Setor energético também apresentou desempenho expressivo; economia tocantinense registrou o segundo melhor PIB per capita da Região Norte
Da Seplan
Dados divulgados pelo IBGE, no mês de novembro, mostram que o Tocantins registrou crescimento econômico robusto, de 7,9% em volume, desempenho que coloca o estado em 2º lugar entre os que mais cresceram no país em 2023. Em valores correntes, a economia avançou de R$ 58,2 bilhões em 2022 para R$ 64,3 bilhões em 2023, um acréscimo de R$ 6,1 bilhões. Em valores correntes, a economia avançou de R$ 58,2 bilhões em 2022 para R$ 64,3 bilhões em 2023, um acréscimo de R$ 6,1 bilhões.
O resultado confirma a trajetória de expansão sustentada da economia estadual. Em participação nacional, o Tocantins manteve 0,6% do PIB brasileiro. O PIB per capita também subiu, alcançando R$ 42.553,36 e colocando o estado como o segundo melhor da Região Norte. Outro destaque é a evolução no ranking nacional: o Tocantins avançou oito posições, saindo da 21ª colocação em 2002 para 13º lugar no PIB per capita em 2023.

O setor de serviços representou 62,9% do PIB tocantinense e cresceu 5,4% (Crédito foto:Adilvan Nogueira/Governo do Tocantins)
O estado também segue acumulando desempenho superior ao do país na série histórica. Entre 2002 e 2023, o Tocantins acumulou crescimento de 173,1%, o segundo maior entre as unidades federativas. A taxa de crescimento médio anual foi de 4,9%, mais que o dobro da média brasileira de 2,2%.
Setores que impulsionaram o PIB
O setor agropecuário foi o grande destaque, com alta de 15,5% em volume. O cultivo da soja permanece como principal motor, acompanhado pela silvicultura e pela pecuária. Para a presidente da Aprosoja Tocantins, Caroline Barcellos, o cenário segue atraente para investimentos e os números do PIB refletem a percepção de quem produz.
A indústria também apresentou avanço, crescendo 3,3%. A geração e a distribuição de energia elétrica tiveram aumento expressivo de 8,9%, mantendo o bom desempenho do ano anterior. A indústria de transformação cresceu 2,1%, impulsionada pela fabricação de alimentos e produtos minerais não metálicos. Com isso, a participação da indústria no valor adicionado total passou de 12,4% em 2022 para 13,4% em 2023.

“Vamos seguir com uma política de governo que é dar condições para que a iniciativa privada possa investir, gerar empregos e melhorar a renda das famílias. Essa é a direção do nosso governo, uma economia que cresce com responsabilidade e que coloca as pessoas no centro das decisões”, afirma o governador Laurez Moreira.
Atividade de maior peso na economia estadual, o setor de serviços representou 62,9% do PIB tocantinense e cresceu 5,4%. O comércio registrou forte expansão de 9,2%, com destaque para varejo e atacado. Outros serviços avançaram 7,1%, impulsionados por educação e saúde privadas e serviços profissionais. Atividades financeiras cresceram 14,2%, enquanto a administração pública avançou 2,3%.
O secretário de Estado do Planejamento e Orçamento, Ronaldo Dimas, destaca o cenário positivo. “O conjunto de resultados mostra uma economia em expansão contínua, com crescimento distribuído entre os setores e avanços estruturais que consolidam o Tocantins como uma das economias mais dinâmicas do país. Isso nos mostra que estamos no caminho certo em buscar dar condições para os grandes investimentos. Para os próximos anos, nossa meta é continuar cuidando do planejamento com equilíbrio e equidade nas áreas prioritárias do estado”, informa.

Pecuária em destaque no PIB tocantinense (Crédito foto:Adilvan Nogueira/Governo do Tocantins)
Mesmo que os dados oficiais do IBGE se refiram ao desempenho de 2023, a Seplan já trabalha com estimativas atualizadas para 2024 e 2025. Produzidos pela equipe técnica, esses números acompanham trimestralmente o comportamento da economia, permitindo decisões estratégicas mais precisas.
As projeções indicam crescimento significativo: o PIB estimado evolui de R$ 64,318 bilhões em 2023 para R$ 70,251 bilhões em 2024, e deve alcançar R$ 80,875 bilhões em 2025. Esse monitoramento contínuo oferece ao Governo subsídios confiáveis para orientar investimentos, priorizar políticas públicas e fortalecer o crescimento sustentado do Tocantins.
Expectativa é garantir melhores condições de acesso a empreendimentos rurais de pequenos produtores no interior do Tocantins
Por Lidieth Sanchez
O governador do Tocantins, Laurez Moreira, se reuniu nessa quarta-feira, 26, em Brasília/DF, com o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, para solicitar apoio ao programa Caminhos da Produção, iniciativa do Governo Federal que prevê o envio de maquinários, equipes e estrutura para a conservação de estradas vicinais, reduzindo custos logísticos e facilitando o acesso a empreendimentos rurais de pequenos produtores.
Durante o encontro, Laurez Moreira destacou a importância da colaboração do governo federal para garantir melhores condições de escoamento da produção agrícola no estado. “Sempre tivemos a preocupação de otimizar as condições para o produtor rural no Tocantins. Nossas estradas são um fator que dificulta para quem produz, encarecendo o produto e tirando a margem de lucro do trabalhador. Por isso, viemos solicitar apoio do ministro para atender aos nossos produtores rurais”, afirmou o governador.

Governador Laurez Moreira destacou a importância da colaboração do governo federal para garantir melhores condições de escoamento da produção agrícola no estado
O ministro Carlos Fávaro confirmou a viabilidade do atendimento ao pleito do Tocantins e explicou que o apoio poderá ser executado por meio do Programa Nacional de Modernização e Apoio à Produção Agrícola (Promaq), programa federal que fornece equipamentos para manutenção de estradas vicinais. Segundo o ministro, não será necessária a formalização de convênio, apenas a transferência de patrimônio, mediante disponibilidade orçamentária.
“Revitalizamos o programa, agora chamado Promaq, que desde 2014 não era executado. É fundamental para garantir o ir e vir no interior: não só para a produção, mas também para o transporte escolar, a segurança e a saúde da população rural. As máquinas são essenciais para manter as estradas em boas condições”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.
O ministro informou ainda que, no dia 3 de dezembro, será concluída uma nova ata de registro de preços, na qual o Tocantins será incluído, permitindo a formalização da entrega dos maquinários. Ele acrescentou que o programa tem apresentado resultados expressivos, com descontos significativos em relação aos valores de mercado e que alcançam até 37% de desconto, aumentando a competitividade e a eficiência dos recursos públicos. Há expectativa de que o Estado seja atendido até o fim do ano.
O fortalecimento do programa Caminhos da Produção representa um passo importante para ampliar a qualidade da infraestrutura rural, contribuindo para melhores condições de vida no campo e para o desenvolvimento das cadeias produtivas em todas as regiões do Tocantins.
Acompanharam o governador na reunião o senador Irajá; o secretário de Estado dos Esportes e Juventude, Juarez Moreira; o deputado federal Tiago Dimas; e a chefe da Assessoria Especial de Assuntos Parlamentares e Federativos do Ministério da Agricultura de Pecuária (Mapa), Flávia Rodrigues.
O 1º Encontro dos Gestores dos Postos do Sine contou com uma programação voltada à qualificação técnica, ao fortalecimento institucional e à valorização dos profissionais que atuam na rede de atendimento ao trabalhador, consolidando avanços na política pública de trabalho e emprego no Estado.
Por Luciano Dourado
O Governo do Tocantins, por meio da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (Setas), concluiu nesta quarta-feira (26) o 1º Encontro dos Gestores dos Postos do Sine Tocantins, realizado em Palmas. A programação do segundo e último dia foi marcada por formações técnicas, momentos de integração e troca de experiências, além da entrega de certificados aos gestores participantes.
As formações abordaram temas estratégicos como modernização dos serviços, inovação no atendimento ao trabalhador, utilização de ferramentas digitais, aprimoramento dos fluxos de atendimento, metas institucionais e boas práticas no âmbito do Sistema Nacional de Emprego (Sine). A iniciativa teve como objetivo fortalecer a atuação dos gestores e alinhar as unidades às diretrizes de um atendimento mais ágil e eficiente.

O superintendente do Sine Tocantins, Kleber Wessel
Para a chefe do posto do Sine de Colinas, Ana Carolina Rocha, o encontro reforça que a política pública está no caminho certo. “A gente percebe que a gestão está no caminho certo. Que Deus continue abençoando e iluminando esse trabalho, porque quem ganha com isso somos nós e, principalmente, o trabalhador. Saímos daqui levando grandes aprendizados para aplicar no nosso posto. Foi um tempo tão produtivo que passou sem a gente perceber, com vontade até de ficar mais”, destacou.
Já a gerente do Sine de Guaraí, Elisandra Lira Martins, ressaltou o impacto direto das capacitações na rotina das unidades. “Esse encontro nos proporcionou atualização, troca de experiências e fortalecimento da nossa rede. Voltamos para os nossos municípios mais preparados, mais confiantes e ainda mais comprometidos em oferecer um atendimento humanizado, eficiente e digno para cada trabalhador que procura o Sine”, afirmou.

Formações abordaram temas estratégicos como modernização dos serviços e inovação no atendimento ao trabalhador, entre outros
A entrega dos certificados simbolizou o reconhecimento do Governo do Estado ao compromisso e à dedicação dos gestores dos postos do Sine, que atuam diretamente na promoção do acesso ao trabalho e no fortalecimento da cidadania.
Para os participantes, o encontro representou um espaço estratégico de qualificação e fortalecimento da rede. “Retornamos aos nossos municípios mais preparados e conscientes do papel que exercemos na transformação de vidas por meio do trabalho”, destacou um dos gestores.
O 1º Encontro dos Gestores dos Postos do Sine Tocantins reafirma o compromisso do Governo do Tocantins com a qualificação dos serviços públicos e com a ampliação das oportunidades de emprego e renda, fortalecendo uma política pública essencial para o desenvolvimento social e econômico do Estado.
Por Edson Rodrigues e Edivaldo Rodrigues
O cenário político do Tocantins vive momentos de intensa movimentação e expectativa. Afastado do governo, Wanderlei Barbosa permanece como figura central nas discussões sobre o futuro eleitoral do Estado. Apesar do desgaste provocado por operações da Polícia Federal e pelo sangramento de sua imagem junto à opinião pública, o ex-governador mantém um patrimônio político consolidado. Esse capital o credencia como potencial candidato ao Senado, com chances reais de figurar entre os dois mais votados nas próximas eleições — salvo se a Assembleia Legislativa pautar e aprovar seu impeachment, o que o tornaria inelegível.
O retorno de Wanderlei: risco e impacto

Caso o Supremo Tribunal Federal (STF) decida pelo retorno de Wanderlei ao comando do Executivo, o efeito seria devastador para a cena política. Analistas apontam que o Palácio Araguaia se transformaria em palco de uma “carnificina política”, com cortes e rupturas em alianças, atingindo aqueles considerados “traidores”. Nesse cenário, Wanderlei dificilmenteseria candidato, mas retomaria o controle administrativo com força, ainda que sob a condição de um “rei nu”: desgastado pelas investigações, mas com o poder da caneta e do Diário Oficial em mãos, capaz de movimentar milhares de cargos comissionados e virar a política tocantinense de cabeça para baixo.
Se o STF não julgar seu pedido até o recesso da Justiça, a situação se complica ainda mais. O “caixão e vela preta”, como descrevem observadores, representaria o fim de sua expectativa de retorno imediato. Nesse caso, restariam duas alternativas para manter-se vivo politicamente: renunciar ao mandato e construir uma chapa majoritária com aliados, como o deputado Alexandre Guimarães (MDB), ou preparar-se para disputar o Senado, defendendo seu legado e oxigenando sua militância.
Laurez Moreira: governabilidade em construção

Enquanto isso, o governador em exercício Laurez Moreira trabalha em silêncio para consolidar sua base. Em conversas reservadas com deputados e lideranças municipais, Laurez articula parcerias com os 139 municípios e prepara anúncios estratégicos para antes das festas de fim de ano. Sua mensagem de Ano Novo será aguardada como sinal do que pretende entregar em 2026, ano em que deve disputar a reeleição.
Dorinha Seabra: candidatura estruturada

A senadora Dorinha Seabra já se movimenta com sua equipe majoritária praticamente definida. Defensores de sua candidatura ao governo, como o senador Eduardo Gomes e o deputado Carlos Gaguim, estão sacramentados como candidatos ao Senado em sua chapa. A professora Dorinha surge como nome competitivo, com apoio consolidado e discurso voltado para renovação e esperança.
O desenho das chapas


No campo governista, a chapa de Laurez Moreira deve contar com o senador Irajá Abreu e o deputado Vicentinho Júnior como candidatos ao Senado. Já na oposição, Dorinha Seabra terá Eduardo Gomes e Carlos Gaguim disputando as duas vagas. Esse desenho indica que as principais forças políticas já se organizam em torno de candidaturas robustas, mas não descarta a possibilidade de uma terceira via.
Terceira via: possibilidade aberta

O Observatório Político de O Paralelo 13 avalia que, caso o STF negue o retorno de Wanderley Barbosa ao governo, ele pode ficar fora das duas chapas principais, abrindo espaço para uma terceira via. Nesse cenário, Alexandre Guimarães poderia ser lançado como candidato ao governo, apoiado por Wanderley e pela estrutura do Palácio Araguaia. A expectativa se estende até 20 de dezembro, quando começa o recesso da Justiça, com retomada em janeiro de 2026.
Conclusão:
O Tocantins caminha para um dos cenários eleitorais mais complexos de sua história recente. Wanderley Barbosa, mesmo afastado e desgastado, continua sendo peça-chave, capaz de influenciar diretamente o jogo político. Laurez Moreira articula discretamente sua governabilidade e prepara terreno para a reeleição, enquanto Dorinha Seabra surge com uma candidatura estruturada e apoiada por nomes de peso. Entre essas forças, a possibilidade de uma terceira via mantém o tabuleiro aberto, tornando o desfecho das articulações dependente das decisões judiciais e dos movimentos de bastidores até o início de 2026.
Da Assessoria
O plenário da Assembleia Legislativa do Tocantins (Aleto) aprovou nessa terça-feira, 25, o Projeto de Lei Complementar nº 01/2025, que dispõe sobre a criação da Região Metropolitana de Araguaína. A matéria, de autoria do deputado Gipão (PL), obteve treze votos favoráveis nas duas fases de discussão e votação. O objetivo é promover o desenvolvimento integrado e sustentável para uma das regiões mais dinâmicas do Tocantins, com planejamento urbano e melhorias nos serviços públicos.
A formação da Região Metropolitana de Araguaína visa integrar 17 munícipios, com a otimização de recursos para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos com políticas públicas nas áreas de saúde, educação, segurança pública e transporte, impulsionando o desenvolvimento econômico e urbano da região, atraindo investimentos e gerando emprego e renda.
Integram a Região Metropolitana de Araguaína os munícipios de Aguiarnópolis, Aragominas, Araguanã, Arapoema, Babaçulândia, Bandeirantes do Tocantins, Carmolândia, Darcinópolis, Filadélfia, Muricilândia, Nova Olinda, Pau-d’Arco, Piraquê, Santa Fé do Araguaia, Wanderlândia e Xambioá. As cidades ficam situadas entre os paralelos de 9º00’ e 06º00’S, com vínculos comuns e interesses sociais, políticos e econômicos.
A organização da Região Metropolitana com planejamento urbano vai promover o desenvolvimento socioeconômico por meio da cooperação entre os três níveis de governo, com máximo aproveitamento dos recursos públicos mediante a descentralização, articulação e integração de órgãos e entidades da administração direta e indireta atuantes na região.
Recursos
Uma das principais vantagens da integração metropolitana é o acesso ampliado a verbas e recursos públicos federais e estaduais destinados a projetos metropolitanos que munícipios isolados não conseguem obter. O fortalecimento político e de negociação também se amplia nos municípios integrados, com maior poder de negociação e representação política para atrair investimentos e firmar parcerias.
O crescimento populacional e a necessidade de reduzir as desigualdades dos municípios também foram alguns dos pontos abordados na matéria. Com a integração das cidades e a gestão das funções públicas de interesse comum, será possível promover a partilha equilibrada dos benefícios e definir políticas de compensação dos efeitos da polarização.
Conselho
A proposta prevê também a criação do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana, com funções normativas e de coordenação entre os municípios e o Governo Estadual. O Conselho será responsável por definir as diretrizes e metas comuns em áreas como transporte, saneamento, saúde, habitação, segurança pública, desenvolvimento urbano e meio ambiente.
O Conselho será composto por prefeitos dos municípios integrantes e por representantes do Executivo Estadual, que participarão ativamente das decisões com poder de voto proporcional à população da cidade que representam, ou seja, o gestor da cidade com até 40 mil habitantes terá um voto; com população entre 40 mil e 80 mil pessoas, dois votos; acima de 160 mil habitantes, quatro votos.
Fundo
Também será criado um fundo financeiro, responsável pelos recursos destinados a investimentos e obras de interesse dos municípios integrados para o desenvolvimento de projetos que seguirão critérios técnicos no financiamento dos recursos para atender às demandas das cidades de forma participativa e igualitária.
O plenário da Assembleia Legislativa do Tocantins (Aleto) aprovou nessa terça-feira, 25, o Projeto de Lei Complementar nº 01/2025, que dispõe sobre a criação da Região Metropolitana de Araguaína. A matéria, de autoria do deputado Gipão (PL), obteve treze votos favoráveis nas duas fases de discussão e votação. O objetivo é promover o desenvolvimento integrado e sustentável para uma das regiões mais dinâmicas do Tocantins, com planejamento urbano e melhorias nos serviços públicos.
A formação da Região Metropolitana de Araguaína visa integrar 17 munícipios, com a otimização de recursos para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos com políticas públicas nas áreas de saúde, educação, segurança pública e transporte, impulsionando o desenvolvimento econômico e urbano da região, atraindo investimentos e gerando emprego e renda.
Integram a Região Metropolitana de Araguaína os munícipios de Aguiarnópolis, Aragominas, Araguanã, Arapoema, Babaçulândia, Bandeirantes do Tocantins, Carmolândia, Darcinópolis, Filadélfia, Muricilândia, Nova Olinda, Pau-d’Arco, Piraquê, Santa Fé do Araguaia, Wanderlândia e Xambioá. As cidades ficam situadas entre os paralelos de 9º00’ e 06º00’S, com vínculos comuns e interesses sociais, políticos e econômicos.
A organização da Região Metropolitana com planejamento urbano vai promover o desenvolvimento socioeconômico por meio da cooperação entre os três níveis de governo, com máximo aproveitamento dos recursos públicos mediante a descentralização, articulação e integração de órgãos e entidades da administração direta e indireta atuantes na região.
Recursos
Uma das principais vantagens da integração metropolitana é o acesso ampliado a verbas e recursos públicos federais e estaduais destinados a projetos metropolitanos que munícipios isolados não conseguem obter. O fortalecimento político e de negociação também se amplia nos municípios integrados, com maior poder de negociação e representação política para atrair investimentos e firmar parcerias.
O crescimento populacional e a necessidade de reduzir as desigualdades dos municípios também foram alguns dos pontos abordados na matéria. Com a integração das cidades e a gestão das funções públicas de interesse comum, será possível promover a partilha equilibrada dos benefícios e definir políticas de compensação dos efeitos da polarização.
Conselho
A proposta prevê também a criação do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana, com funções normativas e de coordenação entre os municípios e o Governo Estadual. O Conselho será responsável por definir as diretrizes e metas comuns em áreas como transporte, saneamento, saúde, habitação, segurança pública, desenvolvimento urbano e meio ambiente.
O Conselho será composto por prefeitos dos municípios integrantes e por representantes do Executivo Estadual, que participarão ativamente das decisões com poder de voto proporcional à população da cidade que representam, ou seja, o gestor da cidade com até 40 mil habitantes terá um voto; com população entre 40 mil e 80 mil pessoas, dois votos; acima de 160 mil habitantes, quatro votos.
Fundo
Também será criado um fundo financeiro, responsável pelos recursos destinados a investimentos e obras de interesse dos municípios integrados para o desenvolvimento de projetos que seguirão critérios técnicos no financiamento dos recursos para atender às demandas das cidades de forma participativa e igualitária.