Novamente oposição, sem discurso, tenta domingo recuperar o "#ELENÃO"

Posted On Sexta, 05 Junho 2020 05:46
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Bolsonaro, sobre manifestações contrárias: grupos terroristas começam a aparecer

 

No próximo domingo, dia 7 um movimento difuso sem rumo ideologia ou liderança, vai mais uma vez pedir a renúncia ou impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Esse por sua vez vem pedindo a seus apoiadores para não comparecer ao movimento.

 

Não será a primeira vez e nem a ultima que os derrotados nas urnas não aceitam a democracia. Antes da divulgação do vídeo da reunião ministerial, em que o ex-juiz Sergio Moro acusou o presidente de interferência, o discurso era um. Será uma bomba vai ter prisão.

 

Após a divulgação o que se viu foi que o presidente afirmar que o povo tem se armar contra os bandidos, que é a favor da liberdade de expressão, a favor do livre mercado, volta ao princípio pede segurança, tanto pessoal quanto jurídica, a aplicação da Lei de abuso de autoridade. ele fala tudo isso sem saber que esse vídeo iria por ar, seria vazado. Foi um tiro no pé para os que opõem ao governo Bolsonaro.

 

O ministro da educação Abraão falou que tá na garganta de muita gente, sobre o inquérito ilegal do STF sobre a liberdade de expressão, o chamado inquérito das Fake News. E mais uma tentativa de desestabilizar o país.

 

Com informações de Estadão, Reuters e O Antagonista

 

Em transmissão ao vivo nas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro afirmou, sobre as manifestações contrárias ao seu governo no último domingo (31), que "grupos terroristas começaram a aparecer e se adensar no Brasil".

 

Segundo o presidente, os manifestantes adotam táticas conhecidas como "black blocks" e são, na verdade, terroristas. "Não conseguimos tipificar como "terroristas" no passado porque - e isso veio da época do governo Dilma - colocaram uma vírgula dizendo 'exceto grupos sociais'. Lamentamos."

 

De acordo com o presidente, o movimento que se intitula como "antifascista" - ou na sigla "antifas" - adotou um nome fantasia para "black blocks".

 

'Quer tomar cloroquina, tome; não quer, não perturbe quem queira tomar'

 

O presidente Jair Bolsonaro voltou a defender o uso da hidroxicloroquina no tratamento da covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Segundo o presidente, "não tem outro remédio" para a doença, "só a cloroquina".

 

Repetindo a retórica usada em transmissões passadas, Bolsonaro disse a quem não quer tomar a medicação que não busque impedir quem quer fazer uso da hidroxicloroquina. "Temos relatos de muita gente que se sentiu bem depois de tomar a hidroxicloroquina. Quer tomar, tome, não quer tomar, não perturbe quem queira tomar", argumentou o presidente da República.

 

Bolsonaro também reafirmou ser contrário ao aborto e garantiu que "se depender da minha caneta Bic, não tem sanção", caso o Congresso ampliasse as possibilidades para o aborto legal.

 

Planalto avalia convocar Força Nacional para manifestação de domingo, diz O Antagonista

O Palácio do Planalto avalia a necessidade de convocar a Força Nacional para as manifestações do próximo domingo.

 

A inteligência do Ministério da Justiça identificou convocação de atos pró e contra o governo de Jair Bolsonaro para esse dia, e o presidente está preocupado com um possível confronto entre manifestantes.

 

O Antagonista apurou que convocação será definida nesta sexta-feira (5), após duas reuniões entre representantes do Ministério da Justiça, do GSI e da Secretaria de Segurança Pública do DF.

 

A Força Nacional é convocada para "preservar a ordem pública e a incolumidade de pessoas e do patrimônio". Se chamada, atuará junto com a Polícia Militar do DF nas manifestações.

 

O tema foi debatido nesta quinta-feira (4) entre Bolsonaro e o secretário de Segurança do DF, Anderson Torres. Em uma visita surpresa, o presidente encontrou Torres e pediu que as forças de segurança de Brasília atuem nas manifestações e conversou também sobre a recriação do Ministério da Segurança Pública. 

 

Bolsonaro não corre risco de ser protegido ou perseguido pelo TSE, diz Barroso

 


O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, afirmou nesta quinta-feira que o presidente Jair Bolsonaro não corre o risco de ser protegido ou perseguido pela corte, às vésperas do julgamento do tribunal de duas ações que pedem a cassação da chapa formada por Bolsonaro e pelo vice Hamilton Mourão.

 

Barroso destacou que o TSE não é um ator político e não vai salvar nem segurar o mandato de alguém com base no grau de sustentação política.

 

"Faremos o que for certo com base na prova dos autos", disse o presidente do TSE, em entrevista à CNN Brasil.

 

Segundo Barroso, o tribunal fará a Justiça que considerar correta e não fará política seja de um lado ou de outro.

 

O presidente do TSE --que também integra o Supremo Tribunal Federal-- disse que agentes públicos, que juram defender a Constituição, não podem defender o fechamento do Congresso e do Supremo.

 

TSE retoma julgamento de ações que apontam abuso eleitoral pela chapa Bolsonaro-Mourão

 


O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Luís Roberto Barroso, incluiu na pauta do plenário do TSE da próxima terça-feira o julgamento de duas ações que pedem a cassação da chapa presidencial Jair Bolsonaro e do vice Hamilton Mourão nas eleições de 2018 por supostos ataques cibernéticos em grupo de Facebook para beneficiá-los, informou a assessoria de imprensa do órgão.

 

A análise do caso foi iniciada em novembro do ano passado, quando o relator das ações, ministro Og Fernandes, votou para rejeitá-las. Na ocasião, o ministro Edson Fachin pediu vista dos processos. Agora o julgamento será retomado com o voto dele.

 

As duas ações foram movidas pelas chapas presidenciais encabeçadas por Marina Silva (Rede) e Guilherme Boulos (PSOL). Os casos referem-se ao ataque de hackers de uma página no Facebook intitulada "Mulheres Unidas contra Bolsonaro".

 

As ações afirmam que, durante a campanha, a página --que reunia mais de 2,7 milhões de pessoas-- sofreu ataque de hackers que alteraram o conteúdo. Citaram ainda que Bolsonaro agradeceu a postagem, após a modificação do conteúdo.

 

Edição  Antonio Coelho de Carvalho

Última modificação em Sexta, 05 Junho 2020 07:34