagamentos dos salários dos vigilantes, somando-se a uma série de descumprimentos legais, incluindo o não recolhimento do FGTS, atrasos em depósitos previdenciários e ausência de cumprimento das obrigações básicas previstas na legislação trabalhista.
Segundo informações apuradas pelo sindicato, os atrasos estariam relacionados à falta de repasse de recursos por parte da própria Secretaria de Saúde. Caso confirmado, este cenário aponta para uma preocupante desorganização institucional que afeta diretamente trabalhadores essenciais à segurança das unidades de saúde estaduais.
A situação da Convig, agravada pela recuperação judicial, acende um alerta ainda maior sobre a responsabilidade do Estado em contratar empresas que estejam aptas a garantir a estabilidade financeira e legal dos trabalhadores envolvidos.
O Sindicato exige explicações formais da Secretaria de Saúde e das empresas envolvidas, bem como a regularização imediata de todos os pagamentos e encargos.
O Sindicato dos Trabalhadores em Vigilância do Estado do Tocantins reforça que o respeito aos direitos trabalhistas não pode ser negociado. Empresas contratadas pelo poder público têm o dever legal e ético de honrar seus compromissos com os trabalhadores, e cabe à Secretaria de Saúde fiscalizar e garantir que esses contratos não se tornem instrumentos de precarização.
Seguiremos atentos, atuando de forma firme e incansável na defesa da nossa categoria. Aos vigilantes que enfrentam esse cenário de instabilidade, reafirmamos: vocês não estão sozinhos. A união da classe e a atuação sindical são nossas maiores ferramentas para transformar indignação em ação.